quarta-feira, 31 de março de 2010

Dia da Mentira!



No dia 1 de Abril, o chamado "dia da mentira", acontece um movimento entre as pessoas de todas a s classes sociais, todas as raças e por que não dizer, de todas as religiões.

A Bíblia nos fala: "O diabo é o pai da mentira" em Jo 8:44, logo, o dia da mentira nada mais é do que uma homenagem a ele, o diabo. Claro, muitos vão dizer que isso não tem nada haver, é só brincadeira...a bíblia também nos mostra que " O povo padece por falta de conhecimento..."Oséias 4:6.

Sabemos que não existe, para o mundo espiritual, pecadinho e pecadão,pecado é pecado e ponto.Não importa o tamanho ou a gravidade da sua mentira, mentira é mentira! E é fruto do maligno! mentira santa??? Não pode ser se a mentira é fruto do maligno. Jesus viveu seu ministério e nunca teve que contar uma mentira santa !

Nesta data, o inimigo se alegra. Tantas pessoas comprometendo sua vida espiritual...É claro que quem mente, mente todo dia, porém há um agravo, um aumento estrondoso neste dia, e o que é pior, é justificado, aceito, incentivado e festejado.

As pessoas se aalegram a cada um que " caiu no 1 de abril".

Tenhamos postura maior neste dia como cristãos, não vamos aceitar participar da festa de satanás.



Que Deus os abençoe!


Sonia Lira

Os cinco gigantes que Davi não conseguiu matar


Davi é reconhecido como um dos maiores reis de toda a história judaica, mas como exemplo negativo de chefe de família. Teve vários desgostos pessoais com seus filhos, por não dedicar tempo e eles, nem ouvi-los em momentos difíceis de suas vidas, mas pelo menos uma virtude tem que ser destacada na vida dele: Ele ensinou a vencerem os gigantes\\\\\\\\
Queridos irmãos, temos que ensinar nossos semelhantes, nossa própria família que os gigantes retornam, e precisamos vencê-los também. Tenha certeza também que os gigantes sempre vão voltar. Golias morto, sempre tem seus adeptos, que querem a todo custo levar adiante suas idéias, projetos, conceitos e preconceitos contra o povo de Deus
Entenda também que sozinhos se tornará difícil vencê-lo, precisamos da ajuda e consolação dos irmãos, amigos, família, para vencermos juntos os gigantes. Quando se tem em mente um gigante, a visão é de alguém ou algo muito poderoso e muito forte e até com aparência invencível. Ao que tudo indica, o cristão já está acostumado a se deparar com esse tipo de coisa.
No decorrer de toda nossa vida, nos deparamos com gigantes que já parecem vitoriosos mesmo antes de agirem. Tamanha é a fúria com que atacam. São os problemas próprios do dia a dia, como dificuldades financeiras, desemprego, doenças, violência, e instabilidades. Por isso, os piores “gigantes” são os que residem dentro do próprio homem.
Existem ainda, e muitos perigosos os “gigantes espirituais” que procuram por todos os meios manter o homem escravizado no pecado e também desviar o crente dos caminhos do Senhor (Jo.1010; Lc.8.13). É claro que quando se fala em “gigantes” está se usando uma simbologia, que aliás, é muito própria para identificação dos problemas que se abatem sobre o homem e, em particular sobre os crentes em Jesus.
A primeira atitude que tomou foi confiar na força do Senhor (Sl.40.4).
Observe que Davi não parou no meio da batalha, e sim avançou para conquistar a sua vitória. É isso que o crente deve fazer também, não fugir da luta, nem demonstrar receio, mas partir para a batalha sabendo que o Senhor estará com ele nessa peleja.
Essa história todos nós conhecemos muito bem. No entanto, outros “gigantes” apareceram para atormentar a vida de Davi, e a esses ele não conseguiu vencer. Deus fez coisas fantásticas na vida de Davi, pois o Senhor se agradava profundamente daquele jovem rei, e até a chegar a dizer: “ Achei a Davi, meu servo, com o meu santo óleo o ungi” – Sl. 89.20.
Houve um dia que chegou a crise... e Davi fracassa!. E arrasta atrás de si, uma crise sem igual. Por causa de seu adultério e assassinato, começa o maior desastre de toda a sua vida, junto dele, sua família, e seu reino, sofrem terríveis conseqüências. A nação mergulha numa grave instabilidade governamental e seu reino quase vai a nocaute!. É interessante que os “gigantes” que foram mortos por Davi e seus guerreiros eram fortes e bem armados, porém visíveis. Era possível vê-los a longa distância, fortes, corajosos e bem armados, e como planejavam as suas estratégias de guerra, dessa maneira ninguém poderia ignorar a sua existência!.
Só que os “gigantes” que estão matando muitos crentes, nem sempre podem ser identificados de imediato, costumam se apresentar sem “aparência”, com sapatinho de lã, e com cara de “ingenuidade”, mas que caminham velozmente em nossa direção para nos abater, e nos destruir!.
Vejamos então os cinco “gigantes” que o rei Davi não conseguiu matar, pois eram na verdade, desejos e pecados que residiam no seu íntimo, e que predominaram e marcaram toda a trajetória da sua vida. Quando esses “gigantes” se instalam no coração de qualquer ser humano, é porque ele já não ouve mais a voz de Deus, e sim a voz do nosso pior adversário!. É porque deixou que predominasse o orgulho, o egoísmo, e a rebeldia, que são verdadeiras investidas do diabo para nos derrubar. Nesses casos a queda é simplesmente fatal!.


O PRIMEIRO GIGANTE : A TENTAÇÃO.
A tentação pode ser considerada como um teste difícil, uma provocação ou uma prova que se tem de transpor e sair vitorioso. No aspecto espiritual, é uma tentativa satânica a fim de levar o homem a cometer atos que desagradem a Deus, e em seguida aprisioná-lo nas malhas diabólicas. Foi assim que aconteceu com Adão e Eva, desde o princípio da vida humana. Infelizmente, eles se deixaram levar pelo engano (Gn.3.6).
Em 2 Sm. o capítulo 11 registra a tentação, o pecado e a queda trágica de Davi. Ao invés de ir adiante do seu exército na batalha, conforme fizera antes, Davi ficou em Jerusalém. Foi tomado de uma indolência que não demorou a levá-lo ao colapso moral e espiritual. Sua vida de conforto e luxo como rei desenvolveu nele a auto confiança e a imoderação. Foi nesse tempo, que ele deixou de ser homem segundo o coração de Deus ( I Sm. 13.14).
Davi, deste modo, caindo da graça (Gl.5.4), faz-nos uma séria advertência a todos os crentes: “Aquele , pois, que cuida estar de pé, olhe que não caia” (I Co. 10.12).
Esse relato do pecado de Davi demonstra até onde pode cair uma pessoa que se desvia de Deus e da orientação do Espírito Santo. Ao mandar eliminar Urias e tomar a sua esposa, Davi estava desprezando a Deus e a sua palavra (2 Sm. 12-9.10). Embora Davi tenha se arrependido dos seus pecados e recebido o perdão da parte de Deus, as conseqüências disso não foram eliminadas por Deus. Significa que mesmo restaurado o nosso relacionamento com Deus, não quer dizer que escaparemos do castigo temporal, nem que ficaremos isentos das conseqüências dos pecados específicos (vs. 10.11.14).
Deus não deixou passar, nem desculpou os pecados de Davi, sob o pretexto dele ser um mero ser humano; que os seus pecados eram simples fraquezas ou falhas humanas, ou que ele, como rei, teria o direito natural de recorrer à injustiça e à crueldade.


O SEGUNDO GIGANTE: O ADULTÉRIO
O capítulo 11 de 2 Samuel, começa com a narrativa dos problemas de Davi e revelam a falha, o lado humano desse homem essencialmente devoto. Davi é perturbado com a tentação quando vê Bate-Seba se banhando à tarde em seu próprio pátio. Alguns teólogos tem tentado caracterizar Bate-Seba como uma sedutora. Mas o texto sugere que ela não teve culpa no episódio do adultério do rei. Observe. “Davi como rei devia estar na guerra. Bate-Seba estava banhando-se depois que Davi fora se deitar, ela estava em seu próprio pátio, e somente só podia ser vista do terraço do palácio.
VIU ... A UMA MULHER (2Sm.11.2).
Davi tomou a iniciativa de procurar saber que era ela. Davi mandou chamá-la. Como uma mulher sozinha, não havia como rejeitar as ordens de um rei, que, no antigo Oriente tinha o poder de vida e morte. Agora grávida, depois do seu encontro com o rei, Davi começa a planejar uma saída. A gravidez de Bate-Seba revelaria seu adultério, já que seu marido tinha estado fora durante toda a primavera. Tendo em vista que Urias se recusou a ir para sua casa, a única maneira de Davi proteger seu nome era mandar matar Urias imediatamente.
Ele então poderia casar-se logo com Bate-Seba, e sua gravidez não causaria mais nenhuma dificuldade. Assim, Davi planejou a morte “acidental” de Urias, a fim de proteger-se a si mesmo. Para encobrir seu pecado de adultério, Davi matou um homem inocente, valente e digno de confiança. Os pecados que Davi estava cometendo eram: adultério, homicídio a sangue frio e o encobrimento hipócrita de tudo, de fato, um mal horrendo aos olhos de Deus. Davi se tornara réu da quebra do sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo mandamentos (Ex. 20.13-17). Seus pecados eram ainda mais graves, porque ele era pastor do povo de Deus e responsável pela administração da justiça e da retidão em Israel (2Sm.8.15).
O pecado de Davi foi perdoado por Deus, visto que a pena de morte e a condenação eterna foram suspensas (I Jo.3.15). Deste modo, Davi foi restaurado à salvação e à comunhão com Deus. Apesar disso, sua reputação ficou maculada de modo permanente, e os efeitos do seu pecado continuaram pelo resto da sua vida e da história da sua família.
A experiência de Davi, uma vez perdoado e restaurado, é uma séria lição para quem pensa que o pecado é algo banal; algo que Deus simplesmente perdoa e esquece. Em 2 Sm.12.10 lemos assim: “Não se apartará a espada jamais da tua casa”. Deus julgou Davi e a sua família, sob a forma de violência, conflito e homicídio (isto é, a espada) pelo restante da sua vida, esse julgamento durou aproximadamente vinte e cinco anos!.


O TERCEIRO GIGANTE : A MALÍCIA.
A malícia é uma tendência para o mal que não se expressa à primeira vista. A malícia, inicialmente, fica encoberta e passa despercebida. A pessoa maliciosa maquina o mal em seu coração e suas ações são sutis, como se fossem uma teia para envolver a pessoa que se encontra em sua mira. È obra da carne (Gl. 5.19.20), assim sendo é contraditória à vontade de Deus.
A malícia representa uma tendência vigorosa para o mal, má índole, esperteza, astúcia, habilidade para enganar, artimanhas, falsidade, intenção maldosa, e fingimento.
A Bíblia registra casos de várias pessoas que, usando de má fé, malícia ou astúcia conseguiram concretizar seus desejos. Mas para todos os casos, o resultado foi a reprovação de Deus e conseqüentemente o Seu juízo. A fraqueza é própria da natureza humana. Citemos o caso do rei Davi que era um homem segundo o coração de Deus (I Sm. 13.13-14). Coisas grandes iniciam-se pequenas, e o pecado cauteriza a mente do homem!.
Dessa forma, Davi tentou legitimar a gravidez de Bate-Seba, concedendo ao marido uns dias de licença para que ele estivesse com ela na sua intimidade. Mas o fiel guerreiro preferiu não se furtar ao dever, pensando não ser correto ele descansar enquanto outros soldados arriscavam a vida pelo reino. Dessa forma, não foi para a sua residência. Preferiu ficar montando guarda no palácio.
Percebendo a dedicação de Urias e tentando não deixar transparecer sua malícia, Davi agiu como se estivesse enviando o guerreiro de volta ao campo de batalha. Desta vez, o próprio Urias levava ao general Joabe uma carta do rei que ordenava a execução de um plano para matar o seu fiel e valente guerreiro. Urias levava a sua própria e injusta condenação!.
Ao receber a carta, o general não fez perguntas nem mesmo comentários. Tratou de obedecer irrestritamente a ordem do rei, como era de costume. E inventando um esquema especial a fim de satisfazer o pedido do rei, colocou Urias e outros homens ao alcance dos arqueiros inimigos. O plano de Davi acabou dando certo.
Em I Jo. 3.12-15 lemos assim a palavra de Deus: ”Qualquer que aborrecer a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna”. Davi poderia ter restaurado a sua comunhão com o Senhor através do arrependimento sincero, de todo o coração, mas não teve forças para isso(Sl. 51).


O QUARTO GIGANTE : O ORGULHO.
O orgulho em algumas situações, pode ser considerado como um sentimento de dignidade, de auto confiança pessoal, brio, altivez, principalmente quando é vivido em um grau de satisfação e felicidade por algo conquistado. O orgulho é considerado pecaminoso pela Bíblia, ou melhor, pelo próprio Deus. Traduz o conceito elevado ou exagerado de si próprio; o amor próprio em demasia que leva à soberba, isto é, um orgulho exagerado; também considerado como arrogância, insolência e brutalidade.
Deus permitiu que Satanás tentasse Davi, após ter realizado muitos feitos e obtido grandes vitórias (2 Sm. 24.1). Davi caiu no laço do engano, pensou que fazendo o censo de toda a nação, Deus aprovaria a sua atitude. É bom observarmos que foi depois de grandes vitórias e realizações de Davi, que o diabo conseguiu essa brecha na vida do rei.
No capítulo 21.7 diz assim: “ E esse negócio também pareceu mal aos olhos de Deus, pelo que feriu a Israel”. É provável que o povo aprovasse o desejo pecaminoso de Davi, de recensear o povo. O orgulho, visto como erro, foi visto até pelo insensível Joabe que percebera que esse censo do povo era um grande pecado que envolveria todo o Israel na culpa. E aconteceu o inevitável: o povo ficou tomado de um espírito de orgulho nacional, e acabaram também participando do pecado de Davi, ficando todo o povo sujeito também ao castigo.
Ao numerar o povo, ele estava procurando exaltar a sua própria pessoa e o poderio militar da nação de Israel, e de depender unicamente desse poderio. Tal presunção inevitavelmente torna a pessoa autoconfiante, tomada de superioridade e vivendo sem fé e sem humildade. Davi deveria se lembrar de que todas as vitórias de Israel vieram pela mão do Senhor. De igual modo, o crente nunca deve se gloriar em sua própria grandeza no reino de Deus, mas nas suas próprias fraquezas.
Em I Cr. 21.11 O profeta Gade transmite uma ordem inusitada de Deus; Davi deveria escolher sua própria punição (vs.9-13). Davi escolhe uma praga e Deus envia uma peste a toda Israel, ocasionando a morte de cerca de setenta mil homens!. Há um fato interessante que não podemos deixar de destacar nesse episódio. Ainda em I Cr. 21.13 Davi diz ao profeta Gade: “Estou em grande angústia; caia eu, pois nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens”.
Davi estava emocionalmente comovido pelo sofrimento do seu povo, mas também tinha o desejo de agir em favor deles. Davi sabia que Deus poderia perdoá-lo por toda a sua transgressão. Agora, seu coração reconhece que Deus é quem merecia todos os privilégios das suas conquistas. Ele era limitado, Deus não!. Os resultados do orgulho serão sempre dramáticos (Pv.29.23).
O Senhor é um Deus que pode se compadecer, mesmo daqueles que merecem ser castigados. Por causa do seu amor, misericórdia e compaixão, Deus pode abreviar ou até mesmo cancelar um castigo que Ele ia aplicar.


O QUINTO GIGANTE: A TRAIÇÃO.
A traição é baseada na mentira. É um dos piores, senão o pior golpe que alguém pode receber de um amigo ou de uma pessoa que se considera ou que se ama. Traição pode ser entendido como deslealdade, desapontamento da expectativa de alguém: é desvendar os segredos de outrem, entregar um amigo aos seus inimigos; é também decepcionar um amigo além de ser contada como engano, infidelidade, perfídia e desonestidade.
A traição fere muito porque vem sempre de alguém em quem se deposita confiança. Parece que, em conseqüência desse fato, torna-se mais difícil perdoar uma traição do que outra qualquer afronta. Um fato que ilustra muito bem está registrado no Salmo 55. Davi orava pedindo ao Senhor socorro e fazia um relatório da situação em que se encontrava a cidade de Jerusalém.
Mesmo vivendo aquela situação de tortura, crimes e maldades sem limites, o que mais feria Davi e abalou o seu estado emocional, foi a traição de seu filho mais querido: Absalão (Sl.55.12-15). A traição foi deveras um golpe muito forte para Davi. Homem acostumado a enfrentar inimigos valentes e sempre sair vencedor, agora se depara com outra espécie bem diferente de inimigo. Seu próprio filho o traia!
No coração de Absalão nasceu um ódio, um rancor exagerado, que passa agora a fazer parte de suas manobras. Um filho rebelde, insubmisso, violento, que por causa de suas atitudes erradas, se distancia de seu amado pai. Ele já não tem mais como ficar na presença de seu pai. Matou o próprio irmão, fugiu, então passa dois anos distante de todos, e quando volta é para difamar seu pai. O capítulo 15 de 2 Sm, nos informa que Absalão começa a maquinar a derrubada do rei. Reunia seus homens e ficava na porta da cidade abordando as pessoas que vinham à Jerusalém buscar auxílio do rei para as suas necessidades. Dizia às pessoas: “se eu fosse o rei não deixaria você nessa situação”.
le foi destruindo a imagem que o pai construíra em 40 anos de monarquia. Seu propósito era semear inimizade por onde passava. Davi não conseguiu fazer as pazes com seu filho Absalão, de modo que, tempos depois seu filho acabou morrendo vergonhosamente pendurado num carvalho com o seu exército desbaratado.
Irmãos, sabemos que Davi como rei, obteve sucesso em tudo que fazia. A Bíblia está cheia de relatos vitoriosos da vida desse homem, que alcançou êxito como pastor de ovelhas, escudeiro do rei Saul, matou o gigante Golias, derrotou os filisteus, amalequitas, expandiu o território de Israel cerca de dez vezes mais, reorganizou o exército, contribuiu com a construção do Templo, enfim conseguiu feitos extraordinários em todo o Israel. Davi exigiu de si mesmo inúmeras realizações que o deixaram no topo das atenções. Todavia, nem sempre o sucesso é tudo na vida. Ao descuidar-se de outras áreas importantes da sua vida, acabou fracassando na sua área familiar.
Ficamos pensando em histórias não muito felizes como essa, acontecendo pelos quatro cantos do mundo. É fácil vermos isso na igreja atual, muita gente convertida, comprometendo-se a mudar, mas que na verdade, dificilmente mudam o seu caráter. Freqüentam igrejas poderosas, mas não abandonam a mentira, praticam o adultério, cobiçam cargos na igreja, fazem fofocas, escandalizam, enganam, e não oram quando são tentados.
Nessas áreas, parece que já não há mais o temor de Deus, e quando se perde o temor de Deus, passamos a ouvir a voz do diabo. A Bíblia mostra toda a vida de Davi, nada é empurrado para “debaixo do tapete”. Possamos então nos alerta sobre esses enganos, e refletirmos sobre os erros que tiveram os grandes homens de Deus, reis e profetas, e aprendermos que esses desacertos, de nada servem para o povo de Deus!.
Devemos sim, sermos verdadeiras ovelhas de Jesus. Em Efésios 5.1, Paulo escreveu muito bem dizendo: “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados”. Significa que devemos rejeitar decisivamente todos os tipos de impurezas aqui na terra. É preciso que haja uma visível diferença entre o estilo de vida do cristão com os que são desse mundo. Afinal de contas, se não formos imitadores de Deus, imitaremos a quem?
Que o Senhor te abençoe poderosamente em todas as áreas da tua vida!. Em nome do Senhor Jesus.



Autor: Joaquim S. Guimas

Minha Vida é um inferno!


Talvez o título acima até faça com que você não leia até o final, uma vez que não é necessário ninguém te lembrar de... coisas ruins. Por outro lado, é possível que o título abra a sua curiosidade, e faça com que você leia. Estou apostando na Segunda opção.
O inferno é uma figura presente na maioria absoluta das religiões do mundo. O local onde se paga pelos pecados, onde os erros e as maldades cometidos são recompensados com sofrimento. Um lugar onde as almas padeceriam no fogo e no enxofre eternamente. Essa idéia faz com que muitas pessoas acreditem que sua vida é um inferno; tamanho é o sofrimento a que estão submetidos. Nada lhes dá certo na vida. Tudo dá errado. Todos estão contra essas pessoas. Tudo que tocam estraga, e conseguem destruir tudo à sua volta. Talvez nem tanto, mas o sofrimento parece que não tem fim. Não consegue sossego e tranqüilidade por causa dos filhos, do marido, da mulher, dos vizinhos, dos cunhados, das dívidas, etc.
A idéia de recompensa é generalizada em todas as religiões do mundo. Goza-se ou paga-se pelo que se fez na vida após a vida. Se a pessoa foi uma boa pessoa, cumpridora de seus deveres, e generoso, se não fez mal a ninguém, gozará a boa recompensa. Se foi uma pessoa ruim, egoísta e perversa, igualmente gozará da má recompensa de seus atos.
Muito embora Jesus Cristo tenha se referido ao inferno como o local onde o fogo não se apaga e o bicho não morre (Evangelho escrito por Marcos capitulo 9), gostaria de informar que talvez a tua vida realmente pode ser um inferno, uma vida de sofrimentos e tormentos. E gostaria de informar que essa vida pode ser maravilhosa, o céu, o paraíso terrestre.
A palavra inferno tem a mesma raiz da palavra "inferior", e significa "lugar embaixo". O sentido bíblico da palavra é "longe de Deus". A vida das pessoas que estão longe de Deus é um inferno. Uma vida de tormentos, de sofrimentos, de dores e angústias. Uma vida vazia e sem sentido que alguns conseguem preencher com drogas, bebidas, violência, perversões sexuais, e... destruição... Uma vida que alguns preenchem com viagens, hobbies, e diversão. Uma vida confusa, caótica, sem destino, sem objetivo, sem finalidade... Um dia o vazio, o nada começa a ameaçar... avançar... e dominar!
Muitas vezes nós olhamos para a vida dessas pessoas, e vemo-las rindo, brincando e se divertindo... com carros novos, morando em casas luxuosas, viajando para lugares distantes, exóticos e diferentes, e achamos que são felizes. Sentimos até uma ponta de inveja. Mas isso porque não vemos sua angústia, a sua dor...o seu inferno! Lembro-me de uma cena do filme BATMAN em que o Coringa se vira e diz mais ou menos o seguinte: o riso que vês em meus lábios apenas esconde a dor que sinto em meu peito.
Raimundo Correa, um poeta simbolista do final do século do século passado escreveu um so-neto chamado MAL SECRETO, onde fala de pessoas que vivem um inferno, mas que transparecem serem felizes, mas que a sua única felicidade, talvez, seja parecer ser feliz aos olhos de outrem.
As pessoas não precisam de bons empregos, de comida em fartura, de roupas novas e caras, de casas bonitas, de carros do ano ou de luxo ou ostentação para serem felizes. Elas precisam de paz em sua alma. Uma paz que é roubada, destruída por um mal congênito, uma doença chamada "pecado" que nos afasta e nos atira para longe de Deus, tor-nando a nossa vida um... inferno!
Não basta você pensar e acreditar que Deus está contigo, e que é filho(a) de Deus. É ne-cessário que o Espírito de Deus habite em ti, e te oriente no caminho em que deves andar.
Como ocorre isto? Com a confissão incondicional dos próprios pecados e da inutilidade dos próprios esforços para vencer o pecado; com a confissão de próprios lábios aceitando o perdão e a salvação que há na cruz de Cristo; com o convite, a súplica para que o Espírito Santo de Deus venha habitar em nós. E conhecer Deus através da Bíblia.
A vida das pessoas que andam nos cami-nhos de Deus é um paraíso. Em meio às dificulda-des, às lutas e adversidades comuns à vida de qual-quer ser humano, têm a força do Espírito e do a-mor de Deus para resistir, suportar e vencer.



Autor: Takayoshi Katagiri

terça-feira, 30 de março de 2010

COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS



Textos: II Co. 1.20 – Hb. 3.7-18


OBJETIVO: Mostrar que a confiança no Deus que promete e cumpre é requisito fundamental para alcançarmos o que Ele nos revelou em Sua Palavra.


INTRODUÇÃO: É possível alcançar as promessas de Deus? A resposta da Palavra de Deus, a esse respeito, é afirmativa. Então, o que devemos fazer? Neste estudo das promessas, veremos que o cumprimento das promessas divinas tem sua fonte nAquele que promete e cumpre com o que diz (Nm. 23.19). Ao final, mostraremos como algumas personagens bíblicas responderam às promessas de Deus e que lições poderemos tirar para a vida cristã diária.

1. O DEUS QUE PROMETE E CUMPRE: Não há uma palavra, no Antigo Testamento, para “promessa”, mas isso não quer dizer que essa idéia não exista na Antiga Aliança. As palavras hebraicas “amar” e “dabar” significam, respectivamente, “dizer” e “falar”. No Novo Testamento, o termo grego “angelia”, que se refere a um “anúncio” ou “mensagem”, está inter-relacionado aos termos hebraicos. Esses termos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostram que a base da promessa é a revelação de Deus. Ele, conforme nos diz o autor aos Hebreus (Hb. 1.1,2), é um Pai que fala, isto é, que se revela, e, mais especificamente, que nos tem prometido, em Seu Filho, riquezas celestiais (Ef. 2.7). Fora dEle, corremos o risco de ter nossas expectativas, algumas vezes egoístas, frustradas. Sendo assim, tenhamos o devido cuidado de compreender a natureza das promessas divinas e as condições que o próprio Deus estabeleceu em Sua palavra.

2. AS CONDIÇÕES DIVINAS PARA O CUMPRIMENTO: Conforme estudamos em lições anteriores, algumas promessas de Deus são incondicionais e outras condicionais. Em relação a essas últimas, encontra-se a promessa da vida, que não pode ser desprezada, caso contrário, o final será a morte eterna (Gn. 2.16-17). Mas essa não é a única, já no Antigo Testamento, é possível destacar algumas promessas condicionais: 1) prosperidade se o povo obedecesse a Lei (Js. 1.7-90; e 2) vitória nas batalhas, caso obedecessem aos mandamentos do Senhor (Jz. 7.1-25). No Novo Testamento, que tem mais a ver com a igreja: 1) Deus nos abençoará se seguirmos o caminho da pobreza de espírito, fome e sede de justiça, misericórdia, pureza e perseguição por causa do amor a Deus (Mt. 5.1-12). 2) se buscarmos os valores atemporais, Deus cuidará das necessidades temporais (Mt. 6.25-34); 3) se nos submetermos a Deus e resistir ao Diabo, teremos vitória sobre o Mal (Tg. 4.7); 4) se valorizarmos as virtudes espirituais, seremos participantes da glória divina (II Pe. 1.3,4); 5) se confessarmos nossos pecados, Ele nos perdoará (I Jo. 1.9) e 6) se pedirmos alguma coisa de acordo com a Sua vontade, Ele nos dará (I Jo. 5.14,15). Por fim, é válido ressaltar ainda que as promessas de Deus se cumprem no tempo devido, de acordo com a Sua soberana vontade (Ec. 3.1,11,17). Em Hebreus 11, está registrada a história de homens e mulheres que somente receberam o que o Senhor lhes havia prometido na eternidade (Hb. 11.35-40).

3. EXEMPLOS DE REAÇÕES ÀS PROMESSAS DIVINAS: Portanto, diante das promessas de Deus, sejamos cautelosos. Atentemos para alguns exemplos bíblicos que nos servem de instrução. Como Abraão, tenhamos o cuidado para não duvidar quando as circunstâncias se tornarem desfavoráveis (Gn. 16). Que não venhamos a nos queixar durante a jornada como fizeram os hebreus ao longo da peregrinação pelo deserto (Nm. 14). Do mesmo modo que Jó, que não sejamos precipitados em julgar os decretos divinos e Sua soberana vontade (Jo. 42). Como os discípulos, não devemos estar inquietos a respeito do tempo que Deus determinou para o cumprimento de Suas promessas (At. 1.6-8). Aprendamos, pois, a nos encorajarmos, pela Palavra, diante das adversidades da vida, principalmente, das perseguições (I Co. 15; II Co. 4). Que não venhamos a desfalecer por causa da incredulidade daqueles que nada aguardam a respeito das promessas de Deus para o futuro (II Pe. 3.8-9). Não podemos esquecer que o antídoto contra a incredulidade é a busca pela justiça, bondade, fé , amor e paciência, lutando a boa luta da fé (I Tm. 6.11-12), e, em tempo propício, Cristo se manifestará (v. 15).

CONCLUSÃO: Para permanecermos, como diz o hino 107 da Harpa, firmes nas promessas do Senhor, precisamos avaliar sua aplicabilidade em nossas vidas. Para tanto, conforme estudamos ao longo deste trimestre, é preciso considerar o contexto imediato, e, mais especificamente, o contexto geral da Escritura. Confirmada a promessa bíblica, devamos confiar no Senhor. Sejamos cuidadosos para não nos deixar levar pelo espírito de incredulidade que predomina o cenário moderno. Lembremos sempre, como bem disse D. L. Moody, que “Deus nunca fez uma promessa que fosse boa de mais para ser verdade”. PENSE NISSO!

segunda-feira, 29 de março de 2010

COMO SER UM GANHADOR DE ALMAS


“DESPERTANDO PARA A CHAMADA”


INTRODUÇÃO

Antes de mais nada,quero dizer que para ser um(a) ganhador (a) de almas requer um sério compromisso da pessoa com Deus e Sua Palavra.É necessário ser uma pessoa que viva sempre em jejum , oração e em comunhão com Deus,pois os ataques de satanás serão maiores e mais constantes para tentar deter a sua marcha.
É necessário manejar bem a Bíblia e ,para isso é preciso lê-la constantemente e sistemáticamente .
Empenhe-se ao ,máximo para que o mais breve possível você também seja um (a) ganhador(a) de almas para Cristo.
Antes de iniciar seus estudos ,faça uma breve oração pedindo á Deus que lhe dê entendimento .
Bom estudo!

Fraternalmente ,nos laços do cálvário;Pr.Missº Clodoaldo Pereira



Para ser um ganhador de almas é preciso:


1.1-Ser convertido
-” E tu ,quando te converteres ,confirma teus irmãos”(Lc.22:32)
“ E grande número creu e se converteu”(At11:21)

1.2- Ter bom testemunho
- “Convém que tenha bom testemunho dos que estão de fora,para que não caia em afronta,e no laço do diabo”.(I Tm 3:7)

1.3- Viver aquilo que prega
“Tu pois que ensina a outro,não te ensinarás á ti mesmo?Tu que prega que não se deve furtar,furtas?Tu que dizes que não se deve adulterar,adulteras?Tu que abomina os ídolos cometes sacrilégio?”(Rm 2:21,22)

1.4- Ser irrepreensível para não ser reprovado
“Antes ,subjugo meu corpo e o reduzo á servidão para que pregando aos outros ,eu mesmo não venha de alguma maneira ficar reprovado”.I Cor. 9:27)

“Como fonte turva e manancial corrupto ,assim é o que cai diante do ímpio”.(Prov.25:26)
“Portanto, purificai-vos ,vos os que levais os vasos diante do Senhor”.(Is.52:11)

1.5 – Ser exemplo para ganhar almas sem pregar
“Pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras”.(I Pd.3:1,2)

Exemplos :
De Eliseu – “Eis que tenho observado que este homem que passa por entre nós ,é um santo homem de Deus”(II Rs.4:9)


1.6- Ter conhecimento pessoal do salvador
“ Nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos”(Jo.3:11)

1.7- Ser vaso santificado
“De sorte que,se alguém se purificar dessas coisas ,será vaso para honra ,santificado e idôneo para uso do Senhor,preparado para toda boa obra”(II Tm.11:21)


1.8- Ter ardente amor pelas almas
“Fiz-me como judeu para os judeus , ganhar os judeus ;para os que estão debaixo da lei ,como se estivesse debaixo da lei,para ganhar os que estão debaixo da lei”.(I Co.9:20)

1.8. a-O amor no coração de Deus
“Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito,para que todo aquele que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna”(Jo.3:16)

1.8.b- O amor no coração de Jesus
“E,vendo a multidão ,teve grande compaixão deles,porque andavam desgarrados e errantes,como ovelhas que não tem pastor”.(Mt.9:35)
Vejamos:
Amor ao leproso- Mc.1:41
Amor aos cegos- Mt.20:34
Amor á viúva de Naim- Lc.7:13
Amor á Jerusalém- Mt.23:37
Amor ás multidões- Mt.14:14;15:32

1.8.c- O amor no coração dos Apóstolos
“E os Apóstolos davam com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,e em todos eles havia abundante graça”(At.4:33)

Vejamos:
O amor de Paulo- Rm 5:1-3;I Co.9:16;Rm10:1
O amor de Pedro e João- At.3:1-8;4:1,2,8,18-21

Pelo seu porte ,o crente exercerá influência aos que estão á sua volta,pois:

a-Passa a ter boa fama: “ A boa fama engorda os ossos” (Pv.15:30)

b- Passa á ser respeitado :”Herodes temia João,sabendo que era varão justo e santo e,guardava-o com segurança e fazia muitas coisas ,atendendo-o e de boa mente o ouvia ”.(Mc.6:20)

c- Passa a ter bom nome:”Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas”.(Pv.22:1)

d- Passa a ser considerado:”Que os homens nos considerem ministros de Cristo”.(I Co.4:1)

e- Passa a ser estimado:” O povo tinha-o em grande estima”(At.5:13)


O CRISTIANISMO NO MUNDO
(Estatística sobre o quadro religioso no Brasil)

Você sabia que:

O Brasil é o quinto maior em extensão territorial?
Que sua população é de aproximadamente 170 milhões de habitantes?
Que os cristãos no Brasil formam cerca de 92 milhões da população religiosa?
Que no Brasil existem mais de 4.800 religiões?
Que existe 1 milhão de muçulmanos e 500 mesquitas no Brasil?
Que a 1ª Igreja protestante a chegar no Brasil foi a Igreja Reformada Holandesa?
Que Brasília é considerada a capital mundial do esoterismo?
Que os evangélicos no Brasil somam o total de 15,45% ,ou seja,26,1 milhões?
Que a maior igreja do país e a que mais cresce é a Assembléia de Deus,com cerca de 10 milhões de membros?
Que o Brasil é considerado o maior país católico do mundo com cerca 153 milhões de católicos?
Que o Brasil é segundo país no mundo em Testemunhas de Jeová?
Que os mórmons cresceram cerca de 80% desde a sua chegada ao Brasil?
Que o movimento protestante que mais cresce são os neopentecostais,seguidos seguidos pelos pentecostais?
Que a região brasileira que mais comporta evangélicos é a Região Norte (Rondônia,Amapá,Roraima e Amazonas ) com 18,3% ?
Que Rondônia é o Estado que tem a maior proporção evangélica do país com cerca de 27,75%
Que a população mundial já passa dos 6 bilhões de habitantes?
Que existem cerca de 10 mil seitas no mundo?Que existem mais de 2 mil religiões?
Que existem 6.000 seitas na África e nos Estados Unidos (EUA)?
Que a maior religião do mundo é o cristianismo,com cerca de 2,1 bilhões de adeptos,mas que mesmo assim ,a religião que mais cresce no mundo não é o cristianismo ,mas o islamismo ?
Que existe cerca de 1 bilhão de de islâmicos em todo o mundo?
Que mais de 80% dos muçulmanos nunca ouviram o Evangelho de Jesus Cristo?
Que dos mais de 6 bilhões de habitantes no planeta ,um terço (1/3) não cristão?
Que no mundo hoje ,há aproximadamente 15 milhões de Testemunhas de Jeová?
Que há aproximadamente 10 milhões de mórmons espalhados pelo mundo?
Que há 200 milhões de espíritas?
Que de cada 100 pessoas 19 são muçulmanas ,18 não tem religião ou são ateus,17 são católicas,17 são cristãs não-católicas (ortodoxos,anglicanos,protestantes),14 são hinduístas e 6 são budistas?
Que um em cada três cristãos sofre perseguição,um em cada dez indivíduos no mundo é um cristão perseguido?
Que em 1900 havia 525 milhões de cristãos ?
Que este número aumentou no ano de 2000 para 2 bilhões.
Que pouco mais de pouco de 24% de todos os cristãos atualmente são pentecostais ou neopentecostais?
Que os pentecostais e neopentecostais cresceram mais de 100 vezes ,dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica do mundo está na Coréia do Sul, com aproximadamente 90 milhões?
Que a religião cristã que mais perde adeptos no mundo é a católica?
Que no mundo ,segundo estatíscas do ano de 2000 contava de 53% de indivíduos brancos,39% negros,06% pardos,04% amarelos,05 % indígenas e que, 14% eram considerados sem religião.


O Mundo

População
A população mundial é de 6,1 bilhões em 2001 e deve atingir a marca dos 7,2 bilhões em 2015, segundo projeções da Organização das Nações Unidas (ONU).

Religião
Aproximadamente 60% da população não tem acesso ao evangelho.Mais da metade da população.

A Bíblia
Há aproximadamente 6.500 línguas no mundo. 62% não têm nada traduzido, 19% têm trechos, 10% têm o Novo Testamento, 5% estão quase extintas e 4% têm a Bíblia inteira.
Alfabetização
A taxa de analfabetismo (medida entre pessoas com 15 anos de idade ou mais) encontra-se em declínio em todos os países. Em 1995, 23% da população mundial com mais de 15 anos não sabia ler nem escrever. Essa taxa deve descer a 21% nos primeiros anos do século XXI.

O Brasil
População
O Brasil chega em agosto de 2000 com 169.590.693 milhões de habitantes, conforme a Sinopse Preliminar do Censo Demográfico 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Religião
Aproximadamente 15% (26.184.942 pessoas) da população é evangélica.

Alfabetização
Principal indicador do atraso educacional de um país, o analfabetismo atinge em 1999 um total de 22,8 milhões de brasileiros, o que corresponde a 13,8% da população com mais de 15 anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 1999 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Com essa taxa, o Brasil se inclui entre as sete nações latino-americanas com taxa de analfabetismo superior a 10%.


