terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo!


Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou. Que você tenha conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.
Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.
Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que a cada novo dia possa a ver novos horizontes.
Que as mãos de Deus guiem sua vida para que essa transporte em paz, harmonia, saúde e alegria.
É tudo que lhe desejo neste ano que está começando.
Você é especial! Feliz Ano Novo!


ANTES E DEPOIS DO CASAMENTO


PROPÓSITO DO SERMÃO

Mostrar que Deus está disposto a atuar diretamente em uma pessoa que lhe dá o primeiro lugar em sua vida antes e despois do casamento, para que o cônjuge seja uma ajuda, para a outra metade.

TEXTO: Gênesis 2:18


INTRODUÇÃO:

- Observemos como reagem as pessoas quando se lembram do seu casamento.

- Um grupo de produtores cinematográficos fizeram uma lista dos seis sons mais dramáticos, exibidos nos filmes, para ver como reagiriam os casais.

1. O primeiro choro de um bebé
2. O som de uma sirene
3. O estrondo das aguas entre as rochas
4. O bramido de um incêndio florestal
5. O gotejar suave da água
6. A Marcha Nupcial

- O grupo que escutou estes seis tipos de sons, o que lhes causou mais reações emocionais e agitação que todos os demais sons. Foi o som da Marcha Nupcial, os fez recordar alegria extrema, tristezas, ódio, rancor, aflições, decepções, solidão, traição, separação e divorcio.
Quando duas pessoas se apresentam diante do altar para “serem uma só carne” através do matrimonio, elas entram em uma das mais emocionantes associações no âmbito da experiência humana. Duas personalidades completamente diferentes se juntam para uma vida em comum, pensando que seu cônjuge seja sua ajuda e sua outra metade, ou seu maravilhoso complemento.

I. ANTES DO CASAMENTO EXISTEM DOIS FATORES IMPORTANTES A CONSIDERAR:

A. PRIMEIRO: AS SEMELHANÇAS NO ASPECTO SOCIOLOGICO

- Quanto mais os noivos se assemelham no aspecto sociológico, maiores possibilidades têm de ajudar-se mutuamente para assegurar um bom começo do casamento.

1. Uma formação religiosa semelhante é muito importante.
O índice de divórcios é mais de cinco vezes maior nos casamentos mistos.

Exemplo:

a. Depois que se casam, os crentes deixam de frequentar a igreja e de observar suas práticas religiosas individuais.

b. Quando nascem os filhos, estas diferenças parecem agravar-se. O abismo que os separa é muito grande.

c. Quando os filhos crescem, se dividem. Um segue o pai e o outro a mãe. Então o abismo é maior.

d. É melhor seguir o conselho bíblico de II Coríntios 6:4

2. Quando existem semelhanças nas perspectivas econômicas

“O amor resolve tudo”, não é tão certo, porque a metade dos que se casam tem um acordo razoavelmente equilibrado e uma compreensão comum quanto aos assuntos econômicos de como obter, gastar, economizar e usar o dinheiro.

- O outro 50% está em contínuos desacordos e chegam a conclusão que: quanto maior é a diferença neste assunto, mais difícil é o ajuste.

- Uma grande porcentagem de casamentos em vias de divorciar-se, estão com grandes dívidas econômicas.

3. Quando eles têm uma formação cultural semelhante.

a. Promove o diálogo animado e edificante
b. Aumenta a autoestima e a realização de ambos
c. Dão soluções sensatas aos problemas da vida
d. Como resultado os parentes estão mais satisfeitos

4. Quando existem semelhanças de interesses e de ideais.

a. Quando seus gostos e interesses são comuns, tem mais sentido de intimidade. Desfrutam da companhia um do outro. De maneira natural sentem prazer em participar das alegrias de seu companheiro. Tem sensação de bençãos e auto realização.

b. A diferença de idade entre 7, 10,15,20,30 anos torna mais difícil a convivência. Salvo honrosas exceções. Estas diferenças se manifestam em:

i. Pensamentos e criterios diferentes

ii. Gostos, sonhos e prazeres diferentes.

iii. Forma de atuar diferentes.

B. SEGUNDO: AS DIFERENÇAS NO ASPECTO BIOLÓGICO.

1. Polos opostos se atraem.

- Neste aspecto não funcionam as semelhanças nem a compatibilidade. Geralmente as pessoas se casam com seus opostos.

- De forma natural somos atraídos por pessoas que são fortes nos pontos em que nós somos fracos. Inconscientemente, procuramos o complemento com alguém que personifica o que não possuímos. Estamos em busca de complementação. Deus nos fez assim para que nossos pares nos possam complementar. Para que seja nossa outra metade.

Exemplo:

a. Um extrovertido se casa com uma introvertida
b. Uma impulsiva se casa com uma pessoa calma
c. Uma pessoa faladora se casa com uma tranquila
d. Um homem racional se casa com uma mulher sentimental

II. DEPOIS DO CASAMENTO AS DIFERENÇAS PODEM SEPARAR OU UNIR OS CÔNJUGES.

- As características que se complementam (polos opostos se atraem) vão estimular o casal, para iniciar o romance e chegar a um compromisso matrimonial.

