quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Palavra de Deus

Confortável Demais Com A Bíblia

O Teólogo Americano Thomas Merton disse: “Não há nada de confortável na Bíblia - até que nós consigamos fazê-la confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já conhece a Bíblia - só porque você não tem mais problemas com ela. Será que aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– “Opening the Bible” (Abrindo a Bíblia) de Thomas Merton citado em “A Guide to Prayer for All God's People”, (Um Guia Para Oração Para Todo o Povo de Deus), p. 83 Job, Rueben P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.


A Loteria Bíblica


O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte, destino ou qualquer "ajuda extra", no fim das contas só prejudica a compreensão da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de "loteria bíblica": a grande maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê: "Então Judas, ... retirou-se e foi enforcar-se" (Mt 27.5). O leitor desconfiado da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: "Vai e procede tu de igual modo" (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: "O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o contexto, o resultado é algo perigoso.

- Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – Como Estudar a Bíblia, São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.

Transformação

A Conversão Do Mineiro

Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acharam graça. Ficaram tirando onda com ele. Ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele.


- "Ô Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho naquela festa?" perguntaram.


- Carlos respondeu. "Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela casa. Mas, eu sei que na minha casa ele virou cachaça em comida na mesa."

Qual a maior prova de milagres? A transformação na vida dele.

Por que eu acredito nos milagres de Jesus? Por causa dos milagres que ele fez na minha vida.

Não vi Jesus virar água em vinho. Não o vi transformar cinco pães num banquete para cinco mil. Mas, eu o vi converter um homem violento, revoltado, e vingativo numa pessoa que até seus velhos amigos dizem - "Só Deus pode ter feito isso."

Há pessoas violentas, corruptas, entregues a todo tipo de paixão e vício. Jesus as transformou.
Elas acreditam em milagres? Elas acreditam em transformação?

Acreditam sim! Porque elas viram milagres nas suas próprias vidas. Você acredita em milagres?

- autor desconhecido

Ressurreição

Exemplos de ressurreição na Bíblia
Há várias passagens que ensinam a ressurreição até como fatos históricos:
Elias ressuscitou o filho da mulher de Sarepta (1 Reis 17:17-24)
Eliseu ressuscitou o filho da mulher Sunamita (2 Reis 4:18-37)
Um homem morto ressuscitou após o corpo dele tocar nos ossos de Elias (2 Reis 13:21)
Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim (Luc 7:11-15)
Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Luc 7: 41, 42, 49-55)
Jesus ressuscitou Lázaro (João 11:1-44)
Jesus ressuscitou Mat. (28:5-8; Marcos 16:6; Lucas 24:5, 6)
Pedro ressuscitou Dorcas (Atos 9:36-41)
Paulo ressuscitou Êutico (Atos 20:9-10)

Outras passagens do AT ensinam claramente a ressurreição:
Daniel 12:1-3 ARA Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. 2 Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. 3 Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.

Isaías 26:19 Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.


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Porque as marcas permanecem

Se Deus ressuscitou Jesus da morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que feridas? Por que a marca dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a palavra do Evangelho está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus até enxergar suas feridas"? De alguma forma ou outra, precisamos entender que o Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo, mas, nunca sarado. Livre da morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem um sinal para Jesus. O dedo do meio de cada mão é colocado na centro da palma da outra mão. Jesus, eles sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando eles tocam aquele lugar, eles lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria pele. - John Vannorsdall
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O legado de Jesus

Se a Páscoa disser qualquer coisa para nós, é que Jesus estará sempre conosco. Os pirâmides do Egito são famosos porque abrigaram os corpos mumificados dos antigos reis do Egito. O Catedral de Westminster em Londres é reverenciado porque lá jazem os corpos da nobreza e de Britânicos famosos. O mausoléu de Maomé é notável pelo caixão de pedra e os ossos que contém. O cemitério de Arlington em Washington nos EUA é venerado como o lugar de descanso de muitos Americanos famosos. Mas, o sepulcro de Jesus é famoso, justamente porque está vazio. --Don Emmitte, em "Living Illustrations for Effective Preaching"
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Filipe e o Ovo da Páscoa

Uma professora ensinava uma aula de alunos do terceiro grau. Nesta aula havia uns 10 alunos, todos na faixa de oito anos.

Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down. Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade. Ele se sentia diferente dos outros alunos.

Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes elas podem ser um pouco insensíveis. É justamente nesta idade também que a criança está querendo cada vez mais ser aceito pelos seus amigos.

Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se sentisse uma parte da turma.

Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros alunos mas ele era. E todos sentiram isso.

Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo. O objetivo era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse um símbolo de vida renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iam misturar todos os ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.

Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo. Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa. Daí a professora começou a abrir os ovos.

Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas. Ela abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram "Ai que lindo! Que bonito!" Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?

A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro. Imediatamente todos começaram a rir e gritar "Isso não está certo. Que coisa boba. Alguém errou!"

Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que Filipe estava ao seu lado.

"É meu" disse Filipe. "É meu." As crianças começaram a rir e dizer "Ai Filipe, você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!"

"Eu fiz certo, eu fiz" disse Filipe. "É o túmulo. O túmulo está vazio!"

Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada. E você pode acreditar, ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as coisas erradas. De repente Filipe foi aceito pela turma.

Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não ia viver uma vida longa.

Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. No final de Julho, com uma infecção que qualquer um dos seus amigos teriam sobrevivido, Filipe faleceu. Seu velório foi realizado na igreja que os pais dele freqüentavam.

No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para a frente da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.

Como o menino Filipe, nosso Senhor Jesus Cristo foi visto e tratado por todos que o conheceram como alguém diferente.

Ele também não foi compreendido. Não foi entendido. Ele foi rejeitado. Foi perseguido. Jesus também deixou uma herança - algo vazio - seu túmulo.

Quando você pensar sobre seu próprio túmulo, com toda sua finalidade, com todo o poder que ele tem sobre você, com toda sua humilhação, lembre-se de uma coisa. Um dia seu túmulo estará vazio - graças a Jesus.

de Harry Pritchet Jr. em Jornal de Teologia de St. Luke's (St Luke's Journal fo Theology) (Junho 1976) citado em "Um Guia de Oração Para Todo o Povo de Deus" (A Guide to Prayer for All God's People), Nashville, Tenn, E.U.A.: Upper Room Books, 1990. pp. 326-329.


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A sombra do caminhão

Donald Grey Barnhouse estava dirigindo seus filhos até o velório da mãe deles. Num cruzamento da estrada um enorme caminhão passou pela frente deles, temporariamente passando uma grande sombra pelo carro em que estavam. Barnhouse perguntou aos filhos, "Você preferia que a sombra do caminhão ou o próprio caminhão passasse por cima de vocês?"
"É claro, a sombra," eles responderam.
"É isso que aconteceu conosco," falou Barnhouse. "O falecimento de mamãe é apenas a sombra da morte. O pecador perdido é atropelado pelo próprio caminhão."
- Larson, Craig Brian, editor em "Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 55

O Evangelho

O mistério do Evangelho

O apóstolo Paulo, ao escrever para Timóteo sobre as características daqueles que seriam candidatos ao diaconato, afirmou que, entre outras coisas, eles deviam viver vidas "conservando o mistério da fé com a consciência limpa." (1 Tim 3:9)

O "mistério da fé" neste texto não se refere a simplesmente qualquer coisa sendo oculta. Este "mistério" é o Evangelho, antes escondido, mas, agora revelado em Cristo Jesus. Este mistério é o conteúdo da mensagem que Paulo pregou (1 Cor 2:1, 6-16). Os candidatos ao diaconato devem conhecer bem este Evangelho, viver de acordo com ele e, como todo Cristão, ter condições de compartilhar com outros (1 Pe 3:15).