América do Sul
BRASIL
CAPITAL Brasília POPULAÇÃO 180 milhões; Mort. infantil: 12,1 óbitos em mil nascimento; ÁREA 8.514.204,9 km² LOCALIZAÇÃO Sul da América do Sul IDIOMA Português RELIGIÃO Cristianismo 91,43% MOEDA real

ARGENTINA
CAPITAL Buenos Aires POPULAÇÃO 37,5 milhões; Mort. infantil: 20%; Analfabetismo: 3,1%. ÁREA 2.780.092 km² LOCALIZAÇÃO Sul da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO Cristianismo 92,9% (Católicos 72,3%, Outros 14,7%, Dupla filiação 13%), Outras 4%, Sem religião 2,3%, Ateísmo 0,8% MOEDA peso argentino

BOLÍVIA
CAPITAL La Paz (sede do governo e administrativa) Sucre (legal) POPULAÇÃO 8,5 milhões; Mort. infantil: 55,6%; Analfabetismo: 14,4% ÁREA 1.098.581 km² LOCALIZAÇÃO América do Sul IDIOMA Espanhol, quíchua, aimará RELIGIÃO Cristianismo 94,1% (católicos 85,2%, protestantes 6,4%, outros 3,9%, dupla filiação 4,5) outras 4,2%, sem religião e ateísmo 1,7% MOEDA Boliviano

CHILE
CAPITAL Santiago POPULAÇÃO 15,4 milhões; Mort. infantil: 11,6%; Analfabetismo: 4,3% ÁREA 756.626 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da América do Sul IDIOMA Espanhol (oficial) RELIGIÃO cristianismo 89,2% (católicos 77,6%, independentes 25,1%, outros 7%, dupla filiação 20,5%), sem religião 7%, ateísmo 2,5% outras 1,2% MOEDA Peso Chileno

COLÔMBIA
CAPITAL Santa Fé de Bogotá POPULAÇÃO 42,3 milhões; Mort. infantil: 25,6%; Analfabetismo: 8,2% ÁREA 1.141.748 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da América do Sul IDIOMAS Espanhol RELIGIÃO Cristianismo 96,7% (católicos 91,5%, outros 4,6%, dupla filiação 2,8%, desfiliados 1,1%), outras 1,9%, sem religião e ateísmo 1,4% MOEDA Peso colombiano

EQUADOR
CAPITAL Quito POPULAÇÃO 12,9 milhões; Mort. infantil: 41%; Analfabetismo: 8,1% ÁREA 283.561 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da América do Sul IDIOMA Espanhol (oficial), quíchua, línguas regionais RELIGIÃO Cristianismo 97,6% (católicos 92,5%, outros 5,5%, dupla filiação 2%), sem religião e ateísmo 1,5%, outras 0,9% MOEDA Dólar americano
GUIANA
CAPITAL Georgetown POPULAÇÃO 11,3 milhões ÁREA 215.000 km2 LOCALIZAÇÃO Costa norte da América do Sul IDIOMA Inglês; crioulo, usado por 90% da população

PARAGUAI
CAPITAL Assunção POPULAÇÃO 5,6 milhões; Mort. infantil: 37%; Analfabetismo: 6,7% ÁREA 406.752 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da América do Sul IDIOMA Espanhol, guarani (oficiais) RELIGIÃO Cristianismo 97,6% (católicos 89%, outros 9,3%, dupla filiação 0,7%, desfiliados 1%), sem religião e ateísmo 1,3%, outras 1,1% MOEDA Guarani

PERU
CAPITAL Lima POPULAÇÃO 25,6 milhões; Mort. infantil: 37,4%; Analfabetismo: 10,1% ÁREA 1.285.216 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da América do Sul IDIOMAS Espanhol, aimará e quíchua RELIGIÃO Cristianismo 97,2% (católicos 81,7%, outros 9,9%, dupla filiação 6,3%, desfiliados 2,1%), outras 1,4%, sem religião e ateísmo 1,4% MOEDA Sol novo

URUGUAI
CAPITAL Montevidéo POPULAÇÃO 3,4 milhões; Mort. infantil: 13,1%; Analfabetismo: 2,2% ÁREA 176.215 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO Não religiosos 37,2%, judeus 1,7%, evangélicos 3,63%, católicos romanos 48,3%, ortodoxos 0,93%, mórmons e testemunhas de Jeová 3,5% MOEDA Peso uruguaio

VENEZUELA
CAPITAL Caracas POPULAÇÃO 24,6 milhões; Mort. infantil: 18,9%; Analfabetismo: 7% ÁREA 912.050 km² LOCALIZAÇÃO Norte da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO Cristianismo 94,8% (católicos 89,2%, outros 5,6%, dupla filiação 5,2%), outras 3%, sem religião e ateísmo 2,2% MOEDA Bolívar
América Central

CUBA
CAPITAL Havana POPULAÇÃO 11,2 milhões ÁREA 110.922 km² LOCALIZAÇÃO Norte da América Central, mar do Caribe IDIOMAS Espanhol RELIGIÃO Cristianismo 44%, sem religião 30%, espiritualistas 25%
África

ÁFRICA DO SUL
CAPITAL Cidade do Cabo POPULAÇÃO 40 milhões; ÁREA 1.129.090 km² LOCALIZAÇÃO Sul da África IDIOMAS 11 idiomas oficiais (O inglês é utilizado no meio empresarial) RELIGIÃO Cristã 73,52%, mulçumana 1,25% ECONOMIA O país mais rico e industrializado da África.
ARGÉLIA
CAPITAL Argel POPULAÇÃO 31.4 milhões; Mort. infantil: 42,8%; Analfabetismo: 36,7% ÁREA 2.381.741 km² LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe, dialetos berberes e francês RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,29% MOEDA dinar argelino

CHADE
CAPITAL Ndjamena POPULAÇÃO 7,6 milhões ÁREA 1.284.000 km² LOCALIZAÇÃO África Central IDIOMAS Árabe, francês e dialetos locais RELIGIÃO Islamismo 60%, cristianismo 20%, crenças tribais 17%

COMORES
CAPITAL Moroni POPULAÇÃO 592 mil ÁREA 2.235 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no Oceano Índico, no sudeste da África IDIOMAS Árabe, francês e comorense RELIGIÃO Islamismo 98%, Cristianismo 1,2%

DJIBUTI
CAPITAL Djibuti POPULAÇÃO 630 mil ÁREA 23.200 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Francês, árabe, somali e afar RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 4,7%

EGITO
CAPITAL Cairo POPULAÇÃO 68,4 milhões ÁREA 1.001.449 km² LOCALIZAÇÃO Nordeste da África IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo 84%, cristianismo 15%

ETIÓPIA
CAPITAL Adis-Abeba POPULAÇÃO 62,5 milhões ÁREA 1.157.603 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Amárico, inglês, árabe, somali e línguas regionais RELIGIÃO Islamismo 40%, cristianismo ortodoxo 15%, protestantismo 14%

LÍBIA
CAPITAL Tripoli POPULAÇÃO 5,7 milhões ÁREA 1.759.540 km² LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 3%

MARROCOS
CAPITAL Rabat POPULAÇÃO 28,4 milhões ÁREA 710.850 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da África IDIOMAS Árabe, dialetos berberes e francês RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,6%
MAURITÂNIA
CAPITAL Nuakchott POPULAÇÃO 2,6 milhões ÁREA 1.030.700 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da África IDIOMAS Árabe, pular, soninquê e ulof RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,25%

NIGÉRIA
CAPITAL Abuja POPULAÇÃO 111,5 milhões ÁREA 923,768 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da África IDIOMAS Inglês, hauça, fulani, ioruba, ibo e dialetos regionais RELIGIÃO Cristianismo 49%, islamismo 45%, religiões tribais 6%

SOMÁLIA
CAPITAL Mogadíscio POPULAÇÃO 7,2 milhões ÁREA 637.657 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Árabe, somali, inglês e italiano RELIGIÃO Islamismo 98%, cristianismo 1,3%

SUDÃO
CAPITAL Cartum POPULAÇÃO 29,4 milhões ÁREA 2.505.813 km² LOCALIZAÇÃO Centro-leste da África IDIOMAS Árabe, inglês e núbio RELIGIÃO Islamismo 70%, cristianismo 18,7%, tradições tribais 10%

TUNÍSIA
CAPITAL Túnis POPULAÇÃO 9,5 milhões ÁREA 163.610 km² LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe e francês RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,5%
Ásia
AFEGANISTÃO
CAPITAL Cabul POPULAÇÃO 22,7 milhões; Mort. infantil: 161,3%; Analfabetismo: 63,7% ÁREA 652.225 km² LOCALIZAÇÃO Centro-Sul da Ásia IDIOMAS Dario, patanes, uzbeque e turcomano RELIGIÃO Islamismo 99,4%, cristianismo 0,01% MOEDA afegani
ARÁBIA SAUDITA
CAPITAL Riad (sede do reinado), Jidá (administrativa) POPULAÇÃO 21,6 milhões; Mort. infantil: 20,6%; Analfabetismo: 23% ÁREA 2.153.168 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo 97%, cristianismo 2,8% MOEDA rial saudita
ARMÊNIA
CAPITAL Yerevan POPULAÇÃO 3.519.569 ÁREA 29.800 km2 LOCALIZAÇÃO Estado montanhoso do Cáucaso IDIOMA Armênio

BANGLADESH
CAPITAL Daca POPULAÇÃO 126,1 milhões ÁREA 143.998 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Bengali, inglês RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 0.46%

BAREIN
CAPITAL Manama POPULAÇÃO 617 mil ÁREA 691 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no Golfo Pérsico, no sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe, inglês, persa e urdu RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 7%, hinduísmo 6%
BRUNEI
CAPITAL Bandar Seri Begawan POPULAÇÃO 328 mil ÁREA 5.765 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste Asiático, na ilha de Bornéu IDIOMAS Malaio, inglês, chinês e tâmil RELIGIÃO Islamismo 75%, cristianismo 7,6%

BUTÃO
CAPITAL Timfu POPULAÇÃO 2,1 milhões ÁREA 46.500 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Zoncá, Tibetano e dialetos nepaleses RELIGIÃO Budismo 70%, hinduísmo 25%, cristianismo 0,43%

CAMBOJA
CAPITAL Phnom Penh POPULAÇÃO 11,1 milhões ÁREA 181.035 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste asiático IDIOMAS Khmer, francês RELIGIÃO Budismo 95%, crenças regionais 4%, cristianismo menos de 1%

CATAR
CAPITAL Doha POPULAÇÃO 600 mil ÁREA 11.427 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Árabe, inglês RELIGIÃO Islamismo 93%, cristianismo 5,5%

CHINA
CAPITAL Pequim POPULAÇÃO 1,25 bilhões ÁREA 9.557.172 km² LOCALIZAÇÃO Lesta da Ásia IDIOMAS Mandarim, dialetos principais: min, vu, cantonês RELIGIÃO Sem religião e ateus 64%, crenças populares 20%, budismo 8,5%, cristianismo 5,6%

CORÉIA DO NORTE
CAPITAL Pyongyang POPULAÇÃO 24 milhões ÁREA 120.538 km² LOCALIZAÇÃO Leste da Ásia IDIOMAS Coreano RELIGIÃO Sem filiação e ateísmo 70%, crenças tradicionais 25%, cristianismo 1,9%

FILIPINAS
CAPITAL Manila POPULAÇÃO 75,9 milhões ÁREA 300.000 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no sudeste da Ásia IDIOMAS Filipino, inglês e tagalo RELIGIÃO Cristianismo 90%, Islamismo 8%

IÊMEN
CAPITAL Sanaa POPULAÇÃO 18,1 milhões ÁREA 527.968 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,5%

ÍNDIA
CAPITAL Nova Délhi POPULAÇÃO 1 bilhão ÁREA 3.203.975 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Hindi, inglês, telegu, bengali e línguas regionais RELIGIÃO Hinduísmo 83%, islamismo 12%, cristianismo 3%


INDONÉSIA
CAPITAL Jacarta POPULAÇÃO 212,1 milhões ÁREA 1.948.732 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Indonésio, inglês, holandês e dialetos regionais RELIGIÃO Islamismo 78%, cristianismo 12%
IRÃ
CAPITAL Teerã POPULAÇÃO 67 milhões ÁREA 1.633.189 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Persa, turco e curdo RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,45%
IRAQUE
CAPITAL Bagdá POPULAÇÃO 23,1 milhões ÁREA 438.317 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe, curdo, assírio e armênio RELIGIÃO Islamismo 96%, cristianismo 1,3%

ISRAEL
CAPITAL Jerusalém POPULAÇÃO 6,2 milhões ÁREA 20.770 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Hebraico e árabe RELIGIÃO Judaísmo 80%, islamismo 14%, cristianismo 4,8%
JORDÂNIA
CAPITAL Amã POPULAÇÃO 5 milhões ÁREA 97.740 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo 93%, cristianismo 5,4%

KUWEIT
CAPITAL Cidade do Kuweit POPULAÇÃO 1,9 milhão ÁREA 17.818 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe e inglês RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 13%

LAOS
CAPITAL Vientiane POPULAÇÃO 5,3 milhões ÁREA 236.800 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Laosiano, francês e inglês RELIGIÃO Budismo 58%, crenças tribais 34% e cristianismo 2%

MALÁSIA
CAPITAL Kuala Lumpur POPULAÇÃO 22 milhões ÁREA 329.758 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Malaio, dialetos chineses, inglês e tâmil RELIGIÃO Islamismo 55%, crenças populares 18%, cristianismo 7,8%, hinduísmo 7%, budismo 7%

MALDIVAS
CAPITAL Male POPULAÇÃO 287 mil ÁREA 298 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia, Oceano Índico IDIOMAS Maldivense RELIGIÃO Islamismo 99,8%, cristianismo 0,12%

MIANMAR
CAPITAL Yangun POPULAÇÃO 45,6 milhões ÁREA 676.577 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Birmanês e dialetos regionais RELIGIÃO Budismo 87%, cristianismo 5,7%, islamismo 4%

NEPAL
CAPITAL Katmandu POPULAÇÃO 23,9 milhões ÁREA 174.181 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Nepali, maithili, bhojpuri e dialetos regionais RELIGIÃO Hinduísmo 89%, budismo 7%, islamismo 3%, cristianismo 0,6%
OMÃ
CAPITAL Mascate POPULAÇÃO 2,5 milhões ÁREA 212,547 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe, inglês, baluchi, urdu e dialetos regionais RELIGIÃO Islamismo 89%, cristianismo 9,6%, hinduismo 1%

PAQUISTÃO
CAPITAL Islamabad POPULAÇÃO 156,4 milhões ÁREA 796.095 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia IDIOMAS Inglês, urdu, punjabi, sindi, pashto RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 2,4%, hinduismo 1%

SÍRIA
CAPITAL Damasco POPULAÇÃO 17 milhões ÁREA 185.180 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Árabe, curdo, armênio, aramaico e circassiano RELIGIÃO Islamismo 89%, cristianismo 7%, sem religião 2%
SRI LANKA
CAPITAL Colombo POPULAÇÃO 19 milhões ÁREA 65.610 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia, Oceano Índico IDIOMAS Inglês, cingalês e tâmil RELIGIÃO Budismo 69%, hinduísmo 15,5%, islamismo 7,6%, cristianismo 7,4%

TADJIQUISTÃO
CAPITAL Dushanbe POPULAÇÃO 6,1 milhões ÁREA 143.100 km² LOCALIZAÇÃO Centro-oeste da Ásia IDIOMAS Tadjique e russo RELIGIÃO Islamismo 90%, cristianismo 2,1%
TIMOR LESTE
CAPITAL Dili POPULAÇÃO 884.541 ÁREA 14.874 km2 IDIOMA Português


TURCOMENISTÃO
CAPITAL Ashkhabad POPULAÇÃO 4,4 milhões ÁREA 488.100 km² LOCALIZAÇÃO Ásia Central IDIOMAS Turcomano, russo e uzbeque RELIGIÃO Islamismo 75%, cristianismo 2,2%

TURQUIA
CAPITAL Ancara POPULAÇÃO 66,5 milhões ÁREA 779.452 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Europa e oeste da Ásia IDIOMAS Turco, curdo, árabe RELIGIÃO Islamismo 97%, cristianismo 0,6%

UZBEQUISTÃO
CAPITAL Tashkent POPULAÇÃO 24,3 milhões ÁREA 447.400 km² LOCALIZAÇÃO Ásia Central IDIOMAS Uzbeque e russo RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 1,6%

VIETNÃ
CAPITAL Hanói POPULAÇÃO 79,8 milhões ÁREA 329.566 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Vietnamita, francês, chinês, khmer e dialetos regionais RELIGIÃO Budismo 50%, cristianismo 8%
Europa

AZERBAIJÃO
CAPITAL Baku POPULAÇÃO 8 milhões; Mort. infantil: 29,3% ÁREA 86.600 km² LOCALIZAÇÃO Extremo leste da Europa IDIOMAS Azerbaijano, russo e armênio RELIGIÃO Islamismo 80%, sem religião 17%, cristianismo 4,38% MOEDA manat azerbaidjano

RÚSSIA
CAPITAL Moscou POPULAÇÃO 147 milhões ÁREA 17.075.400 km² LOCALIZAÇÃO Leste da Europa e norte da Ásia IDIOMAS Russo, ucraniano e tártaro RELIGIÃO Cristianismo 57%, sem filiação 30%, islamismo 7%
SUÉCIA
CAPITAL Estocolmo POPULAÇÃO 8,9 milhões ÁREA 449.964 km2 LOCALIZAÇÃO Escandinávia IDIOMA Sueco


Encontramos no livro do profeta Jonas,o exemplo de um povo afastado de Deus.
A maldade do povo era muito grande.E ,Deus decidiu ,por misericórdia enviar Jonas para falar com o povo da cidade de Nínive.
Seria uma viagem de três meses nos tempos antigos,embora o muro interno da cidade tivesse menos de 5 Km de diâmetro.Na época da visita de Jonas á Nínive,quem reinava provavelmente era Assurdan III .
Moralmente os habitantes de Nínive eram conhecidos com uma raça sensual e cruel.
Religiosamente ,Israel tornava-se mais e mais empedernido,independente ; moralmente degradado e egoísta.
Israel alcançara seu “período áureo”,mas a nação estava inconsciente de que Deus lhes tinha essa misericórdia.
Com a finalidade de que arrependimento e não de independência.( II Reis 14:26,27)
O ministério de Jonas ,que era um “ministério de misericórdia” para Israel ,transcorreu ,provavelmente ,um pouco antes do ministério “de julgamento de Amós”.
A morte é a consequência mais dramática que o pecado trouxe ao homem .

Ao se falar em morte,que é o falecimento do corpo,logo nos vem á mente ,por causa da dor da perda:todas as pessoas que conhecemos.No entanto,o pecado ,além da morte física,gerou outros dois tipos de morte citadas na bíblia:

1-A morte espiritual

É o estado do homem em face do próprio pecado :separado de Deus ,e,longe da fonte da vida,ainda que caminhando o homem está morto.

2- Condenação eterna

É a mais terrível morte citada na bíblia

A morte é em essência um estado de separação:
-Morte física:Separação entre o corpo e a alma
-Morte espiritual :Entre o indivíduo e Deus (nesta vida)
-Morte eterna :Entre a pessoa e Deus (na eternidade) (Gênesis 3:22;Apoc.22:2)

Deus não criou o homem para morrer. O homem poderia adquirir a eternidade comendo o fruto da árvore da vida,
no entanto ,o pecado lhe tirou essa possibilidade,dando-lhe em troca a morte física e espiritual. (Is 59:2)
Se o homem/mulher, morrer sem ter alterado seu estado voltando-se para Deus,a triste sentença que ouvirá do Justo Juiz,no dia do julgamento será :”Nunca vos conheci;apartai-vos de mim ,vós que praticais a iniqüidade”.(ARC)
A bíblia em Rm3:10-12 que todos se afastaram de Deus e praticavam o mal,assim com o povo de Nínive.
Como sabemos e também está relatado em Rm 6:23, “o salário do pecado é a morte”.
O homem se afastou de Deus e agora sofre a consequência do seu erro:doenças,dores,e,dentre tantas outras coisas :
a morte .
Deus preparou um escape ,uma saída para o homem: o seu Filho Unigênito ...Jesus !
Agora o homem necessita de voltar-se para Deus arrependido do mal que cometeu e procurar agradar á Deus ,fazendo a Sua vontade.


OBEDIÊNCIA ,VERDADEIRA ALIANÇA!
"OBEOBEDIÊNCIERDADEIRA ALIANÇA COM DEUS"
Textos Bíblicos:Ex.24:5-8;Os.6-6,7;Mal.3.1;Rm..3.10

Israel , deixou a aliança (povo escolhido por Deus). O pacto foi quebrado,mas Deus,por misericórdia e amor( atributos do caráter de Deus),Enviou uma solução ,um escape ,e,abriu a porta=Jesus .(Jo 3.16).

Com Jesus veio também uma nova era dispensacional –A era da Graça!(favor imerecido) Pela graça sois salvos –Ef.2.8.
Veio para o que era seu ,mas os seus o rejeitaram,então nos salvou! Jo.1.11.

Jesus ,o sacrifício perfeito,nos resgatou da maldição da lei e nos reconciliou com o Pai!Mt.26.28
Deixou-nos seus ensinos;nos tirou das trevas e nos fez LUZ do mundo e SAL da terra (Fez conosco uma ALIANÇA!)

Antes de subir ,nos deixou uma ordem:”Ide por todo mundo e pregai o evangelho...” Mt.28.19
Após ,enviou o Espírito Santo,junto com o qual veio a "Dispensação da Graça!".

Atualmente no mundo existem mais pessoas do que houve desde Adão até Jesus ,que foi cerca de 1,5 bi!!!
Hoje existem mais ou menos 6,5 bi de pessoas vivendo no planeta terra!
Desse total ,33% são cristãos (cerca de 2,2 bi). E,ainda assim,os considerados verdadeiros cristãos (seguidores de Cristo) somam apenas 11%.
Se analizarmos o universo evangélico no mundo,somos apenas 700 milhões(pouco mais de 10% da população mundial!)
Mais de 5 bilhões não pertencem á igreja de Jesus!!!

Existem hoje,em torno de 1 bi e 800 mi de pessoas que vão morrer antes de conhecer o evangelho.Essas pessoas vão morrer antes que a Bíblia ( a Palavra de Deus) seja traduzida para sua língua!
Esses quase 2 bi de pessoas vão morrer sem conhecer a Jesus.Se fossem colocados em uma fila indiana ,dariam 30 vezes a volta no planeta terra;
É o equivalente á 4 vezes a distância da terra á lua!

Existem hoje,mais de 6.200 dialetos ou línguas diferentes na terra.E (+ -) 4.500 ainda não possuem a bíblia traduzida em sua língua .
Só na janela 10/40, (vai desde o Oeste da África até o Leste da Ásia,sendo 10 á 40 graus ao norte do Equador,localizada no centro do planeta)
Nessa área estão cerca de 3 bi de pessoas que não conhecem á Jesus: budistas,hindus,muçulmanos,xintoístas e confucionistas...
É preciso obedecer o” IDE e FAZEI DISCÍPULOS de JESUS!!”!

Você que vai á igreja uma ou duas vezes por semana e já acha que é o suficiente ,que já está fazendo a vontade de Deus,e que não precisa fazer mais nada ;está fora do propósito,da aliança de Deus !

Você está cumprindo o Ide de Jesus? Você que diz:-Não posso ir pra longe ,como vou fazer ?!? Contribua com suas orações, jejuns e com seus dízimos e ofertas!!!

Você que não é dizimista e ainda prega contra o dízimo,preste atenção:- Como enviar missionários ao Campo e mantê-los sem as ofertas e os dízimos???
Você pode dizer que Deus não precisa de dinheiro...Sim,Deus não precisa de dinheiro,mas a igreja precisa para obedecer o " IDE " de Jesus!!!
O dinheiro arrecadado é usado para cumprir o “IDE” de Jesus .
Não use de desculpas esdrúxulas e esfarrapadas só porque você é uma pessoa avarenta!!!
Se você não cumpre o ide de Jesus ,indo ao campo,orando ou contribuindo...Está fora do propósito de Deus!

Quantas almas você ganhou esse ano pra Jesus? Pertence á um grupo de visitação da igreja? Têm se preocupado com a salvação do seu próximo?
Tem jejuado e orado pela obra missionária? Evangeliza sua família,amigos e vizinhos?...

Se suas respostas foram (não) ,(ás vezes) ou ficou com dúvidas ...Você precisa urgentemente conhecer o verdadeiro evangelho de Jesus!!!

Muitos não tem tempo para evangelizar,mas tem tempo para se aprofundar no pecado da pornografia das revistas,dvd’s e internet e tantas outras coisas!
Esposos traindo as esposas ,esposas traindo os esposos,os jovens perdidos na fornicação ,pornografia ,etc...Vazios de Deus ,mas cheios de pecado!

(Ninguém vai escapar daquele “grande dia” .Ninguém vai ter desculpa “naquele dia!”
Jesus ,está voltando! Renove agora mesmo sua aliança com Deus.Se humilhe e peça perdão para Deus e volte ao primeiro amor antes que seja tarde demais!)

Jesus antes de subir ao Pai deixou uma ordem:”IDE E PREGAI!”

Breve a trombeta vai tocar,Jesus breve vem buscar a sua igreja!!! (posso tendo as mãos vazias com Jesus,eu me encontrar? 16 h.c.)

Você está pronto para ouvir o toque da trombeta ?Jesus está chegando!Faça hoje um concerto,uma aliança com Deus .
Você que não é crente aceite agora mesmo á Jesus que quer te salvar e te livrar da condenação eterna.
Você que já se considera crente,faça hoje uma nova aliança com Deus de ser mais crente e servir melhor á Deus!
Os Sinais anunciam que Ele vem vindo...Prepara-te Israel para te encontrares com Teu Deus !!!
O que há de vir ,virá e não tardará!

Pr.Clodoaldo Pereira - E-mail:

pr.clodoaldopereira@yahoo.com.br

clodoaldopereira@globomail.com

phone: 55 (11) 6617-5011
São Paulo/SP - Brasil



Estamos vivendo num momento em que o Espírito Santo está despertando a Igreja aqui no Brasil para a obra missionária.Vários encontros de agências missionária transculturais e várias conferências missionárias em igrejas locais estão acontecendo aqui e ali!
Pessoas têm sido despertadas ,muitos estão envolvendo-se e muitos estão procurando treinamento adequado.
Agradecemos á Deus por isso;mas uma pequena pergunta deve ser feita e, o mais importante,deve ser respondida com base na Bíblia.A pergunta é:Qual é o alvo do empreendimento missionário?
Temos lido e ouvido de muitas pessoas que o importante é “ganhar almas”.Ouros têm dito que o importante é “enviar missionários ao campo”.Nessa indefinição ,ou melhor definições incorretas do alvo ,vamos averiguar o que a Bíblia tem a nos dizer.Em Mateus 28:19,20,vemos que o imperativo na frase de Jesus é “fazei discípulos”,diferentemente da grande ênfase que tem havido no “ide”. Muitas vezes a ênfase de muitos pregadores cai no “ide”.
Precisamos ir.Milhares estão morrendo sem Deus.Jesus disse –“ide”.
Mas ,uma investigação mais acurada nos mostrará que o imperativo é:”Fazei discípulos”.A melhor tradução portanto seria:ao ir,indo,tendo ido,fazei discípulos.Jesus está procurando fazedores de discípulos,pois Ele espera que nós estejamos indo.Em Marcos 16:15,novamente vemos a ênfase cair no “pregai e evangelho” e Atos 1:8 acrescenta “ser testemunha”.

Vemos então que o alvo é ser testemunha ,pregar o evangelho e fazer discípulos.Mas não é só isso! Há o escopo geográfico.Marcos fala sobre ir por todo o mundo,Mateus fala sobre todas as nações e Lucas em Atos fala sobre os confins da terra.Novamente o alvo é:

1-Ser testemunha –onde?Até os confins da terra
2-Pregar o evangelho-onde? Por todo o mundo e á toda criatura
3-Fazer discípulos-onde? Em todas as nações


O que significa” todas as nações”?
O significado moderno desta palavra “nações encobre o significado que o Senhor Jesus pretendeu dar a ela.O texto grego diz:”pantha ta ethne”,que quer dizer “todas as nações”,todas as etnias”.
Uma etnia é um grupo de pessoas com a sua própria língua ,cultura e visão de mundo,etc.
Os missiólogos nos ensinam que há milhares de etnias ou nações no mundo ,e que uma grande porcentagem não tem nenhum discípulo de Jesus Cristo.Jesus nos comissionou para fazer discípulos de todas as etnias!
A Bíblia também nos diz como devemos proceder ,e nos oferece o método .Primeiro ,a Bíblia diz que devemos estar indo e aponta uma estratégia em Atos 1:8.
Segundo: Marcos nos diz para” pregar o evangelho” e Lucas amplia dizendo “pregar arrependimento para remissão de pecados”e,aos que responderem positivamente Mateus diz:”fazei discípulos “ e acrescenta –“batizando-os e ensinando-os”.Batizando-os em nome do Pai,do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a guardar todas as cousas que Jesus tem ordenado (conteúdo do discipulado).
Que nestes dias em que o Espírito Santo de Deus tem agido maravilhosamente no meio da igreja aqui no Brasil,despertando-nos para a nossa responsabilidade de pregar o evangelho a toda criatura e de fazer discípulos de todas as nações,possamos corresponder ,separando e comissionando os nossos homens mais capazes para essa tarefa.

A MISSÃO DA IGREJA PARA COM O MUNDO

Gana possui um território com 238,5 Km2 e uma população de 18 milhões de habitantes.Acra ,sua capital possui 1,5 milhões de pessoas .Colonizados pela Inglaterra (Grã Bretanha),a língua oficial é o inglês,porém,possui 72 línguas oficiais das quais apenas 6 possui a tradução da Bíblia completa e,17 do Novo Testamento.Os evangélicos são ao todo 7 milhões distribuídos em 59 denominações.

A Índia ,uma nação com mais de 1 milhão de habitantes,quase do tamanho da China,tem apenas 4% de cristãos evangélicos,mas a influência de hindus e islâmicos chega á 95% ,tanto na cultura como no sistema.
Oitenta por cento (80%) da população vive em 600 mil vilas e cidades.Há 15 diferentes diferentes línguas faladas e influenciadas por 300 diferentes dialetos.Atualmente mais de 300 mil vilas nunca ouviram o evangelho de Jesus.


Os números da Índia:

*35 milhões de deuses
*3 milhões de crianças surdas
*5 milhões de cegos
*10 milhões sofrem com lepra
*3 milhões sofrem de pólio

Uma mistura de pobreza,injustiça e insatisfação religiosa tem aberto as portas para o Evangelho de Cristo.
Para muitas milhares de pessoas a mensagem cristã de arrependimento,justiça e amor são verdadeiramante as Boas Novas !


A estimativa é que haja cerca de 1 milhão de crianças de rua em Delhi ,sua capital.
Quatro em cada cinco indianos são hindus.

Há cerca de 35 milhões de deuses e ídolos na nação da Índia á quem o povo adora.
Em alguns estados da Índia,há apenas uma igreja evangélica para cada mil vilas!
Como vemos,é grande a necessidade de que cada um de nós nos conscientizarmos de que devemos ir e fazer discípulos.Aqueles que não podem ir,podem contribuir com bíblias ,remédios,passagens ,transporte,financiando a obra missionária de alguma maneira;adotando um missionários ,enfim,existem várias formas de ajudar á cumprir o ide e fazei discípulos.


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Sinopse histórica em ordem cronológica das principais heresias da Igreja Católica
• Em 370, principia-se o uso dos altares e velas. Pelo fim do século IV, o culto dos santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Também apareceu pela primeira vez o uso do incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo.
• Em 400, Paulino de Nola ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar.
• Em 590, Gregório, O Grande, origina o purgatório.
• Em 607, o assassino Imperador Phocas dá ao Bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla.
• Em 609, o culto à Virgem Maria é obra de Bonifácio IV, e a invocação dos santos e anjos é posta como lei da igreja.
• Em 670, começa a falar-se em latim a missa, língua morta para o povo, pelo papa Vitélio.
• Em 758, Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do Oriente.
• Em 787, no segundo Concílio de Nicea convocado a instâncias da infame imperatriz Irene, foi estabelecido o culto às imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos.
• Em 795, o incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja por Leão III.
• Em 803, foi criada a festa da Assunção da Virgem pelo concílio de Magúncia.
• Em 818, aparece pela primeira vez, nos escritos de Pascácio Radberto, a doutrina da transubstanciação e a missa.
• EM 884, o papa Adriano III aconselha a canonização dos “santos”.
• Em 998, é estabelecida a festa aos mortos, “dia de finados’’ por Odilon.
• Em 1000, a confissão auricular generaliza-se e os ministérios e os ministros da igreja arrogam para si o célebre “Ego te Absolvo’’. A missa começa a chamar-se sacrifício. E organizam-se as peregrinações (romarias).
• Em 1003, o papa João XVI aprova a festa das almas “fiéis defuntos’’ que Odilon criara primeiro.
• Em 1059, Nicolau II cria o colégio dos cardeais “conclave’’.
• Em 1074, o papa Gregório VII, aliás Hildebrando, decreta obrigatório o celibato dos padres.
• Em 1075 o referido Gregório VII exigiu que os padres casados se divorciassem de seus cônjuges e abandonassem seus filhos.
• Em 1076, é declarada a infalibilidade da igreja pelo mesmo papa.
• Em 1090, Pedro, o Ermitão, inventa o rosário.
• Em 1095, Urbano II cria as indulgências plenárias.
• Em 1125, aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a idéia da imaculada conceição de Maria, porém, São Bernardo de Clairvaux refutou tal idéia.
• Em 1164 Pedro Lombardo enumerara 7 sacramentos; enquanto que Jesus Cristo ordenara apenas dois.
• Em 1200, o Concílio de Latrão impõe a transubstanciação e confissão auricular.
• Em 1227, entra a campainha na missa por ordem de Gregório IX.
• Em 1229, o concílio de Toulouse estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1.232 por Gregório X, e logo entregue aos dominicanos. Este mesmo concílio proíbe a leitura da Sagrada Escritura, ao povo.
• Em 1264, Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus (Corpus Christi).
• Em 1300, Bonifácio VIII ordena os jubileus.
• Em 1311, inicia-se a primeira procissão do S. Sacramento.
• Em 1317, João XXII ordena a reza “Ave Maria’’.
• Em 1360, começa a hóstia a ser levada em procissão.
• Em 1414, o concílio de Constança definiu que na comunhão, ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo o cálix (copo) reservado para o padre. Os concílios de Pisa, Constança e Basiléia declararam a autoridade do Concílio superior à autoridade do Papa.
• Em 1438, o Concílio de Florença abre a porta ao purgatório que Gregório, o Grande, havia anunciado.
• Em 1546,o Concílio de Trento definiu que a Tradição é tão valiosa como a própria Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos.
• Em 1854, Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria.
• Em 1870, o Concílio do Vaticano I, declara a infalibilidade do Papa.
• Em 1950, é proclamado o dogma da Assunção de Maria.


Livros Apócrifos ou Não Canônicos
1. A palavra Apócrifo , do grego apokrypha, escondido, nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar, 1) Assuntos secretos, ou misteriosos; 2) de origem ignorada, falsa ou espúria; 3) documentos não canônicos.
2. Os livros apócrifos do Antigo Testamento (A.T.): Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aceitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares; e alguns são citados no Talmude. Esses livros, a exceção de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções.
Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual:
I (ou III) de Esdras: é simplesmente a forma grega de Ezra, e o livro narra o declínio e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até à destruição de Jerusalém; o cativeiro de Babilônia, a volta dos exilado, e a parte que Esdras tomou na reorganização da política judaica. Em certos respeitos, amplia a narração bíblica, porém estas adições são de autoridade duvidosa. O historiador Josefo é o continuador de Esdras. Ignora-se o tempo em que foi escrito e quem foi o meu autor.
II (ou IV) de Esdras: Este livro tem estilo inteiramente diferente de 1º de Esdras. Não é propriamente uma história, mas sim um tratado religioso, muito no estilo dos profetas hebreus. O assunto central, compreendido nos caps. 3-14, tem como objetivo registrar as sete revelações de Esdras em Babilônia, algumas das quais tomaram a forma de visões: a mulher que chorava, 9.38, até 10.56; a águia e o leão, 11.1 até 12.39; o homem que se ergueu do mar, 13.1-56. O autor destes capítulos é desconhecido, mas evidentemente era judeu pelo afeto que mostra a seu povo. (A palavra Jesus, que se encontra no cap. 7.28, não está nas versões orientais.) A visão da águia, que é expressamente baseada na profecia de Daniel (2º Esdras 12.11), parece referir ao Império Romano, e a data de 88 A.D. até 117 A.D. é geralmente aceita. Data posterior ao ano 200 contraria as citações do v. 35 cap. 5 em grego por Clemente de Alexandria com o Prefácio: “As¬sim diz o profeta Esdras.” Os primeiros dois e os últimos dois capítulos de 2º Esdras, 1 e 2, 15 e 16 são aumentos; não se encontram nas versões orientais, nem na maior parte dos manuscritos latinos. Pertencem a uma data posterior à tradução dos Setenta que já estava em circulação, porquanto os profetas menores já aparecem na ordem em que foram postos na versão grega, 2º Esdras, 1.39, 40. Os dois primeiros capítulos contêm abundantes reminiscências do Novo Testamento e justificam a rejeição de Israel e sua substituição pelos Gentios, 2º Esdras, 1.24,25,35-40; 2.10,11,34), e, portanto, foram escritos por um cristão, e, sem dúvida, por um judeu cristão.
Tobias: Este livro contém a narração da vida de certo Tobias de Neftali, homem piedoso, que tinha um filho de igual nome, O pai havia perdido a vista. O filho, tendo de ir a Rages na Média, para cobrar uma dívida, foi levado por um anjo a Ecbatana, onde fez um casamento romântico com uma viúva que, tendo-se casado sete ve¬zes, ainda se conservava virgem. Os sete maridos haviam sido mortos por Asmodeu, o mau espírito nos dias de seu casamento. Tobias, porém, foi animado pelo anjo a tornar-se o oitavo marido da virgem-viúva, escapando à morte, com a queima de fígado de peixe, cuja fumaça afugentou o mau espírito. Voltando, curou a cegueira de seu pai esfregando-lhe os escurecidos olhos com o fel do peixe que já se tinha mostrado tão prodigioso. O livro de Tobias é manifestamente um conto moral e não uma história real. A data mais provável de sua publicação é 350 ou 250 a 200 A.C.
Judite: E a narrativa, com pretensões a história, do modo por que uma viúva judia, de temperamento masculino, se recomendou às boas graças de Holofernes, comandante-chefe do exército assírio, que sitiava Betúlia. Aproveitando-se de sua intimidade na tenda de Holofernes, tomou da espada e cortou-lhe a cabeça enquanto ele dormia. A narrativa está cheia de incorreções, de anacronismos e de absurdos geográficos. É mesmo para se duvidar que exista alguma cousa de verdade; talvez que o seu autor se tenha inspirado nas histórias de Jael e de Sisera, Jz 4.17-22. A primeira referência a este livro, encontra-se em uma epístola de Clemente de Roma, no fim do primeiro século. Porém o livro de Judite data de 175 a 100 A. C., isto é, 400 ou 600 anos depois dos fatos que pretende narrar. Dizer que naquele tempo Nabucodonosor reinava em Nínive em vez de Babilônia não parecia ser grande erro, se não fosse cometido por um contemporâneo do grande rei.
Ester: Acréscimo de capítulos que não se acham nem no hebreu, nem no caldaíco. O livro canônico de Ester termina com o décimo capítulo. A produção apócrifa acrescenta dez versículos a este capitulo e mais seis capítulos, 11-16. Na tradução dos Setenta, esta matéria suplementar é distribuída em sete porções pelo texto e não interrompe a história. Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como se contém no texto hebreu. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio que a escreveu no tempo de Ptolomeu. Filometer, 181-145 A.C.
Sabedoria de Salomão: Este livro é um tratado de Ética recomendando a sabedoria e a retidão, e condenando a Iniqüidade e a idolatria. As passagens salientam o pecado e a loucura da adoração das imagens, lembram as passagens que sobre o mesmo assunto se encontram nos Salmos e em Isaías (compare: Sabedoria 13.11-19, com Salmos 95; 135.15-18 e Isaias 40.19-25; 44.9-20). É digno de nota que o autor deste livro, referindo-se a incidentes históricos para ilustrar a sua doutrina, limita-se aos fatos recordados no Pentateuco. Ele escreve em nome de Salomão; diz que foi escolhido por Deus para rei do seu povo, e foi por ele dirigido a construir um templo e um altar, sendo o templo feito conforme o modelo do tabernáculo. Era homem genial e piedoso, caracterizando-se pela sua crença na imortalidade. Viveu entre 150 e 50 ou 120 e 80, A.C. Nunca foi formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento, porém, tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu livro , encontram paralelos no Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26, com Hb 1.2-6 e Sab. 14.13-31 com Rm 1.19-32).
Eclesiástico: também denominado Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. É obra comparativamente grande, contendo 51 capítulos. No capítulo primeiro, 1-21, louva-se grandemente o sumo sacerdote Simão, filho de Onias, provavelmente o mesmo Simão que viveu entre 370 - 300, A.C. O livro deveria ter sido escrito entre 290 ou 280 A.C., em língua hebraica. O seu autor, Jesus, filho de Siraque de Jerusalém, Eclus 1.27, era avô, ou, tomando a palavra em sentido mais lato, antecessor remoto do tradutor. A tradução foi feita no Egito no ano 38, quando Evergeto era rei. Há dois reis com este nome, Ptolonmeu III, entre 247 a 222 A.C., e Ptolomeu Fiscom, 169 a 165 e 146 a 117 A.C. O grande assunto da obra e a sabedoria. É valioso tratado de Ética. Há lugares que fazem lembrar os livros de Provérbios, Eclesiastes e porções do livro de Jó, das escrituras canônicas, e do livro apócrifo, Sabedoria de Salomão. Nas citações deste livro, usa-se a abreviatura Eclus, para não confundir com Ec abreviatura de Eclesiastes.
Baruque: Baruque era amigo do Jeremias. Os primeiros cinco capítulos do seu livro pertencem à sua autoria, enquanto que o sexto é intitulado “Epístola de Jeremias.” Depois da introdução, descrevendo a origem da obra, Baruque 1.1,14, abre-se o livro com três divisões, a saber:
1) Confissão dos pecado. de Israel e orações, pedindo perdão a Deus, Baruque 1.15, até 3.8. Esta parte revela ter sido escrita em hebraico, como bem o indica a introdução, cap. 1:14. Foi escrita 300 anos A.C.
2) Exortação a Israel para voltar à fonte da Sabedoria, 3.9 até 4.4.
3) Animação e promessa de livramento, 4.5 até 5.9. Estas duas seções parece que foram escritas em grego, pela sua semelhança com a linguagem dos Setenta. Há dúvidas, quanto à semelhança entre o cap. 5 e o Salmo de Salomão, 9. Esta semelhança dá a entender que o cap. 5 foi baseado no salmo, e portanto, escrito depois do ano 70, A.D., ou então, que ambos os escritos são moldados pela versão dos Setenta. A epístola de Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos A.C.
Adição à História de Daniel:
O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148.
A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor.
Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor.
Oração de Manassés, rei de Judá quando esteve cativo em Babilônia. Compare, 2º Cr 33.12,13. Autor desconhecido. Data provável, 100 anos A. C.
Primeiro Livro dos Macabeus: E um tratado histórico de grande valor, em que se relatam 05 acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus durante a guerra da lndependência judaica, dois séculos A.C. O autor é desconhecido, mas evidentemente é judeu da Palestina. Há duas opiniões quanto à data em que foi escrito; uma dá 120 a 106 A.C., outra, com melhores fundamentos, entre 105 e 64 A.C. Foi traduzido do hebraico para o grego.
Segundo Livro dos Macabeus: É inquestionavelmente um epítome da grande obra de Jasom de Cirene; trata principalmente da história Judaica desde o reinado de Seleuco IV, até à morte de Nicanor, 175 e 161 A.C. É obra menos importante que o primeiro livro. O assunto é tratado com bastante fantasia em prejuízo de seu crédito, todavia, contém grande soma de verdade. O livro foi escrito depois do ano 125 A.C. e antes a tomada de Jerusalém, no ano 70 A.D.
Terceiro Livro dos Macabeus: Refere-se a acontecimentos anteriores à guerra da independência. O ponto central do livro e pretensão de Ptolomeu Filopater IV, que em 217 A.C. tentou penetrar nos Santo dos Santos, e a subseqüente perseguição contra os judeus de Alexandria. Foi escrito pouco antes, ou pouco depois da era cristã, data de 39, ou 40 A.D.
Quarto Livro dos Macabeus: É um tratado de moral advogando o império da vontade sobre as paixões e ilustrando a doutrina com exemplos tirados da história dos macabeus. Foi escrito depois do 2º Macabeus e antes da destruição de Jerusalém.
É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos. S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro além destes deve ser contado entre os apócrifos. Sto. Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja de Roma. O Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros... com igual sentimento e reverência”, e anatematizou os que não os consideravam de igual modo. A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos (1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida e instrução de costumes”.
3. Livros Pseudo-epígrafos. Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua importância. Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se:
Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últi¬mos dois séculos antes da era cristã.
Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.C.
O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.
Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.
Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.
Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.
As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos cristãos.
O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.
O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.
A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.
A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.
4. Os Livros Apócrifos do Novo Testamento (N.T.): Sob este nome são algumas vezes reunidos vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem mencionar-se:
O Evangelho segundo os Hebreus (há fragmentos do segundo século);
O Evangelho segundo S. Tiaqo, tratando do nascimento de Maria e de Jesus (segundo século);
Os Atos de Pilatos.(Segundo século).
Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século).
Os Atos de Pedro (terceiro século).
Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).
Apocalipses, o de Pedro (segundo século).
Ainda que casualmente algum livro não canônico se ache apenso a manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos dizer que, na realidade, nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no Cânon.
Dicionário Bíblico Universal


“...Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo,e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém ,toda Judéia e Samaria,e até aos confins da terra”(Atos 1:8)


Este versículo tem sido base de sermão em diversas igrejas e conferências missionárias .Deus chama a atenção das igrejas locais para a tarefa da evangelização mundial.
Neste verso encontramos condensado o plano de Deus para a igreja.

1-“...recebereis poder...”
Missões começa no poder do Espírito Santo.É Ele o chefe de missões,porque é Ele quem dirige,motiva,impulsiona e leva a igreja á cumprir sua tarefa missionária.Algumas igrejas dizem que têm o poder do Espírito Santo ,mas não tem visão missionária,o que é impossível ,porque se de fato tivessem poder ,automaticamente teriam visão missionária.
Outras querem fazer a obra de missões sem o poder do Espírito Santo,e o resultado é um fracasso total.
Jesus conhece nossas fraquezas e incapacidade de cumprirmos a Sua ordem;por isso,todas as vezes que Ele nos ordenou que fôssemos por todo o mundo pregando o evangelho á toda criatura,deu-nos também a promessa de nos capacitar com o poder do Espírito Santo.É impossível haver poder do Espírito Santo e não haver visão mundial!
Se olharmos para a história da igreja,veremos que todas as vezes em que houve um derramamento do Espírito,o resultado final foi um grande movimento de missões mundiais.
O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste ,foi a salvação de quase três mil almas. (At.2:41)
Mais adiante ,cerca de cinco mil ( At.4:4);depois disso houve um grande movimento missionário .(At. 17:6)
Na história dos avivamentos podemos perceber grandes movimentos missionários .Se quisermos ver nossas igrejas crescendo ,o Reino de Deus implantado e o Evangelho sendo pregado a todas as nações ,precisamos do poder do Espírito Santo!


Veja a tabela abaixo:


TEXTO

Mt.28:18-20



Mc16:15-18

.24:47-49


Jo 20:21,22


At 1:8

ORDEM

Indo,fazei discípulos de todas as nações.



Ide por todo o mundo e pregai o evangelho á toda criatura.

5
...que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados,a todas as nações...
Vós sois testemunhas destas coisas.


Assim como o Pai me enviou ,eu também vos envio.


...sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém ,como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra
PROMESSA

Toda a autoridade me foi dada ...E eis que estou convosco...


Esses sinais hão de acompanhar aqueles que crêem :em meu expelirão demônios ,falarão novas línguas ;pegarão em serpentes e,se beberem alguma coisa mortífera não lhes causará dano;se impuserem as mãos sobre os enfermos eles serão curados.


Eis que envio sobre vós a promessa do meu Pai;permanecei pois ,na cidade de Jerusalém atá que do alto sejais revestidos de poder.



Recebei o Espírito Santo




...recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo


O diabo não quer que o evangelho seja pregado e sabe que se a igreja for cheia do Espírito Santo,haverá um grande trabalho de evangelização destinado á todas as nações!Por isso ele começou a semear um movimento de divisão nas igrejas e uma tremenda confusão doutrinária.Há igrejas batistas e batistas renovadas ;igrejas metodistas e metodistas renovadas;igrejas presbiterianas e presbiterianas renovadas ,e por aí vai...Cada uma no seu extremo ,algumas não dando lugar ao Espírito Santo ,criticando as outras ,e estas,por outro lado,somente procurando emoções e se esquecendo da Palavra de Deus!
Nós podemos andar no Espírito pela fé. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar á Deus .(Heb.11:6);o justo viverá pela fé (Gálatas 3:11);”Ora como recebestes a Cristo Jesus ,o Senhor ,assim andai n’Ele (Colossenses 2:6);”andai no Espírito e jamais
Satisfareis a concupiscência da carne .(Gl 5:16).Você pode andar cheio do Espírito Santo pela fé na Palavra de Deus.
Ele já nos prometeu poder e autoridade;basta agora O recebermos pela fé e andarmos cada mês do ano ,cada dia do mês,cada
hora do dia,cada minuto da hora,cada segundo de nossas vidas;cheio do Espírito Santo!
E as emoções?As emoções são boas,fazem parte da nossa vida e não há nada de errado com elas.Você pode pedir á deus que o encha do Espírito Santo e ter algumas emoções.Não há nada de errado nisto.O erro está em nos basearmos nas emoções como
evidência de que estamos cheios do Espírito Santo.houve uma época em minha vida em que eu procurava as emoções e me baseava nelas.Eu saía para as reuniões de oração e,se eu chorasse era sinal de que Deus abençoara a reunião,caso contrário, pensava que Deus não estava abençoando a reunião.Quanta infantilidade!Um dia perguntei á Deus porque isto estava acontecendo,e Ele me levou á Sua Palavra que diz:”O justo viverá da fé”.Á partir desse dia comecei me apropriar da plenitude do Espírito Santo pela fé,e esta têm sido uma grande vitória.A base da vida cristã é a Palavra de Deus.Você está cheio do Espírito Santo?Talvez você seja um cristão fraco,sem poder,sem fruto na vida por estar vivendo a vida cristã pelos seus próprios esforços ou, quem sabe ,procurando emoções!
Eu te desafio á pedir á Deus que o (a) encha do Espírito Santo agora mesmo onde você está e a recebê-Lo pela fé!
A seguinte oração poderá te ajudar nesta entrega:”Senhor Jesus,eu te agradeço a salvação da minha vida.Quero te servir de todo coração,mas reconheço minha incapacidade e , neste momento Te entrego toda a minha vida e Te peço a plenitude do Espírito Santo;enche-me com teu Espírito .Pela fé ,eu recebo Teu poder.Usa a minha vida para Tua glória,em nome de Jesus ,amem!
Se você fez essa oração com fé ,creia que está cheio do Espírito Santo e,aguarde as oportunidades que Deus vai lhe dar para testemunhar em qualquer lugar o seu amor e poder.


2-“...e sereis minhas testemunhas...”
O resultado de uma vida cheia do Espírito Santo é o testemunho .O crente que se apropria do poder do Espírito Santo pela fé
,sente-se motivado a falar de Jesus Cristo aos outros ,e o faz de forma natural.Além do poder para testemunhar ,o crente produzirá o fruto do Espírito refletido em suas atitudes e sua vida servirá de estímulo para que outros sigam Jesus.O que é o fruto :É o caráter!Não devemos olhar os dons ,mas os frutos.O dom vem completo ;o fruto precisa crescer,precisa de tempo.
Jesus Cristo chama-nos para sermos Suas testemunhas .Testemunha é uma pessoa que viu algum acontecimento e é solicitada para relatá-lo.Jesus quer que sejamos testemunhas do que Ele fêz e está fazendo por nós e em nós .

Cristo morreu na cruz para a salvação dos pecadores ,a libertação e a transformação de suas vidas .
Quando entregamos nossa vida a Cristo ,Ele nos transforma e ,á partir desse momento passa a viver em nós e através de nós,manifestando sua graça e poder.A cada dia de nossa vida podemos ter experiências com Cristo e testemunhá-las áqueles que não O estão seguindo.Se Cristo fez e está fazendo algo em nossa vida ,temos algo para testemunhar.
Deus nos ordena ,através da Sua Palavra que sejamos testemunhas das bênçãos que Ele nos dá ,e essas bênçãos têm uma razão de ser:para que o mundo creia .Veja o que diz o Salmo 67:1-3:

“Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe ,e faça resplandecer sobre nós o seu rosto,para que se conheça na terra o seu caminho ;em todas as nações a sua salvação.Louvem-te os povos ,ó Deus ,louvem-te os póvos todos.”

Deus nos abençoa para que testemunhemos Seu amor ,Sua graça e assim,os pecadores se arrependam e se convertam.
Você tem sido uma testemunha?Quantos ao seu redor estão morrendo sem Cristo,sem esperança e sem salvação,indo para o inferno!Você tem pregado o evangelho e está fazendo discípulos?Nós dizemos que o céu é um lugar maravilhoso ,onde não há problemas ,nem lágrimas;onde tudo é amor na presença de Deus.Agora eu pergunto:
Porque quando deus nos salva não nos leva imediatamente para o céu?Porque Ele quer usar nossas vidas como testemunhas para
que outras pessoas também conheçam á Cristo.Você se lembra do dia da sua salvação?Você já pensou que esta pessoa foi fiel á Deus e a você? Você já agradeceu á Deus por aquela vida?Será que um dia alguém vai agradecer á deus por sua vida porque você lhe testemunhou? Enquanto vivermos ,devemos ser testemunhas de Cristo.
Pare um momento esta leitura e abra seu coração diante de Deus .Talvez você precise lhe pedir perdão por estar sendo
desobediente e infrutífero(a).Deus é um Pai de amor e misericórdia,pois,”se confessarmos os nossos pecados,Ele é fiel e
justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça”(I Jo:9)

O Problema do Pecado
Desde Adão e Eva, o pecado tem corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes, continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo afirmou: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23) e "...assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Na verdade, aqui temos um problema.
A Culpa do Homem Pelo Pecado
O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro de Romanos. Paulo principia com a mensagem do evangelho da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato que os homens precisam de salvação implica em que eles estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado (veja Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito claramente, começando pelos gentios e então voltando para os judeus.
Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição da pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de seus princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas começaram a praticar o homossexualismo, mas também acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se tornando crescentemente proeminentes e homens estão defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus, desde a desonestidade à homossexualismo e ao adultério.
Pessoas religiosas, freqüentemente, acham muito fácil condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou espaço para auto-justificação quando se voltou para os judeus e perguntou: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos 2:23-24).
Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos gentios e judeus tinham uma coisa em comum: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas outras passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para nós, demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos pecaram, então eu tenho pecado. Eu o desafio a ler as passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados, considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma olhada cuidadosa a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável perceberá, por estas passagens, que está condenada pelo pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, está claramente pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado (1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17). A conseqüência do pecado é a eterna separação de Deus (Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado. Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de Deus.

Peça o perdão a Ele e tome agora a decisão de entregar-Lhe tudo,principalmente o controle da sua vida.
Peça-Lhe que venha ser seu Senhor e que use a sua vida em sua área de influência.

3-Locais para o testemunho
Neste versículo ,Jesus apresenta –nos quatro locais onde devemos ser testemunhas :
Jerusalém,Judéia,Samaria e até aos confins da terra.


a) Jerusalém-Jerusalém era a cidade em que os discípulos estavam quando receberam esta ordem.Ela foi palco dos acontecimentos básicos do cristianismo.Ali,Jesus teve uma larga porcentagem do Seu ministério.Ali, Jesus morreu,ressuscitou e deu a ordem da grande comissão aos discípulos.
A nossa Jerusalém ,deve ser a cidade onde vivemos ,nos reunimos como igreja e recebemos as bênçãos de Deus.
Portanto,devemos ser testemunhas em nossa cidade ,no trabalho ,na escola,na vizinhança,na rua,falando de Cristo,distribuindo folhetos ,convidando pessoas para irem á igreja ,realizando programas de rádio e TV,colocando mensagens em jornais,cartazes nas lojas,transportes coletivos,etc.Enfim,fazendo tudo para que Cristo seja conhecido na nossa Jerusalém.

b) Judéia-Judéia era a província que tinha Jerusalém como capital.Quando Cristo diz que devemos ser testemunhas em toda a Judéia ,Ele quer que evangelizemos todo o nosso estado.A nossa Judéia é o estado em moramos e vivemos.

c) Samaria,Samaria era uma região mais afastada ,com conotações transculturais.A nossa Samaria é o Brasil.Portanto,
devemos ser testemunhas do que Cristo fez e está fazendo em nossas vidas,em todo o Brasil.


d) Confins da terra - Jesus quer que sejamos Suas testemunhas em todas as nações da terra .A visão de Deus é implantar Seu reino em todas as tribos ,povos ,línguas e nações.(Apoc.5:9)
Devemos portanto ,ter esta visão ,pois somos os instrumentos de Deus para essa tarefa.
Então você pode preencher o gráfico abaixo ,de acordo com a sua situação geográfica.


Jerusalém=________________________________________________________________________

Judéia=___________________________________________________________________________

Samaria=__________________________________________________________________________

Confins da terra= O MUNDO TODO___________________________________________________


4- Quando testemunhar?Hoje e agora!!!

Alguns têm uma visão errada da obra e tarefa da igreja.Pensam que devem atingir somente seu bairro com a mensagem de Cristo.Precisam de uma operação sobrenatural de Deus para abrirem os olhos e ter visão.


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EVANGELIZANDO ADEPTOS DE SEITAS


Desde o seu início a igreja de Cristo,tem sido contaminada por seitas heréticas (dentro e fora dela) ,o que tem confundido os crentes,afastado muitos deles da verdade e levado MILHÕES que estão á procura da verdade,á destruição .
Jesus advertiu-nos a respeito dos falsos profetas e falsos cristos (Mt.7:15,16)
Paulo gastou grande parte de seu ministério combatendo as falsas doutrinas,exortando a todos os discípulos de Cristo a fazerem o mesmo –(Filip.1:16;At.20:28-31;I Tim.4:1)


FORMAS DE DOUTRINA

“Há pelo menos três formas de doutrina.Uma é sublime e santa .Duas são perniciosas e deletérias.(Curso da CPAD pg.78,79)

Doutrina :É o ensino normativo como regra de fé e prática.Devemos distinguir uma religião ou seita falsa de uma verdadeira .
- (II Rs.4:39,40)



1- DOUTRINA DE DEUS : At.2:42;13:12;Tito 2:10
2- DOUTRINA DOS HOMENS: Mt.15:9;16:12;Cl.2:22
3- DOUTRINA DE DEMÔNIOS: I Tm.4:1;I C o.12:3


COMO IDENTIFICAR UMA SEITA OU RELIGIÃO FALSA:


A palavra religião vem do latim “religare” e significa :“ligar novamente”.As palavras seita e heresia ,vem da palavra grega “hairesis”,e é traduzida com dois sentidos na ARC:
a) SEITA –At.5:17;15:5;24:5;28:22
b) HERESIA- I Co.11:19;Gl.5:20;II Pd.2:1,2

A palavra SEITA,significa:” facção,partido,comunidade;declarar-se de um grupo que segue determinado líder ou mestre humano.”


A palavra HERSIA por sua vez,significa:”ensino falso,fraudulento,enganador”.
Há sete maneiras de identificar uma seita ,aquele cujo ensino é fraudulento e enganador.
Ao deparar-nos com alguém que desconhecemos e que nos diz pertencer a uma determinada organização religiosa ,podemos fazer-lhe uma das sete perguntas indicadas para sabermos se esta pessoa é uma seguidora de seita ou religião falsa:

1ª pergunta:VOCÊ BASEIA SEUS ENSINOS EM OUTRAS REVELAÇÕES OU ESCRITOS SACROS ALÉM DA BÍBLIA?

O que dizem as Testemunhas de Jeová:
“Ademais ,não só descobrimos que as pessoas ao estudarem apenas a Bíblia,não podem discernir o plano divino ,mas,também descobrimos que,se alguém puser de lado os “ESTUDOS DAS ESCRITURAS SAGRADAS”-(estudo preparado pelos líderes das testemunhas de Jeová) ,mesmo depois de já ter usado ,e de se tornar familiarizado com ele ,após ter lido dez anos,então se alguém os puser de lado e ignorá-los lendo somente a Bíblia ,embora entenda a Bíblia por dez anos,a nossa experiência mostra que dentro de dois anos essa pessoa ficará em trevas.Por outro lado ,se tivesse simplesmente lido só os ESTUDOS DAS ESCRITURAS SAGRADAS,junto com suas referências,e não tivesse lido uma página da Bíblia sequer,esse alguém estaria na luz no fim de dois anos,porque teria a luz das escrituras”. (A Sentinela de 15/08/1981 –páginas 511 e 512)


a)O que dizem os Adventistas do 7º dia:
“Ellen G.White,foi inspirada pelo Espírito Santo,e ,seus escritos ,o produto dessa inspiração,tem aplicação e autoridade especial para os Adventistas do Sétimo Dia...”
“Negamos que:
1-“A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White,sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas.”(Revista Adventista,Fevereiro de 1984,pg.37)

c) O que dizem os Moonitas:
“ A Bíblia não é a verdade mesma,,as um livro de texto que nos ensina a verdade.” (Livro Princípio Divino ,pg.7)

Obs:Vale ressaltar que,o Reverendo Moon (Sun Myung Moon-seu nome de batismo,nascido em Kobe no Japão em 1930),líder da Associação do Espírito Santo para a Cristandade Mundial e, se intitula o “Senhor do Segundo Advento”,disse que cerca de 60% de seus adeptos são de origem evangélica,ou seja,pessoas que não tem convicção da sua fé em Cristo e se afastam do Verdadeiro Caminho(Jo.14:6)dando ouvidos á espíritos enganadores e a doutrinas de demônios(I Tm:1;Ef.4:14).
Você é uma pessoa eclética ou está convicto daquilo que crê?Existe a igreja ecumênica que ensina que todas as religiões tem algo bom para se aproveitar, e dizem que a cada ano recebem cerca de 600 mil novos adeptos.Isso é uma estratégia do diabo!
Primeiro ,ele vem com a perseguição: Envia seus adeptos até a pessoa para persuadi-la á conhecer sua igreja ,associação,
Comunidade,etc...

