O norte de Camarões está mais do que nunca na mira do grupo extremista Boko Haram. Os radicais, que agora controlam várias das principais cidades nigerianas, criaram um califado com uma rigorosa aplicação das leis do islamismo e têm avançado para Camarões
Um legislador disse à rede de televisão inglesa BBC que corpos de civis mortos capturados pelo Boko Haram estão amontoados nas ruas de Bama, uma cidade-chave da Nigéria, no nordeste do estado de Borno. Cristãos estão sendo perseguidos nas áreas ocupadas, conforme relatado. Os homens têm sido capturados e decapitados enquanto as mulheres têm sido forçadas à conversão e tomadas como esposas por alguns dos militantes.
A ofensiva do grupo tem forçado milhares de civis a fugirem para regiões próximas a Camarões. Ignorando a fronteira (que as autoridades de Camarões dizem que se viram obrigadas a fechar para prevenir o alastramento do vírus ebola), os militantes têm intensificado seus ataques nas vilas e cidades de Camarões. Assim como na Nigéria, os grupos cristãos são particularmente visados.
Isso é visto principalmente no povoado de Cherif Moussary, onde uma igreja foi saqueada e a residência do pastor totalmente queimada. Várias famílias cristãs tiveram suas propriedades confiscadas; e “até mesmo utensílios de cozinha não foram poupados”, disseram fontes locais ao World Watch Monitor.
Um ato de profanação semelhante foi reportado no arraial de Mouldougoua. Em Assighassia (ocupada por dias pelos militantes antes de serem expulsos pelas forças do exército na quinta-feira, 28 de agosto) dois anciãos da igreja – Zerubbabel Tchamaya e Samuel Lada – foram decapitados. Na vila Djibrilli, um pastor foi sequestrado, ameaçado e interrogado acerca de sua fé por militantes antes de ser libertado no dia seguinte.
Em todo lugar a história é a mesma. O líder de uma comunidade local disse: “Os assaltantes atacam à noite, quando o exército não está mais patrulhando os vilarejos. Eles invadem as casas dos cristãos e tomam destes suas propriedades. [...] Muitas igrejas foram saqueadas e objetos de valor, tais como instrumentos musicais, foram destruídos ou levados.”
“A situação é alarmante”, lamenta o líder, que tem abrigado pessoas internamente deslocadas. “É difícil fornecer um número preciso dos cristãos que fugiram”. Em julho, pelo menos 25 pessoas foram mortas em Camarões, dentre elas um líder de igreja, no momento em que militantes realizaram dois impressionantes ataques na região. A esposa do vice-primeiro-ministro foi raptada, elevando assim o medo de que o norte de Camarões, há muito visto como uma base de retaguarda para os militantes, tenha se tornado um novo campo de batalha para eles. A mulher do oficial foi resgatada dois dias depois, após violenta batalha entre seus sequestradores e o exército.
Desde então, o governo de Camarões anunciou o reforço do exército na região. Também várias reuniões foram realizadas ― com o intuito de reunir recursos com os vizinhos ― após o rapto de cerca de 300 meninas na escola de Chibok por islamistas. A Nigéria e seus aliados regionais clamaram por um maior apoio internacional para bloquearem o fornecimento de armas e suprimentos para o Boko Haram, no momento em que aumenta a preocupação com a rápida e recente apropriação de terras pelo grupo no nordeste da Nigéria.
Um legislador disse à rede de televisão inglesa BBC que corpos de civis mortos capturados pelo Boko Haram estão amontoados nas ruas de Bama, uma cidade-chave da Nigéria, no nordeste do estado de Borno. Cristãos estão sendo perseguidos nas áreas ocupadas, conforme relatado. Os homens têm sido capturados e decapitados enquanto as mulheres têm sido forçadas à conversão e tomadas como esposas por alguns dos militantes.
A ofensiva do grupo tem forçado milhares de civis a fugirem para regiões próximas a Camarões. Ignorando a fronteira (que as autoridades de Camarões dizem que se viram obrigadas a fechar para prevenir o alastramento do vírus ebola), os militantes têm intensificado seus ataques nas vilas e cidades de Camarões. Assim como na Nigéria, os grupos cristãos são particularmente visados.
Isso é visto principalmente no povoado de Cherif Moussary, onde uma igreja foi saqueada e a residência do pastor totalmente queimada. Várias famílias cristãs tiveram suas propriedades confiscadas; e “até mesmo utensílios de cozinha não foram poupados”, disseram fontes locais ao World Watch Monitor.
Um ato de profanação semelhante foi reportado no arraial de Mouldougoua. Em Assighassia (ocupada por dias pelos militantes antes de serem expulsos pelas forças do exército na quinta-feira, 28 de agosto) dois anciãos da igreja – Zerubbabel Tchamaya e Samuel Lada – foram decapitados. Na vila Djibrilli, um pastor foi sequestrado, ameaçado e interrogado acerca de sua fé por militantes antes de ser libertado no dia seguinte.
Em todo lugar a história é a mesma. O líder de uma comunidade local disse: “Os assaltantes atacam à noite, quando o exército não está mais patrulhando os vilarejos. Eles invadem as casas dos cristãos e tomam destes suas propriedades. [...] Muitas igrejas foram saqueadas e objetos de valor, tais como instrumentos musicais, foram destruídos ou levados.”
“A situação é alarmante”, lamenta o líder, que tem abrigado pessoas internamente deslocadas. “É difícil fornecer um número preciso dos cristãos que fugiram”. Em julho, pelo menos 25 pessoas foram mortas em Camarões, dentre elas um líder de igreja, no momento em que militantes realizaram dois impressionantes ataques na região. A esposa do vice-primeiro-ministro foi raptada, elevando assim o medo de que o norte de Camarões, há muito visto como uma base de retaguarda para os militantes, tenha se tornado um novo campo de batalha para eles. A mulher do oficial foi resgatada dois dias depois, após violenta batalha entre seus sequestradores e o exército.
Desde então, o governo de Camarões anunciou o reforço do exército na região. Também várias reuniões foram realizadas ― com o intuito de reunir recursos com os vizinhos ― após o rapto de cerca de 300 meninas na escola de Chibok por islamistas. A Nigéria e seus aliados regionais clamaram por um maior apoio internacional para bloquearem o fornecimento de armas e suprimentos para o Boko Haram, no momento em que aumenta a preocupação com a rápida e recente apropriação de terras pelo grupo no nordeste da Nigéria.
FonteWorld Watch Monitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário