quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ele é digno - A Cura do Servo do Centurião de Cafarnaum

 
Texto: Lucas 7:1-10 
  
Introdução: Lucas 7:4 "E chegando eles junto de Jesus, rogavam-lhe com instância, dizendo: É digno de que lhe concedas isto”. 
Jesus veio buscar e salvar o que estava perdido. Nunca há um chamado para a salvação baseado no próprio merecimento. Este é um caso raro e não era um chamado com base no mérito para a salvação. 
  
O povo disse: "ele é digno", mas ele mesmo sentia diferente. Podemos observar isto, em Lucas 7:6 "Ia, pois, Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou o centurião uns amigos a dizer-lhe: Senhor, não te incomodes; porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado"
Uma coisa é as pessoas acharem que você é digno e outra bem diferente é você achar-se digno. O orgulho vem antes da destruição e um espírito altivo, antes da queda. Este centurião não estava motivado pelo orgulho, mas por uma fé humilde.
  
Nós não sabemos como este homem veio a conhecer Jesus. Ele pode ter visto ele em uma ocasião, ou ele pode ter visto alguém que Jesus tinha operado um milagre. Mas ele tinha a confiança evidente em Jesus e Seu poder de curar. Vamos notar algumas coisas que deve ter motivado o centurião para que enviasse os anciãos a Jesus para pedir que curasse o seu servo. 

I. Em primeiro lugar, ele cria no Deus de Israel.

Isto é evidente, uma vez que ele havia construído uma sinagoga para o culto e a leitura do pergaminho.

II. Em segundo lugar, ele tinha fé. Ele tinha uma fé que Jesus elogiou.

Lucas 7:9 "Jesus, ouvindo isso, admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: Eu vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 
  
Aqui está um gentio sendo elogiado por sua fé. Nem uma vez Jesus elogiou seus discípulos por sua grande fé. 

III. Em terceiro lugar, ele entendeu que Jesus estava operando sob a autoridade.

Ele usou a si mesmo para comparar a Jesus. Isto pode ser observado em Lucas 7:8 "Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz”. 
  
Quando ele disse: "Eu também sou homem sujeito à autoridade”. Ele está reconhecendo que Jesus é um homem sob autoridade. Podemos observar em João 17:2 "assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado" Novamente no versículo 18 "Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo" 
  
O centurião reconheceu isso muito tempo antes dos discípulos de Jesus. Quando o centurião disse isso, Jesus ficou surpreso e elogiou-o por sua fé. 
  
Conclusão: Verdadeiramente este homem era digno, ainda que ele não se achasse digno. Precisamos procurar ser dignos, não aos nossos próprios olhos, mas aos olhos dos outros. Mateus 5:16 "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" 
  
Pr. Aldenir Araújo

O Pregador Predileto de Jesus

O Pregador Predileto de JesusVocê pode se surpreender ao saber que Jesus tinha um pregador predileto. Pode se surpreender ainda mais em saber que não era luterano, metodista, pentecostal, anglicano ou presbiteriano. Nós o conhecemos como João Batista, é claro! Jesus disse a respeito dele: 
Digo-lhes a verdade: Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista (Mateus 11:11a).
Já que todos são “nascidos de mulher,” essa era outra forma de dizer que, na estima de Jesus, João Batista era a maior pessoa que já havia existido. Porque Jesus sentia isso é questão de conjectura. Contudo, parece razoável pensar que Jesus estimava João por suas qualidades espirituais. Se for verdade, com certeza seria sábio estudar e imitar tais qualidades. Encontrei pelo menos sete qualidades espirituais em João Batista que são dignas de louvor. Mesmo que o ministério de João represente melhor o ministério de um evangelista, todas as sete qualidades são apropriadas para qualquer ministro do evangelho. 

Vamos considerar a primeira das sete.

A Primeira Qualidade de João

Este foi o testemunho de João, quando os judeus de Jerusalém enviaram sacerdotes e levitas para lhe perguntarem quem ele era. Ele confessou e não negou; declarou abertamente: “Não sou o Cristo”. Perguntaram-lhe: “E então, quem é você? É Elias?” Ele disse: “Não sou”. “É o Profeta?” Ele respondeu: “Não”. Finalmente perguntaram: “quem é você? Dê-nos uma resposta, para que a levemos àqueles que nos enviaram. Que diz você acerca de si próprio?” João respondeu com as palavras do profeta Isaías: “Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Façam um caminho reto para o Senhor’” (João 1:19-23).
João sabia seu chamado e o seguiu. É tão importante que ministros saibam seus chamados e os sigam. Se você for um evangelista, não deve tentar ser um pastor. Se for umpregador, não tente ser um profeta. Caso contrário, só encontrará frustração. 
  
Como saber seu chamado? Primeiro, buscando a Deus, aquele que o chamou. Segundo, examinando seus dons. Se Deus o chamou para ser um evangelista, Ele lhe equipará para a tarefa. E terceiro, pela confirmação de outros que com certeza notarão seus dons. 
  
Uma vez que tenha certeza de seu chamado, deve segui-lo de todo coração, sem deixar que obstáculos o atrapalhem. Muitos estão esperando que Deus faça o que Ele espera que eles façam. Noé não esperou que Deus construísse a arca! 
  
Tem sido dito que a palavra ministério se escreve T R A B A L H O. Sem dúvida, Satanás tentará detê-lo para não cumprir seu chamado, mas deve resisti-lo e continuar em frente. Mesmo que as Escrituras não digam, podemos ter certeza que houve um dia em que João pregou pela primeira vez na região do Jordão. Com certeza suas primeiras audiências eram bem menores que as de mais tarde. Pode ter certeza que as pessoas riram dele e que ele passou por perseguições. Mas não seria detido. Seu único objetivo era agradar seu Deus, que o tinha chamado para o ministério. No fim das contas, ele conseguiu. 
  
A primeira qualidade espiritual de João que é digna de louvor é esta: João sabia seu chamado e o seguiu.

A Segunda Qualidade de João

Naqueles dias surgiu João Batista, pregando no deserto da Judéia. Ele dizia: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo” (Mateus 3:1-2).
Jesus, com certeza aprovava a mensagem simples de João, já que era a mesma mensagem que pregava onde quer que fosse (veja Mateus 4:17). João chamava as pessoas ao arrependimento — para se voltarem de uma vida de pecado para uma vida de justiça. Ele sabia que uma vida com Deus começa com o arrependimento e que aqueles que não se arrependem serão lançados no inferno. 
  
Diferente de tantos evangelistas modernos, João nunca mencionou o amor de Deus. Nem falou sobre as “necessidades” das pessoas para fazê-las proferir orações insignificantes para “aceitar a Jesus” para que pudessem começar a desfrutar de “vida abundante.” Ele não levou pessoas a acreditarem que eram basicamente boas e que Deus queria levá-las para o céu se percebessem que a salvação não vem por meio de obras. Pelo contrário, ele as via como Deus as via — rebeldes em perigo de encarar consequências eternas por seus pecados. Ele os avisou solenemente da ira que estava por vir. Queria ter certeza que entendiam que estavam condenados se não mudassem seus corações e ações. 
  
Então, a segunda qualidade de João que é digna da imitação de cada ministro discipulador é esta: João proclamava que o arrependimento era o primeiro passo em um relacionamento com Deus.

A Terceira Qualidade de João

As roupas de João eram feitas de pelos de camelo, e ele usava um cinto de couro na cintura. O seu alimento era gafanhotos e mel silvestre (Mateus 3:4).
Com certeza, João não se encaixa na figura do moderno “pregador da prosperidade.” Aliás, eles nunca permitiriam um homem como João na plataforma de suas igrejas porque ele não enfeitava a parte do sucesso. 
  
Contudo, João era um verdadeiro homem de Deus que não tinha interesse em buscar tesouros terrenos ou impressionar pessoas com sua aparência exterior, sabendo que Deus olha para o coração. Ele viveu simplesmente e seu estilo de vida não causou tropeço a ninguém, já que podiam ver que seu motivo não era dinheiro. Como isso contrasta com o viver de muitos ministros modernos ao redor do mundo, que usam o evangelho principalmente para ganho pessoal. E quando interpretam a Jesus mal, causam grande dano à causa de Cristo. 
  
A terceira qualidade de João que contribuiu a ser o pregador predileto de Jesus é esta: João viveu simplesmente.

A Quarta Qualidade de João

João dizia às multidões que saiam para serem batizadas por ele: “Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem frutos que mostrem arrependimento. E não comecem a dizer a si mesmos: ‘Abraão é nosso pai’. Pois eu lhes digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão.” (Lucas 3:7-8).
Quando o ministério de João começou a tocar mais pessoas, ele, obviamente, não comprometeu sua mensagem. Pôde até ter suspeitado dos motivos das pessoas quando notou que o batismo estava ficando popular. Até escribas e fariseus estavam fazendo o trajeto ao Jordão (veja Mateus 3:7). Ele temia que muitas pessoas estivessem simplesmente seguindo a multidão. Então, fez tudo o que pôde para preveni-los de enganar a si mesmos, derrubando qualquer coisa que sustentasse sua decepção. Ele não queria que pensassem que o simples ato do batismo os salvaria, ou que uma simples profissão de arrependimento os livraria do inferno. Ele os avisou que o verdadeiro arrependimento tráz o fruto da obediência. 
  
Mais adiante, porque muitos judeus se consideravam salvos por causa de sua linhagem física de Abraão, João expôs a ilusão de tal esperança. 
  
A quarta qualidade de João digna de louvor é esta: Ele amava o povo o suficiente para dizer-lhes a verdade. Ele nunca asseguraria um pecador não arrependido, que iria para o céu.

A Quinta Qualidade de João

João não batizaria pessoas que não pareciam arrependidas, não querendo sustentar a ilusão das pessoas. Ele as batizava quando confessavam “seus pecados” (Mateus 3:6). Ele avisou aqueles que iam: 
O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo...Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga (Mateus 3:10, 12).
João não estava com medo de falar a verdade sobre o inferno, um assunto que é muitas vezes evitado por pregadores que tentam ganhar um concurso de popularidade ao invés de almas para o Reino de Deus. E também não falhou, proclamando o mesmo tema, que descobrimos, do ‘Sermão do Monte’ de Cristo — somente os santos herdarão o Reino de Deus. Aqueles que não dão bons frutos serão lançados no fogo. 
  
Se João estivesse vivo hoje, com certeza seria punido por muitos crentes professos como “pregador do fogo do inferno e enxofre,” um “profeta de trevas e perdição,” “não seeker-sensitive,” ou pior, “negativo,” “condenador,” “legalista” ou “farisaico.”  Mesmo assim, João era o pregador favorito de Jesus. 
  
Sua quinta qualidade: João pregava sobre o inferno e deixava claro que tipos de pessoas estavam a caminho de lá. É interessante notar que Lucas se referiu à mensagem de João como “as boas novas” (Lucas 3:18).

A Sexta Qualidade de João

Mesmo sendo usado grandemente por Deus e ter se tornado muito popular entre as multidões, João sabia que não era nada comparado a Jesus, e então, sempre exaltava seu Senhor: 
Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3:11).
A auto avaliação de João se contrasta tanto com a arrogância que é muitas vezes encontrada em “ministros” em nossos dias. Suas revistas coloridas de ministério têm fotos deles em todas a páginas, enquanto Jesus é poucas vezes mencionado. Eles desfilam como pavões pelas plataformas da igreja, exaltando a si mesmos aos olhos de seus seguidores. São intocáveis e inalcançáveis, cheios de presunção. 
  
Alguns até dão ordens aos anjos e a Deus! Ainda assim, João não se considerava indigno de tirar as sandálias de Jesus, o que seria considerado um ato de baixa escravidão. Ele se opôs quando Jesus foi a ele para ser batizado e uma vez que percebeu se tratava de Cristo, imediatamente disse a todos, declarando que Ele era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30), este se tornou o humilde lema de João. 
  
Esta é a sexta qualidade de João que o ajudou a ser o pregador predileto de Jesus: João se humilhou e exaltou a Jesus. Não desejava exaltar a si mesmo.

A Sétima Qualidade de João

Pregadores modernos falam muitas vezes em generalidades vagas a fim de não ofender a quem quer que seja. É tão fácil pregar: “Deus quer que façamos o que é certo!” Verdadeiros e falsos cristãos dirão: “Amém” a tal pregação. Muitos pastores também acham fácil continuar falando sobre os pecados escandalosos do mundo, evitando mencionar qualquer pecado similar que esteja dentro da igreja. Por exemplo, eles podem se enfurecer contra a pornografia, mas não ousam mencionar os vídeos e DVDs imorais recomendados para maiores de 18 anos que muitos paroquianos assistem e até colecionam. O medo do homem os capturou. 
Contudo, João não hesitou em pregar especificamente. Lucas diz: 
“O que devemos fazer então?”, perguntavam as multidões. João respondia: “Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo”. Alguns publicanos também vieram para serem batizados. Eles perguntaram: “Mestre, o que devemos fazer?” Ele respondeu? “Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado”. Então alguns soldados lhe perguntaram: “E nós. O que devemos fazer?” Ele respondeu: “Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário” (Lucas 3:10-14).
É interessante que cinco das seis diretrizes específicas que João deu tinham alguma coisa a ver com dinheiro ou coisas materiais. João não tinha medo de pregar sobre como a mordomia se relaciona com a regra de ouro e segundo maior mandamento. Ele também não esperou vários dias até que os novos “crentes” estivessem prontos para conceitos tão “pesados.” Ele acreditava que era impossível servir a Deus e às riquezas, e portanto, mordomia era de importância principal desde o começo. 
  
Isso levanta outro ponto. João não aumentou a importância de coisas menores, insistindo em usos e costumes e outros assuntos de santidade relacionados à aparência exterior. Ele focou nos “preceitos mais importantes da lei” (Mateus 23:23). Ele sabia que o mais importante é amar nosso próximo como a nós mesmos e tratar os outros da mesma forma como queremos ser tratados. O que significa compartilhar alimentos e roupas com aqueles que necessitam, tratar os outros com honestidade e ficar satisfeitos com o que temos. 
  
Esta é a sétima qualidade que fez Jesus gostar de João: Ele não pregava generalidades vagas, mas citava coisas específicas que as pessoas deveriam fazer para agradar a Deus, mesmo as relacionadas à mordomia. E focava o que era mais importante.

Concluindo
O ministério de um pastor ou professor seria, é claro, caracterizado por um alcance de assuntos maior que o de João. João pregava para os incrédulos. Pastores e professores devem ensinar principalmente aqueles que já se arrependeram. Seus ensinos são baseados naqueles pontos que Jesus disse a Seus discípulos e que estão gravados nas epístolas do Novo Testamento. 
  
Contudo, muitas vezes não conseguimos identificar corretamente nossas audiências, e hoje parece que pregam aos perdidos como se fossem santos. O simples fato de as pessoas estarem sentadas dentro de um prédio de igreja não significa que nosso trabalho é assegurá-las de sua salvação, especialmente se suas vidas são essencialmente indistinguíveis daquelas do mundo. Existe hoje, uma necessidade desesperadora de milhões de “Joãos Batistas” para pregarem nos púlpitos das igrejas. 
  