Segundo:Ele conquista a mente da pessoa com suas heresias e fábulas! (TENHA MUITO CUIDADO)


d) O que dizem os católicos:
“Onde se acham as verdades que Deus revelou?As verdades que Deus revelou acham-se nas Escrituras e na Tradição”.(3ºCatecismo da Doutrina Cristã ,pg.160,pergunta 870)


e) O que dizem os mórmons:
“Cremos ser a Bíblia a Palavra de Deus,o quanto seja correta sua tradução;cremos também ser o LIVRO DE MÓRMON a Palavra do Senhor.”(A Pérola de Grande valor,pg.70)

f) O que dizem os Espíritas:
“Nem a Bíblia prova coisa nenhuma ,nem temos a Bíblia como probante .O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs.Não assenta os seus princípios nas Escrituras Sagradas .Não rodopia junto a Bíblia .”(A Margem do Cristianismo,pg.214)


g) O ensino correto dos Evangélicos:
“Cremos na inspiração verbal das Escrituras Sagradas ,única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.(Pv.30:5,6;II Tm.3:16,17;II Pd.1:20,21;Apoc.22:18,19)


2ª Pergunta-SUA MISSÃO FUNDAMENTAL É PREGAR O EVANGELHO?

A) O que dizem as testemunhas de Jeová :
“O propósito principal com que Jeová enviou seu filho amado Jesus á terra ,foi para que ele cuidasse da vindicação do nome divino.como coisa incidental subordinada a vindicação Altíssimo,vem a redenção e a salvação de todas as criaturas humanas que amam a justiça e odeiam a iniqüidade.”(Riquezas ,pg.327)

Refutação:A salvação é assunto principal da vinda de Jesus .Lc.19:10;I Tm. 1:15;Tt.2:11-13;Ap.5:9,10.
A vindicação foi omitida por Jesus em Lc.4:16-20;comparado com Is.61:1,2;16:14-16.


3ª Pergunta-VOCÊ CRÊ NA HUMANIDADE DE E DEIDADE ABSOLUTA DE JESUS ?

a) O que dizem os Adventistas do Sétimo Dia:
“Em sua humanidade ,Cristo participou de nossa natureza pecaminosa ,caída...”
“De sua parte humana ,Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão –uma natureza pecaminosa”(Estudos Bíblicos pg.140,141)

Refutação: É possível Cristo ser participante da nossa natureza pecaminosa? R:NÃO! Somos informados pela Bíblia que Ele foi concebido pelo Espírito Santo Lc.1:26-35.Nele não havia pecado- Hb.7:26;Jo.14:30;I Jo.3:5 .

b) O que dizem os da Cultura Racional:
“Cristo foi um filósofo de seu tempo ,igual a uma infinidade de filósofos que existiram em nosso mundo ,como Buda,Alá,Maomé,como Jeová e outros tantos.”(Universo em Desencanto,pg.30)

Refutação:Cristo não foi um filósofo,foi Deus humano,Is.7:14;comparado com Mt.1:21-23;Is.9:6.Fez as seguintes reivindicações:
1-Exigiu fé n’Ele igual a fé que se depositava em Deus o Pai-Jo.14 :1,2
2-Declarou unidade de natureza com o Pai-Jo.10:30-33;Jô.5:16-18
3-Perdoou pecados-Mc.2:1-10
4-Aceitou adoração-Mt.8:2;14:33;15:25;28:9,17


c) O que dizem as testemunhas de Jeová:
“Sendo o filho unigênito de Deus e, o primogênito de toda criatura ,o verbo seria um príncipe entre todas as outras criaturas.Neste cargo,tinha outro nome no céu,nome que é Miguel.” .(A Verdade Vos tornará Livres,pg.49,50)


Refutação:A Bíblia estabelece as seguintes diferenças entre Jesus e Miguel:
1-Miguel é Anjo(Cl.1:16,17) - Jesus é Deus (Jo.1:1;5:20;20:28)
2-Miguel é Criatura (Cl.1:16,17) – Jesus é Criador (Jo.1:3)
3-Miguel é Príncipe (Dn 10:13) – Jesus é Rei dos reis (Ap.17:14)
4-Miguel é Defensor dos Judeus (Dn.10:13) – Jesus é de todos (I Jo.2:1,2)
5-Miguel não pode ser adorado (Ap.22:8,9) – Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb.1:5,6)
6-Miguel não é juíz (Judas 9) – Jesus o é (At.17:31;Ap.20:11-15)


4ª Pergunta:VOCÊ CRÊ QUE O SANGUE DERRAMADO PELO SALVADOR JESUS É A ÚNICA BASE PELA QUAL PODEMOS OBTER PERDÃO DOS PECADOS?

a) O que dizem os Espíritas:
“Porque o espírito lúcido poderá passar a idéia de que para resgatar a falta de suas criaturas necessitasse o criador imolar um inocente?E que fraqueza de progresso.”(A Margem do Espiritismo ,pg.147)

Refutação:A Bíblia responde tal assertativa com Hebreus 9:22;I Pd.1:18,19;I Co.15:3

LOJA MAÇONICA
- Outra forma de opressão hereditária pode vir por meio desta organização maligna. Esta "loja" adora os deuses Baal e Astarote. Foi fundada na Inglaterra em 1717, como uma religião universal. Jesus não é o centro e os votos são feitos totalmente contra a Palavra de Deus. As pessoas cujos pais pertencem à loja, podem com toda certeza notar que estão sob o domínio de um espírito opressivo. Até que o indivíduo renuncie ao envolvimento de seus pais e ancestrais ( e os perdoe), e ordene ao espírito de maçonaria que se retire, sentirá que há sobre ele uma influência oculta.
-O poder do príncipe que domina esta "loja", é tremendo e esta diretamente ligado ao trono de Satanás. Astarote (Jz 2:13; Ism 7:3, 12:10: Ireis 11: 5-33, é a esposa de Baal. Ela foi associada à estrela vespertina e foi a deusa da fertilidade e da guerra.
Na Babilônia ela era cultuada como Ïshtar". Em aramaico seu nome é "Athtart"; para os gregos ela era "Astarte" ou "Afrodite" e era "Vênus", para os romanos. Ela governa as estrelas e está no segundo céu.
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1. ESPIRITISMO COMUM:
1.1. Astrologia;
1.2. Cartomancia (leitura de cartas de baralhos);
1.3. Quiromancia (leitura de mãos);
1.4. Tarô (leitura de cartas especiais);
1.5. Horóscopo;
1.6. Numerologia;
1.7. Cabala;
1.8. E outros, pois são inúmeros;
1.9. Curandeirismo, etc.
2. BAIXO ESPIRITISMO:
2.1. Umbanda;
2.2. Candomblé;
2.3. Macumba;
2.4. Quimbanda;
2.5. Voudu ou Vodu.
3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO:
Chamado alto espiritismo, espiritismo ortodoxo, profissional. É o espiritismo ou espiritualismo, onde estão as sociedades beneficentes, filosóficas, logosóficas, teosóficas, esotéricas.
Estão incluídas:
3.1. Maçonaria;
3.2. Rosa Cruz;
3.3. Teosofia Cristã;
3.4. Ciência Cristã;
3.5. Pró-vida;
3.6. Nova Era;
3.7. E muitos outros.
4. ESPIRITISMO KARDECISTA:
Baseia-se nas obras de Allan Kardec, que é apelido, pois o seu verdadeiro nome é Leon Hippolyte Denizard du Rivail. Fundou em 1856 e escreveu o "Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Livro dos Médiuns", "O céu e o inferno", "Gênesis".
5. ESPIRITISMO ORIENTAL:
5.1. Budismo;
5.2. Xintoísmo;
5.3. Seicho-no-iê;
5.4. Perfect Liberty (P. L.);
5.5. Mhikari;
5.6. Messiânica (esta seita não é cristã);
5.7. Nichiren Shoshu;
5.8. Tenrikyô e outros do Japão;
5.9. Hare Krisma;
5.10. Vedismo;
5.11. Hinduísmo;
5.12. Zoroastrismo (ou parsismo, madeísmo); 5.13. Bramanismo, etc. (Tibé).
"TODAS AS FORMAS DE ESPIRITISMO SE APÓIAM E SE FUNDAM NO PRINCÍPIO DA FRATERNIDADE HUMANA, REENCARNAÇÃO E ESFORÇO PESSOAL"
RESUMO DA DOUTRINA ESPÍRITA X ALAVRA DE DEUS
1. Possibilidade de comunicação de espíritos mortos com os vivos. Lv 19:31 _ "Não vos voltareis para os necromantes, adivinhos..." Lv 20:6; Is 8:19,20.
2. Crença na reencarnação.Hb 9:27, Ec 12:7, Jó 7:9 _ Is 26:14.
3. Crença no aperfeiçoamento pelo sofrimento, pelas boas obras, salvar-se pela própria força e vontade. Jo 3:16,17; Jo 1:12; Jo 5:24 Jo 6:47; Rm 3:10-12,23-28; Is 64:6.
4. Existência de outros mundos habitados com diferentes graus de aperfeiçoamento de vida. Jo 3:18; Jo 14:2,3; Lc 23:43.
5. Deus, embora existente, é inatingível. Hb 1:1-8; Cl 1:15-23; Hb 9:11-15; Jo 14:11; Is 59:1,2.
6. Crêem que o contato de Deus para com os homens é feito por intermédio e instrumentalidade dos "médiuns" e guias. Rm 8:34; Hb 7:25; I Jo 1:1,2.
7. Jesus é considerado um espírito que já alcançou grande desenvolvimento. Jesus é somente homem e não Deus. Jo 1:1-18; Jo 14:7-11; Jo 10:30 (Eu e o Pai somos Um) Mt 16:15-17; Mt 1:23; Fp 2:5-11.
8. Crêem nas intercessões e preces aos mortos e
e pelos espíritos sofredores. Lc 16:19-31.
9. O espiritismo julga-se a 3ª Revelação, pretendendo ser o Espírito Santo prometido por Jesus. Jo 14:26; Jo 15:26; Jo 16:31; Jo 20:22; At 2:4; Rm 8:14,16,26,29; I Co 2:10; I Co 3:16; Ef 1:13; Ef 2:18; I Tm 4:1; Jd 20...
10. Não crêem na existência do Céu, do Inferno, nem nas penas eternas e nem em Satanás. Ec 5:2; Sl 115:16; Dn 2:28; Mt 28:18; Fp 3:20; I Ts 4:16 _ Inferno (Hades); Dt 32:21,22; Pv 27:20; Lc 16:23; Mt 18:9; Ap 1:18; Lc 12:5. Satanás. Jó 1:6; Zc 3:1; Mt 4:10; Lc 22:3; II Co 11:14; Ap 20:2-10.

UMBANDA _ CANDOMBLÉ E QUIMBANDA= ESPIRITISMO DE LINHA
O espiritismo é de origem babilônica, passando para outros povos como egípcios, cananeus, filisteus, sodomitas e outros. Todos os rituais e práticas do espiritismo estão condenados por Deus. Leia com atenção Ex 20:1-17 e Dt 18:9-14; Lv 19:4 (Idolatria). O espiritismo é politeísta por excelência. As religiões foram criadas para tentar religar o homem ao Deus Criador. Satanás jogou esta idéia ao mundo, para todos tentem chegar a Deus por meio de vários caminhos. Eles dizem: "Todos os caminhos levam a Deus". Todos estes caminhos levam ao deus das trevas, isto é, a Satanás. Porque assim está escrito na Bíblia Sagrada: "EU SOU "O" CAMINHO, "A" VERDADE E "A" VIDA E NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM". Jo 14:6.
Segundo o escritor Lourenço Braga, autor de Umbanda e Quimbanda, diz que na "Lei da Umbanda" ou Magia Branca, só praticam o bem.
Na "Lei da Quimbanda" ou Magia Negra diz que se dedica apenas à prática do mal.
Artur Ramos, sociólogo, diz que ambos têm a mesma origem, pois a raiz "MBANDA" passou para o Brasil com o nome quimbanda (ki-Mbanda dos angolanos-congueses), embanda e banda, significando ora feiticeiro, sacerdote, ora lugar de macumba, ora processo ritual.
Todos os grupos fetichistas do Brasil se assemelham em seus rituais, crenças e suas finalidades, se entrelaçam de tal forma que constitui a religião fetichista chamada "Macumba".
FETICHE: Objeto natural com propriedades mágicas naturais ou adquiridas mediante preparo pelos guias, servindo de ponto de apoio às forças extraterrestres e sobrenaturais. (Dic. De Umbanda).
FETICHISMO: Adoração de objetos materiais como suportes de forças sobrenaturais (Tb Dic. De Umbanda).
Nas crenças Umbandistas, como os da Quimbanda, do Candomblé aceitam as crenças espíritas de Kardec. A doutrina é a mesma, porém na prática recebe apenas nomes diferentes.
No espiritismo "Mesa Branca" são os "médiuns" os que recebem os mentores (guias), no Baixo Espiritismo são "Cavalos" ou "Aparelhos" que recebem os guias ou orixás. São politeístas porque cultuam vários deuses.
Por causa do sincretismo religioso resultante das crenças fetichistas africanas com as crenças ameríndias, espiritismo e catolicismo, o espiritismo tem alcance mundial.
SATANÁS É EXTREMAMENTE SAGAZ E INTELIGENTE, POIS DESDE QUE "NÃO" VENHA ATRAVÉS DE JESUS CRISTO, VIA CRUZ, TUDO É PARA ELE E SEU REINO.
Satanás não suporta a obra expiatória da Redenção, porque quando tomamos tal decisão e aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor ele perde o direito total sobre nossa vida, portanto Satanás tenta afastar a humanidade desta GRANDE REVELAÇÃO.
JESUS CRISTO, o Filho do Deus Altíssimo, da Bíblia não é o mesmo do Kardecismo, porque não aceita como Filho de Deus, mas como espírito evoluído. Na Umbanda, Candomblé é chamado de Oxalá. (Este Oxalá tem a forma de um grande rato, isto é, uma ratazana; um dos auxiliares de Belzebu).
Na Umbanda contém elementos mitológicos universais como GNOMOS que são duendes ou gênios anões disformes que, segundo os calistas judeus, habitam no centro da terra, onde escondem tesouros.
CABALA: A "tradição recebida" do misticismo judaico, particularmente as formas de ensinamentos místicos desenvolvidos durante a Idade Média no Sudoeste da Europa e mais tarde, na cidade Galiléia de Safed, na Palestina. A Cabala reinterpreta todas as implicações panteístas (Dic. Religiões de John R. Himells).
NINFAS: Divindades da mitologia grega dos rios, fontes, florestas e montes, ou seja, personificação das forças vivas da natureza.
SALAMANDRAS: Gênios que presidem ao fogo e nele vivem.
A UMBANDA, CANDOMBLÉ E A QUINBANDA SÃO REENCARNACIONISTAS, PANTEÍSTAS, FETICHISTAS, MITOLÓGICAS E POLITEÍSTAS.
REENCARNACIONISTA: Porque crêem na reencarnação ou transmigração de almas.
PANTEÍSTA: Porque crêem em Deus como energia cósmica presente em todo o Universo.
MITOLOGIA: Porque crêem em entidades da mitologia, isto é história dos mistérios, cerimônias e culto com que os pagãos reverenciam os seus deuses e heróis.
POLITEÍSTA: porque crêem em vários deuses ou entidades, que são os orixás.
QUIMBANDA
Dizem os umbandistas que os quimbandeiros são da esquerda e só praticam o mal. Mas segundo informa Cândido Procópio F. de Camargo, no livro "Kardecismo e Umbanda" de que quase todos os terreiros praticam a quimbanda, sobretudo em reuniões especiais, realizadas com grupos menores, logo após a "gira".
GIRA: Corrente espiritual; Rua; Caminho. É um ritual mágico utilizado na Umbanda, também para a manifestação dos "espíritos", através da possessão sobre aparelhos denominados "médiuns" (Dic. Da Umbanda e Umbanda de Brazão de Freitas, pág. 105).
1. O próprio autor diz que os espíritos dedicados ao mal são mais fortes do que os do bem.
2. Diz também que a Umbanda pratica o mal.
3. É incoerente porque como poderiam umbandistas desfazer o mal? O mal pagasse com o mal no espiritismo? O autor alega que essa prática é feita para evitar "mal maior". Não há mal maior ou menor. O mal é de Satanás.
Jesus disse exatamente ao contrário: Mt 5:44 _ "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem..."; Rm 12:14 _ "... abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis...".
Tanto a Umbanda quanto a Quimbanda manipulam animais como galinhas, sapos, lagartos, etc. para realizar os devidos trabalhos e também na utilização de objetos pertencentes às supostas vítimas, ou ainda, em bebidas, comidas, charutos e presentes para os espíritos atuantes.
A diferença básica está no nome das entidades e certos tipos de despachos .
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b)O que diz a Seicho-no-ie:
“ Se o pecado existisse realmente ,nem os Budas todos do universo conseguiriam extingui-lo,nem mesmo a cruz de Jesus Cristo
Conseguiria extingui-lo”(Sutra Sagrada Kanro No Hoou –Chuvas de Néctares Doutrinas ,pg.36)
“O pecado não existe “,afirma Massaharu Taniguchi,na Revista Acendedor ,Núm.75-pg.36)

Refutação:O pecado existe ;se não existisse porque I Jo.1:7-10 nos diz que se alguém pecar temos um advogado e que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado e, se dissermos que não temos pecado O fazemos mentiroso?(leia do verso 7 ao 10)
Também leia: Rm3:23;5:12;Apoc.5:9,10


O que dizem os Adventistas do 7º Dia:
“Durante dezoito séculos esse ministério ,(de Cristo) continuou no primeiro compartimento do santuário.O sangue de Cristo oferecido em favor dos crentes arrependidos ,assegurava-lhes o perdão e aceitação perante o Pai,contudo seus pecados ainda permaneciam no Livro de registro.” (O Grande Conflito,pg.420)

Refutação : Como pode haver distinção entre perdoar e ainda tais pecados permanecerem nos Livros do Registro Celestial?
Perdoar significa cancelar e não reter –Mt.9:2-6.Quando os pecados serão finalmente cancelados?
“Cristo porá todos esses pecados sobre satanás,o originador e instigador do pecado.”( O Grande Conflito,pg.587)

Refutação: Quando assim acontecer na segunda vinda de Cristo,conforme ensinam os adventistas ,então nossos pecados serão cancelados .Satanás não parte na redenção efetuada por Cristo.Jesus já carregou nossos pecados na cruz! –Jo.1:29;I Pd.2:24;
Jo. 19:30;Hb.1:3;9:11,12,24

5ª Pergunta:VOCÊ CRÊ QUE JESUS RESSUSCITOU CORPORALMENTE?

A) O que dizem as Testemunhas de Jeová:
“Não sabemos nada acerca do que aconteceu com o corpo de Jesus .se foi dissolvido em gases ou está preservado em algum lugar como memorial do amor de Deus .Nada sabemos .” (Estudo das Escrituras,Vol.III ,pg.129)

Refutação:Este arrazoado se parece com o que disseram os soldados romanos ao justificar o desaparecimento do corpo de Jesus:
Foi roubado o corpo enquanto dormíamos –Mt.28:12,13.Provas da ressurreição corporal de Jesus:
1- A declaração de Jesus que ressuscitaria corporalmente- Jo.2:19-22
2- O túmulo vazio-Lc.24:1-3
3- O testemunho dos anjos Lc.24:4-6
4- Suas aparições durante 40 dias depois de ressuscitado- At.1:3;Lc.24:36-41;Jo.20:19;I Co.15:14-17

b) O que dizem os Moonistas:
“Jesus não ressuscitou dos mortos em um novo corpo,mas como um espírito.”