- Pensando assim é que encontramos a outra metade. Por isso, mais tarde no casamento as diferenças separam ou aproximam.

A. AS DIFERENÇAS PODEM SEPARAR OU APROXIMAR

As três etapas do matrimonio:

* Romantismo
* As descobertas
* Superação ou Separação.

- Daremos atenção agora as descobertas.

- Nos dois primeiros anos de casamento se produzem as descobertas. Às vezes nos surpreendemos que as diferenças que se vão descobrindo pouco a pouco, em vez de atrair-nos ao outro, agora nos perturbam e tendem a separar-nos. Por quê?

1. Podemos usar as diferenças como um meio para nos unir mais e não para separar-nos.

2. É possível aceitar o nosso cônjuge como ele (a) é, com todas as suas qualidades (boas é ruins), para iniciar o delicado trabalho de eliminar as diferenças que os separam.

3. Se aprendermos a despertar nossos valores e virtudes com o poder de Jesus, para superar nossas própias fraquezas, então podería haver mais aproximação.

4. Cada um precisa do outro para encher o vazío de suas fraquezas em vez de dedicar tempo as brigas rotineiras.

Exemplo:

- Imagine um homem retraído, pensativo, acostumado a escolher cuidadosamente as palavras, que se casa con uma mulher de lingua rápida e vibrante até a ponta dos dedos. Quando alguém lhe faz alguma pergunta, o esposo não tem possibilidad de responder. Enquanto se detém a pensar, sua esposa dispara uma resposta com muita vivacidade.
Se isto se repete, o marido começa a sentir-se incomodado, sua autoestima baixa, e começam as brigas. O melhor sería para a mulher ficar calada e esperar que seu marido possa atuar do seu jeito.

CONCLUSÃO:

- Os componentes da desarmonía estão presentes em todo casamento.
São semelhantes a um virus que infeta tudo. Só é necessario alimentar nossas diferenças adotando atitudes equivocadas para que ela apareça.

A primeira atitude equivocada.

- Tentar mudar o cônjuge para que seja como “eu sou”. Mas a resposta que você terá será de resistencia rotunda a qualquer mudança.

- “Qualquer tentativa de mudar o cônjuge, em um esforço de ajustar o casamento a um padrão de nossa fantasia, é arrogancia da nossa parte e um insulto a nosso cônjuge. Isto separa, provoca rancor e causa uma solidão ainda maior.”

A segunda atitude errada.

- Acusar e apresentar continuas queixas ao cônjuge. Recorde que isso somente promove uma mudança forçada e acaba criando ressentimiento, hostilidade e separação.

A atitude certa

- Para diminuir as diferenças e realizar grandes mudanças, ambos os cônjuges devem sentir que são aceitaveis tal como são, e que apesar das diferenças se amam profundamente.

- Sem dúvida o amor humano é imperfeito, egoísta e instavel. Que bom sería se hoje tomassemos a decisão de encher-nos de Cristo cada dia como casados para que nosso amor imperfeito seja aperfeiçoado por ele, e assim podermos tirar as diferenças que nos separam um do outro, e unir-nos em Jesus cada dia. Assim o casamento terá melhores condições, para praticar a empatia, a humildade, o perdão e o desejo de melhorar com a ajuda de Deus. Ler Filipenses. 4:13





terça-feira, 23 de dezembro de 2014

QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA NATAL? E QUAL A VERDADEIRA ORIGEM DESTA FESTA?


O SIGNIFICADO DA PALAVRA


A palavra natal é de origem latina “nativitas”, que significa nascimento. O Natal é, portanto, a comemoração do nascimento de Cristo. O dia natalício de alguém é o seu dia de aniversário: “Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes” (Mt. 14:6).


A ORIGEM DA FESTA


Embora haja quem diga que o Natal passou a existir por influência da festa judaica de Hanuká (Festa das Luzes), parece consensual a versão de que o Natal, propriamente o dia 25 de dezembro, origina-se de Roma, mais especificamente da festa pagã do “dies solis invicti natalis” (“o nascimento do Sol invicto”), em que se homenageavam o “deus Sol”, quando esse começava a se dirigir para o norte. 



Nessa data, era comum as casas serem decoradas com árvores, os amigos trocarem presentes, as pessoas realizarem procissões etc. 



Por se tratar de uma data relevante para aquele povo, e pelo fato de ser praticamente impossível apagá-la de suas mentes, a Igreja Católica decidiu transformar tal cerimônia pagã numa festa cristã.


Foi assim que a partir do ano 336 d.C. surgiu o nosso famigerado Natal!


Ainda sobre o Natal, é bom ressaltar que a figura doPapai Noel foi inspirada no bispo católico Nicolau, que viveu por volta de 350 a.C., o qual tinha o hábito de distribuir presentes para as crianças pobres. 


Após ser canonizado (“santificado”), São Nicolau (Santa Klauss) ganhou fama, transformando-se no “bondoso velhinho” de barbas brancas.

A árvore de Natal, segundo estudiosos, provém de costumes dos povos indo-europeus, os quais muito antes de Cristo, adoravam ao que denominavam de “deusa da fertilidade”, ou seja, a árvore. 