A palavra grega "mysterion" (mistério) "é uma palavra significante na teologia de Paulo, ocorrendo vinte e uma vezes ao longo dos seus escritos. Ela se refere ao conhecimento que vai além da compreensão de pecadores, mas, que agora tem sido graciosamente revelado por meio do evangelho. A ênfase do conceito está no fato que esta informação agora pode ser conhecida, que explica sua associação em comum com palavras como apokalypsis, 'revelação' (Rom 16:25; Efé 3:3), apokalyptein, 'revelar' (1 Cor 2:10; Efé 3:5), gnorizo 'dar a conhecer' (Rom 16:26; Efé 1:9; 3:3, 5; Col 1:27), e phaneroo, 'manifestar' (Rom 16:26; Col 1:26) … Com a exceção de uma ocorrência do termo, o mysterion é o evangelho (1 Cor 14:2 se refere aos mistérios expressos por aquele falando em línguas). A equação de mistério com o evangelho é algo implícito (1 Cor 2:1; 2:7; 4:1) e às vezes explicito (Rom 16:25-26; Efé 6:19; Col 1:25-27). Às vezes mysterion se refere a um aspecto específico do plano de redenção de Deus como o endurecimento dos judeus (Rom 11:25), a inclusão dos gentios na igreja junto com os judeus (Efé 3:3, 4, 9; Col 1:26-27), a mudança a ser experimentada pelos crentes na parousia (1 Cor 15:51), a união de todas as coisas em Cristo (Efé 1:9), e o mistério da iniqüidade que será revelada na parousia (2 Tess 2:7-8). Este mistério que Paulo proclama é a revelação do plano de Deus, e no entanto, sem amor, este conhecimento de nada valerá (1 Cor 13:2)." - Mounce, W. D. Vol. 46: Word Biblical Commentary : Pastoral Epistles. (Comentário Bíblico da Editora Word: Epístolas Pastorais) Dallas: Word, Incorporated (2002). p. 200

Conversão

Quase salvo?

Quão doloroso deve ser alguém quase conseguir um emprego. Como é chato quase pegar um avião, mas, acabar deixado no aeroporto. Quão triste quase sobreviver afogamento, mas, acabar afundando na água. No entanto, como será terrível quase se converter, mas, acabar no lago de fogo para eternidade. Tem sido dito que o inferno está cheio de pessoas com boas intenções. Poderia se dizer também que estará cheio de quase-Cristãos. Tenha cuidado para não ser um quase-Cristão, pois para ser quase salvo é para ser certamente perdido.

Green, M. P. (1989). Illustrations for Bilical Preaching : (Revised edition of: The expositor's illustration file.). Grand Rapids: Baker Book House.


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A Conversão Do Mineiro
Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acharam graça. Ficaram tirando onda com ele. Antes ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele.

- "Ò Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho naquela festa?" perguntaram.

- Carlos respondeu. "Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela casa. Mas, eu sei que na minha casa ele virou cachaça em comida na mesa."

Qual a maior prova de milagres? A transformação na vida dele.

Por que eu acredito nos milagres de Jesus? Pelos milagres que ele fez na minha vida.

Não vi Jesus virar água em vinho. Não vi ele tornar cinco pães num banquete para cinco mil. Mas, eu vi ele tornar um homem violento, revoltado, e vingativo numa pessoa que até seus velhos amigos dizem - "Só Deus pode ter feito isso."

Há pessoas violentas, corruptas, entregues a todo tipo de paixão e vício. Jesus as mudou.

Elas acreditam em milagres? Elas acreditam em transformação?

Acreditam sim! Porque elas viram milagres nas suas próprias vidas. Você acredita em milagres?
- autor desconhecido


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Jesus Vê Nosso Potencial
A coisa impressionante nesta história (João 1:40-42) é como ela nos mostra como Jesus olhou para os homens. Ele vê não somente o que um homem é; ele vê o que o homem pode ser. Ele vê não somente a atualidade num homem, ele vê o potencial. ... Jesus nos vê não somente como nós somos, mas como nós podemos ser; e ele diz: "Dê a sua vida a mim, e eu farei de você o que você tem potencial para ser".

