09 DE JANEIRO DE 2012, NIGÉRIA
Mais de 20 cristãos nigerianos assassinados na sexta-feira passada, 6 de janeiro por muçulmanos que gritavam “Alá é grande”. A matança se produziu em Mubi, no Estado de Adamawa, quando se celebravam os funerais de três cristãos que perderam a vida em um ataque anterior, na quinta-feira, 5 de janeiro.
Se trata dos primeiros atentados que sofre o Estado de Adamawa depois do início da campanha de terror de Boko Haram no passado ano no norte de Nigéria, de maioria muçulmana.
Quando os cristãos se encontravam reunidos no cemitério da localidade de Mubi, onde se celebrava o funeral de três cristãos assassinados na quinta-feira passada, um número indeterminado de muçulmanos, provavelmente membros de Boko Haram, assaltaram o lugar armados com rifles Kalashnikov, facas e machados, matando a mais de 20 dos assistentes no ato e ferindo gravemente a outros 15.
Os atacantes atuaram com inusitada brutalidade, sem fazer distinções de idade nem sexo enquanto masacravam a suas vítimas.
Os terroristas muçulmanos de Boko Haram havíam dado aos cristãos um prazo de 3 dias para que abandonassem o norte de Nigéria ou suportassem as consequências. E ao expirar o ultimato na quinta-feira, 5 de janeiro, a ameaça se cumpriu em diversos ataques, do que este é o último que tem que lamentar.
UMA PANELA DE PRESSÃO
Boko Haram, que significa “a educação ocidental é pecado”, atentou no Natal contra vários “objetivos” cristãos (protestantes e católicos) deixando um saldo de 49 vítimas mortais, sendo a maior parte deles feligreses católicos que saíam de uma igreja.
O grupo islâmico, que em agosto de 2011 atacou uma sede das Nações Unidas em Abuja provocando a morte de 25 pessoas, está crescendo em influência, sua atividade criminal é cada vez mais mortífera e não aceita que os nigerianos tenham eleito democráticamente a um cristão como presidente do país.
Porém os islamitas de Boko Haram não estão sozinhos em seus sangrentos desvarios, porque contam com a cumplicidade de soldados e mandos militares que lhes tem ajudado em suas depredações anti-cristãs, o que faz pressagiar uma notável inquietação institucional de previsíveis consequências.
© Protestante Digital 2011
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