CAPÍTULO 1 - O DILÚVIO HISTORICAMENTE COMPROVADO
Falar de um Dilúvio global é a meu ver uma responsabilidade muito grande. Pois este acontecimento é um dos mais atacados dentro da narrativa bíblica.
Tenho procurado não expressar minhas opiniões no que se refere aos artigos do Pesquisador Cristão. No entanto, para mim simplesmente não é possível escrever sobre o Dilúvio sem refletir minhas próprias visões sobre este assunto.
É comum vermos artigos na internet que atacam de forma grosseira e com fúria incomum a História de Noé, a Arca e o Dilúvio.
Ao ler estes artigos percebo que são escritos por pessoas totalmente desinteressadas de conhecer a verdade, pois com certeza devem levar mais tempo procurando bases para fortalecer suas opiniões distorcidas, a fim de provarem por meio de força sua visão, do que mesmo tentando entender a Santa Palavra de Deus.
Ao ler estes artigos percebo que são escritos por pessoas totalmente desinteressadas de conhecer a verdade, pois com certeza devem levar mais tempo procurando bases para fortalecer suas opiniões distorcidas, a fim de provarem por meio de força sua visão, do que mesmo tentando entender a Santa Palavra de Deus.
Quando se estuda sobre um determinado assunto histórico, deve-se tentar determinar suas origens, sua abrangência no que diz respeito a indivíduos, e seu impacto sobre a realidade atual. Feito isso podemos começar a procurar indícios de que tal acontecimento realmente ocorreu ou não!.
Geralmente quando estou pesquisando sobre fatos que me chamam a atenção, procuro me assegurar se realmente compensa gastar o meu tempo com determinado interesse.
Posso afirmar que nem sempre estudei sobre Apologética ou Geografia Bíblica, ou mesmo qualquer assunto referente às sagradas escrituras. Pelo contrario! Houve um tempo em que fui um árduo inimigo da Bíblia, não crendo em suas verdades e desprezando-a por acreditar na ciência dos homens. No entanto isso não durou muito, pois a ciência humana nunca me fornecia a segurança necessária sobre os assuntos que abordava.
Quando falamos de um Dilúvio global somos atingidos por centenas de expressões de revolta, repulsa e outros sentimentos vindos direto do coração ensoberbecido do homem e da mente sagáz do próprio Diabo.
Mas por que o Dilúvio é tão inaceitável?
Por que é tão fácil crer que antes vivíamos nas cavernas e nos parecíamos com macacos, do que crer que os acontecimentos bíblicos são as únicas verdades comprovadas?
Parece haver um preconceito muito grande contra a Bíblia. Os homens são capazes de aceitar qualquer teoria ou visão, mas se surge uma idéia ou fato cientifico apontado pela Bíblia, logo é completamente rejeitado e tido como loucura, mesmo que tal fato pareça completamente coerente.
Um claro exemplo disso são pesquisas e teorias que envolvem o assunto do momento para os cientistas, a exploração do planeta Marte.
Recentemente um grupo de cientistas está estudando a possibilidade de ter havido um dilúvio global na superfície do planeta Marte. Esta teoria afirma que o planeta teria sido destruído em um cataclismo causado por uma enorme inundação que teria extinguido toda a vida.
Recentemente um grupo de cientistas está estudando a possibilidade de ter havido um dilúvio global na superfície do planeta Marte. Esta teoria afirma que o planeta teria sido destruído em um cataclismo causado por uma enorme inundação que teria extinguido toda a vida.
Muitos são os cientistas e universidades que já abraçaram esta “possibilidade” e muitos já defendem esta tese com afinco, gastando centenas de dólares para comprovarem esta suposta “verdade”.
É curioso como para a ciência é perfeitamente possível ter havido um dilúvio em Marte, um planeta totalmente desprovido de água, enquanto na terra, que é quase toda composta por água isso é tido como impossível. Ou seja! Falar de um dilúvio em Marte é cientifico, inteligente, racional e está na moda. Já no caso da Terra é fanatismo religioso e ignorância.
Se fossemos falar de tantas teorias e visões humanas que eram tidas como verdades absolutas e hoje são vistas como uma piada, seria preciso centenas de paginas para listar todas, mas disto falaremos em outro artigo. Quando procuramos investigar os escritos bíblicos porém, encontramos provas satisfatórias de que a Bíblia não reportou mentiras.
Porque há tanta rejeição ao Dilúvio?