Você se mostra à altura do desafio? 
  
Você se tornará um dos pregadores prediletos de Jesus? 
  
Pr. David Servant

As Maravilhas da Bíblia

As Maravilhas da Bíblia
Texto: II Timóteo 3:16-17 - Salmo 117:2 - Marcos 13:31
Introdução
1. A Bíblia é o Livro dos Livros. 
2. É a rocha sobre a qual o cristianismo é construído. 
3. É a Declaração de Independência da ignorância e da superstição. 
4. É a Proclamação da Emancipação da alma dos homens e mulheres. 
5. Quatro grandes homens fizeram muito para dar a Bíblia para todos: 
a. John Wycliffe, que traduziu a Bíblia. 
b. João Huss, que morreu como um mártir para reivindicar seu direito de ser estudado. 
c. Johannes Gutenberg, o primeiro que a imprimiu.
d. Martinho Lutero, que fez dela o tema de sua pregação.
6. Ela é a Palavra inspirada de Deus para o homem.

I. A maravilha de sua revelação divina.

A. O homem tinha que ter uma revelação divina 
B. Salmos. 19:1-3 
C. A criação precisava saber o que o criador exigia dele / dela (Mal. 3:8; Matt 4:4). 
1. De onde ele veio. 
2. Sua natureza. 
3. Seu propósito em estar aqui. 
4. Há algo depois da morte? 
D. Deus supriu essas necessidades por meio da revelação. 
E. Deus falou (Hb 1:1). 
F. Homens Santos escreveram (1 Pedro 1:21;. 2 Tm 3:16, 1 Coríntios 2:12, 13).

II. A maravilha do seu frescor.

A. O homem não se cansa de ler e ouvir suas verdades. 
B. Como o azeite da viúva e a comida que alimentou Elias, é uma fonte que nunca seca. 
C. Milhões de sermões têm sido pregados de seus textos 
D. Milhares de livro e poemas foram inspirados por suas palavras. 
E. É mais estudado do que qualquer outro livro. 
F. Mais comentários foram escritos sobre ele. 
G. Césares, reis, infiéis, modernistas, e ateus têm atacado a implacavelmente, e ela permanece para sempre. 
H. Ela é: 
1. O pão da vida 
2. A água da vida 
3. A luz do mundo 
4. A espada do espírito 
5. A revelação divina de Deus (Salmos 119: 11)

III. A maravilha da sua unidade surpreendente.

A. Ela foi escrita... 
1. Em dois continentes 
2. Em três idiomas 
3. Ao longo de dezesseis séculos. 
B. Ela foi escrita... 
1. Por quarenta homens, juízes, reis, sacerdotes, profetas? Ministros, pastores, escribas? Soldados, Médico e Pescadores. 
C. Foi escrita... 
1. Em tendas, masmorras, palácios, desertos, cidades, 
D. Ela foi escrita... 
1. Em tempos de perigo e alegria 
E. A Bíblia trata das mais profundas necessidades do homem. 
1. Genesis - a criação e a queda. 
2. Antigo Testamento - profecia 
3. Evangelhos - base da redenção. 
4. Atos - o plano de Deus para salvar o homem 
5. Epístolas - como o homem deve viver 
6. Apocalipse - a vitória dos remidos sobre o mundo na vinda de Cristo.

IV. A maravilha da sua doutrina única.

A. Suas histórias e biografias são verdadeiras e imparciais. 
1. Deus revelou a mentira de Abraão, a rebelião de Moisés, a covardia de Arão, o adultério de Davi e a negação de Pedro. 
2. Deus não encobre os seus servos. 
B. Sua doutrina sobre o homem é única. 
1. Em vez de procurar agradar o homem, a Bíblia informa que o homem está perdido e condenado. Salmos 39:5, Rm. 3:10, 23; Ecl. 7:20. 
2. O homem é dependente de Deus. Jer. 10: 23. 
C. Sua doutrina sobre o pecado é única. 
1. Os homens tendem a ignorá-la, negá-la, minimizá-la, justificá-la. 
2. Deus apresenta-o como grave, enganoso, condenável e trazendo a morte. 
D. Sua doutrina é autoritária. 
1. É a última instância de recurso. 
2. Deve resolver todos os problemas religiosos, não deve ser rejeitada. João 12: 48; Matt. 28:18; Rev. 22:18,19.

