Pense direitinho: o julgamento de Deus já começou, pois "Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18; 5.24). Mas na Segunda Vinda, o juízo vai esclarecer o que está oculto (1Co 4.5; Mt 10.26).
Quem será julgado? Nações, anjos caídos (1Co6.2,3; 2Pe 2.4; Jd 6), os seres humanos Mt 25.32; Rm 2.5,6; 3.6;Ap 20.12,13). Agora, diante do Juiz, já não há reis e súditos, políticos e seus eleitores, patrões e empregados: só salvos e perdidos, a fé e a incredulidade (aliás, nesse dia acaba o ateísmo). No Juízo, palavra de alegria ("Vinde, benditos...", Mt 25.34), e palavra de terror ("Apartai-vos de mim, malditos...", Mt 25.41). A palavra de Deus ensina que nosso destino já é conhecido por Ele: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz;eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão" (Jo 10.27,28) e "Pois nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele" (Ef 1.4). Aí vale a lei espiritual da Perseverança dos Santos!
Chegamos, então, ao "Portanto..." de 1Coríntios 15.58. Que fazer de agora até a Parousia, a Segunda Vinda e o Arrebatamento da Igreja?
· Levar a vida normalmente, porém vigilantes (Mt 25.13);
· "Aguardando a bem-aventurada esperança" (Tt 2.13);
· Consolando ("exortando uns aos outros", 1Tessalonicenses 4.18);
· Alegres (1Pe 4.12,13);
· Em intensa consagração (1Pe 4.7-11).
Quer dizer, agora a teologia se transforma em desafio, o pensamento teológico se torna práxis, ação. Paulo ensina, "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão", ou seja, "Mantei-vos firmes na fé e no serviço de Deus porque essa não é uma luta vazia".
Estamos falando de vitória! Vitória plena! Plena vitória! E a glória das glórias, a vitória das vitórias é, como diz Paulo, que "estaremos para sempre com o Senhor"! (1Ts 4.17b).
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