Podemos afirmar que os principais fatos que fazem com que muitos rejeitem a idéia de um Dilúvio global ter realmente acontecido, são as questões que este acontecimento levanta.
Muitos se prendem a perguntas sobre como teria acontecido, e não se esforçam em querer saber que tipo de provas temos de que isso realmente ocorreu.
Listaremos a seguir uma seqüência de perguntas que ouvimos constantemente quando transmitimos palestras sobre um Dilúvio e acontecimentos relacionados.
• De onde veio a água do Dilúvio?
• Como a Terra teria suportado todo o peso e pressão causada por tanta água?
• Por que não encontramos milhares de fosseis de humanos e animais mortos durante esse tal Dilúvio?
• Ao ser condensada a água existente na atmosfera da Terra, liberaria um calor imenso capaz de fazer ferver a milhares de graus toda a superfície do Planeta. Baseado nisso como poderia Noé e os bichos na Arca não terem morrido cozidos?
• Para onde teria ido toda a suposta água depois que o Dilúvio se desfez?
• Como o Dilúvio pôde cobrir o Monte Everest?
• Como Noé teria feito para caberem tantos animais na Arca, se hoje podemos encontrar algo em torno de 3 milhões de espécies?
• Como Noé faria para alimentar tantos animais durante todo o tempo que passou na arca?
• Como Noé teria feito para armazenar alimentos para tanto tempo e como fez para tal não se estragar?
• Como as plantas submersas resistiriam a alta salinidade das águas?
• Visto que plantas não poderiam sobreviver ao Dilúvio, Noé teria também que levar milhares senão milhões de espécies de plantas, como isso seria possível, tanto devido ao espaço na Arca quanto a localização geográfica de tais espécies?
• E quanto a animais que precisam consumir grandes quantidades de carne como é o caso de alguns predadores, seria possível alimentar tais animais dentro da Arca?
• E depois que saíram da Arca o que comeriam os animais carnívoros, sendo que tudo havia sido destruído e sabendo que se comecem uns aos outros impediriam a perpetuação da espécie?
• Como peixes de água doce teriam sobrevivido quando o seu habitat natural foi destruído?
• Como Noé teria conseguido construir um barco tão grande e tão resistente para sobreviver intacto a tamanha catástrofe, se ainda hoje não seria possível?
• Como explicar o fato de Noé ter construído uma embarcação tão grande se somente centenas de anos depois é que encontramos registros de grandes embarcações sendo construídas.
Estas são apenas algumas das questões levantadas se decidirmos crer em um Dilúvio. Sabemos porém que existem também outras perguntas nas quais se baseiam os céticos e incrédulos no que se refere a este assunto.
No entanto podemos afirmar que existem respostas perfeitamente coerentes para todas estas perguntas e tenho certeza que podemos encontrar soluções para qualquer questão levantada a respeito da Bíblia.
Ao decorrer deste artigo tentaremos responder a estas e outras questões. Porém quero enfatizar que creio não haver tanta necessidade de se tratar o Dilúvio com tanto rigor, sendo este fato algo tão claro na historia da humanidade, isso se levarmos em consideração que mesmo as mais comprovadas teorias e descobertas cientificas não possuem nem se quer metade das evidências que encontramos a favor de um Dilúvio global. Na verdade na sua maioria elas tem por base um pequeno punhado de ossos, como é o caso da teoria que acredita que o homem evoluiu de um mesmo ancestral comum, juntamente com os macacos.
É até hilário saber que os mesmos cientistas que afirmam não haverem provas suficientes de um dilúvio, aceitam como suficientes apenas alguns dentes, algumas costelas e que foram encontradas até sete quilômetros distantes umas das outras, como sendo uma grande prova de que existiu um ancestral macaco do qual nós evoluímos.
É até hilário saber que os mesmos cientistas que afirmam não haverem provas suficientes de um dilúvio, aceitam como suficientes apenas alguns dentes, algumas costelas e que foram encontradas até sete quilômetros distantes umas das outras, como sendo uma grande prova de que existiu um ancestral macaco do qual nós evoluímos.
Evidências sobre um Dilúvio.
A Bíblia afirma em Gênesis 7:10-12 que: "E aconteceu que depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites".
Depois de um ano e dez dias, a Terra estava novamente seca. Começava assim, no ano provável de 1657 da criação, uma nova era para a humanidade.
As lendas
O Dilúvio foi algo tão espantoso que se torna quase impossível listar todos os relatos sobre este acontecimento que estão registrados em documentos e lendas antigas espalhados até nos mais remotos recantos do mundo.