Foi somente a partir do século XVI que o grande vegetal ganhou toda essa simbologia atual, com enfeites coloridos, velas, frutas etc.


Já o presépio tem sua origem no ano de 1223 da Era Cristã, por mãos de São Francisco de Assis, o qual tinha por objetivo comemorar o Natal de um modo mais autêntico. Para isso o religioso montou um estábulo com as supostas personagens que assistiram ao nascimento do menino Jesus. Supostas, pois, quem já leu o relato bíblico sobre o nascimento de Cristo, perceberá que em nenhum momento a Bíblia faz menção de bois e jumentos naquele local.

Tais figuras foram ali introduzidas como uma espécie de representação dos judeus, baseando-se em Isaías 1:2-4: “Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos, e exalcei-os; mas eles prevaricaram contra mim.


O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai da nação pecadora, do povo carregado de iniqüidade da semente de malignos, dos filhos corrutores: deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.

Autor: Jaime Nunes Mendes

Transcrito por Litrazini

Graça e Paz

A sublime mensagem do natal

A sublime mensagem do natal

Onde Jesus está o aflito encontra consolo, o perdido acha o caminho, o escorraçado levanta-se com dignidade e a Galiléia que jazia em trevas encontra a mais fulgurante luz!

O Natal está chegando. As ruas começam a ser decoradas. As famílias programam grandes encontros. As igrejas preparam programas especiais. É a celebração do nascimento do Filho de Deus! Mas quem é o Jesus do Natal? Quais são as glórias do seu caráter? Quais são as características de suas poderosas obras?

QUEM JESUS É? (Is.9.6)

1 - ELE É O MARAVILHOSO CONSELHEIRO
Jesus é o maravilhoso conselheiro porque ele conhece todas as coisas. Ele pode todas as coisas. Seu amor é inescedível, sua bondade é infinita e sua misericórdia dura para sempre.

Ele não apenas aponta a verdade, ele é a verdade. Ele não somente orienta, ele é o caminho. Ele não somente traz consolo, ele é a paz. Ele não somente anima os desanimados, ele é a esperança. Ele não somente guia os cansados pelos caminhos da vida, ele é a vida.

2 - ELE É O DEUS FORTE
Jesus não é uma divindade tribal. Ele não é um deus morto que precisa ser carregado nos ombros de seus adoradores. Ele é o Deus criador, sustentador, interventor, salvador e juiz. Ele venceu o mundo, o pecado, o diabo e a morte. Ele voltará em glória para buscar o seu povo e julgar as nações.

3 - ELE É O PAI DA ETERNIDADE
Jesus é o alfa e o ômega. Ele não foi criado, ele é o criador. Seu trono é revestido de glória e majestade. Ele está entronizado acima dos querubins. Ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Ele sempre existiu com o Pai, antes que houvesse mundo. Ele e o Pai são um.

4 - ELE É O PRÍNCIPE DA PAZ
Nossa paz não é ausência de problemas. Nossa paz é uma pessoa. Nossa é paz é Jesus. Onde Ele governa a paz é estabelecida.

O QUE JESUS FAZ

1 - TRIUNFO DA GLÓRIA SOBRE A AFLIÇÃO Is.9. 1
A Galiléia era a terra de gente escrava, atrasada, pobre, espoliada, inculta, marginalizada, esquecida. Mas Jesus viveu na Galiléia, ensinou as multidões, curou os enfermos, libertou os cativos e restaurou a dignidade das pessoas. Onde Jesus chega, ele restaura o desvalido, ele ergue o caído, ele exalta o abatido. Maria cantou o MAGNIFICAT "O Senhor dispersou os que no coração alimentam pensamentos soberbos. Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os humildes."

Onde Jesus está o aflito encontra consolo, o perdido acha o caminho da vida, o escorraçado levanta-se com dignidade e a Galiléia que jazia em trevas encontra a luz mais fulgurante. 

2 - TRIUNFO DA LUZ SOBRE AS TREVAS Is.9.2
Trevas falam de ignorância, cegueira, engano, mentira, perdição e miséria. Onde Jesus está ausente, aí prevalece o pecado, o vício, a escravidão e a cegueira espiritual. Porém, quando Jesus chega em uma vida raia a luz. No nascimento de Jesus houve luz em plena noite. Ele é o Sol da Justiça. Jesus é a verdadeira luz que veio ao mundo.

Quem o segue não andará em trevas. Luz é conhecimento. Jesus veio para revelar o Pai. Ele é Deus feito carne. Ele é a exegese de Deus. Luz é pureza. Jesus é puro e o purificar. Luz é vida. Quando Jesus entra no coração de uma pessoa ele quebra o jugo da escravidão e estabelece a verdadeira liberdade.

3 - TRIUNFO DA ALEGRIA SOBRE A TRISTEZA Is.9. 3
Onde Jesus chega nasce a verdadeira alegria. O Natal foi anunciado como boa nova de grande alegria para todo o povo. Hoje, as pessoas vivem entrincheiradas pela tristeza. Elas têm diversão, mas não alegria. Elas promovem festas e banquetes, mas não experimentam alegria. Elas têm dinheiro, sucesso e fama, mas nada disso preenche o vazio do coração.