V. A maravilha de seu poder na vida dos homens

A. A palavra de Deus é viva e eficaz (Hb 4:12). 
B. Ela opera, se move, trabalha e salva. 
C. Vive porque Deus vive. 
D. A Bíblia penetra: ela atinge a profundidade da alma humana e coloca-a nua. 
E. É exigente e reveladora: ele explora, descobre e expõe. 
F. É o espelho da alma. Tiago 1: 25.

VI. A maravilha do seu poder para salvar.

A. Ela convence os homens do pecado (Atos 2:37,38). 
B. Ele conduz o cristão (Rm 8:14;. Ef 6:10-17. 
C. Conforta o aflito (2 Tessalonicenses 4:16)

VII. A maravilha da sua sobrevivência.

A. Deus a tem preservado para a humanidade. 
B. Este o maior milagre de todos os tempos. É o mais antigo livro completo e confiável da antiguidade. Ela passou pelas fogueiras da perseguição. Ela está manchada com o sangue dos mártires. Ela sobreviveu às devastações da guerra. Ela foi queimada, acorrentada e amordaçada. 
C. Homens tentaram corrompê-la, pervertê-la. 
D. Seus amigos a abandonaram. 
E. Aqueles que professam crer; muitas vezes levam vidas impuras. 
F. Ela ainda vive. Pela mão do Deus da Providência permanecerá até que Jesus venha (Mat. 24:35) 
G. Porque ela ainda vive, você pode obedecer aos seus mandamentos, viver de acordo com seus ensinamentos; ir para casa ao céu para desfrutar suas recompensas? 

Conclusão: A bíblia é a palavra de Deus! Leia sua Bíblia! Ame sua Bíblia! Traga a sua Bíblia para a igreja! 

Pr. Aldenir Araújo

terça-feira, 24 de maio de 2016

O fio de escarlate

A Bíblia tem sido examinada e citada por muitas pessoas, algumas que não conseguiram ou não conseguem entender que nela existe um mistério que entra linearmente do Gênesis ao Apocalipse como doutrina e base suficiente de redenção, no projeto de salvação do homem.
HISTÓRICO
Para muitos, o projeto de salvação exposto na Bíblia envolve apenas o aspecto histórico citado em textos fracionados, traduzidos por expressões e sentimentos humanos, através de atos declaratórios apenas exteriores.
No aspecto histórico a base do projeto de salvação é sempre mencionada no passado, como se tudo estivesse no controle apenas do conhecimento e da mente humana, guardado racionalmente na forma de servir a Deus como fez Caim.
Dentro da razão ofereceu o melhor para agradar a Deus, o que não foi aceito.
PROFÉTICO – O FIO DE ESCARLATE
O conhecimento e a apropriação da doutrina do projeto de salvação envolve toda a escritura bíblica que entra linearmente do Gênesis ao Apocalipse com uma ordenação clara do projeto de Deus para salvação do homem,como se um fio de escarlate unisse todos os pontos das escrituras sagradas de forma sequencial,envolvendo a figura do cordeiro e do sangue, fundamentos insubstituíveis da doutrina no projeto de salvação com início na oferta de Abel.
A descoberta desse mistério, “o fio de escarlate”, é tudo que o homem precisa para entrar nos mistérios da fé e da graça e possa sobreviver nos momentos de lutas e das aflições do presente.