Trata-se de um enorme registro global tal como se deveria esperar de um acontecimento tão grande.
Este acontecimento pode ser encontrado documentado em Cerimônias religiosas ligadas a ele, e ser visto em tradições milenares da Índia, China, Egito e México. Tribos africanas e índios americanos também demonstram conhecer o fato de que um dia o mundo esteve submerso nas águas. Superficialmente podemos listar cerca de 250 lendas e narrativas do mesmo Dilúvio, todas em contextos culturais diferentes com enormes similaridades entre elas.
Os detalhes dessa narrativa foram modificados com o passar das gerações e influenciados pelo contato com o paganismo local. Contudo, a idéia básica de que houve uma inundação mundial enviada por Deus está claramente preservada em todas as mais distintas versões do Dilúvio.
MAPA REGISTRANDO AS LENDAS DILUVIANAS: CADA MARCA É UMA LENDA ENCONTRADA
Dilúvio no Brasil
• No Brasil, o historiador Henrrera, especialista em tradição indígena latino-americana, documentou narrativas de alguns grupos indígenas que contam a história de um velho homem que sabendo que haveria uma grande inundação sobre a terra, construiu um grande barco colocou nele vários animais e sua família e acabou sendo o patriarca de uma nova raça humana.
Dilúvio no México
• No México os índios Tamanaques possuem uma antiga lenda que conta a historia de um casal com alguns animais que teriam sido avisados sobre um grande dilúvio e subiram até o alto de uma grande montanha chamada Tannacu que era protegida pelos Deuses e assim sobreviveu. Após cessarem as chuvas este casal deveria por ordem divina repovoar a terra.
Dilúvio nos Estados Unidos
• A tribo Athapascen, da costa oeste dos Estados Unidos, também conta de uma incessante chuva que inundou toda a Terra. Apenas um semideus chamado Nagaitche sobreviveu e recriou a humanidade.
Dilúvio na Fenícia
• Na Fenícia podemos encontrar a lenda de Demeroon que teria vencido a destruição causada pelo deus Ponto.
Dilúvio no Arizona
• Os índios que vivem em reservas no Estado do Arizona e são conhecidos como Hopi, afirmam que são descendentes daqueles que sobreviveram a uma grande inundação que fora causada segundo afirmam pelo Grande Espírito para destruir todo o mundo dos antigos.
Dilúvio na Grécia
• Na Mitologia grega também encontramos o relato de um dilúvio causado por Poseidon que por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana. Deucalion que juntamente com sua mulher Pirra, puderam salvar-se desta catástrofe construindo uma Arca e colocando dentro dela um casal de cada espécie de animal existente.
Dilúvio no Egito
• Em 1816, Belzoni, um arqueólogo italiano, encontrou o túmulo do faraó Seti I, da 19a. dinastia egípcia. Junto de sua múmia havia antigos hieróglifos que contavam a história de um dilúvio muito parecida com a narrativa bíblica. O faraó Seti I morreu em 1581 a.C., o que demonstra a Antigüidade dessa tradição.
Dilúvio na Índia
• Nas escrituras védicas da Índia encontramos um rei chamado Svayambhuva Manu, que foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu(Matsya Avatar). Matsya arrastou o barco de Manu e lhe salvou da destruição.
Dilúvio mapuche
• Na história do povo mapuche existe uma lenda que fala das serpentes Tentem Vilu e Caicai Vilu que também menciona um dilúvio destruindo todo o mundo antigo.
Dilúvio dos povos da Ilha de Páscoa
• O povo da ilha de páscoa também conta uma curiosa lenda que afirma que seus ancestrais teriam chegado lá após terem escapado de um grande dilúvio que teria destruído o lugar onde viviam chamado Hiva.
Dilúvio dos antigos Maias
• Os relatos dos antigos Maias também mencionam um dilúvio, que teria ocorrido por obra dos deuses que estavam insatisfeitos com os homens que haviam criado, pois os mesmos não os temiam e haviam se tornado extremamente maus, por isso veio um dilúvio e matou a todos. Diferente de outras narrativas, nesta ninguém foi poupado, todos morreram. Os deuses então recriaram os homens novamente.
Dilúvio dos Astecas
• No manuscrito asteca conhecido como Código borgia, Temos a história do mundo dividido em idades e eras, das quais a última terminou com um grande dilúvio causado pela deusa Chalchitlicue.
