Nas Sagradas Escrituras não há nenhum ensinamento ou exemplos que autorizem o batismo de crianças. Conforme ensinamento do Novo Testamento, o candidato ao batismo deve ter se arrependido de seus pecados (Atos 2:38), e ter crido em Jesus Cristo (Atos 8:37). Aqueles que ainda não podem fazer o uso completo da razão, não estão em condições de cumprir esses dois requisitos. As crianças estão nesta condição.
Por outro lado, as Escrituras ensinam acerca da apresentação pública das crianças a Deus, durante a qual pedimos ao Senhor que abençoe as crianças e a vida que elas terão pela frente.
Quando assim procedemos, estamos seguindo a prática admitida pela Igreja de todos os tempos. Não é o batismo em água, e sim uma apresentação de crianças a Deus, uma ação de graças e de fé, uma súplica pela bênção divina.
Por outro lado, as Escrituras ensinam acerca da apresentação pública das crianças a Deus, durante a qual pedimos ao Senhor que abençoe as crianças e a vida que elas terão pela frente.
Quando assim procedemos, estamos seguindo a prática admitida pela Igreja de todos os tempos. Não é o batismo em água, e sim uma apresentação de crianças a Deus, uma ação de graças e de fé, uma súplica pela bênção divina.
Hino ou corinho
Os pais trarão a criança à frente enquanto se canta um hino ou um corinho apropriado.
Leitura bíblica
O ministro fará a leitura das seguintes passagens:
"Traziam-lhe crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que quem não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele. E tornando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou." (Marcos 10:13-16).
"Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos, e orasse. Mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali." (Mateus 19:13-15).
"Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. Também as atarás na tua mão por sinal, e te serão por faixa entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais da casa, e nas portas." (Deuteronômio 6:4-9).
"Assim também não é da vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca." (Mateus 18:14).
Exortação à igreja:
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
"Meus amados irmãos e amigos, Deus ordenou a família como uma instituição divina desde o começo da humanidade. Os filhos são herança que o Senhor tem confiado ao cuidado de seus pais. Portanto, os pais têm perante Deus e a sociedade a responsabilidade de velar pelos seus filhos. Damos testemunho de que Cristo é Rei e Senhor sobre nossa vida e a vida de nossos filhos.
"Nós nos comprometemos, enquanto nos for possível, a instruir este menino (ou esta menina, ou estas crianças), em sua lei e em sua santa vontade. A Bíblia nos oferece muitos exemplos disto.
"Joquebede instruiu ao seu filho Moisés depois de tê-lo entregue ao Senhor. Ana reconheceu que seu filho Samuel pertenceria a Jeová. Maria levou seu filho ao templo para dedicá-lo a Deus.
"Os pais deste menino (ou desta menina) reconhecem sua responsabilidade de educar, ensinar e exortar a esta criatura no temor e obediência da Palavra de Deus desde seus primeiros anos de vida.
"Trazemos à presença de Deus as crianças que ele nos tem confiado, as dedicamos a ele e suplicamos que ele as abençoe."
Pacto
O ministro pedirá aos pais que assumam um compromisso com relação à criança, fazendo-lhes as seguintes perguntas:
Ministro: "Diante de Deus e destas testemunhas, vocês prometem criar esta criança no temor do Senhor?"
Os pais responderão: "Sim, prometemos."
Ministro: Vocês prometem, além disto, guiá-la diariamente no pleno conhecimento do caminho do Senhor?"
Os pais: "Sim, prometemos."
Ministro: "Vocês prometem instruí-la para que conheça a Cristo como seu Salvador pessoal?"
Os pais: "Sim, prometemos."
Ministro: "Prometem, enquanto estiver sob o controle de vocês, dar a esta criatura um exemplo sólido e piedoso da vida cristã?"
Os pais: "Sim, prometemos."
Ministro: "Vocês apresentam este menino (ou esta menina) em solene e sincera dedicação a Deus?"
Os pais: "Sim, apresentamos."
Ministro: "Vocês prometem dedicar-se a criar este menino (ou esta menina) na doutrina e nos ensinamentos da santa Palavra de Deus?"
Os pais: "Sim, prometemos."
Ministro: "Prometem criar este menino (ou esta menina) na prática diária da oração, e ajudar-lhe a formar o caráter cristão, e a fazer tudo que estiver ao alcance de vocês para criá-lo em seu lar, em um ambiente de devoção a Deus?"
Os pais: "Sim, prometemos."
Ministro: "Baseando-me no fato de vocês terem prometido diante de Deus e desta congregação dedicar esta criança a Deus, e o terem afirmado com suas próprias palavras, eu os exorto a se dedicarem a esta sagrada obrigação com sabedoria, perseverança e esforço."
Dedicação
Tomando a criança nos braços (se não houver inconveniente) e colocando as mãos sobre ela, o ministro dirá:
"____________________(nome da criança), nós dedicamos você ao Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Que o Senhor lhe fortaleça todos os dias de sua vida."
Oração dedicatória
"Agora, Pai, Criador do céu e da terra, nós te rogamos pelo bem-estar desta criança. Livra-a das cadeias do pecado e das enfermidades do corpo. Que à medida que ela for crescendo em idade e estatura, cresça também na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Dá aos seus pais sabedoria para que a criem em seus caminhos. Nós a dedicamos a tua honra e ao teu serviço, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém."
Hino ou corinho final
Uma vez que o ministro tenha orado, um hino ou um corinho será cantado. Enquanto a igreja canta, os pais voltarão aos seus assentos e o ministro voltará ao púlpito para se despedir da congregação.
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