A partir do entendimento desse projeto que teve início na oferta de Abel a compreensão do homem fica voltada para a dinâmica desse conteúdo profético, onde se destaca a figura gloriosa do Espírito Santo, como agente de união entre Deus e o homem através e pelo sangue de Jesus.
A Bíblia, ou seja, a palavra de Deus nas escrituras, só tem vida se o mistério do fio de escarlate se evidenciar em toda a meditação do seu conteúdo, que perderá tal valor se for retirado o fio de escarlate.
É preciso entender que todo o projeto do sangue e do cordeiro está na dinâmica do Espírito Santoque age como pessoarevelador e provedor de toda necessidade do homem que aceita Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Assim como o sangue age no corpo alimentando e purificandoo Espírito Santo age da mesma forma no sentido de libertar e santificar os eleitos e chamados para o reino.
Não há dúvidas quanto à figura representativa do sangue como sendo o Espírito Santo de Jesus, que dá vida ao seu corpo, ligando esse corpo, igreja, ao cabeça, que é o Senhor Jesus, cujos estímulos enviados ao cabeça pelo sangue para que o corpo realize suas funções neurológicas responsáveis pela própria vida.
CLAMOR PELO SANGUE DE JESUS
Clamar pelo sangue de Jesus é evidenciar a dinâmica deste projeto que deve ser utilizado pelo crente em todos os instantes de sua vida, principalmente quando se nota a necessidade de comunhão com o Senhor no pedido de perdão dos pecados, um acesso para entrar no santuário pelo sangue de Jesus.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus.” Hb 10:19.
“Se confessarmos
Na primeira epístola de João, capítulo primeiro, verso sete, lemos: os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” I Jo 1:9.
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
Todo pecado” – No original é mesmo que “cada pecado”.
A figura do cálice que Jesus apresenta na ceia agrega os significados e figuras do vinho que são: Sangue e Espírito Santo. Há portanto na figura do cálice a identificação que representa os mesmos elementos:vinhosangue e o Espírito Santo.
O vinho simboliza ao mesmo tempo sangue e a figura do Espírito Santo, lembrando mais uma vez que o sacrifício de Jesus não necessita ser repetido, que uma só vez Ele entrou no Santíssimo, enquanto nós aceitamos este sacrifício e todas as vezes que necessitamos de comunhão e dele fazemos uso com o recurso do clamor pelo sangue de Jesus.
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” I Co 11:26.
No passado o clamor era feito, e que se nota na letra dos louvores registrados em todos os hinários evangélicos que falam do sangue e hoje Deus tem chamado um povo para confirmar com experiências pessoais essa doutrina, que promove um avivamento paralelo, este, que nos lembra a saída do povo de Israel do Egito para a Terra Prometida, cujas orientações foram dadas pela primeira vez, para o momento da saída, que envolvia a morte do cordeiro e o sangue que era colocado na verga e nos umbrais das portas dos israelitas, para livrá-los das pragas de Faraó e do anjo da morte que passaria pelo Egito para destruir a força de Faraó e de seus deuses dando libertação aos israelitas que partiram para terra prometida.
O momento profético que nos envolve é semelhante ao de Israel, lembrando que o momento histórico ficou para trás, e a Igreja Fiel assume o compromisso do clamor pelo sangue de Jesus, colocado na porta, na verga e nos  umbrais do coração, um preparo também para o momento da saída da Igreja que se aproxima do seu arrebatamento. A palavra Maranata identifica tal momento, pelos sinais proféticos que foram mencionados no Velho Testamento pelos profetas, também apóstolos e pelo Senhor Jesus no Novo Testamento que estão evidentes e que nos colocam em extrema vigilância.
A evidência do clamor pelo sangue de Jesus está na prática de sua instrução quando foi servida aos seus discípulos.
OBSERVAÇÃO
  1. 1. Abel apresentou o sacrifício do cordeiro e do sangue porque entendeu por revelação o que Deus fez para apagar o pecado de Adão e Eva. Abel concluiu que o esforço humano não agradaria a Deus e sim o sacrifício do animal que era o início do grande projeto de salvação representado pelo fio de escarlate em toda Bíblia do Gênesis ao Apocalipse. Tem início por inciativa do Pai e se consuma na eternidade.
Gênesis 3:21 – “E fez o SENHOR Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.”
Apocalipse 12:11 -  “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.”
  1. 2. Alguns textos bíblicos sobre o assunto estão em anexo e servirão de base doutrinária para que ninguém seja enganado.