• Os Incas são um povo extremamente comprometido na propagação da tradição oral, onde os relatos lendários são tidos como religião, por isso as lendas são validas como historia deste povo e devem ser propagadas com total veracidade. Na mitologia Inca encontramos a lenda onde Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram).
Poema de Gilgamés
A versão do Dilúvio que se acha no poema de Gilgamés diz o mesmo: “toda a humanidade virou barro” (XI:133). Utnapishtim, o herói do dilúvio, abriu a janela de sua arca e contemplou a terra seca. É também interessante notar que não foi a subida dos rios por causa da fusão da neve na Anatólia que causou o dilúvio. Segundo Utnapishtim, foi a tempestade que causou o dilúvio; uma tempestade vinda das nuvens, acompanhada de relâmpagos no céu. Quando prestes a testar as possibilidades de abandonar a arca, ele também soltou aves, como Noé. Os primeiros dois pássaros, uma pomba e uma andorinha, voltaram à arca porque “nenhum lugar de pouso era visível” (XI:148, 151). Não há dúvida aqui sobre a extensão vasta do dilúvio.
A semelhança entre a narrativa dos textos de Gilgamés e a escrita de Gênesis são incríveis e tais semelhanças de narrativas podem ser encontradas em outros testos antigos como no testo sumério de Eridu e do épico de Atra-hasis.
COMPARAÇÃO ENTRE O DILÚVIO BÍBLICO E DILÚVIO DE GILGAMÉS
Estas são apenas algumas das lendas que são reconhecidas pelos seus povos como historias verídicas, na sua maioria remontando o inicio destas civilizações. Estas narrativas devem ser vistas com devido respeito pois não são invenções dos seus narradores mais sim suas origens.
Podemos notar também uma incrível semelhança estatística entre as lendas, pois as mesmas apontam um número resumido de sobreviventes da grande catástrofe diluviana. Observemos as semelhanças:
8 sobreviventes segundo a Bíblia.
--- 2 depois do dilúvio de Deucalião na mitologia grega.
--- 2.901 salvos na mitologia persa.
--- 2 a 6 sobreviventes no dilúvio caldeu de Xisuthrus.
--- 1 no dilúvio de Manu ( o mais antigo ) , do Catapatha-Brâhmana.
--- 4 ou 5 numa versão grega onde o dilúvio de Ogiges é mais antigo que o Decalião.
--- 8 no dilúvio de Manu ( Mahabharata ).
--- 8 no dilúvio de Kymris ( celtas belgas ).
--- 2 nos Edas dos Escandinavos.
--- 2 no dilúvio dos Lituanos.
--- 2 segundo as tradições dos Canaris do Equador.
--- 5 a 100 no dilúvio de Bochica ( Colômbia ).
--- 50 a 100 no dilúvio dos Chichimèques na primeira idade chamada atanutiuli ( sol das águas ). É chamado exatamente dilúvio universal.
-- 2 no dilúvio mexicano de Coxcox.
--- 4 nas tradições do Brasil .
--- Alguns sobreviventes no dilúvio da Nova Califórnia, dos Incas, etc.
Devemos ser no mínimo sensatos e admitir que tais semelhanças seriam impossíveis de serem observadas se não estivessem se referindo a um mesmo acontecimento.
Se nos baseássemos apenas nestes relatos já poderíamos afirmar historicamente que o Dilúvio é um fato mais bem comprovado do que muitas teorias cientificas e que a Bíblia não mentiu sobre ele ter ocorrido.
No entanto o que ouvimos de muitos cientistas e céticos que vão contra a existência deste Dilúvio é que estas não são provas suficientes para que este acontecimento seja reconhecido.
Bom! Se o testemunho histórico de vários povos e nações não é suficiente para provar um acontecimento que afirmam ter vivenciado, então o que será preciso?
Muitos cientistas tentam invalidar a evidência das lendas afirmando que elas são originadas de um mito derivado de uma fantástica catástrofe natural, ocorrida por volta do ano 5600 a.C., nas margens do atual Mar Negro. Este evento regional teria provocado a migração de diversos grupos sobreviventes, o que explicaria o caráter dito universal (que se encontra em várias culturas) do Dilúvio.
Ou mesmo o degelo ocorrido ao final da última glaciação segundo as formações geológicas e imagens submarinas, concluindo que uma grande quantidade de água marinha rompeu o atual estreito de Bósforo, com a elevação paulatina e excessiva do Mar Egeu e dali para o Mar de Mármara, ocasionando a abrupta inundação do Mar Negro. Isto teria gerado também a migração de vários povos pela Europa, Ásia e Oriente Médio.
