terça-feira, 9 de outubro de 2012

Indonésia A Igreja e a Perseguição Religiosa


A presença do Cristianismo na região foi relatada por volta do ano 650 d.C., mas só se estabeleceu de fato na Indonésia através dos Jesuítas e Dominicanos que chegaram com os portugueses, em 1511. Esses grupos atuaram na região das Molucas, Sulawesi e Timor. Contudo, com a chegada de missionários protestantes holandeses no século XVII, acompanhando os colonizadores, os missionários católicos foram expulsos do país e a Igreja Reformada Holandesa Calvinista foi a única influência cristã no país por 300 anos. O cristianismo continua a ser uma religião forte no leste do país.
Estima-se que há aproximadamente 48 milhões de cristãos no país, incluindo católicos. Desses cristãos, 12,6% são protestantes e 7,2%, católicos. Embora hoje a Igreja enfrente sérios desafios, ela continua a crescer. Alguns acreditam que a taxa de crescimento anual dos evangélicos seja de 4%: 504 mil ao ano.
A Igreja indonésia está dividida em quase 400 denominações. Aproximadamente cem delas foram registradas na Aliança de Igrejas da Indonésia, a maior organização cristã do país. O governo reconhece a instituição como representante nacional dos cristãos. Contudo, muitas igrejas se mostram descontentes com ela, pois a Aliança não consegue canalizar a aspiração dos cristãos, mostrando-se reservada quando o assunto é a religião no país.
O governo fez regras estritas para o trabalho de missionários estrangeiros no país. A exceção é para as pessoas que tenham grau de mestrado e queiram contribuir para o desenvolvimento dos indonésios. Há organizações cristãs que realizam ministérios de ajuda humanitária e ação social na Indonésia.
A Perseguição
A Constituição reconhece a liberdade religiosa e o governo geralmente a respeita. Igrejas podem ser edificadas e escolas podem ter cursos cristãos no currículo. Até alguns feriados cristãos são celebrados nacionalmente. Entretanto, existe um claro favorecimento aos muçulmanos. Na posição de país com a maior população islâmica do mundo, as autoridades se veem obrigadas a atender aos desejos das entidades e líderes islâmicos.
Alguns desses líderes usam de meios legais para oprimir a Igreja. Isso fez com que várias congregações fossem fechadas. Há uma lei que diz que, se a comunidade se opõe a uma igreja, esta pode ser fechada.
Além disso, há os radicais muçulmanos que incitam a violência contra os cristãos, atacando-os com violência. O governo tem lutado contra grupos extremistas, levando a julgamento aqueles que comentem atos terroristas contra as comunidades cristãs ou a população em geral. Há uma forte pressão para que a sharia (lei islâmica) seja implementada no país. Atualmente, Aceh é a única província autorizada a usar a sharia, mas governos fora da província promulgaram leis incorporando elementos da sharia, o que suprimiu os direitos das mulheres e das minorias religiosas. O governo central não usou sua autoridade constitucional em assuntos religiosos para rever ou derrubar essas leis regionais.
As pessoas de minorias religiosas, como os cristãos, experimentam discriminação em serviços públicos, como emissão de certidão de nascimento, casamento e carteira de identidade. Os ex-muçulmanos são o grupo que mais sofre. Eles se tornam alvos fáceis da hostilidade de familiares, da sociedade e de funcionários públicos. A sociedade, em geral agitada pelos muçulmanos fundamentalistas, apresenta uma tolerância cada vez menor às pessoas que abandonam o islamismo por outra religião.
Mais ao leste, a cidade-ilha de Ambon e outras partes da província de Molucas são palco de recentes choques e distúrbios sectaristas. No início de 1999, o adolescente Roy Pontoh, de apenas 15 anos, foi esquartejado na frente dos membros de sua igreja, durante um retiro. A Indonésia tem uma longa tradição de violência religiosa entre muçulmanos e cristãos. A região de Poso, cujos conflitos deixaram mais de mil mortos e deslocaram milhares de pessoas, transformou-se em um campo de batalha entre os anos de 1999 e 2001. Nos últimos anos, os cristãos têm sofrido mais pressão. O islamismo avança no país.
História e Política
A Indonésia está localizada no sudeste do continente asiático e é o mais extenso arquipélago do planeta, estendendo-se desde o Oceano Índico até o Pacífico. Abrange cerca de 13.700 ilhas, das quais seis mil são inabitadas. Em geral, as ilhas apresentam planícies costeiras e montanhas no interior. Densas florestas estão presentes em dois terços do território indonésio. Seu nome significa “ilhas das Índias”, por causa da sua proximidade com a Índia, e teria sido dado por um etnólogo alemão.
Estima-se que a presença humana na região data de cerca de 4 mil anos a.C., mas foi encontrado em Java um fóssil de cerca de 1,5 milhão de anos, denominado Homem de Java. A partir do século V d.C., reinos budistas e hindus passaram a se revezar no poder, até que comerciantes muçulmanos começaram a divulgar o Islã na Indonésia, nos séculos VIII e IX. No século XIII já havia estados islâmicos estabelecidos ali. Os portugueses chegaram ao país em 1511, através das grandes navegações, e passaram a controlar o comércio marítimo na região, mas logo (final do século XVII) foram substituídos pela Companhia das Índias Orientais holandesas, que dominaram e colonizaram as ilhas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Indonésia foi dominada pelos japoneses. Com a derrota deles na guerra, o país se viu livre para declarar sua independência do julgo holandês. A independência do país só foi reconhecida pelos holandeses em 1949, após confrontos militares entre ambos os países.  Em 1979, a Indonésia invadiu o Timor Leste, aproveitando-se da saída dos portugueses do país. O Timor ficou sob domínio indonésio até 1999.
Em 2005, a Indonésia chegou a um acordo de paz histórico com separatistas armados de Aceh, o que levou às eleições democráticas em dezembro de 2006. A história recente do país é marcada por desastres. O tsunami de 2004 matou 167.700 pessoas. Em 2006, o país foi sacudido por um terremoto na província de Yogyakarta, que deixou mais de cinco mil mortos e 32 mil feridos. No mesmo ano, um "vulcão de lama", causado por um acidente industrial, começou a tomar conta da cidade de Sidoarjo e desalojou mais de 11 mil pessoas.
População
Mais de 237 milhões de pessoas vivem no país. A Indonésia é considerada o lar da maior população muçulmana do mundo. A população varia de agricultores de subsistência na zona rural à moderna elite na zona urbana.
Cerca de 300 tribos originárias da Ásia se espalharam pelas ilhas e habitaram o arquipélago. Hoje há mais de 300 etnias, que falam mais de 500 dialetos diferentes. As ilhas mais densamente povoadas da Indonésia são Java, Bali e Madura, onde vive mais de 60% da população. As pessoas geralmente vivem ao longo da costa dessas ilhas ou nos vales banhados por rios.A maioria desses grupos ainda não foi alcançada pelo evangelho.
Economia
A economia da Indonésia é considerada a maior do sudeste asiático e uma das maiores emergentes do mundo. Tem uma economia de mercado na qual o governo desempenha um papel central, contando com mais de 160 empresas estatais. Atualmente, o país se esforça para diminuir a pobreza, evitar o terrorismo, consolidar a democracia (depois de quatro décadas de autoritarismo), implementar reformas no setor econômico e conter a corrupção.