Certa vez alguém encontrou Miguelangelo esculpindo com seu formão numa enorme rocha sem forma. A pessoa indagou ao escultor o que ele estava fazendo. "Estou soltando o anjo aprisionado nesta rocha." ele respondeu. Jesus é aquele que vê e pode libertar o herói em cada homem.

- William Barclay, O Evangelho de João (Gospel of John) The Daily study Bible series, Rev. ed. Philadelphia: The Westminster Press.

sábado, 18 de setembro de 2010

TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

Em suas pregações, Jesus utilizou largamente o recurso das parábolas.

Mediante elas ministrou ensinamentos morais a um povo rude, ainda incapaz de assimilar as grandes verdades da vida, em toda a sua pureza.

Sob o véu da alegoria, jazem rutilantes ensinamentos.

Cada qual extrai das parábolas a lição compatível com seu estado evolutivo.

Mas a essência, sempre consistente na necessidade de uma vida honesta e fraterna, é acessível a todos.

À medida que a criatura cresce em compreensão, ela percebe novos desdobramentos de uma mesma passagem evangélica.

Utilizando uma expressão do Cristo, passa a ter olhos de ver.

É muito conhecida a Parábola dos trabalhadores da última hora.

Nela, Jesus fala de um proprietário de vinha que assalariou trabalhadores em diversos momentos do dia.

Ao final, a todos remunerou igualmente.

Assim, quem trabalhou apenas uma hora ganhou o mesmo de quem iniciou a tarefa ao alvorecer.

Proporcionalmente, a remuneração dos últimos contratados foi muito superior à dos primeiros.

Por se tratar de um ensinamento alegórico, dele podem ser extraídas variadas lições.

Um dos enfoques possíveis é comparar os trabalhadores com todos os envolvidos na reforma moral da Humanidade.

Ao longo dos séculos, eles se sucederam.

Foram profetas, legisladores, administradores, juristas e pensadores os mais diversos.

A diferença na remuneração pode ser referida ao resultado obtido com a tarefa.

No princípio, as criaturas eram muito rudes e bastante refratárias aos ensinamentos.

Com o passar dos séculos, foram se tornando mais receptivas e maleáveis.

Hoje, as leis civis implementadas por Moisés parecem bastante severas.

Por exemplo, a regra do olho por olho soa intolerante aos ouvidos do homem moderno.

Mas para a época foi uma grande e importante inovação.

Até então, vigorava a vingança desmedida.

Perante um mal feito, não raro se eliminava não apenas o ofensor, mas toda a sua família.

A proporcionalidade da represália representou um avanço moral.

Como o povo ainda não conseguia perdoar, ao menos se tinha um limite para o revide.

E assim gradualmente a Humanidade evoluiu.

Incontáveis pessoas dedicaram suas vidas a esse mister.

Coisas que hoje parecem naturais são fruto de grandes lutas e renúncias.

Direitos trabalhistas, igualdade entre homens e mulheres e proibição de penas cruéis são alguns exemplos.

Pode-se dizer que os reformistas dos primeiros tempos trabalharam na base do edifício.

Hoje já se atua na cumeeira, na medida em que a Humanidade está pronta para vivenciar a fraternidade.

Notícias sobre atos cruéis e desonestos chocam, pois no íntimo a maioria da população deseja outras vivências.

Em suma, chegou a vez dos trabalhadores da última hora.

É preciso se tomar do ideal de viver em um mundo melhor e agir para que ele se implante na Terra.

Urge que os homens de bem mostrem a força de seu caráter e ocupem espaços.

É necessário que as crianças sejam educadas para amar o trabalho e a honestidade e viver fraternalmente.

Mas, mais do que apenas belos discursos, são necessários exemplos.

A generosa recompensa do esforço será a ventura de viver, e mais tarde renascer, em um mundo justo e fraterno.