Também Há a hipótese de que uma grande inundação tenha ocorrido na Mesopotâmia, causada pelos rios Tigre e Eufrates, por uma elevação anormal do nível d'água (estipula-se que as enchentes naturais da agricultura sazonal daquela região seriam em torno de nove metros, e nessa época os rios encheram-se cinco metros a mais, isto é, catorze metros), causando devastação por toda a região em algum momento.
Porém apesar de todas estas teorias serem possíveis, nenhuma delas transmite corretamente a vívida descrição de caos que os relatos e lendas diversas parecem mostrar, pela escala monumental que a lenda assume. O relato bíblico do Dilúvio chega a dizer: "Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da Terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca" (Gênesis 7:21-23).
Os relatos das lendas espalhadas pelas nações condizem perfeitamente com o relato bíblico e não condizem com as teorias dos cientistas. No entanto é lógico pensar que os inimigos da Palavra de Deus preferem forçar uma visão contrária ao Dilúvio mesmo sendo esta visão menos provável, do que crer em algo que está escrito no livro de Deus e provado historicamente com uma grande quantidade de evidências históricas.
Seriam os textos bíblicos apenas uma copia das lendas existentes?
É comum vermos pessoas afirmando que o Dilúvio é uma mera cópia de algumas lendas já existentes, como os escritos de GILGAMÉS por exemplo, e que os escritores da Bíblia foram simples plagiadores. Mas a verdade é que as lendas vem em primeira mão comprovar que houve um Dilúvio, que destruiu o mundo, mesmo que a Bíblia fosse uma copia destas lendas, o que sabemos não ser, não mudaria o fato de que os cientistas ateus seriam obrigados a engolir o Dilúvio de qualquer forma, devido a tantas narrativas idênticas. Portanto ou rejeita-se as lendas, para crer que o Dilúvio não ocorreu, ou aceita-se as lendas e se assume que um dilúvio global não pode ser negado. E se isso acontecer para ambas as opções a narrativa bíblica torna-se irrelevante e as lendas no caso só serviriam para comprovar a Bíblia.
Além disso o livro de GÊNESIS é historicamente comprovado que foi escrito aproximadamente 700 anos antes do mito de GILGAMÉS, pois são incontáveis as descobertas arqueológicas envolvendo cidades, reinos, pessoas e locais geográficos citados no livro de GÊNESIS
Sendo assim a teoria de que o GÊNESIS teria sido escrito durante os anos de cativeiro dos Hebreus na Babilônia, quando entraram em contato com as lendas babilônicas e em especial a Epopéia de GILGAMÉS é uma cruel suposição e completamente improvável, só servindo para distorcer uma verdade comprovada. Pois como pode o mais velho copiar o mais novo?
Vários relatos referentes ao Dilúvio também podem ser encontrados em tabuletas cuneiformes babilônicas, sumerianas e acadianas que hoje estão expostas para o público no Museu Britânico. Tais tabuletas datam de aproximadamente 700 a.C, mais podemos encontrar narrativas ainda mais antigas escritas em caracteres chineses em vasos cerimoniais de bronze contendo em seu interior narrativas idênticas as do GÊNESIS e são conhecidas como "Escrita de Bronze"(Ethel Nelson - Chinese pictograph linguist)
Em muitos tabletes cuneiformes estão listados acontecimentos anteriores ao Dilúvio e posteriores também. Existem tabletes descrevendo o nome e o tempo de reinado de vários reis Sumérios. O mais interessante é que estes tabletes afirmam que estes reis reinaram durante milhares de anos cada um, ou seja teriam vivido durante milênios. Uma incrível semelhança com a longevitude mencionada na Bíblia antes do Dilúvio. Após isso os tabletes afirmam ter ocorrido um Dilúvio que interrompeu o reinado destes reis, então começam a narrar o começo de uma nova dinastia, porém os homens não vivem mais milênios como antes e podemos notar uma queda abrupta da longevidade para apenas alguns anos.
Os tabletes de argila sumérios registram a confusão de línguas assim como se observa no histórico bíblico da Torre de Babel (Gênesis 11:1-9). Existiu uma era de ouro onde toda a humanidade falava a mesma língua. As línguas foram então confundidas pelo deus Enki, senhor da sabedoria. Os babilônios têm registros similares onde os deuses destruíram a torre do templo e "dispersaram-nos e tornaram suas línguas estranhas."