Paquistão

Grupos extremistas incitam o ódio contra os cristãos, o que resulta em prisões, agressões, sequestros, estupros e ataques a casas e igrejas
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O atual Estado do Paquistão fazia parte do território da Índia, portanto o cristianismo está no país desde aproximadamente o ano 52 d.C. Segundo a tradição, o discípulo Tomé foi à Índia durante essa época, conseguiu converter alguns indianos e estabeleceu sete igrejas na região conhecida agora como Kerala, e outras em Madras. Ele foi martirizado e sua sepultura ainda está em São Tomé de Meliapor.
No século XVI, os jesuítas vindos de Portugal assumiram o trabalho missionário e nos séculos XVII e XVIII, os ingleses e holandeses chegaram ao país com o protestantismo, porém nenhum dos dois grupos teve êxito no estabelecimento de um trabalho duradouro.
Atualmente, como resultado de uma grande variedade de esforços missionários, o Paquistão conta com uma pequena parcela de cristãos, a maioria de etnia punjabi. A maioria dos cristãos é membro de igrejas independentes ou da católica romana.
A comunidade cristã é, de modo geral, fragmentada e temerosa. Devido ao medo da perseguição, é possível que haja alguns milhares de cristãos que mantêm sua identidade religiosa em sigilo e são poucos os convertidos entre os muçulmanos que declaram sua nova fé abertamente.
A Perseguição
A Constituição estabelece o islamismo como a religião do Estado, declarando também  que as minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar sua religião em segurança. Apesar disso, o governo limita a liberdade religiosa.
Uma forma de limitação é a lei de blasfêmia paquistanesa. Essa lei sentencia à morte quem deprecia o islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem deprecia, danifica ou profana o Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos religiosos de outra pessoa.
A lei de blasfêmia tem sido bastante usada por indivíduos que querem resolver questões pessoais, uma vez que, para acusar alguém de ter blasfemado, não é necessário ter provas. Precisa-se apenas da acusação formal. No contexto paquistanês, a palavra de um muçulmano vale pela palavra de dois cristãos, o que dificulta o processo de defesa.
Embora nenhum cristão paquistanês até agora tenha sido executado após sua condenação, mais de uma dezena de pessoas foram acusadas e forçadas a viver em condições desumanas na prisão, em esconderijos ou no exílio. No fim de 2008, um garoto encontrou uma sacola na rua contendo páginas rasgadas de um Alcorão. Sem saber o que fazer com aquilo, o menino levou a sacola para casa.
Sua irmã mais velha, Ashiyana Masih, levou a sacola e seu conteúdo a uma vizinha muçulmana. Mas essa vizinha, que tinha uma briga antiga com a família de Ashiyana, acusou a jovem e seu pai, Gulsher Masih, de terem blasfemado contra o Alcorão.
Após a denúncia, mais de cem pessoas atacaram a casa da família cristã, levando-a a fugir e se esconder. No entanto, Ashiyana e seu pai foram presos. O pedido de fiança que os representantes legais de Ashiyana fizeram foi negado. Ainda não foi marcada uma nova data para a audiência dela e de seu pai.
Em junho de 2009, a cristã Asia Bibi foi presa e condenada a dois anos de prisão seguida da pena de morte, sob a alegação de blasfêmia por parte de suas companheiras de trabalho. Asia continua presa, aguardando o dia de sua execução, mas órgãos de direitos humanos estão trabalhando para livrá-la dessa sentença.
História e Política
Localizado entre o Afeganistão, o Irã, a China e a Índia, o Paquistão ocupa uma região estratégica no sul da Ásia. O território pode ser dividido em três áreas geográficas principais: a região montanhosa da Cordilheira do Himalaia, ao norte, o vale do Rio Indo e o Planalto do Baluchistão. O clima é predominantemente árido, com verões quentes e invernos rigorosos. O nome do país foi construído em forma de acrônimo por um estudante muçulmano da Universidade Cambridge, chamado Choudhary Rahmat Ali. O acrônimo faz alusão às cidades, regiões e países que contribuíram na construção histórica do povo e do país: P= Punjab, A= Afghania, K= Caxemira, I= Indus Valley (Rio Indus), S= Sindh, T= Turkharistan, A= Afeganistão e N= Baluchistan. Além disso, Pak deriva do persa e significa “puro”, e Stan, “terra”, de forma que o nome significa “terra dos puros”.
O território onde hoje se localiza o Paquistão foi habitado por povos das margens do Rio Indo há cerca de 2500-1700 anos antes de Cristo. Suas terras foram invadidas e habitadas por grandes povos e impérios, como arianos, persas, gregos e árabes. No século VIII, o Islamismo chegou à região através das expedições árabes.
Do século XVI ao XVIII, o Império Mongol dominou seus territórios e a maior parte do subcontinente indiano. No final do século XIX, os britânicos tornaram-se a potência dominante na região conhecida como Índia Britânica e a dividiram em duas zonas administrativas, denominadas Paquistão Ocidental (atual Paquistão) e Paquistão Oriental (atual Bangladesh). Devido aos constantes conflitos religiosos entre muçulmanos e hindus, o lado muçulmano da Índia se transformou na República Islâmica do Paquistão, em 1956.
Conflitos na Caxemira
Quando os britânicos deixaram a Índia em 1947, havia ali mais de 500 estados principescos hereditários; entre eles estava o estado principesco de Jamu e Caxemira. Os britânicos deram a esses estados a opção de aderir à Índia ou ao Paquistão. Segundo os paquistaneses, o estado da Caxemira quis aderir ao Paquistão, mas por pressão política e econômica da Índia acabou cedendo a ela; os indianos, claro, negam. Atualmente a Índia controla 42% do território da Caxemira e o Paquistão, 37%.
Os dois países já travaram três guerras pela disputa do território (1947, 1965, 1999), conhecidas como guerras indo-paquistanesas. Nos últimos anos, muitos ataques terroristas ocorreram na Caxemira, em protesto contra o domínio indiano.
Após 11/9
Devido à sua posição estratégica, o Paquistão ganhou lugar de destaque na mídia internacional logo após os atentados terroristas contra as cidades de Nova York e Washington, em 11 de setembro de 2001. Quando decidiram retaliar o Afeganistão em outubro daquele ano, os EUA pediram e obtiveram apoio logístico do Paquistão, assim como a liberação de seu espaço aéreo.
O apoio do governo paquistanês ao norte-americano gerou grande tensão política no país, pois grande parcela da população possuía afinidades étnicas e ideológicas com a milícia Talibã que governava o Afeganistão na época.
Ao apoiar os ataques norte-americanos ao Afeganistão, em 2001, o Paquistão obteve grande ajuda econômica dos EUA na forma de linhas de crédito e reescalonamento de dívidas. Ainda assim, a economia do Paquistão é caracterizada pela pobreza da população.
Com o crescimento do extremismo islâmico, o governo concordou, em fevereiro de 2009, em implementar a sharia (lei islâmica) no vale de Swat, região noroeste do país. O objetivo é levar os extremistas a concordar com um cessar-fogo permanente.
População
A população paquistanesa constitui-se de vários grupos étnicos, dentre os quais se destacam os punjabis, os sindis, os patanes e os baluchues. O povo é bastante jovem: mais de um terço da população tem menos de 15 anos de idade. O analfabetismo é um mal que atinge metade da população. O pior índice está entre as mulheres: apenas 36% delas sabem ler e escrever.
Problemas como a precariedade habitacional e a infraestrutura inadequada de saneamento básico contribuem para o surgimento de doenças e para a alta taxa de mortalidade. Para se ter uma ideia, somente um terço da população tem acesso à água potável.
EconomiaA economia do Paquistão é semi-industrializada, englobando os setores têxteis, químicos, alimentar e a agricultura. Essas áreas são as que mais contribuem para o PIB do país. O alto índice de inflação é um dos fatores que mais dificultam o crescimento econômico do país.

Índia- A Igreja e a Perseguição Religiosa


A Igreja
O cristianismo está no país desde o ano 52. Segundo a tradição, o discípulo Tomé foi à Índia nessa época, levou alguns indianos a Jesus e estabeleceu sete igrejas na região conhecida agora como Kerala, além de outras em Madras. Ele foi martirizado e sua sepultura ainda está em São Tomé de Meliapor.
Nos séculos XV e XVI os portugueses chegaram à Índia e consigo levaram as missões cristãs, que teriam tanto uma função administrativa quanto religiosa na região. Quando lá chegaram, encontraram os cristãos de São Tomé, que tinham ritos e liturgias orientais. Os portugueses, então, tentaram passar aos cristãos locais a forma católica romana de cultuar a Deus. A construção da primeira igreja cristã pelos portugueses aconteceu do estado de Goa, em 1510.
As primeiras missões protestantes chegaram à Índia no século XVIII, através dos luteranos da Alemanha. Desde então, diversas igrejas foram estabelecidas no país. Hoje há três correntes do cristianismo na Índia: protestante (igrejas tradicionais), independente e católica romana.
Os cristãos formam 2,3% da população (cerca de 24 milhões de fiéis); mais da metade deles é católica. Os protestantes também formam um grupo grande e se dividem em anglicanos, ortodoxos, batistas, presbiterianos e luteranos. Os independentes são igrejas que não estão filiadas às tradicionais e incluem as pentecostais.
A Perseguição
A tensão entre hindus, siques, muçulmanos e cristãos é grande. Há muitos relatos de ataques a igrejas, raptos, detenção e intimidação feitos por extremistas hindus. Essas ações são particularmente dirigidas aos líderes das igrejas.
Oito estados têm leis anticonversão, que impedem a conversão de hindus ao cristianismo. Mesmo assim, muitos dalits pobres têm se convertido. Os dalits formam a casta mais baixa da sociedade hindu. Eles são conhecidos comumente como "intocáveis", pois sua posição os torna indignos de ser tocados por pessoas de castas mais altas.
Empregos e empréstimos governamentais são negados àqueles que se convertem ao cristianismo, e o monitoramento dos cristãos tem aumentado. No entanto, alguns casos recentes de perseguição tornaram-se públicos e resultaram em uma atenção maior do governo, para proteger os direitos e liberdade dos cristãos. Grande parte da perseguição é realizada por alas radicais de hindus e muçulmanos, que têm oprimido, atacado e até assassinado cristãos.
O ano de 2011 foi muito dificil para a igreja indiana, constantes ataques foram feitos contra os cristãos nas mais diferentes partes do país. Oito cristãos foram presos no estado de Andhra Predesh sob a acusação de radicais hindus de que estavam pregando e forçando as pessoas a se converterem ao cristianismo, quando na verdade estavam apenas orando reunidos na rua.
História e Política
A Índia é o sétimo maior país do mundo em extensão. Sua área corresponde a um terço do Brasil. Localizada na região centro-sul do continente asiático, a Índia é delimitada ao norte pelo Himalaia, a cadeia de montanhas mais alta do mundo, fazendo fronteira com Paquistão, China, Nepal, Butão, Bangladesh e Mianmar.
A vasta planície central é caracterizada pela presença de três rios: Ganges, Indo e Brahmaputra. No extremo sul do país, uma grande região é ocupada pelo planalto do Decão. Seu nome faz referência ao rio Indo, que vem do persa Hindu, que, por sua vez, provém do sânscrito Sindhu. No idioma hindi, o nome do país é Bharat, que pertencia a um antigo reino local. Uma invasão ariana, ocorrida entre 1500 e 1200 a.C., foi responsável pelo início da urbanização.
O budismo surgiu no país no século V a.C., quando imperador Ashoka, adepto da religião, unira os povos do sul da Ásia. Os persas arquemênidas, no século VI a.C., e depois os gregos, no século IV a.C., com Alexandre, o Grande, dominaram a Índia. O primeiro império hindu instalou-se no norte por volta de 321 a.C. e contribuiria para o florescimento da ciência, arte e cultura indiana que permanecem até hoje.
A invasão árabe ocorreu no século VIII da era cristã e, através de várias dinastias, os muçulmanos permaneceram no poder até que as companhias de comércio surgiram em cena. A mais notável delas foi a Companhia Inglesa das Índias Orientais, que tomou o poder e dominou os muçulmanos, controlando a Índia a partir da segunda metade do século XVIII.
A Índia se tornou independente do domínio britânico em 1947, com a importante participação do líder político e ideológico Mahatma Gandhi. Devido às muitas tensões e conflitos sectários que ocorriam entre hindus e muçulmanos, resolveu-se criar um novo Estado, que abrigasse a imensa população islâmica das regiões leste e oeste da Índia: esse Estado é o Paquistão.
População
A Índia abriga a segunda maior população do globo: mais de um bilhão de habitantes. Por volta de 2050, é provável que a Índia ultrapasse a China e se torne a nação mais populosa do planeta, com quase 1,6 bilhão de pessoas.
Muitos indianos vivem em grandes aglomerados urbanos, sendo Mumbai (ex-Bombaim) o maior deles, com mais de 15 milhões de habitantes. Há, no entanto, outras dez cidades com populações superiores a um milhão. Nova Déli, com mais de 10 milhões de pessoas, é a capital do país.
A idade média da população é 25 anos, e 31% dos indianos têm menos de 15 anos de idade. Com uma população tão jovem, o governo tem sérias dificuldades para fornecer educação, saúde e alimentação adequadas ao povo. Problemas como analfabetismo, proliferação de doenças e mortalidade infantil abundam no país.
A Índia sempre foi uma nação extremamente religiosa e milhares de deuses são adorados em todo o país. O hinduísmo representa a maior parte da população, seguido pelos muçulmanos e cristãos.
Economia
A economia da Índia é a décima maior do mundo, a terceira maior da Ásia e cresce em ritmo acelerado. O crescimento da economia nos últimos dez anos fez a pobreza retroceder no país. A agricultura e a indústria são muito importantes: diamantes, joias e roupas são importantes produtos de exportação.
A variada economia indiana abrange a agricultura tradicional e moderna, artesanato, uma ampla diversidade de indústrias modernas e inúmeros serviços. O país é o segundo maior produtor de produtos agrícolas nos setores da flora, pescaria e madeiras. A agricultura e setores afins representam certa de 52% da força de trabalho da Índia. Os serviços são a fonte principal do crescimento econômico, responsável por mais da metade da produtividade do país, mas usando menos de um terço da sua força de trabalho. 

Antioquia: berço do Cristianismo é hoje abrigo de refugiados de guerra


PorNatalie Neris | Correspondente do The Christian Post
Antakya na Turquia, país vizinho da Síria, é a cidade que mais atualmente recebe os refugiados da Síria. A cidade é conhecida pelos religiosos por ter acolhido os primeiros cristãos e tem mais de 2.300 anos.
  • síria
    (Foto: Reuters)
    Refugidos sírios na Jordânia.

Na encosta de uma montanha da cidade, uma simples caverna é considerada o berço do cristianismo. Aqueles que queriam seguir os ensinamentos de Jesus se reuniam neste local para orar, numa época em que eram muito reprimidos.
Conhecida antigamente como Antioquia, a Antakya atualmente recebeu recentemente cerca de 100 mil sírios refugiados da guerra e do regime do ditador Bashar Al-Assad.
O recebimento dos refugiados provocou protestos anti-guerra na cidade fronteiriça da Turquia, contra a interferência do governo turco no conflito civil da Síria. Cerca de 5 mil manifestantes protestaram na praça no centro de Antakya.
Eles reivindicaram ao governo que deixem o apoio às forças rebeldes da Síria e proíbam o acampamento de refugiados no país. Para controlar o protesto, mil policiais conseguiram dispersar os manifestantes.
O manifesto surtiu efeito. Na última terça-feira, o portal internacional de notícias CNN divulgou que a polícia turca foi de casa em casa de Antakya e deu ultimato aos refugiados sírios.
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"Eu não estava em casa, mas minha esposa estava, ele fizeram ela assinar um papel para evacuar-nos desta casa dentro de quatro dias" disse um refugiado que não divulgou o nome ao portal.
"Estamos tentando orientar e sugerir que as pessoas se desloquem para cidades próximas ou diferentes", disse um oficial turco, que não pediu a ser nomeado, porque ele não estava autorizado a ser entrevistado pela imprensa.
Oficialmente, mais de 90 mil refugiados vivem em uma rede de campos espalhados ao longo de longa fronteira da Turquia com a Síria. Diplomatas turcos estimam que há outros 50 mil oficiais refugiados sírios que vivem na Turquia fora dos campos.
Porém no início da semana, a agência de refugiados das Nações Unidas informou que passou de 300mil o número de refugiados sírios em países vizinhos

Teólogo aponta o ‘esfriamento’ das igrejas evangélicas no Brasil e critica teologia da prosperidade em seu livro


PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post
O novo livro de Augustus Nicodemos “O culto segundo Deus – A mensagem de Malaquias para a igreja de hoje” tem sido visto como uma "espada afiada" para ajudar a identificar e revelar um esfriamento nas igrejas evangélicas do Brasil.
  • nicodemus
Nicodemus, que é teólogo e pastor presbiteriano, aborda em seu livro princípios relativos à adoração a Deus. Ele expõe através de seu livro os problemas expostos pelo profeta Malaquias e compara com os da igreja brasileira nos dias de hoje.
De acordo com Nicodemus, a profecia de Malaquias foi proferida e registrada em um contexto muito parecido com o que os evangélicos vivem hoje no Brasil, no qual adorar a Deus parece não fazer diferença visível na vida dos que o buscam constantemente nos locais de culto.
“Ao longo da história, nem sempre ficou claro para os cristãos o privilégio que têm de adorar a Deus, ser-lhe leal e fazer sua vontade. Qual é o proveito de servir a Deus, cultuá-lo e dedicar tempo para honrá-lo?”
O teólogo faz uma analogia entre o povo de Israel e os atuais cristãos brasileiros. Para ele, alguns setores da igreja evangélica, especialmente nas igrejas chamadas de missão ou históricas, estão passando por um período de esfriamento.
Nicodemus aborda a questão que muitos debatem atualmente sobre a "problemática" teologia da prosperidade. Ele compara o questionamento do amor de Deus pelo povo, que era muitas vezes medido por meio de coisas materiais e de sua situação financeira.
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“Na época de Malaquias, o povo de Deus passava por uma grande crise econômico e financeira (…). O povo então começou a questionar a Deus se de fato Deus amava os judeus, como Malaquias dizia. Este questionamento decorria do fato que eles estavam medindo o amor de Deus pela prosperidade financeira, como as igrejas neopentecostais da teologia da prosperidade ensinam hoje o povo a fazer."
Nicodemus acredita que por causa da influência da teologia da prosperidade, muitos "evangélicos" só enxergam a Deus nas bênçãos materiais e como resultado, quando as mesmas faltam, questionam o amor de Deus e deixam as igrejas.
Para ele, a teologia da prosperidade é uma heresia, e, portanto quem a adota e ensina, não pode ser considerado como enviado de Deus para abençoar o povo.
O problema da teologia da prosperidade, explica ele, é que a melhoria financeira é colocada como o alvo principal do Evangelho e do relacionamento da pessoa com Deus, sendo Deus apresentado como aquele que pode resolver todos os problemas financeiros e de saúde se tão somente as pessoas contribuírem sacrificialmente para a igreja.
“O maior problema das pessoas não é financeiro, mas espiritual e isto fica em segundo plano na teologia neopentecostal”.
O livro, que praticamente já esgotou a primeira edição com menos de dois meses de publicação, também aborda o desânimo do povo, o desinteresse dos pastores, a desobediência aos princípios de culto e a falta de coerência entre a vida e a adoração a Deus.

Obispo paraguayo no quiere que niños católicos vayan a colegios evangélicos


Paraguay, Monseñor Livieres
 
Obispo paraguayo no quiere que niños católicos vayan a colegios evangélicos
Monseñor Rogelio Livieres, junto al presidente Federico Franco (Foto: ABC color, Paraguay)
Monseñor Rogelio Livieres prefiere que los niños católicos estudien es escuelas “neutras, aunque vacías de Cristo” antes que en instituciones protestantes o evangélicas.
08 DE OCTUBRE DE 2012, ASUNCIÓN (PARAGUAY)
“Los católicos no pueden enviar a sus hijos a escuelas protestantes o evangélicas”, señala el comunicado hecho público y firmado por monseñor Rogelio Livieres  de la diócesis de Ciudad del Este .
Argumenta que el pedido obedece a una “preocupación por la carencia de una adecuada formación espiritual”, al tiempo de lanzar la advertencia de que las instituciones protestantes utilizan estrategias de marketing tan dudosas  como la “educación bilingüe u otros plus” para atraer a los católicos.
“Las escuelas protestantes desdibujan la fe católica, esto es, la fe en la Iglesia, la santidad del sacerdocio y de los sacramentos, y la devoción a la Madre de Dios, la Virgen María”, expresa.
Ante esta situación sostiene que es mucho mejor ir a escuelas neutras. “Las escuelas neutras, aunque vacías de Cristo, no socavan la fe en la Iglesia,  y dejan que la catequesis parroquial supla sus deficiencias”, indican.
Advierte además que “un estudiante se gradúe habiendo perdido la fe en la Iglesia fundada por Jesucristo o en Nuestra Santísima Madre deja secuelas cuasi irreversibles, causando un daño irreparable en su espiritualidad”.
Fuentes: ABC

Programa Amor & Sexo traz polêmico pastor presbiteriano para opinar sobre homossexualismo


Líderes de outras três religiões também mostraram suas opiniões a respeito do homossexualismo

Julio Severo
Durante o programa Amor & Sexo da última quinta-feira (4 de outubro) quatro líderes representantes de religiões diferentes participaram dos quadros onde um artista decidiria algumas atitudes que teria se fosse homossexual enquanto os religiosos teriam a oportunidade de dar nota e falar sobre como enxergam cada um desses fatos.
Alexandre Borges no Amor e Sexo
No segundo quadro do programa da TV Globo, o ator Alexandre Borges interpretou papel de um homossexual que, junto com seu parceiro, adotou um menino. O script da Globo colocou o personagem na posição, diante do público, de responder ao menino adotado se a relação homossexual era aprovada por Deus. O personagem gay, interpretado por Alexandre, explicou para o menino que “dois homens estavam desempenhando o papel de pai e mãe que essa era a realidade dele, independente de religião”.
Nesse ponto, ficou claro que a meta do programa era mostrar que, independente das religiões e do tipo de relação sexual dos adotantes, o importante era transmitir que duplas gays adotam com amor.
A resposta dos religiosos presentes incluiu comentário do pai-de-santo Ivanir dos Santos, que aprovou a resposta que o personagem gay deu para o menino. A aprovação de Santos não foi anormal, considerando que as religiões afro-brasileiras e seus guias espirituais aceitam muito bem as práticas homossexuais.
O padre Juarez de Castro também aprovou, explicando sua visão: “O último código canônico diz que a maior lei será sempre o amor”. A aprovação do padre é de espantar, considerando as posturas públicas claras do Vaticano contra o homossexualismo e adoção de crianças por duplas gays.
A resposta do Rev. Marcos Amaral, de acordo com a Globo, foi igualmente de espantar. Ele deu nota máxima às palavras do personagem gay para o menino, e disse: “Apesar dos nossos dogmas, a igreja não pode se fechar. Uma coisa é a nossa visão confessional e outra coisa é a nossa visão existencial. Não podemos demonizar pessoas”.
Esta não é a primeira vez que o Rev. Marcos, da IPB de Jacarepaguá, se envolve em polêmica. Conforme denúncias que o Blog Julio Severo vem fazendo desde 2008, o pastor presbiteriano tem se aliado ao pai-de-santo Ivanir dos Santos em iniciativas governamentais de combate à intolerância religiosa. Embora o título das iniciativas seja genérico, como se aplicando a todas as religiões, o alvo verdadeiro é proteger e promover as religiões afro-brasileiras e suas práticas em todos os cantos da sociedade.
Amaral, que hoje é um queridinho da Globo e outras mídias de destaque, mais uma vez mostrou publicamente que está à altura de uma babilônica união religiosa ao fazer a mesma coisa que seu colega pai-de-santo fez: dar nota máxima ao quadro de um menino vivendo numa atmosfera de abuso psicológico e até físico de uma dupla gay.