Pense nisso.

fonte:segs.com.br

ESCATOLOGIA BÍBLICA


Reverendo Professor João Paulo

DOUTRINAS ESCATOLÓGICAS
1. Doutrina da Morte e do Estado Intermediário
A Morte como agente.
A Morte como acontecimento
A Morte como um estado
2. Doutrina dos Juízos
O Juízo do Pecado (são João 12:31)
O ser humano como pecador
O Juízo do Crente (2 Coríntios 11:31-32)
O ser humano como Servo de Deus
O Juízo das Obras do Crente (2 Coríntios 5:10)
O Juízo de Israel durante a Tribulação (Daniel 12:1; São Mateus 24:15-19)
O Juízo das Nações viventes
O Juízo de Satanás e Seus Anjos Caídos (Apocalipse 20:10)
O Juízo dos Ímpios falecidos Apocalipse 20:11-15)
3. A Doutrina das Ressurreições
Haverá Duas Ressurreições: A dos Crentes (justos) e dos Incrédulos (injustos/ ímpios), havendo um interregno de Mil Anos entre ambas (Apocalipse 20:5). A Primeira Ressurreição (dos justos/crentes) abrange diversos grupos de salvos e ressuscitados. Aí o vocábulo grego tagma - tagma- , que significa “grupo, fileira, turma, como um dispositivo militar ou escolar.
4. A Doutrina da Vinda de Jesus
A Vinda de Jesus Cristo – o Messias abrange:
· O Arrabatamento da Igreja
· O Juízo da Igreja
· As Bodas do Cordeiro
· A Ceia das Bodas do Cordeiro
· A Grande Tribulação
· A Volta de Jesus Cristo em Glória (Segunda Fase da Sua Segunda Vinda, após o Período da Grande Tribulação
5. A Doutrina do Milênio
Conforme já foi estudado, há várias Visões Teológicas osbre o Milênio. Entretanto, de acordo com a Visão Futurista Pré-Milenarista ou Pré-Milenista, será o Reino de Jesus Cristo implantado na Terra, com Justiça e Paz durante Mil anos.
6. Doutrina da Revolta de Satanás
Ocorrerá após o Milênio.
7. Doutrina do Perfeito Eterno
Apocalipse capítulos 21 e 22 descreve a Glória deste Perfeito Eterno.
8. Doutrina das Dispensações e Alianças
Antes de descrever sobre as Dispensações, é importante saber que, existem entre os Pré-Milenistas dois Grupos: Os Pré-Milensitas Dispensacionalistas e os Pré-Milenistas Históricos. Contudo, a questão das Dispensações é estudada e tratado pelo primeiro grupo citado.
No ciclo da História da Humanidade, as Escrituras (de acordo com a Visão Pré-Milenista Dispensacionalista) trata de Sete Dispensações e Oito Alianças entre Deus e os seres humanos.
Nesta Doutrina, é próprio incluir o Estudo:
· Das Eras Bíblicas
· Dos Tempos Bíblicos
· Dos Dias Bíblicos
AS SETE DISPENSAÇÕES
Para melhor compreender o Campo da Escatologia Bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as Sete Dispensações[1], sabendo que, a Última Dispensação é para o futuro.
Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma dispensação: “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.[2]
A Palavra Dispensação deriva do termo grego “oikonimia - oikonomia -” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.
As Sete Dispensações são:
Dispensação da Inocência
Seu início deu-se na Criação e findou-se na Queda de Adão e Eva.
Dispensação da Consciência
Esta Dispensação começou em Gênesis. 3, abrangendo o Período desde a Queda do Ser Humano até o Dilúvio (Gênesis 7:21-22).
Dispensação do Governo Humano
Esta Dispensação começou em Gênesis. 8:20 e perdurou desde o Tempo do Dilúvio até a Dispersão dos Homens sobre a Superfície da Terra, sendo consolidada com a Chamada de Abraão (Gênesis 10:15; 11:10-19 e 12:1).
Dispensação Patriarcal ou da Promessa
Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, A palavra chave é Promessa. Por meio desta Dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser Herdeiros da Promessa. Esta Dispensação perdura até a Promulgação da Lei por Moisés.
Dispensação da Lei
Ela teve início em Êxodo 19:8, quando o Povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é do Sinai ao Calvário; ou seja, do Êxodo à Cruz.
Dispensação da Graça ou da Igreja
Esta Dispensação começou com a Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo – o Messias e terminará em plenitude com o Arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.
Dispensação do Milênio ou do Reino
Esta Dispensação terá, de acordo com a própria Escritura, a duração de 1.000 anos; Apocalipse 20:1-6. É também chamada de a Dispensação do Governo Divino. Esta Dispensação é algo para o futuro, logo após o Julgamento das Nações descrito em São Mateus. 25:31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do Campo da Escatologia Bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o Futuro da Igreja, Israel e das Nações.
Esta última Dispensação, que é a juntura do Presente Século e do Vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.
Entre os Teólogos Dispensacionalista, pode-se citar o Pastor e Teólogo Anglicano Ethelbert William Bullinger, que dividiu as Sete Dispensações da seguinte maneira:
Paradigma Dispensacional de Bullinger
Estado de Inocência Edênica Período sem Lei Período sob a Lei Período da Graça Época do Julgamento Era Milenial O eterno estado da Glória
Gênesis 1-3
terminou com a Expulsão do Édem Gênesis 4 a Êxodo 19
terminou com o Dilúvio e a Torre de Babel Êxodo 20 a Atos 28
terminou com a Rejeição por Israel da Graça Igreja Cristã
terminará com o Dia do Senhor Tribulação
terminará com a Destruição do Anticristo Apo. 20:4-6
terminará com a Destruição de Satanás Apo. 20-22 Sem Fim