Referencias ao NOME de Noé são encontradas em muitas culturas e civilizações ao longo da História da humanidade
À medida que as tradições universais do dilúvio se espalhavam pelo mundo com as migrações a partir do Ararate, o venerável nome de Noé as acompanhou.[1] Isso parece especialmente evidente através da antiga linguagem Sanscrita e do nome Manu. O termo Sânscrito por sua vez, pode ter vindo de uma palavra equivalente na assim chamada língua Proto-Indo-Européia.
Manu era o nome do herói do dilúvio nas tradições da Índia. Conta-se que ele, como Noé, construiu uma arca na qual oito pessoas foram salvas. Assim, é altamente provável que Noé e Manu eram o mesmo individuo; Ma é uma antiga palavra para "água", assim Manu poderia significar "Noé das águas". No Antigo Testamento Hebreu, as palavras "água" e "águas" são ambas traduções de myim, sendo que a sílaba yim é o sufixo padrão para o plural hebraico.
O prefixo ma poderia bem ser a forma original de mar e mer (espanhol e francês para "mar", ambos do latim mare) e assim de palavras inglesas tais com marine ("marinha", em português).
Em sânscrito, o nome Manu veio apropriadamente a significar "homem" ou "humanidade" (pois Manu ou Noé foi o pai de todo o gênero humano pós-diluviano). A palavra está relacionada ao germânico Mannus,[2] o fundador dos povos germânicos ocidentais. Mannus foi mencionado pelo historiador romano Tacitus em seu livro Germânia.[3] Mannus é também o nome do Noé lituano.[4] Outra forma sânscrita, manusa, está intimamente relacionada à palavra sueca manniska,[5] ambas as palavras significando "ser humano".
O mesmo nome pode até ser refletido no egípcio Menes (fundador da primeira dinastia egípcia) e Minos (fundador e primeiro rei de Creta). Dizia-se que Minos, na mitologia grega, era o filho de Zeus e chefe do mar.[6]
A palavra inglesa man (homem) bem como as suas equivalentes nas línguas germânicas são assim também relacionadas ao sânscrito Manu. O gótico, o mais antigo idioma germânico conhecido, usava a forma Man-na, e também gaman ("o próximo").
O nome Anu aparece em sumério como o deus do firmamento, e o arco-íris era chamado de "o grande arco de Anu",[7] que parece ser uma clara referência a Noé (veja Gênesis 9:13). Na mitologia egípcia, Nu era o deus das águas que enviou uma inundação para destruir a raça humana.[8] Nu e sua noiva Nut eram deidades do firmamento e da chuva. Nu era identificado com a inicial para massa líquida do céu, e seu nome significava também "céu".[9]
Na África, o rei do Congo (o império Congo antigamente incluía toda a bacia do Congo, agora incorporando os territórios de Angola, Zaire, Cabinda e a República da Congo) era chamado Mani Congo. "Mani" era um título nobre dado a grandes chefes, ministros, governadores, sacerdotes e ao próprio rei. Esse império, de fato, foi certa feita chamado de império Manikongo.[10]
Na Europa, o prefixo ma parece ter tomado freqüentemente a forma de da, que é uma antiga palavra para "água" ou "rio". Isso levou ao nome "Don", na Inglaterra e Rússia, e "Danúbio" nas Penínsulas Balcânicas. Os primeiros gregos que viviam no litoral eram chamados de Danaoi, ou "povo da água".[11] Variações do nome Danúbio têm incluído Donau, Dunaj, Duna, Dunan e Dunay. A raiz de todos esses nomes é danu, que quer dizer "rio" ou "correnteza".[12] Antigamente o rio letônio Divina era chamado Duna, sendo assim também da mesma palavra raiz Indo-Européia Danu. A similaridade de danu e mana é evidente.[13]
Da Índia, o sânscrito manu também foi para o leste. No Japão, manu se tornou "maru", palavra que está incluída no nome da maioria dos navios japoneses. Na antiga mitologia chinesa, o deus Hakuda Maru veio do céu para ensinar ao povo como fazer navios. Esse nome poderia bem estar relacionado com Noé, o primeiro construtor de navios.