Empresa americana vende abrigos para o “fim do mundo”

Por Jussara Teixeira em 5 de outubro de 2012 

Empresa americana vende abrigos para o “fim do mundo”
O medo de catástrofes naturais, profecias apocalípticas e mesmo guerras mundiais tem levado muitos a procurarem alternativas que os protejam de um possível cataclisma universal.
O temor já tem levado empresas a desenvolverem abrigos para a sobrevivência em situações extremas. A empresa norte-americana Atlas oferece diversos modelos de “bunkers” para família de vários tamanhos e finalidades diferentes, como tornados e mesmo guerras.
Ao preço de 18 e 78 mil dólares, a oferta já tem despertado grande interesse por oferecer diversas utilizações e configurações, da mais simples à mais luxuosa. Alguns chegam a conter banheira de hidromassagem, móveis de última linha, detectores de radioatividade e baterias solares.
Os abrigos são projetados para serem enterrados a vários metro abaixo do solo e tem formato tubular semelhante a um container.
“Vocês terão uma fortaleza subterrânea com design exclusivo”, diz o site da empresa. Os abrigos são ainda classificados em proteção nuclear, biológica e química.
A empresa ainda sugere que os abrigos podem ser usados como “uma segunda casa” ou mesmo uma cabana de caça nos fins de semana com “quase todo o conforto de uma casa contruída sem que sua integridade seja comprometida”.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Monte Carmelo Um Símbolo de Beleza e de Crença - Parte 1


Quando estamos sendo informados sobre o nome de um lugar na Bíblia, nós geralmente não perguntamos por que este lugar foi escolhido e não outro, costumamos perguntar o que aconteceu neste lugar. Vamos falar sobre um lugar que é um dos símbolos da beleza de caráter. A terra prometida e também o lugar em que a crença em Deus era tão clara, significativa e profunda.


Em 1 Reis 18, há um dos testes mais importantes para o povo de Israel, após a passagem por entre o Senhor e Baal – este é a hora de decidir quem é o verdadeiro Deus, que é a parte superior um acredita ou como a canção sais – que parou a chuva?

O local que foi escolhido é o monte Carmelo, onde o mar está perto de ser visto, onde a altura é o mais próximo que pode ser para os dois deuses que estão lutando com a representação de um profeta, contra 450 profetas.

Quando o Senhor enviou Jeremias para falar sobre o que aconteceu no deserto, sobre a nostalgia de tudo que é tão bom, ele observa para nós um lugar especial para mostrar a sua crença no povo de Israel e da traição do povo nele como escritos em Jeremias 2:7

“וָאָבִיא אֶתְכֶם אֶל – אֶרֶץ הַכַּרְמֶל, לֶאֱכֹל פִּרְיָהּ וְטוּבָהּ;. וַתָּבֹאוּ וַתְּטַמְּאוּ אֶת – אַרְצִי, וְנַחֲלָתִי שַׂמְתֶּם לְתוֹעֵבָה”

“E eu o trouxe para uma terra de campos férteis, para comer o seu fruto e o seu bem, mas quando nela entrastes, contaminaram a minha terra, e da minha herança uma abominação.”

Da próxima vez, vamos ver o que aconteceu no local quando os frutos da crença tornou-se podre.

Hebraico Tradução Transcrição
רָקוּב – rāqûb – Podre
בְּגִידָה – begîdāh – Traição
יִצּוּג – yitsûg - Representação
גֹּבַהּ - gōbah – Altura

Monte Carmelo Um Símbolo de Beleza e de Crença- Parte 2

O que é único e importante com o Monte Carmelo
O grande milagre de fogo caindo do céu, queimando toda a água, o altar inteiro, é uma marca para o mágico e misterioso poder do lugar, como escrito em 1 Reis 18, 38-39 -

“וַתִּפֹּל אֵשׁ – יְהוָה, וַתֹּאכַל אֶת – הָעֹלָה וְאֶת – הָעֵצִים, וְאֶת – הָאֲבָנִים, וְאֶת – הֶעָפָר; וְאֶת – הַמַּיִם אֲשֶׁר – בַּתְּעָלָה, לִחֵכָה וַיַּרְא, כָּל – הָעָם, וַיִּפְּלוּ, עַל – פְּנֵיהֶם; וַיֹּאמְרוּ – יְהוָה הוּא הָאֱלֹהִים, יְהוָה הוּא הָאֱלֹהִים.
“Então o fogo do SENHOR caiu, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego e quando todo o povo viu isso, caíram sobre seu rostos, e eles disseram: ‘Senhor, Ele é Deus, o Senhor, Ele é Deus. “

No entanto, esta não é a única coisa que está acontecendo lá, no livro de Isaías 16:10 o lugar descrito nessas palavras: a partir desta montanha, por causa dos pecados do povo de Israel, a alegria vai tomar; em outras palavras, este lugar simboliza a felicidade nos dias bons, quando a fruta está crescendo sem aquece formiga podres que exterminá-los.

Também no livro de Amós este lugar tem um bom significado até que o pecado está chegando e O Senhor está com raiva, como escrito em Amós 1:02

“וַיֹּאמַר – יְהוָה מִצִּיּוֹן יִשְׁאָג, וּמִירוּשָׁלִַם יִתֵּן קוֹלוֹ; וְאָבְלוּ נְאוֹת הָרֹעִים, וְיָבֵשׁ רֹאשׁ הַכַּרְמֶל”

“E ele disse: o Senhor brama de Sião, e faz soar a sua voz de Jerusalém, e as pastagens dos pastores pranteará, e o cume do Carmelo secará”.