AULA 4
AS OITO ALIANÇAS
Aliança significa: Pacto, Conserto, Contrato. Todas as Alianças na Bíblia serão cumpridas. São elas:
Edêmica (Gênesis 1-2)
Adâmica (Gênesis 3- 6)
Noética [Gênesis 8.20-22].
Abraâmica [Gênesis 12.1-3].
Mosaica [Êxodo 19.3 - 40.38].
Palestiniana [Deuteronômio 30].
Davídica [2 Samuel 7.5-17].
Messiânica, Cristiânica ou Nova Aliança [Jeremias 31.31-34; São Mateus 26.28].
LIVROS ESPECÍFICOS QUE TRATAM DE ESCATOLOGIA
· 1 Tessalonicenses
· 2 Tessalonicenses
· 2 Pedro
· Apocalipse
· Daniel
· Joel
· Sofonias
· Zacarias
A VINDA DE JESUS
1. A Certeza da Vinda de Jesus
a) Jesus afirma que voltará (Apocalipse 22:20)
b) Os Anjos afirmaram que Jesus irá voltar (Atos dos Apóstolos 1:10-11)
c) Os Escritores Bíblicos inspirados pelo Santo Espírito afirmam que Jesus virá (Jó 19:25; Romanos 11:26)
d) Os sinais que ora se cumprem, de acordo com as Profecias apontam para a Segunda Vinda do Messias
e) O Testemunho da Ceia assegura que Ele voltará (1 Coríntios 11:26)
2. Para que Jesus voltará
· Para levar Sua Igreja para si (São João 14:3)
· Para consumar a Salvação dos seus (Romanos 13:11)
· Para glorificar os Seus (Efésios 5:27)
· Para recompensar a todos (São Mateus 16:27)
· Para reconhecer publicamente o Seu Louvor (1Coríntios 4:5)
· Para prender Satanás (Apocalipse 20:1-2)
· Para recompensar a todos (São Mateus 16:27)
· Para ser glorificado nos seus (2 Tessalonicenses 1:10)
3. Provas Bíblicas de que Jesus levará a Igreja antes de Sua Revelação em Glória
a) Jesus promete vir buscar o Seu Povo na Terra
b) Jesus vem nos ares buscar os Seus (1 Tessalonicenses 4:17) e depois volta a Terra com os Seus (Zacarias 14:4)
c) Jesus virá em um momento e levará os Seus para os Céus. Será como um abrir e fechar de olhos (1 Coríntios 15:52)
4. A Extensão da Vinda de Jesus
a) Para a Igreja – Virá como Messias Salvador e Noivo Celestial, a fim de levá-la para a Glória;
b) Para Israel – Virá como Messias Salvador e Libertador para introduzi-lo no Milênio.
c) Para as Nações – Virá como Juiz e Senhor dos Senhores, para julgá-las.
5. O Arrebatamento da Igreja
· Aproxima-se celeremente (Apocalipse 1:3);
· É um mistério só plenamente compreendido quando ocorrer (1 Coríntios 15:51);
· Será no Céu, nos Ares e na Terra;
· Será secreto para o mundo e repentino
6. O Período entre o Arrebatamento da Igreja e Revelação de Jesus
a) É um Período de sete anos. Alguns Teólogos Dispensacionalistas têm esse tempo como uma Dispensação.
b) Esses sete anos se referem a 70ª semana descrita em Daniel 9:24ss.
7. O que ocorrerá na Terra entre o Arrebatamento da Igreja e a Revelação de Jesus
a) Apostasia total e generalizada entre os seres humanos (2 Tessalonicenses 2:3);
b) Retorno total dos judeus a Israel (Isaías 11:12);
c) Surgimento do Anticristo no cenário político mundial;
d) Surgimento do Falso Profeta no cenário religioso;
e) Surgimento de uma Confederação Mundial de Nações, provavelemte, tendo como Núcleo a Área do Antigo Império Romano. O Anticristo será o seu governante.
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[1] Há Correntes Teológicas (algumas Escolas Dispensacionalistas) que colocam o Período da Tribulação como sendo também uma Dispensação. Sendo assim, essa Dispensação vai do Arrebatamento da Igreja até a Batalha do Armagedon. Ver ANDRADE. Anísio Renato de. O Dispensacionalismo. Trabalho de Escatologia apresentado ao Professor Pr. Marcelo Rodrigues de Oliveira, do Seminário Teológico Batista do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: STBEMG, 26 de agosto de 1996. Disponível em http://anisiorenato.com/teologia6b.htm.
[2] SILVA, Severino Pedro da. Escatologia: Doutrina das Últimas Coisas. Rio de Janeiro: CPAD, s/d, passim.