O costume de incluir "Maru" nos nomes dos navios japoneses parece ter começado entre os séculos XII e XIV. No término do século XVI, o senhor da guerra Hideyoshi construiu o primeiro navio japonês realmente grande, chamando-o de "Nippon Maru". Em japonês, "maru" também parece significar um lugar fechado arredondado, ou círculo de refúgio, por isso o círculo é considerado como um sinal de boa sorte. Naturalmente a arca de Noé foi o primeiro lugar fechado de refúgio.
Os aborígines do Japão são chamados de Ainu, palavra que significa "homem".[14] A palavra mai denota "homem aborígine" em algumas das línguas aborígines australianas. No Havaí, mano é a palavra para "tubarão" bem como o nome para o deus tubarão. Uma colina na ilha de Molokai é denominada Puu Mano ("monte do deus tubarão").[15] A palavra para "montanha" é mauna, e pode ser também que as grandes montanhas vulcânicas havaianas (Mauna Loa, por exemplo, é o maior e mais ativo vulcão do mundo) lembravam aos primeiros fundadores a montanha vulcânica, de maneira que eles nomearam tais montanhas com o nome de seu ancestral Manu ou Noé. Ararate, a propósito, o mesmo que Armênia na Bíblia. O prefixo Ar significa "montanhas", assim, "Armênia" provavelmente significa "A montanha de Meni".
No continente americano, manu parece ter sido modificado em diversas formas. Na língua Sioux, tomou a forma minne, significando "água". Assim, Mineapolis significa "cidade da água", Minnesota significa "água cor do céu", etc. Na língua Assiniboine, minnetoba significa "planície de água". Esse nome é preservado na província canadense Manitoba. Entretanto, essa palavra pode ter sido derivada das línguas Cree e Ojibiva-Saulteaux, na qual manitoba significava "o lugar do Grande Espírito". Manitou ("o Grande Espírito") era o deus chefe entre os Algonquins.[16]
Até mesmo na América do Sul podem ser achados traços do antigo nome Manu. O nome de Manágua, a Capital da Nicarágua, vem do Nahuatl managuac, que significa "cercado por fontes".
Francisco Lopes de Gomara, secretário do conquistador Cortez, deixou uma descrição da legendária cidade de Manoa, supostamente a capital de El Dorado, a cidade de ouro. Manoa (significa "água de Noé"), da qual foi dito ser uma cidade morta no alto da Sierra Parina, entre o Brasil e a Venezuela.[17] A cidade brasileira de Manaus, no rio Amazonas, foi denominada em honra à tribo indígena aborígine Manau, que antigamente dominava a região. Na Bolívia há a cidade de Manoa e um rio chamado Manu, no Peru. De fato, diversos rios incluem "manu" em seus nomes - Tacuatjmanu é um exemplo. No Departamento de Madre de Dios, onde todos esses rios estão localizados, pela palavra "manu" se entende "rio" ou "água" Uma das províncias desse departamento, de fato, é chamada Manu e outra, Tahuamanu.
O hieróglifo egípcio para "água" era escrito como uma linha ondulada. Quando o alfabeto foi inventado, esse símbolo se tornou a letra "m", representando mayim, a palavra semítica para "água". Na Fenícia de 1300 - 1000 a.C., era chamado mem, que mais tarde foi chamado mu, em grego, e finalmente em, entre os romanos.[18,19]
Outra reflexão do nome Noé pode ter sido a palavra assíria para "chuva", zunnu.[20] Janus, o deus de duas cabeças (de cujo nome provém a palavra "janeiro"), era considerado pelos primeiros habitantes da Itália como o pai do mundo e como o inventor dos navios, e mais tarde como o deus dos pórticos. Todos esses conceitos seriam apropriados para Noé. Não é impossível que o nome Janus pudesse originalmente ter sido uma combinação de "Jah" e "Noé", significando dessa maneira "Senhor de Noé".
Na mitologia escandinava, Njord era o nome do deus dos navios, vivendo em Noatun, o ancoradouro dos navios. Nessa língua, a sílaba noa é relacionada com a palavra islandesa nor, que significa "navio".[21]
Similarmente, a palavra para "navio", no original sânscrito, é nau. Essa raiz tem se desenvolvido até no inglês em palavras como Navy, nautical, nausea, etc.[22] (Em português: "marinha", "náutico", "náusea"). Essa palavra poderia bem ser outra variação de "Noé", o primeiro mestre construtor de navios.
Além disso, há Ino, uma deusa do mar na mitologia grega, e a palavra grega naiade, significando "ninfa do rio".[23] Muitos outros exemplos poderiam ser citados.