Só Jesus oferece a alegria que satisfaz. Só na presença de Deus há alegria verdadeira. A alegria que Jesus dá é ultra circunstancial. Ela brota no meio das lágrimas, cresce no deserto da vida, frutifica na dor e se mantém firme mesmo diante da morte.


4 - TRIUNFO DA LIBERTAÇÃO SOBRE A OPRESSÃO Is.9. 4
O Jesus do Natal foi "ungido com o Espírito Santo para curar todos os oprimidos do diabo". Ele veio pregando boas novas aos quebrantados, curando os quebrantados de coração e libertando os cativos. Onde há luto e cinzas, ele traz o fulgor da sua glória. Onde há pranto e dor, ele derrama o óleo da sua alegria. Onde há espírito angustiado, ele inspira canções de louvor.

Só Jesus pode libertar o homem da tirania do pecado. Só Jesus pode arrancar o homem do império das trevas e da potestade de Satanás. Só Jesus tem poder para despedaçar todo jugo que nos oprime e declarar nossa alforria.

5 - TRIUNFO DA PAZ SOBRE A GUERRA Is. 9. 5. Onde o Jesus do Natal reina acabam as facções, as guerras, os conflitos, os preconceitos. Vivemos num mundo fragmentado e esmagado pelo ódio. Nações se levantam contra nações. Há conflitos raciais desumanos. Há contendas dentro da família. Há guerra dentro do coração do homem e da mulher. O ser humano é uma guerra civil ambulante.

A maior necessidade das pessoas não é de mais dinheiro, mais conforto ou mais diversão. A nossa maior necessidade é de Jesus. Onde ele reina não há espaço para o ódio, para a mágoa nem para a vingança. Onde Jesus chega reina o amor, o perdão e a reconciliação, pois ele é o Príncipe da Paz!

6 - TRIUNFO DO REINO DE DEUS SOBRE OS REINOS DO MUNDO Is.9. 7
Onde Jesus está, aí está presente o Reino de Deus. Onde ele chega, aí chega o domínio de Deus. Onde está o Rei, aí está o Reino. Esse Reino não é geográfico, político ou ideológico. Ele não é conquistado pela força nem pelas armas.

O Reino de Deus é o Reino de Justiça, paz e alegria do Espírito Santo. Este Reino é o governo de Jesus nos corações. É o senhorio de Jesus sobre a vida daqueles que confessam o seu nome. Este Reino está entre nós e dentro de nós. Porém, ele será plenificado na Segunda vinda de Jesus. Este Reino avança vitorioso. Ele é indestrutível, inabalável, eterno.

Reis caem, nações deixam de existir, mas o Reino de Cristo permanece para sempre. Este Reino governará de mar a mar e a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.

Todo joelho vai se dobrar diante de Jesus e toda a língua vai confessar que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai.

Esta é a sublime mensagem do Natal!

Autor: Hernandes Dias Lopes

Feliz Natal!


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A vitória de Cristo foi na cruz ou no Inferno?




Apresento-lhes algumas considerações acerca da famosa canção “A Vitória da Cruz”, com o objetivo de esclarecer, orientar o povo de Deus, especialmente os jovens.
1) O título da canção está correto à luz da Bíblia Sagrada. Mas a letra depõe contra o próprio título. Por quê? Porque enfatiza que a vitória da cruz não foi na cruz (!!!), e sim no Inferno, onde Cristo teria aberto as nossas cadeias e nos resgatado. À luz da Palavra de Deus, a vitória de Cristo foi mesmo alcançada NA CRUZ! Embora a obra da redenção esteja apoiada no tripé “nascimento, morte e ressurreição”, a crucificação de Jesus é seu ponto alto. Afinal, foi na cruz que o Senhor bradou: “Está consumado” (Jo 19.30). NA CRUZ Jesus venceu Satanás, como se lê claramente em duas passagens neotestamentárias:
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, POR SUA MORTE, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2.14).
“E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles NA CRUZ” (Colossenses 2.15).
2) Para quem não sabe, o Diabo NUNCA esteve no Inferno! Ele é o príncipe das potestades do ar; o seu trono está nas regiões celestiais (Ef 2.2; 6.12; Gl 1.8). Como, pois, ele pôde ouvir os passos fortes que abalaram o Inferno? Como Jesus teria acabado com a sua comemoração?
3) Biblicamente, é errado afirmar que os demônios se alegraram ou fizeram festa com a morte de Cristo, pois foi exatamente na sua morte sacrificial que eles foram derrotados, como vimos nas passagens acima. O Inimigo tentou matar Jesus ANTES de Ele chegar à cruz (Lucas 4.28-30). Satanás induziu Pedro (por influência, e não por possessão) a fazer Jesus desistir da idéia de morrer na cruz, mas Ele o repreendeu: “Para trás de mim, Satanás” (Mateus 16.22,23). Quando Jesus já estava na cruz, o Inimigo tentou frustradamente convencê-lo a descer de lá (cf. Mateus 27.40,42). Por que o Diabo faria festa pela verdadeiramente VITÓRIA DA CRUZ?