sábado, 11 de setembro de 2010

Morrer com dignidade

"O último inimigo a ser destruído é a morte" (1 Coríntios
15:26).

Usa-se hoje em dia a frase "morrer com dignidade" quando se
refere ao direito das pessoas de morrerem sem sistemas de
suporte de vida que as mantenham fisicamente vivas muito
depois de haverem perdido a consciência e toda a esperança
de recuperação. A frase tem um sentido mais amplo e mais
profundo para o cristão. Na cruz, Jesus destruiu o poder que
a morte tinha de separar-nos de Deus. O medo da morte se
foi.

Por que, pois, os cristãos temem tanto a morte? A morte é
uma transição na vida eterna, não uma tragédia ou término.
Como podemos ver a morte como uma oração não respondida?
Quando oramos pela cura de uma pessoa, e ela morre, achamos
que aconteceu o pior e que Deus não ouviu nossas orações.

Na realidade, jamais podemos viver se não enfrentarmos nossa
própria morte. Uma vez que passemos por essa experiência,
podemos ter uma vida triunfante. Morrer é lucro, porque
conheceremos as maravilhas do céu, a união com o Senhor e a
comunhão dos santos. Quando enfrentarmos a nossa própria
morte, então poderemos dizer "Senhor, não importa a extensão
da minha vida, que Tu planejaste. Quando a morte chegar, não
a temerei mais do que temo ir para a cama. E quando eu
despertar, estarei no céu!"

"A ressurreição, que nos aguarda além da morte física, será
a consumação gloriosa da vida ressurreta que já temos em
Cristo" (D. T. Niles).