É uma vergonha que os pecados precisa nos dizer o que é bom e beleza!

Hebraico Tradução Transcrição
הִשְׁמִיד – hišmîd – Exterminar
כְּלוֹמַר – Significado – kelômār
אֹשֶׁר ‘ – OSER - Felicidade
שִׂמְחָה – śimhāh - Joy
מִזְבֵּחַ Altar Mizbēah
נֵס NES Milagre

| Autor: meualvoejesuscristo.com | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
 

Orando Por Seu Pastor

Um dos grandes encorajamentos em meu ministério é saber que muitos membros da igreja em que pastoreio oram por mim, regularmente e frequentemente. Há um grande número de formas que nós podemos orar por nossos líderes na igreja, mas conforme o Domingo se aproxima, eu gostaria de encorajá-lo a orar por seus pastores e suas pregações de 4 formas específicas.

Ore fervorosamente…

Para que a palavra esteja agindo no coração dele

Antes de pregar a palavra para outros, seu pastor precisa ele mesmo experimentar a palavra. Ore para que ele procure, na Escritura, conhecer Deus e sua verdade pessoalmente, e então traga isso para o povo. Peça a Deus para imprimir nele as implicações práticas das doutrinas reveladas no texto, para convencê-lo de seu próprio pecado e para agir com graça em seu coração. Peça a Deus para fazer que sua mensagem venha de uma crença enraizada na Bíblia, trazendo consigo as marcas características da verdade e da paixão.

Para que Jesus seja exaltado em seu sermão

O objetivo de sua pregação deve ser o engrandecimento de Jesus, trazendo-o perante o povo com clareza e convicção. Assim, ore para que ele, seja no Antigo ou no Novo Testamento, em uma passagem que enfatize a lei ou o evangelho, leve seus ouvintes à esperança de perdão e paz do evangelho de Cristo.

Para que sua pregação seja fortalecida pelo Espírito

Por mais habilidoso que seu pastor seja, ele continua sendo um homem fraco e pecador, em si mesmo. A única esperança que ele tem de que sua pregação seja poderosa é o ministério de convencimento, aconselhamento e conversão do Espírito. Ore para que o Espírito Santo faça o que só Ele pode fazer – fortalecer a pregação de um mero homem que segura as palavras de vida com mãos vacilantes.

Espalhando brasas no altar


Quero convidar o prezado leitor a meditar comigo na mensagem contida no livro de Ezequiel 10.1-2, que diz: “Depois olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles uma como pedra de safira, como aspecto a semelhança de um trono. E falou ao homem vestido de linho, dizendo: ‘Vai por entre as rodas, até debaixo dos querubins, e enche as tuas mãos de brasas acesas dentre os querubins e espalha-as sobre a cidade’. E ele entrou à minha vista”.

Quando participei, em 13 de março deste ano, das comemorações dos 70 anos do Círculo de Oração, na Assembleia de Deus em Recife, Pernambuco, pude contemplar que havia ali irmãos de vários municípios do Estado que trabalhavam com o Cìrculo de Oração. Também olhei para o púlpito e vi colegas de ministério também oriundos de outras cidades do Estado, e pensei: “São essas mãos simples e puras que estão espalhando brasas do céu”. Queridos, ainda existem brasas no altar de Deus!

O anjo que foi buscar brasas a fim de purificar os lábios de Isaías está à disposição do Senhor. Devemos espalhar as brasas em cada cidade, Estado da federação e nações, porque Deus quer as brasas do céu espalhadas por Sua Igreja. Estou falando de brasas que queimam o pecado, mas limpam o pecador; brasas que produzem energia e forças, principalmente para anunciar a mensagem: “Jesus Cristo salva, cura, batiza com Espírito Santo e breve voltará”.

Quero deixar um conselho, vindo de um obreiro que milita na seara há muitos anos: Irmãos de oração, continuem na realização deste magnífico trabalho, porque ele agrada ao Senhor e sobe até diante da Sua glória. A intercessão de Sua Igreja diante do trono de Deus não fica esquecida, mas é respondida. Não é possível contabilizar plenamente os gloriosos resultados do trabalho que realizamos para o Senhor, inclusive por meio do Círculo de Oração.

Lembro-me que certa vez fui convidado para ministrar a Palavra de Deus em uma igreja na América do Norte, cujo pastor já estivera conosco em São Paulo e participara de uma festividade do Círculo de Oração. Em sua igreja, ele disse aos congregados: “Eu convidei o pastor José Wellington para vir aqui pregar, mas desejo que ele nos informe também como se cria um Círculo de Oração”. Eu falei sobre o trabalho fecundo deste departamento da igreja. Quando terminei a minha exposição, meu anfitrião disse: “A partir de agora vai funcionar nesta igreja um Círculo de Oração”.

Louvamos a Deus por trabalhos como o Cìrculo de Oração, que se espalhou de Recife para as demais cidades brasileiras, ultrapassando fronteiras, agregando mulheres que amam a obra de Deus e desejam ver os frutos do trabalho da oração, espalhando brasas do altar de Deus pelo mundo.

| Autor: Pastor José Wellington