4) Não houve festa nenhuma no Inferno envolvendo o Diabo e seus agentes! O Inimigo foi derrotado e exposto ao desprezo NA CRUZ, na morte de Cristo! Embora o plano redentor de Deus, para nós, tenha se concretizado na ressurreição de Cristo, pois sem ela seria vã a nossa fé (1 Coríntios 15.17-20), a ênfase desse plano é a vitória da cruz. Por isso, a mensagem da cruz é tão poderosa (1 Coríntios 1.18).
5) Apesar de estar derrotado por antecipação e aguardando o cumprimento de sua sentença (João 16.8-11), o Diabo ainda não foi esmagado, como diz a canção! Esmagamento significa derrota total, e isso ainda não aconteceu! Em Romanos 16.20, está escrito: “E o Deus da paz EM BREVE ESMAGARÁ DEBAIXO DE VOSSOS PÉS A SATANÁS”. Isso diz respeito ao futuro (1 Co 6.3; Ap 20.9,10).

6) O Diabo nunca teve chaves! Pelo menos, as Escrituras não mencionam que ele, em algum momento, tenha possuído a chave do Inferno. Jesus apenas disse: “... eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1.18). Por conseguinte, não podemos afirmar que Cristo tomou as chaves do Diabo!
7) Portanto, Jesus não nos resgatou no Inferno! Ele não abriu as nossas cadeias no Inferno! Não! O título da canção em apreço deveria ser A VITÓRIA DO INFERNO. Mas foi com o sangue da cruz que Cristo resgatou a humanidade (1 Pedro 1.18,19), comprando-nos para Deus, como se lê em Apocalipse 5.9: “... Digno és... porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”. Ele, portanto, pagou o preço do resgate a Deus, e não ao Diabo!
Respeitosamente,
Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Eis o Sinal de Jonas


Norbert Lieth
"Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe. Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus, e disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo do coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim. Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça. Desci até os fundamentos dos montes, desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre; contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus! Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação! Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra" (Jn 1.17-2.10).
Quando os fariseus e escribas pediram um sinal especial ao Senhor Jesus, que O identificasse como Messias, Ele respondeu: "Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12.39-40).
Em todos os tempos os indivíduos, a ciência e a medicina fizeram a pergunta: "Como devemos lidar com a morte?" Alguém conseguiu resolver o problema da morte: Jesus Cristo. Ele, que é a própria vida, venceu a morte. Ele diz a toda pessoa: "...porque eu vivo, vós também vivereis" (Jo 14.19).

Uma vista geral da história judaica

Lemos em Jonas 1.17: "Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe." Deus tem a história de Israel em Suas mãos, como outrora cuidou de Jonas. Esse Seu povo da Antiga Aliança não está entregue ao arbítrio do mar das nações e nem está exposto à morte – embora no passado tenham morrido muitos judeus –, pois o Senhor dirige tudo da maneira como havia determinado de antemão em Sua determinação salvadora. Ernst Schrupp escreve a respeito:
A palavra profética conduz a história para o seu termo. Freqüentemente Israel torna-se culpado diante do seu Deus e é julgado por Ele devido a isso, mas continua sendo Seu povo, com o qual Deus continua fazendo história. E assim também é com a Igreja procedente dentre os judeus (Jo 4.22). Aqueles, no entanto, que lutam contra o povo de Deus, em última análise o fazem contra o Deus dele e Seu Ungido, o Messias Jesus Cristo. E eles ficam sob o domínio do adversário de Deus, sucumbem ao engano por meio do falso profeta, seguindo o anti-Messias.
As alianças de Deus com Israel (exceto a aliança do Sinai) são indissolúveis e não dependem de condições especiais:
• A Aliança Abrâmica (Gn 12;13;15;17) é indissolúvel.
• A chamada Aliança Palestina (Dt 30 1-10), as promessas de terra válidas para sempre, são indissolúveis.
• A Aliança Davídica (2 Sm 7; 1 Cr 17): Deus promete a Davi uma geração real que não terá fim, até o grande Rei Jesus Cristo. Esta aliança é indissolúvel.
• Também a "nova aliança" para o Milênio ("Na mente deles imprimirei as minhas leis...", veja Jr 31.31-33), é indissolúvel.
Não se pode exterminar esse povo. A história de Deus com os judeus continua. É o que também vemos no caso do profeta judeu Jonas: apesar de todos os empecilhos, Deus o levou ao ponto onde o queria desde o começo.
Jonas esteve "três dias e três noites no ventre do peixe." Também o povo judeu afundou no mar das nações. Os judeus mal eram percebidos. Por assim dizer, eles afundaram até ao nível da morte. Lembremo-nos apenas da terrível Inquisição, dos inumeráveis "pogroms" e da "solução final da questão judaica" no Holocausto. O povo judeu esteve praticamente morto na sepultura das nações. Apesar de tudo isso, eles foram protegidos de maneira maravilhosa por Deus. Justamente a chamada cristandade sempre lançou Israel ao mar e lhe roubou todas as promessas. Mas a situação tornar-se-á ainda pior!
Quando Jonas esteve no ventre do grande peixe, está escrito: "Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus, e disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo do coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim. Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça. Desci até os fundamentos dos montes, desci até a terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre" (Jn 2.1-6a). Nessa oração de Jonas já foi descrita a oração de sempre dos judeus na Diáspora (Dispersão), mas que atingirá seu ponto culminante somente "no fim dos dias". Pois, segundo meu entendimento, esses versículos descrevem – além da Diáspora e depois dela – o tempo ainda muito pior que está por vir para o povo judeu, ou seja, a Grande Tribulação ou angústia. O Senhor Jesus profetizou a respeito: "porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados" (Mt 24.21-22). Nessa tribulação o remanescente de Israel orará exatamente da mesma maneira como Jonas outrora: "Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz." Na Grande Tribulação ou angústia eles invocarão o Senhor como Redentor e serão salvos: "Por isso, está longe de nós o juízo, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que há só trevas, pelo resplendor, mas andamos na escuridão. Apalpamos as paredes como cegos, sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e entre os robustos somos como mortos... Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades... Temerão, pois, o nome do SENHOR desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do SENHOR. Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o SENHOR" (Is 59.9-10;12;19-20). Depois de ter orado, Jonas experimentou salvação maravilhosa: "fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus!" (Jn 2.6b). Segundo o meu entendimento, aqui é descrito o começo do restabelecimento de Israel, como já o encontramos em nossos dias: o nascimento de uma nova geração em sua própria terra, que Deus o Senhor tirou da sepultura das nações. E isso conduzirá mais tarde também para o restabelecimento espiritual de Israel, para o qual aponta o versículo 10: "Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra." Saindo do ventre da morte, Jonas encontra a nova vida, para servir ao mundo das nações, como já deveria ter feito antes.
Examinemos a seguir as duas fases da renovação do Estado judeu:

