Clinton e Lieberman se contentaram em fazer comentários sobre o tempo no início do encontro, aberto para alguns fotógrafos. A reunião se seguiu de portas fechadas no departamento de Estado.
Na véspera, Lieberman, em visita ao Congresso, reuniu-se com o influente senador Dick Lugar para discutir o programa nuclear iraniano, acusado pelos ocidentais de ter objetivos militares, o que é negado por Teerã.
Na segunda-feira, o presidente americano Barack Obama assinou um decreto que permite bloquear "qualquer bem ou participação de ativos do governo iraniano" nos Estados Unidos. Os europeus, por sua vez, reforçaram no mês passado as sanções financeiras e petrolíferas contra a República Islâmica.
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ordenou, segundo a imprensa, que seus ministros e autoridades militares parem de falar sobre a possibilidade de ataques contra instalações nucleares iranianas, logo depois de uma série de declarações alarmistas de membros de seu governo e oficiais nos último dias.
A reunião entre Hillary Clinton e Lieberman acontece um dia depois da conclusão de um acordo entre os movimentos palestinos rivais Hamas e Fatah, segundo o qual o presidente Mahmoud Abbas estará na direção de um governo transitório independente, reponsável pela organização das eleições.
Netanyahu denunciou este acordo, já os Estados Unidos foram mais discretos, ressaltando que a reconciliação palestina é uma questão interna dos palestinos.
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