Assim, Noé e as águas não somente são evocados nas antigas tradições de todas as nações, mas seus nomes têm sido também incorporados em muitas e variadas formas nas próprias línguas de seus descendentes. As trilhas são tênues e freqüentemente quase extintas, de maneira que algumas das conexões inferidas são especulativas e possivelmente erradas, mas as correlações são muito numerosas para serem somente coincidências, provendo assim mais uma evidência para o fato histórico do dilúvio global.
Referencias ao Dilúvio e seus personagens são encontrados até na escrita
Palavra Chinesa para Barco. O chinês clássico, datando cerca de 2500 A.C., é uma das mais antigas linguagens conhecidas. Suas "palavras", chamadas pictografos, são freqüentemente compostas de símbolos menores que por si só têm significado, e juntas contam uma história.
Por exemplo, a palavra clássica chinesa que se refere a barco, mostrada acima, é composta de símbolos para "vaso", "oito", "bocas" ou "pessoas". Por que os antigos chineses se referiam a barco como "vaso de oito pessoas"? Quantas pessoas estavam na Arca?
Por exemplo, a palavra clássica chinesa que se refere a barco, mostrada acima, é composta de símbolos para "vaso", "oito", "bocas" ou "pessoas". Por que os antigos chineses se referiam a barco como "vaso de oito pessoas"? Quantas pessoas estavam na Arca?
Se o Dilúvio bíblico realmente ocorreu, haveriam possibilidades da pequena família de Noé composta por oito pessoas, repovoarem a Terra em tão pouco tempo?
Quanto a suposta incapacidade de um grupo tão pequeno povoar a terra:
Vamos assumir uma população inicial de 2 pessoas, os primeiros pais. Assumamos que eles produziram uma descendência de 2c pessoas, c meninos e c meninas, os quais se unem para formar c famílias. Cada uma dessas famílias também forma 2c crianças, significando que se teria 2c ao quadrado crianças na segunda geração. Estas formam c ao quadradas famílias e então 2c ao cubo crianças na terceira geração e assim sucessivamente.
2 c elevado a n = 3,5 x 10 elevado a 9
Se assumirmos que tem havido 100 gerações desde o primeiro par, (correspondendo a cerca de 4000 anos, com 40 anos por geração) então o tamanho médio de uma família teria que ter sido:
2 c = (3.5 x 10 elevado a 9 ) elevado a 1/100 = 2.46
Em outras palavras, uma família com um tamanho médio de menos de 1.25 meninos e 1.25 meninas produziria uma população de 3.5 bilhões de pessoas em apenas 4000 anos! Em porcentagem, se a média de crescimento populacional é G porcento, então a população depois de Y anos se torna:
Py = 2 (1 + G/100) elevado a Y
A porcentagem de crescimento anual para produzir a população de 3.5 bilhões de habitantes em 4000 anos teria que ser:
G = 100 [{ (Py / 2) elevado a 1/Y }- 1] =
100[({3.5 x 10 elevado a 9 }/ 2) elevado a 1/4000 – 1] = 1/2
Em outras palavras, uma média de crescimento populacional de apenas 1/2 % ao ano nos daria a presente população (década de 70) em apenas 4000 anos. Isto é apenas 1/4 do presente crescimento! E obvio então, que o modelo criacionista de cronologia humana, se encaixa muito bem e é de fato bem conservador. Há espaço mais que suficiente para guerras e pestes atuarem, reduzindo um pouco as taxas de crescimento.
O modelo evolucionista por outro lado, com o seus milhão de anos de historia do homem, tem que estar amarrado a alguns pontos. O primeiro deles e que e essencialmente INCRÍVEL, que tenha havido 25000 gerações que este sistema requer! O mais incrível ainda e que estas 25000 gerações tenha produzido apenas 3.5 bilhões de indivíduos nos nossos dias. Se a população crescesse apenas 1/2 % ao ano por um milhão de anos, ou se o tamanho médio de cada família fosse apenas de 2.5 crianças por 25000 gerações, o numero de pessoas na presente geração teria que exceder ... 10 elevado a 2100 pessoas! Este número e impossível! Sabe-se que em todo o universo conhecido há somente... 10 elevado a 130 elétrons .
Portanto o povoamento a partir da família de Noé não é apenas possível ele é também a melhor explicação existente para os atuais indices populacionais da humanidade.
Assim temos em mãos uma questão bem embaraçosa para a os ateus anti-diluvianos.
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