1. O restabelecimento nacional de Israel

Em Ezequiel 37.12-13 lemos a respeito: "Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei para a terra de Israel. Sabereis que eu sou o SENHOR quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu."Diante da súplica dos judeus, dos quais foram mortos seis milhões no Holocausto, o Senhor intervirá a Seu tempo de maneira maravilhosa. Isso já nos é mostrado antecipadamente na vida de Jonas:"Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo" (Jn 2.7). Esse atendimento a partir do "santo templo" simboliza a volta de Jesus para a salvação do Seu povo. E Jonas representa essa esperança como figura do remanescente de Israel (v. 4).
Malaquias profetiza: "...de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais. o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos" (Ml 3.1). Jesus sairá do templo celestial de Deus, voltará para o Seu povo e então se assentará no templo em Jerusalém. Em Apocalipse 11.19 está escrito: "Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada." Jesus voltará a fim de concluir a aliança com o Seu povo.
O profeta diz em Jonas 2.8: "Os que se entregam à idolatria vã, abandonam aquele que lhes é misericordioso." Por que Jonas teve que intercalar essas palavras na sua oração? Porque ele era uma figura profética e assim apontou para o antigo povo da aliança de Deus. No tempo da Grande Tribulação os judeus, ou seja, os israelitas reconhecerão o que negligenciaram e por que tiveram que passar por essa angústia. Eles abandonaram a misericórdia, porque colocaram os seus mandamentos humanos e acréscimos (Talmude) acima de Jesus, a quem rejeitaram. Assim eles continuaram presos à lei e perderam a graça. A aliança sinaítica não os pode conduzir à salvação. Samuel teve de dizer ao desobediente rei Saul: "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto aos ídolos do lar" (1 Sm 15.23).
Lemos em Romanos 11.7: "Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos." Isso significa: o remanescente do povo judeu alcançará o que muitos dentre eles perderam ou abandonaram por desobediência ou incredulidade. Nas palavras: "...a eleição o alcançou", é descrita a volta do remanescente. "...e os mais foram endurecidos", refere-se àqueles que buscaram sua ajuda com as nações, em vez de procurá-la com o Deus vivo. Esses líderes judeus estenderão os seus braços para o falso cristo e farão aliança com ele (Is 28.14-16; Dn 9.27). Provavelmente ainda será construído um templo ou algo semelhante, no qual será colocado o "abominável da desolação" [um ídolo] (Dn 9.27; Mt 24.15).
No meu entender essa intercalação (Jn 2.8) está ali para mostrar como na Grande Tribulação muitos de Israel voltarão para o Senhor, mas outros dentre esse povo se afastarão de Deus nessa época (veja Dn 12.1,4,10; Mt 24.9-11). Em relação a esse tempo do fim a Bíblia sempre nos apresenta os dois aspectos. Por um lado, ela diz: "Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Ap 22.15). Por outro lado, ela fala da volta dos pecadores e filhos de Deus desobedientes. Isso transparece profeticamente em Jonas 2.9-10: "Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação! Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra." Assim como Jonas, pelo arrependimento, encontrou o caminho de volta para cumprir a missão que Deus lhe dera, um grande remanescente de Israel encontrará o caminho de volta para o sacrifício verdadeiro, o sacrifício na cruz do Calvário, ao Homem que morreu nela. Eles encontrarão sua salvação no Senhor e O louvarão por isso. Eles encontrarão o caminho de volta à fé dos seus pais e renascerão espiritualmente. Assim eles voltarão para a vocação inicial, de se tornarem uma bênção para as nações.
No segundo capítulo de Jonas a Bíblia nos dá uma visão profética antecipada sobre os dois restabelecimentos de Israel. Aqui vemos o milagre da profecia e dos atos de salvação de Deus. Pois primeiro, quando ainda estava no ventre do peixe, Jonas disse: "...contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida. ó Senhor, meu Deus" (Jn 2.6)., o que tornou-se realidade visível somente mais tarde:"Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação! Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra" (vv. 9-10). No versículo 6 é descrito de maneira profética o começo do restabelecimento de Israel (restabelecimento nacional), que presenciamos hoje em dia, e os versículos 9-10 falam do restabelecimento espiritual definitivo de Israel, que veremos a seguir.