  1. 3. No verso 13 do capítulo 12 de Êxodo, lemos: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.”

VEJAMOS OS TEXTOS BÁSICOS DO PROJETO ETERNO DE SALVAÇÃO
1.      Adão e Eva – A morte do animal e o sangue derramado – início do projeto. Deus providencia a pele do animal – Depois de morto (claro). Gênesis 3:21 – “E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.”
2.      Abel – O sangue e a morte do cordeiro. Gênesis 4:4 – “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.”
3.      O sacrifício de Jesus – Cordeiro de Deus anunciado pelo profeta Isaias. Isaías 53:7  “Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca.
João 1:29 – “…Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
4.      O Novo Testamento – Não foi consagrado sem sangue. O sangue de Jesus, que fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 9:18 – “Pelo que também o primeiro não foi consagrado sem sangue.”
5.      Aspersão
Hebreus 12:24 – “E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersãoque fala melhor do que o de Abel.
I Pedro 1:2 – “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.”
I Pedro 1:19 – “Mas com o precioso sangue de Cristocomo de um cordeiro imaculado e incontaminado.”
I João 1:7 – “Mas, se andarmos na luzcomo ele na luz estátemos comunhão uns com os outrose o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
6.      Testamento
Hebreus 9:20 – “Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.”
7. O sangue de Cristo – (O Espírito Santo).
Hebreus 9:14 – Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Sangue – Espírito Santo (Espírito Eterno).
8.      Juízo para os profanos
Hebreus 10:29 – “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, tiver por profano o sangue do testamentocom que foi santificadoe fizer agravo ao Espírito da graça?
Mateus 12:31 – “Portanto eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homensmas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.”
Sangue – Espírito Santo (Espírito da graça).
9.      Ousadia
Hebreus 10:19 – “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuáriopelo sangue de Jesus.
O crente tem o direito e só entra no santuário pelo Espírito Santo (sangue). Não existe fórmula mágica que não seja através da operação do Espírito Santo.
10.    Apocalipse 5:9 – “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.”
11. Venceram pelo sangue do Cordeiro
Apocalipse 12:11 – “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.”
12.    II João 1:10
“Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.”
CONCLUSÕES
– Todo ataque dos obreiros do mal será contra a doutrina da redenção pelo sangue de Jesus;
A Igreja dos últimos tempos enfrentará todo tipo de oposição com doutrinas que irão confrontar com a essência do projeto de salvação na tentativa de anulá-lo;
Na tentativa de agradar a clientela, os conceitos e opiniões serão revigorados com publicações irresponsáveis no sentido de desviar o crente do caminho nesta última hora;
Os títulos que serão explorados pelos “doutores” e “mestres” da apostasia se resumem no seguinte:
  1. 1. Haverá uma segunda oportunidade para o crente que não for arrebatado. Será um prêmio para sua infidelidade e a Igreja que for infiel terá outro Espírito Santo para arrebatá-la. Será uma mensagem excelente para atrair caídos e derrubar os fracosEm suma: Não é necessário, dizem eles, se preocupar com a vinda do Senhor Jesus.
  2. 2. A graça é um estímulo ao consentimento do pecado, querem dizer: sem santificação, “todos” verão a Deus.
  3. 3. A ação do sangue de Jesus na vida da Igreja e do homem é histórica, é literária, é biológica. Existem substitutos para o sangue ou formas de apresentar o sangue, substituindo o Espírito Santo. Negam o sentido profético da ceia.