sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Eu quero de volta o que é meu!"

"EU QUERO DE VOLTA O QUE É MEU!" (5a parte)
"…Deus lhe restituirá com justiça" (Jó 33.26)



INTRODUÇÃO
Como diriam os caipiras, ói nóis aqui travêiz, agora para vermos um quinto aspecto sobre restituição. Havia um rapaz chamado Jó, que estava chateado com Deus, porque sem mais nem menos ele perdeu todos os seus bens. E ficou sem entender, pois não viu nenhum motivo para que isso tivesse acontecido na sua vida. Isso é um tipo de coisa que acontece conosco de vez em quando.
E se coisas assim nos sobrevêm, nós normalmente nos comportamos como bebês chorões, e ficamos, assim como Jó, reclamando com Deus, como se fôssemos as pessoas mais boazinhas do mundo. O versículo acima é parte do discurso de Eliú (um amigo de Jó). Ele estava dizendo a Jó que era errado ter esse comportamento infantil diante de Deus. Pois o Senhor tem o direito de fazer o quiser, com quem quiser, na hora que quiser, da maneira que quiser. De qualquer forma o que Eliú disse no versículo acima é que, se Deus tivesse misericórdia, Jó iria receber de volta todas as coisas que perdeu. Quem tiver paciência para ler o livro de Jó até o fim, verá que todas as coisas lhe foram restituídas em dobro. Todo o contexto desse livro nos traz dois grandes ensinamentos:

I. NÃO DEVEMOS NOS COMPORTAR COMO BEBÊS CHORÕES
Nós sempre achamos que não merecemos coisas ruins. Se algo acontece de ruim com alguma outra pessoa, então tudo está bem, mas quando é conosco… coitado dos ouvidos de Deus! Saiba que nós não somos merecedores de qualquer coisa boa. Deus vai nos restituir o que perdemos por causa da sua grande misericórdia e não por causa do nosso choro de murmuração.

II. ELE NOS RESTITUIRÁ COM JUSTIÇA
É exatamente isso o que nosso versículo está dizendo. Mas entendam, esse texto não está falando de justiça humana, pois nesse caso Jó não teria nenhuma chance de restituição, pois se ele fosse levar em conta todos os seus defeitos, então ele realmente deveria viver na miséria, como também todos os seres humanos. Mas a justiça da qual este versículo fala é a justiça de Deus, baseada na misericórdia. Então precisamos entender que nós temos que clamar pela misericórdia de Deus, pois é somente ela que nos dá possibilidades de merecermos algo das mãos de Deus, inclusive a restituição das coisas que perdemos.

CONCLUSÃO
As duas conclusões óbvias são: 1) Nosso choro diante de Deus deve ser um choro de tristeza pelos erros que cometemos e não um choro de criança que esperneia fazendo pirraça. 2) A justiça que devemos humildemente reivindicar não é aquela que se baseia na lei, pois neste caso nenhum de nós seria merecedor de qualquer restituição. Devemos nos basear sim na justiça recheada da misericórdia de Deus, pois essa é a nossa única chance.
Que Deus te faça prosperar!

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