2. O restabelecimento espiritual de Israel

Sobre o restabelecimento espiritual que seguirá ao restabelecimento nacional, está escrito: "Sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR" (Ez 37.13-14). Para este restabelecimento final todos os judeus de todas as nações serão trazidos de volta: "...e os tornarei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles" (Ez 39.28). Somente então, quando o Senhor Jesus tiver voltado em grande poder e glória, cumprir-se-á a palavra de Mateus 24.31: "E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus" (veja Is 11.11-12; Jr 23.3-8; Ez 39.25-29).
Jonas esteve três dias no ventre do peixe até ser definitivamente restabelecido. É muito interessante que – antes de chegar a louvar a Deus (Jn 2.9-10) – ele já confessou: "...contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus" (Jn 2.6). Constatamos que o versículo 6 representa a atual situação de Israel, o ser retirado da sepultura das nações, a fim de tornar-se novamente uma nação própria e viva: o restabelecimento nacional; e depois, nos versículos 9-10, o restabelecimento espiritual.
O restabelecimento de Israel ocorreu no fim de "dois dias". Será que o restabelecimento espiritual acontecerá no terceiro dia? De qualquer forma, a palavra profética diz: "Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Os 6.2-3). Depois de dois dias, Deus o Senhor levou os judeus ao restabelecimento nacional. E no terceiro dia eles viverão diante da Sua face, assim como Jonas saiu das trevas do peixe e voltou novamente à luz diante da face do Senhor.
Aqui devemos deixar bem claro, e na verdade não se pode salientar o suficiente: a volta dos israelitas para a Terra Prometida, que presenciamos em nossos dias, é da maior importância! Por quê? Porque por meio dela se cumpre a primeira fase das promessas de Deus a Israel, e assim é preparado o terreno para a última fase do tempo do fim.

Jesus na história de Jonas

A base ou a condição para a futura salvação de Israel consiste na morte e na ressurreição de Jesus. Cristo é o consumador de tudo para o qual Jonas foi apenas uma fraca imagem.
O próprio Jesus é o "sinal de Jonas", do qual Ele falou: "...mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12.39-40). O Senhor relacionou Sua morte e Sua ressurreição à história de Jonas. Portanto, não existe nenhuma dúvida de que Jonas 2 fala com profundeza profética sobre Jesus, o Filho de Deus sem pecado. Além disso, a Bíblia Anotada por Scofield diz sobre essa passagem:
O fato de que, nesta passagem-chave em que nosso Senhor usa a experiência de Jonas para predizer o Seu sepultamento, as quatro outras referências – isto é, aos homens de Nínive, à rainha de Sabá, a Salomão e ao próprio Cristo ("maior do que Salomão") – são claramente históricas, confirma a historicidade de Jonas. Pois é altamente improvável que o Senhor incluísse uma figura mitológica, como alguns chamam Jonas, no mesmo contexto com estas quatro referências históricas.
Assim como a primeira vinda de Jesus há 2000 anos e sua morte na cruz dividem a história de Israel – 2000 anos a.C. e 2000 anos d.C. –, Jonas 2 divide a história desse profeta em duas partes. Em Jonas 2.2-6a vemos profeticamente a profunda dor da alma de Jesus na Sua separação do Pai. Ele, o Imortal, entregou-se à morte, foi derramado na garganta da morte por nós. Ele, o Criador, foi devorado pela criatura. Assim também as palavras de Jonas estão cheias de declarações dos Salmos que se referem ao Messias:
• "Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz" (Jn 2.2).
De Jesus está escrito profeticamente no Salmo 22: "Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Tu, porém, SENHOR, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Salva-me das fauces do leão e dos chifres dos búfalos; sim, tu me respondes. Pois não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro" (vv. 2,11,19,21,24).
• Jonas disse: "Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim" (Jn 2.3).
O Salmo 22.14 diz sobre o Filho de Deus: "Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim." O juízo de Deus que era destinado para nós, derramou-se sobre Jesus; Ele o suportou por amor, por livre vontade.
• "Lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo" (Jn 2.4).
Que horas mais terríveis o Senhor Jesus passou, até que afinal clamou em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22.1; Mt 27.46). Não obstante, vemos em tudo a confiança de Jesus firme como uma rocha no seu Pai.
• "As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça" (Jn 2.5).
Paralelamente está escrito no Salmo 22.14: "Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim" (veja também o versículo 21).
• Jonas disse: "Desci até aos fundamentos dos montes, desci até à terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim" (Jn 2.6a).
O Salmo 22.15 diz sobre Jesus: "Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte."
• Jonas 2.6b e os versículos 8-10 indicam a ressurreição de Jesus e a Sua vitória: "fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus... Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra" (Jn 2.6b e 10), o que também está expresso profeticamente no Salmo 22.
A sepultura teve que devolver Jesus. Ele ressuscitou! O Salmo 22.22 diz: "A meus irmãos declararei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio da congregação." Sobre o sepulcro selado e a ressurreição de Jesus é relatado em Mateus 28.2,5-6: "E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela... Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia." À morte de Jesus seguiu a manhã da Páscoa. A pedra foi arrancada da Sua sepultura. A única coisa que restou aos soldados romanos que estavam guardando o sepulcro foi a impotência. Jesus saiu da sepultura, procurou Seus discípulos e a mensagem se propagou muito rapidamente: "Ele ressuscitou! Ele é o Príncipe da vida, o Vencedor sobre a morte!" E o Novo Testamento diz: "Jesus venceu o poder da morte!"
• Lemos em Jonas 2.8: "Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso".
Na morte de Jesus irrompe a graça. Aquele que deixa os ídolos e se volta para Jesus experimenta a graça de Deus. No Salmo 22.26 está escrito: "Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o SENHOR os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração."
• Jonas disse: "Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação" (Jn 2.9).
Jonas é um maravilhoso tipo de Jesus Cristo, o Enviado de Deus, Aquele que ressuscitou dentre os mortos para trazer a salvação às nações. Tudo isso resultará na gloriosa volta de Jesus, que é aludida no Salmo 22.28: "Pois do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações."