Refutação:Jesus ,não era espírito glorificado,mas tinha um corpo glorificado – Lc. 24:36,37;39-41;Jo.20:25-28



6ª Pergunta : VOCÊ CRÊ EM JESUS COMO SEU SENHOR E SALVADOR?

a) O que dizem os crentes da Congregação Cristã no Brasil:
“Já nascemos na graça (quando somos filhos de crentes)”

Refutação:Ninguém nasce na graça ,mas recebemos a graça ,Tito 2:11-13 .Todos nascemos em pecado Sl.51:5;Rm.3:23;Ec.7:20.Logo,todos precisamos de novo nascimento – Jo.3:3-5;Não é o batismo nas águas ,mas sim ser regenerado pelo poder da Palavra de Jesus – I Pd.1:23;Tg.1:18;Jo.16:7-9;II Co.5:17;Jo. 1:12.deus não tem netos e sim filhos.

7ª Pergunta: VOCÊ DEPENDE DE ALGUNS ESFORÇOS PRÓPRIOS PARA SUA SALVAÇÃO?

a) O que dizem os Adventistas de Sétimo dia:
“Verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus ,os seus pecados serão riscados e eles próprios havidos dignos da vida etrena.” (O Grande Conflito ,pg.487)

Refutação: Anunciam que a salvação depende então da observância do 4º mandamento ,pois entendem que a palavra “LEI” se restringe aos 10 mandamentos,quando a palavra “LEI” tem um sentido mais abrangente – Gl.3:10,11;Mt.22:37-39;comparado por Moisés ,Ne.8:1,2,7,8,9,13,14,18;II Co.3:3-11;Hb.8:613.Paulo ensinou a abolição do sábado – Cl.2:16,17,comparado com
Oséias 2:11.



b) O que dizem os espíritas:
“ Qual o fim objetivado com a reencarnação ?Expiação e melhoramento progressivo da humanidade .”(Livro dos Espíritos ,
Pg.116,117) - “Toda falta cometida ,todo mal realizado ,é uma dívida contraída que deverá ser paga ;se não o for em uma existência ,será na seguinte ou seguintes,porque todas as existências são solidárias entre si.
“Arrependimento ,expiação e reparação,constituem;portanto,há três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências .” ( O Céu e o Inferno,pg.92,93)

Refutação: Jesus fala de sua morte vicária Mt.20:28;26:26-28 - e ,assim é o ensino geral das Escrituras –Ef.2:8,9;Is.64:6; Só
Passamos por esta vida uma vez – Hb.9:27.Isto posto ,os apelos para decisão urgente no sentido para aceitarmos a cristo e Sua obra redentora- Is.55:6,7;II Co.6:2.Na recusa da salvação á perdição eterna – Jo.5:28,29;Mt.25:41,46;Mc.9:43-45;II Tss.1:8,9.







“OS 144.000”


Para os pioneiros do movimento adventista de 1844,os 144.000 seriam constituídos de todos os que morressem identificados com a mensagem do advento,bem como os que nas mesmas condições estivessem vivos por ocasião da volta de Cristo .
Na questão doutrinária dos 144.00,o tempo lutou contra a igreja ,que cresceu bastante em número de membros.De que
maneira? Com o número dos que ,até agora ,se identificaram com o movimento de 1844 ,e morreram nele ,já atinge uma cifra consideravelmente alta ,sem falar nos que se agruparão ao movimento até a volta de Cristo.É evidente que os 144.000
salvos ,durante todo o período ,representariam um resultado muito auspicioso .
Assim sendo,quando hoje,alguém mais exigente pergunta quem são os 144.000,diz-se sem muitas explicações ,que são os que Cristo encontrará vivos por ocasião da sua volta.Justo assim me ensinaram no passado.
Não se diz mais que os 144.000 estão incluídos os que morreram ao som da tríplice mensagem.Os que criticam as outras seitas por não se aprofundarem como eles,no estudo das profecias do Apocalipse,são os mesmos que aconselham seus fiéis a silenciarem aos textos de Apoc.7:3,4 e 14:1-5.Para eles,não convém investigar o assunto ,o que se traduz numa considerável
incoerência.E essa incoerência ,se torna ainda mais gritante quando eles mesmos recomendam o estudo do livro com profundidade ,alegando a palavra “apocalipse” significa “revelação”.E se é revelação ,mãos á obra -investiguemos
”Mas sobre os 144.000,o silêncio fala mais alto.” É o que dizem.

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“MISSÕES E DISCIPULADO”