A mensagem de Deus à humanidade

Falamos sobre o restabelecimento de Israel e sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mas sem demora o Senhor virá para o arrebatamento da Sua Igreja. Pois se atualmente vemos o restabelecimento nacional de Israel, sabemos que também o seu restabelecimento espiritual está por acontecer. Antes, porém, o Senhor virá para a Sua Igreja, a fim de levá-la para a casa do Pai.
Deus não nos transmitiu a história de Jonas apenas como uma narrativa bonita. Não, pelo contrário, por meio dela o Senhor dirige de maneira profética uma mensagem inequívoca à humanidade, isto é: Jesus vive! Ele quer nos dizer que a cabeça da serpente foi pisada, o pecado está vencido e foi tirado o poder da morte (2 Tm 1.10).
Jesus Cristo é o sinal de salvação para todo aquele que nEle crê. Eis o sinal de Jonas! Na morte e na ressurreição de Jesus está contida toda a graça de Deus para nós.
Deus manda dizer-nos: afastem-se de tudo que nega a Jesus! Afastem-se dos gurus dos homens, e voltem-se para a graça de Jesus! Os homens sempre nos decepcionarão, mas Jesus jamais! Antes da crucificação, apontando para Ele, Pilatos disse: "Eis o homem!" (Jo 19.5). Mas Jesus foi e é incomparável, Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem ao mesmo tempo.
Por que será que o Senhor fez que ficasse intercalada na oração de Jonas a frase: "Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso" Jn 2.9)? Porque Ele quer mostrar o que é graça e o que nos impede de desfrutar a graça. Vamos repetir: a graça está contida única e exclusivamente na morte e na ressurreição de Jesus. Mas o empecilho para o recebimento da salvação consiste em não estar disposto a abandonar tudo e entregar nossa vida totalmente a Ele. Quem não faz isso, fatalmente fracassará. A futilidade deste mundo passa, aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (veja 1 Jo 2.17).
O que você não quer abandonar? Onde está a sua Nínive? Não existe nada pior do que recusar a graça de Deus oferecida em Jesus Cristo. Isso é pior do que perder um filho ou uma filha. É o que se vê claramente na reação do sumo sacerdote Eli, quando um mensageiro lhe disse: "Israel fugiu de diante dos filisteus, houve grande morticínio entre o povo, e também os teus dois filhos, Hofni e Finéias, foram mortos, e a arca de Deus foi tomada. Ao fazer ele menção da arca de Deus" (= a glória de Israel) "caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu" (1 Sm 4.17-18; veja também os vv. 20-21).
Se é verdade que Jesus vive – então cada um de nós precisa dEle para viver. Portanto, venha à graça, agora!
Uma pessoa antes perdida, que experimentou essa graça de Jesus, escreveu estes versos comoventes:
Eu queria encontrar a paz, procurei-a por toda parte.
Na verdade encontrei muitos pecados, 
mas nenhum coração reconciliado.

Então segui em silêncio até o madeiro da cruz.
Ele saciou o meu desejo, o santo Cordeiro de Deus. (tradução literal do alemão)
(Norbert Lieth - www.chamada.com.br)