“MISSÕES E DISCIPULADO”Perspectivas de Vida Parabólica
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Curso Básico de Discipulado Cristão
1 - Você pode ter a certeza da vida eterna.
Hoje, você vai recordar e firmar a sua fé no ensino das Escrituras a respeito de como você pode ter a certeza da vida eterna. As perguntas abaixo lhe são familiares. Você já as ouviu antes. Qual a resposta que você daria a elas hoje? Leia e responda: "Se você morresse hoje, você tem a certeza de que iria para o céu?" Se Deus lhe perguntasse: "Porque você acha que Eu devo deixar você entrar no meu céu?" O que você responderia para Deus? As suas respostas lhe dão a segurança de que você já possui a vida eterna e de que Deus o receberá no céu?
O propósito desta lição é dar-lhe a certeza absoluta de que você já possui o céu por herança, porque você recebeu o presente da vida eterna, quando confiou somente em Jesus para a sua salvação. Veja agora, as maravilhosas verdades da Palavra de Deus, firme-se nelas e alegre-se pôr sua herança em Cristo.
1 - Como podemos saber que temos a vida eterna?
Leia 1 João 5.10-13, Este texto declara que:
a) Aquele que crê no Filho de Deus, que é Jesus, tem, em si mesmo, o testemunho de que Deus lhe deu a vida eterna.
b) A vida eterna está em Seu Filho, o Senhor Jesus. Quem tem o Filho de Deus, tem a vida eterna. Ao recebermos a pessoa de Jesus Cristo em nosso coração, recebemos nele a vida eterna.
c) A Bíblia foi escrita para que todos os que crêem em o nome de Jesus saibam que já possuem a vida eterna
2 - A vida eterna(céu) é um presente que Deus nós dá em Jesus.
Leia João 3.14-16,36; Romanos 3.23; 2 Coríntios 10.4,5; João 14:6. Estes textos revelam que:
a) Todos nós somos pecadores e perdemos a glória de Deus. Por isso estamos na condição de réus ao juízo eterno. Nessa condição não merecemos, nem podemos adquirir a vida eterna, por nosso próprio esforço ou trabalho. Muitas pessoas têm-se apoiado em bases falsas do seu próprio pensamento: religiosidade, crença em falsos deuses, idolatria, merecimento por obras, reencarnação, ideologias, etc., que a Bíblia declara serem verdadeiras fortalezas que precisam ser destruídas, sofismas e altivez que se levantam contra o conhecimento de Deus. Todo pensamento humano deve ser cativado à obediência de Cristo, isto é, a confiar somente em Jesus e a confessá-lo como seu único Salvador e Senhor.
b) Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a solução que o próprio Deus providenciou para a salvação de todos os homens. Por que e para que Jesus veio ao mundo?
"Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado"(Romanos 5.8).
"Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem mancha"(1 Pedro 1.18-19).
c) A vida eterna é dada gratuitamente a todos aquele que crê em Jesus como o Filho de Deus e O recebe como o seu Salvador e Senhor. Quem tem Jesus, O Filho de Deus, tem a própria vida eterna. E Jesus é o único caminho que nos conduz ao Pai(céu).
3 - O próprio Senhor Jesus confirma que aquele que nEle crê tem a vida eterna.
Leia João 6. 40,47. Nestes versículos Jesus declara que a vontade do Pai(Deus) "é que todo homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna" e que você, que crê nEle, tem a vida eterna. E, a palavra de Jesus merece confiança.
Conclusão:
a) Você pode dizer com toda segurança: "Eu tenho a vida eterna porque eu a recebi como um presente de Deus. Isto aconteceu quando eu deixei de confiar em mim mesmo e nos meus esforços e passei a confiar somente em Jesus Cristo para a vida eterna
b) Recorde e estude a oração de posse da vida eterna: "Senhor Jesus, eu venho a Ti agora. Reconheço que eu sou um(a) pecador(a) e que não posso me salvar. Estou arrependido(a) dos meus pecados e confesso a Ti somente como o Meu Salvador e Senhor. Creio que Tu és o Filho de Deus, que morreste por mim, que ressuscitaste e subiste ao Céu e foi preparar um lugar para mim. Pela fé eu recebo agora o presente da vida eterna. E em gratidão, quero viver de hoje em diante, para Te servir e Te agradar aqui e na eternidade. Amém!"
c) Se eu morrer hoje, eu tenho certeza de que Deus me receberá no céu, porque eu confiei no que Cristo fez por mim.
d) Ore a Deus, todos os dias, agradecendo por Ele ter enviado o Seu filho Jesus Cristo para ser o seu Salvador e pôr lhe ter dado o presente da vida eterna.
Versículo para decorar
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim, tem a vida eterna"(João 6.47).
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Curso Básico de Discipulado Cristão
2 - Aprendendo a confiar somente em Jesus
A Bíblia ensina que Deus, o Pai e Supremo Criador, enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para ser o único em quem os homens podem e devem confiar para o perdão dos seus pecados e para receberem o presente da vida eterna. Jesus é o único caminho que conduz ao Pai. Portanto, todas as pessoas de qualquer país, raça ou nação, precisam aprender a confiar somente em Jesus Cristo e a confessá-lo como o seu único e suficiente Salvador e Senhor, renunciando, de uma vez por todas, os seus antigos valores em que apoiavam a sua fé. Neste estudo veremos como a Bíblia aponta para Jesus, o único em quem devemos confiar para a nossa salvação. Aquele que perseverar até o fim crendo em Jesus será salvo. Leia, em sua Bíblia, os textos indicados, reflita sobre eles:
1- Jesus é o Salvador prometido por Deus e anunciado pelos anjos.
"Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles"(Mateus 1.21).
2- Jesus é a solução que Deus preparou para a salvação de todo pecador.
"No dia seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele e disse: Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"(João 1.29).
"Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna"(João 3.16).
3- Além de Jesus, não há nenhum outro Salvador.
"Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem: "A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais importante de todas." A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos" (Atos 4.11,12).
4- Jesus é o único caminho que nos conduz ao Pai(céu).
"Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim"(João 14.6).
5- Jesus e o verdadeiro Deus e a própria vida eterna.
"Sabemos também que o Filho de Deus já veio e nos deu entendimento para conhecermos o Deus verdadeiro. A nossa vida está unida com o Deus verdadeiro, unida com o seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro, e esta é a vida eterna"(1 João 5.20).
6- Jesus, o Filho de Deus e o maior que Moisés(lei) e Elias(profetas) e devemos ouvi-lo.
"Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse: Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!"(Marcos 9.7).
7- O cristão não pode querer se justificar pela lei.
"Vocês que querem que Deus os aceite porque obedecem à Lei estão separados de Cristo e não têm a graça de Deus"(Gálatas 5.4).
8- Precisamos crer em Jesus e confessá-lo como nosso Senhor para a nossa Salvação, e permanecer crendo nEle ate o fim.
"Se você disser com a sua boca: "Jesus é Senhor" e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo. Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos"(Romanos 10. 9-10).
"Mas quem ficar firme até o fim será salvo"(Mateus 10.22b).
"Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos"(Hebreus 10.39).
Conclusão:
Confiamos mais em uma pessoa à medida que a conhecemos melhor. O apóstolo Paulo teve um conhecimento profundo de Jesus Cristo como o Filho de Deus, e como o próprio Deus. Por isso declarou: "mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus como meu Senhor; por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo"(Filipenses 3.7,8). Devemos, pois, abandonar tudo em que confiávamos antes(ídolos, doutrinas, filosofias, ideologias, santos protetores, boas obras, etc., e confiar somente em Jesus Cristo para a nossa Salvação.
Oração
Faça, agora, uma oração renunciando todas as coisas em que você confiava e confesse a Jesus Cristo corno o seu único Salvador e Senhor(em voz alta).
Versículo para decorar
"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
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3 - A sua vida antes de crer em Cristo(você estava morto para Deus).
Todos nós temos a tendência de nos considerar bons aos nossos próprios olhos. Achamos que não somos tão pecadores ou que o nosso pecado não é tão mau e terrível para que mereçamos um castigo eterno. O propósito desta lição é mostrar a você como Deus vê a sua vida e qual era a sua real situação antes do senhor Jesus ter entrado em sua história. Assim como a história da humanidade está dividida em duas etapas, antes e depois de Cristo, assim também a história da sua vida pessoal. O Senhor Jesus é o marco divisor da história da sua vida. Você vai ver que, sem Jesus, você estava totalmente perdido e reservado para o juízo de Deus que, sendo um justo Juiz, não tem por inocente aquele que é culpado, Deus, sendo Santo e Perfeito não tolera o pecado.
1- O que a Bíblia revela sobre você
A Bíblia é o livro em que Deus revela a verdade sobre Si mesmo e sobre o homem. Vejamos o que ela diz sobre a situação de todas as pessoas, antes que elas creiam em Jesus Cristo. Agora leia Efésios 2.1-5. O texto começa dizendo que "Ele(Deus) vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados". Qual era a sua condição antes de aceitar a Jesus como seu salvador pessoal?
Portanto, a condição de toda pessoa, antes que Deus lhe dê a vida por meio da fé em Jesus, é a de morto em seus delitos e pecados. Esta é a terrível realidade da situação de todo pecador, e a Bíblia não dá margem para outra interpretação. A Bíblia diz que, antes de Jesus ter entrado em sua vida, você estava morto para Deus, separado dele, e tudo o que você fazia era, aos olhos de Deus, delitos e pecados.
2- A Sua descendência de Adão
Você, como toda a humanidade, herdou a natureza pecaminosa de Adão. Este, ao pecar, morreu para Deus. O seu relacionamento com Deus foi cortado e ele passou a viver somente a vida natural, fazendo os desejos de sua carne e da sua mente. Portanto, em sua natureza adâmica, você também nada pode fazer que agrade a Deus. Antes de Cristo ter entrado em sua vida você "seguia o mau caminho do mundo, obedecendo àquele que governa os poderes espirituais no espaço(Satanás), o espírito que domina os que desobedecem a Deus." Você, como os demais, era urna pessoa egocêntrica e, por isso, andava segundo os desejos da sua carne e do seu pensamento. Você estava em estado de rebelião contra Deus e era, por natureza, "filho da ira". A sua condição era a de um condenado que apenas aguardava a sentença final de Deus.
3 - Os atos da sua natureza carnal e as suas conseqüências.
Leia, agora, Gálatas 5.19-21. O apóstolo Paulo aí descreveu quais são os atos ou obras da carne e faz uma dramática advertência "a respeito das quais eu vos declaro, como outrora vos preveni, que não herdarão o Reino de Deus os quais tais coisas praticam". Que obras da carne caracterizavam a sua vida antes de crer em Cristo? Assim, você também praticando as obras da carne não poderia herdar o reino de Deus.
4- Salvo pela graça e misericórdia De Deus.
Você agora tomou consciência da realidade da sua vida antes de Cristo ter entrado em sua história. O próprio Deus, em Sua Palavra, é quem revela que a sua vida, antes de crer em Cristo, era um estado de morte e de condenação. Ele faz isto por amor, para que você, pela ação do Espírito Santo, se convença de que é um pecador, de que está perdido e condenado porque está em rebelião, e então se volte para Ele, por meio de Jesus Cristo, obtenha o perdão dos seus pecados e receba o presente da vida eterna. O perdão dos pecados e a vida eterna são dons da graça de Deus para você que confiou em Jesus Cristo.
"Mas a misericórdia de Deus é muito grande, e o seu amor por nós é tanto"(Efésios 2.4).
Conclusão
a) O que é a Bíblia?
b) De acordo com a Bíblia, haverá alguém que não seja pecador e portanto não precisa de Jesus Cristo como o seu Salvador?(Leia João 15.14-16; Romanos 3.9,22,23; 1 João 1.8)
c) O que Efésios 2.3 nos ensina?
d) Qual era a sua condição antes de Cristo ter entrado em sua vida?
Oração
"Senhor Jesus, eu reconheço que a minha vida antes de confiar em Ti era a de um pecador, perdido e condenado. Obrigado pelo Teu sacrifício e pelo perdão e a vida eterna que me deste. Quero viver para Te amar e servir todos os dias da minha vida. Amem!"
Versículo para decorar
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é o dom de Deus"(Efésios 2.8).
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4 - O novo nascimento.
O evangelho de João narra o diálogo que Jesus manteve com Nicodemos, um mestre em Israel e um dos principais dos judeus. Leia, com atenção, esse diálogo, no capítulo 3.1-15. Depois, preencha os espaços vazios dos textos bíblicos citados ao longo da lição. Nesse diálogo, o Senhor Jesus, sem rodeios, mostrou a Nicodemos que ele precisava nascer de novo para poder ver e entrar no Reino de Deus. Nicodemos então perguntou a Jesus como ele poderia nascer sendo já um homem velho(v.4).
1 - O que é o novo nascimento?
Não é nascer da carne outra vez. Não se trata de reencarnação. Se isso pudesse acontecer nasceria o mesmo homem com a sua natureza adâmica pecaminosa. Não se trata de um novo nascimento produzido pelo relacionamento sexual entre um homem e uma mulher, mas é resultado de uma ação sobrenatural do Espírito Santo. É nascer por obra de Deus. "O que é da carne, é carne, e o que é nascido de é espírito"(v.6).
Todo aquele que deseja ver e entrar no Reino de Deus precisa nascer de novo. Este novo nascimento é uma operação do Espírito Santo, agindo diretamente no espírito do homem(que está morto para Deus por causa do pecado) vivificando-o e restabelecendo assim a sua comunhão com Deus. E, portanto, uma ação do propósito de Deus, no interior do homem, mudando-lhe o coração e a mente e transformando-o em uma nova criatura (Ezequiel 36.26; 2 Coríntios 5.17).
2 - Como acontece o novo nascimento?
Jesus disse a Nicodemos que "do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna"(v. 14). Leia Números 21.4-9. Jesus lembrou a Nicodemos que no passado, Moisés, por ordem de Deus, levantou urna serpente de bronze, no deserto, para que as pessoas rebeldes mordidas pelas serpentes venenosas, olhando para a serpente de bronze, fossem curadas e não morressem. Assim também seria necessário que Jesus, o Filho do Homem, fosse levantado(numa cruz) para que todo pecador rebelde, olhando para Ele, em fé, fosse salvo da doença mortal do pecado e recebesse a vida eterna. Jesus assim explicou o processo do novo nascimento.
Em Romanos 6.3-11, o apóstolo Paulo descreve o novo nascimento como o resultado de nossa união com Cristo, por meio da fé em sua crucificação, morte e ressurreição. Ao crermos que quando Jesus morreu e ressuscitou nós morremos e ressuscitamos com Ele, o Espírito Santo nos batiza, isto é, nos une a Cristo. Assim morrermos com Ele para o pecado e ressuscitamos com Ele para vivermos em nova vida. Leia 1 Coríntios 12.13 e responda: o que mais nos diz Paulo sobre esse assunto?
Em Efésios 2.5,6 Paulo afirma: "que, quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com ele no mundo celestial." O novo nascimento é novamente descrito como uma ação graciosa de Deus realizada em favor do homem, por amor, através da morte e ressurreição de Jesus, dando-lhe a vida, e isto "mediante a fé". 1 João 5.1 afirma o que?
Conclusão
O Novo Nascimento é, pois, a ação regeneradora operada por Deus(Pai, Filho e Espirito Santo) no homem pecador, por meio da fé em Jesus Cristo crucificado. Na cruz, Jesus levou sobre si, o pecado de toda a humanidade, pelo qual foi punido. Pela fé morremos com Ele e ressuscitamos com Ele para viver a vida nova, pois nos tornamos nova criatura. Como resultado dessa ação regeneradora, o homem recebe um novo coração, sua mente é renovada e passa a ser participante da natureza divina. Para que se opere em nós o novo nascimento temos que crer que Jesus morreu por nós e que nós também morremos com Ele para o pecado e que ressuscitamos com Ele para Deus.
É através desse novo nascimento que nos tornamos "filhos de Deus" e passamos a fazer parte da Sua família(João 1.12,13; Efésios 2.19). Jesus advertiu claramente que todo aquele que quiser entrar no Reino de Deus necessitava nascer de novo, nascer do Espirito. Você tem a convicção de que nasceu de novo pela fé no Cristo crucificado? Justifique a sua resposta: A prova evidente de que uma pessoa nasceu de novo, nasceu de Deus, é que ela não vive mais na prática do pecado(1 João 5.1,18). O seu prazer agora está em Deus e em fazer a Sua vontade(Romanos 12.2).
Oração
Obrigado Senhor, pela ação graciosa do Teu Espírito que operou em mim o novo nascimento, mudando o meu coração e tornando-me uma nova criatura pela fé em Jesus. Agora sei que sou Teu filho e herdeiro do Teu Reino. Quero, como Jesus, fizer sempre a Tua vontade em minha vida. Por Jesus Cristo. Amém.
Versículo para decorar
"E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17).
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5 - A sua nova vida em Cristo.
Quando você olhou para Jesus crucificado e creu nEle como a solução do próprio Deus para a sua salvação, operou-se em você o milagre do novo nascimento. Pela ação do Espírito Santo, o seu espírito que estava morto reviveu e você passou a desfrutar de paz e comunhão com Deus. Esta obra de transformação, ou melhor, regeneração, foi operada pelo Deus Trino(Pai, Filho e Espírito Santo), quando você creu em Jesus Cristo, para a vida eterna. Ela manifesta a bondade de Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo.
O plano de Deus é que você venha ser a imagem e semelhança de Jesus Cristo através de um processo de crescimento e maturidade em Cristo. E Deus que começou essa boa obra em você, há de completá-la conforme a sua promessa. Mas, muita coisa já mudou em sua vida, depois que você nasceu de novo. Tome conhecimento de tudo o que Deus já fez por você e viva, cada dia, essa nova vida para agradar e servir ao Senhor.
1 - Da morte para a vida.
Você antes estava morto para Deus e vivo para o pecado. Agora você pode ser considerar morto para o pecado e vivo para Deus em Cristo Jesus. O pecado não mais terá domínio sobre você porque você não e mais seu escravo. Você agora está livre para servir, de coração, ao Senhor Jesus. Ele é o seu novo Senhor a quem você deve servir por toda a sua vida. A Bíblia, que é a Palavra de Deus, lhe assegura essa sua nova posição em Cristo(Romanos 6.11, 14, 22).
Você era réu do juízo de Deus e condenado à morte eterna. Em Jesus Cristo você tornou-se livre da condenação e possuidor da vida eterna. Agora você está em Cristo e Cristo está em você e isto é salvação e vida(Romanos 8. 1; João 3.16,36; 1 João 5.12,13).
Você era inimigo de Deus e estava em rebelião contra o Criador. Agora você foi reconciliado com Deus, mediante a fé em Jesus, e está em paz com Deus, podendo desfrutar plena comunhão com o Pai. Jesus Cristo abriu, para você, a porta de acesso ao Pai (Romanos 5. 1-10; 1 João 1.3).
Você foi libertado do império das trevas e do domínio de Satanás e foi transportado para o reino do Filho do amor de Deus, o Senhor Jesus(Colossenses 1. 13).
2 - Filiação divina.
Agora, você que não era filho, se tomou "filho de Deus", por adoção. Deus, o Pai, tornou você seu filho quando você creu em Jesus e O recebeu em seu coração. O Senhor Jesus se fez seu irmão e compartilhou com você a Sua herança(João 1. 12; 1 João 3.1,2; Romanos 5. 15-17).
Você passou a fazer parte da "família de Deus" aqui na terra, a sua igreja, composta de todos os que crêem em Jesus Cristo. Você não é mais considerado um estranho, mas sim, um "cidadão do Reino de Deus" (Efésios 2.19).
3 - Santuário e sacerdote.
a) Você agora se tornou "templo do Espírito Santo", "santuário do Deus vivo". Isto quer dizer que Deus veio habitar em você. A presença do Espírito Santo em você torna você um santuário sagrado. Você foi transformado em uma pedra viva do novo santuário de Deus que é a Sua Igreja (1 Coríntios 3.16,17; 6.19,20; 1 Pedro 2.5).
b) Você foi feito também um sacerdote de Deus para oferecer a Ele adoração, louvor, ação de graças, sacrifícios espirituais, por meio de Jesus Cristo (1 Pedro 2:5).
Conclusão
a) Esta é a sua nova e maravilhosa vida em Cristo. É necessário que você saiba tudo o que Cristo fez por você e tome posse, pela fé, de tudo o que Deus lhe oferece em Cristo Jesus.
b) Consciente agora de que você passou da morte para a vida, de que é "filho de Deus", "santuário do Seu Espírito", e sacerdote para servir Deus, você deve procurar viver essa nova vida, honrado sempre o nosso Senhor, em todas as coisas e circunstâncias.
c) Ofereça, pois, a sua vida para servir e glorificar a Deus, cada dia de sua existência.
Oração
"Amado Senhor, cada dia conheço um pouco mais do Teu maravilhoso amor por mim. Obrigado por tudo o que Tu me deste em, Cristo. Quero ser eterna morada do Espirito e honrar e glorificar o Teu Nome para todo sempre. Por Jesus Cristo, Teu Filho, meu Senhor e Salvador. Amém."
Versículo para decorar
"Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus". ( Efésios 2:19)
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6 - A Bíblia: luz e vida para os Filhos de Deus
Introdução
Neste estudo sobre a Bíblia veremos como Deus fala conosco através da Sua Palavra que também é conhecida por Escrituras Sagradas. Ela apresenta tudo o que Deus precisa para revelar o que Ele é, e o que Ele faz e pensa, e tudo o que Ele espera de cada um de nós. A Bíblia é um livro diferente de todos os outros livros existentes. O seu ponto de vista é divino e por isso podemos conhecer fatos e realidades que nenhum cientista pode descobrir através da pesquisa e nenhum sábio pode concluir pelo raciocínio.
A Bíblia, na realidade, é uma biblioteca, cujos livros foram escritos ao longo de muitos e muitos anos, pela inspiração do próprio Deus; através do Espírito Santo, usando homens que mantiveram intimidade com Ele. Leia cuidadosamente as passagens citadas. Para encontrá-las consulte o índice no começo da Bíblia. Você vai entrar agora na mais santa e sublime aventura: conhecer a Palavra de Deus e a Sua vontade! Faça isso com humildade de coração pedindo ao Espírito Santo que o guie a toda a verdade. Responda as perguntas que se seguem, com suas próprias palavras, de acordo com os textos bíblicos citados:
I - A importância da Bíblia
1. O que a Bíblia diz de si mesma?
"Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver"(2 Timóteo 3.16).
"Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus"(2 Pedro 1.21).
"O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida"(João 6.63).
2. Enumere algumas coisas que Deus diz que recebemos da Sua Palavra:
"Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver"(2 Timóteo 3.16).
"A tua palavra é luz para guiar os meus passos, uma luz nos caminhos da minha vida"(Salmo 119.105).
"Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado"(João 15.3).
"Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade"(João 17.17).
"Jesus respondeu: As Escrituras Sagradas afirmam: "O ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz"(Mateus 4.4).
3. A que tipo de instrumento a Bíblia é comparada para operar em nossa vida?
"Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas"(Hebreus 4.12).
4. Por quanto tempo permanecerá a Palavra de Deus?
"Ó Deus Eterno, a tua palavra dura para sempre; ela é firme como o céu"(Salmo 119.89).
"mas a palavra do Senhor dura para sempre." Esta é a palavra que o evangelho trouxe para vocês"(1 Pedro 1.25).
II - Nós e a Bíblia
1. A que grupo de pessoas pertence aquele que ouve(pratica) a palavra de Deus, e aquele que não ouve(rejeita) a palavra de Deus?
"A pessoa que é de Deus escuta as palavras de Deus. Vocês não escutam as palavras de Deus porque vocês não são dele"(João 8.47).
"Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída"(Mateus 7.24-27).
2. O que é necessário para o crescimento espiritual do novo cristão?
"Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos"(1 Pedro 2.2).
3. Qual é a vontade de Deus em relação ao crescimento do cristão?
"Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos"(Romanos 8.29).
"Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo"(Efésios 4.13).
4. Por que muitos cristãos não assimilam o alimento sólido da Palavra de Deus?
"Na verdade, irmãos e irmãs, eu não pude falar com vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças na fé cristã. Tive de alimentá-los com leite e não com comida forte, pois vocês não estavam prontos para isso. E ainda não estão prontos"(1 Coríntios 3.1,2).
"Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos ensinamentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite. E quem precisa de leite ainda é criança e não tem nenhuma experiência para saber o que está certo ou errado. Porém a comida dos adultos é sólida, pois eles pela prática sabem a diferença entre o que é bom e o que é mau"(Hebreus 5.12-14).
5. O que salmista diz que fez com a Palavra de Deus?
"Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti"(Salmo 119.11).
6. Quais as quatro principiais maneiras pelas quais assimilamos a Palavra de Deus?
"Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso"(Josué 1.8).
"Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo"(Romanos 10.17).
"Enquanto você espera a minha chegada, dedique-se à leitura em público das Escrituras Sagradas, à pregação do evangelho e ao ensino cristão"(1 Timóteo 4.13).
"Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do evangelho"(2 Timóteo 2.15).
Conclusão:
Leia 1 Timóteo 4.9 e complete a frase: Devemos acatar a Palavra de Deus porque ..............
Oração
"Querido Pai, eu Te agradeço pela Tua Palavra através da qual eu conheço a Ti e os Teus caminhos. Ajuda-me a amá-la e a praticá-la cada dia, em minha vida. Amém."
Versículo para decorar
"As palavras que vos tenho dito, são espírito e são vida"(João 6.63b).
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7 - Oração: Diálogo com Deus
Introdução
Uma prática muito importante na vida do cristão é o seu relacionamento com Deus pela oração. Agora somos filhos de Deus e podemos nos achegar ao nosso Pai, com liberdade e intimidade, e conversar com Ele sobre a nossa vida. A oração é um meio pelo qual podemos entrar na presença de Deus. Por meio dela podemos exaltar, glorificar e louvar a Deus por tudo o que Ele é e faz; podemos expressar a nossa fé e confiança no Senhor e também o nosso amor. Por meio da oração podemos confiar a Deus as nossas necessidades e também interceder por outras pessoas. Deus quer que trabalhemos com Ele em oração, permitindo que Ele cumpra a Sua vontade para conosco e para com o mundo em que vivemos. Através da oração também lutamos contra Satanás, o inimigo de Deus e frustramos os seus planos. A oração é, portanto, uma arma poderosa imprescindível à vida cristã. Devemos, com prazer, dedicar um bom tempo para estarmos com Deus em oração.
I - O Valor da oração
1. Em Jeremias 33.3 está uma das maiores promessas da Bíblia. Transcreva essa promessa e apodere-se dela pois também foi escrita para você:
2. Leia cuidadosamente as passagens citadas e responda as perguntas com as suas próprias palavras:
a) O que podemos fazer para receber ajuda em nossas necessidades diárias?
"Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda"(Hebreus 4.16).
b) Qual a grande dádiva dada por Deus que nos assegura que Ele suprirá todas as nossas necessidades?
"Porque ele nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas?"(Romanos 8.32)
c) Com que propósito Deus responde a oração?
"E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai"(João 14.13).
d) Por que devemos nos achegar a Deus, em oração, por meio de Jesus Cristo?
"Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim"(João 14.6).
"Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos, o ser humano Cristo Jesus"(1 Timóteo 2.5).
II - Para que devemos orar
1. O que devemos fazer se quisermos receber alguma coisa de Deus?
"Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate"(Mateus 7.7,8).
"Até agora vocês não pediram nada em meu nome; peçam e receberão para que a alegria de vocês seja completa"(João 16.24).
"Vocês querem muitas coisas; mas, como não podem tê-las, estão prontos até para matar a fim de consegui-las. Vocês as desejam ardentemente; mas, como não conseguem possuí-las, brigam e lutam. Não conseguem o que querem porque não pedem a Deus"(Tiago 4.2).
2. Que coisas podemos pedir ao Senhor em oração?
"Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido"(Filipenses 4.6).
3. Mencione algumas coisas pelas quais devemos orar:
"Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu! Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos os que nos ofenderam. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!"(Mateus 6.10-13)
III - Como orar
1. Quais as coisas pelas quais a oração não é respondida?
"E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres"(Tiago 4.3).
"Vocês estão pensando que o Deus Eterno perdeu a força e não pode nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não pode nos ouvir? Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações"(Isaías 59.1,2).
2. Descreva alguns requisitos necessários para que Deus responda a oração:
"Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é certo: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade"(1 João 1.9).
"Tu estás lá nas alturas, mas assim mesmo te interessas pelos humildes, e os orgulhosos não podem se esconder de ti"(Salmo 138.6).
"Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração"(Mateus 21.22).
"Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada. E eu afirmo a vocês que isto é verdade: Se vocês pedirem ao Pai alguma coisa em meu nome, ele lhes dará"(João 16.23).
"Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: Se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve"(1João 5.14).
Conclusão
1. Quais algumas características da vida de Jesus referentes à oração?
"Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho"(Mateus 14.23).
"De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando"(Marcos 1.35).
"Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus"(Lucas 6.12).
2. Quando devemos orar? E que atitude devemos ter ao orar?
"orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus"(1 Tessalonicenses 5.17,18).
3. Faça uma lista de coisas que você pode agradecer a Deus e faça outra lista de pedidos para você começar a orar hoje mesmo.
Oração
"Senhor, ensina-me a orar. Amém."
Versículo para decorar
"Clama a mim e responder-te-ei"(Jeremias 33.3).
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8 - Adoração: Culto a Deus
Introdução:
A adoração ou culto a Deus é uma atividade muito salutar para o crescimento na vida cristã. Adoração é a prática em que os cristãos, sozinhos ou em grupo, buscam a Deus, tributam-lhe honra, glória e louvor, e expressam ações de graças por todas as Suas dádivas e bênçãos. A adoração é feita através de cânticos, orações, leitura e pregação da Palavra de Deus, ofertas e outras expressões de amor e gratidão que os cristãos, juntos oferecem a Deus. Na leitura bíblica e na pregação somos lembrados da fidelidade de Deus e somos atraídos a um relacionamento mais íntimo com o Senhor, pela obediência. Devemos aproveitar o máximo o tempo que passamos juntos perante o Senhor em adoração.
I - Por que devemos adorar?
Leia os textos recomendados e responda com as suas palavras o que for pedido:
1. Por que devemos adorar a Deus?
"Venham todos, e louvemos ao Deus Eterno! Cantemos com alegria à rocha que nos salva. Vamos comparecer diante dele com ações de graças, cantando alegres hinos de louvor. Pois o Eterno é Deus poderoso; é Rei poderoso acima de todos os deuses. Ele reina sobre o mundo inteiro, desde as cavernas mais profundas até os montes mais altos. O Eterno reina sobre o mar, que ele fez, e também sobre a terra, que ele mesmo formou. Venham, fiquemos de joelhos e adoremos o Eterno. Vamos nos ajoelhar diante do nosso Criador. Ele é o nosso Deus; nós somos o povo que ele guia, somos o rebanho do qual ele cuida. Escutem hoje o que ele nos diz: "Não sejam teimosos, como os seus antepassados foram em Meribá, quando estavam em Massá, no deserto. Ali eles me puseram à prova e me desafiaram, embora tivessem visto o que eu havia feito por eles. Durante quarenta anos, aquele povo me irritou. Então eu disse: Que gente de coração perverso! Eles não querem obedecer aos meus mandamentos! Fiquei irado e fiz este juramento: Vocês nunca entrarão na Terra Prometida, onde eu lhes teria dado descanso"(Salmo 95).
2. Qual era a motivação do salmista para a adoração?
"Como eu amo o teu Templo, ó Deus Todo-Poderoso! Como eu gostaria de estar ali! Tenho saudade dos pátios do Templo do Deus Eterno. Com todo o meu ser, canto com alegria ao Deus vivo"(Salmo 84.1,2).
3. Este salmo é um cântico. O que levou Davi a escrevê-lo, especificamente?
"Ó Deus Eterno, eu te agradeço com todo o coração; diante de todos os deuses eu canto hinos de louvor a ti. Por causa do teu amor e da tua fidelidade, eu me ajoelho virado para o teu santo Templo e dou graças a ti. Pois tens mostrado que o teu nome e as tuas promessas estão acima de tudo. Quando te chamei, tu me respondeste e, com o teu poder, aumentaste as minhas forças. Ó Deus Eterno, todos os reis da terra te louvarão quando ouvirem falar das tuas promessas. Eles cantarão a respeito das coisas que tu, ó Eterno, tens feito, pois grande é a tua glória. Tu estás lá nas alturas, mas assim mesmo te interessas pelos humildes, e os orgulhosos não podem se esconder de ti. Quando estou cercado de perigos, tu me dás segurança. A tua força me protege do ódio dos meus inimigos; tu me salvas pelo teu poder. Tu cumprirás tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó Deus Eterno. Não abandones o trabalho que começaste"(Salmo 138).
4. Qual a razão apresentada para se louvar ao Senhor?
"Louvem ao Deus Eterno. É bom cantar louvores ao nosso Deus; é agradável e certo louvá-lo"(Salmo 147.1).
II - Partes da adoração ou culto
Além da adoração e do louvor há outras partes importantes do culto que se presta a Deus. Vejamos:
1. A oração é uma parte normal do culto de adoração da igreja local. Através dela nós podemos proferir expressões de adoração, louvor e de ações de graças; podemos contar a Deus as nossas necessidades e também intercedermos por outras pessoas, causas e instituições.
"Então, ali em frente de todo o povo, o rei Davi louvou ao Deus Eterno. Ele disse: Ó Eterno, Deus do nosso antepassado Jacó, bendito sejas para sempre! Tu és grande e poderoso, glorioso, esplêndido e majestoso. Tudo o que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador de tudo. Toda a riqueza e prosperidade vêm de ti; tu governas todas as coisas com o teu poder e a tua força e podes tornar grande e forte qualquer pessoa. Agora, nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu nome glorioso. No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu. Tu sabes, ó Deus Eterno, que tanto os nossos antepassados como nós passamos pela vida como estrangeiros, como pessoas que estão de passagem. Os nossos dias são como uma sombra que passa, e não podemos escapar da morte. Ó Eterno, nosso Deus, nós trouxemos toda esta riqueza a fim de construir um templo para honrar o teu santo nome, mas tudo isso veio de ti, e tudo é teu. Eu sei que tu pões à prova os corações e amas as pessoas corretas. Com honestidade e sinceridade, eu te dei de livre vontade tudo isso e vejo com alegria que o teu povo, que está reunido aqui, trouxe de boa vontade ofertas a ti. Ó Eterno, Deus dos nossos antepassados Abraão, Isaque e Jacó, conserva para sempre no coração do teu povo esta disposição e este pensamento e guarda-o fiel a ti. Dá ao meu filho Salomão o desejo de obedecer com todo o coração a todos os teus mandamentos e ordens e a vontade de construir o Templo para o qual fiz estes preparativos. Então Davi disse a todo o povo: Louvem o Eterno, o nosso Deus! E todo o povo louvou o Eterno, o Deus dos seus antepassados; todos se ajoelharam e encostaram o rosto no chão, adorando a Deus e prestando homenagem ao rei"(1 Crônicas 29.10-20).
a) Como descreveria a primeira parte da oração de Davi?(versos 10-13 )
b) Nos versos 14 e15 qual é a atitude de Davi, no culto, demonstrada nesta parte de sua oração?
c) O que Davi diz acerca do seu relacionamento com Deus e de seu povo para com Deus?
d) O que Davi pede especificamente a favor do povo no verso 18?
2. No centro do culto de adoração está a leitura e proclamação da Palavra de Deus. É quando ouvimos o que Deus tem a nos dizer para confortar, animar, avisar, exortar ou ensinar, corrigir Devemos estar atentos, com a mente e o coração abertos para acatarmos a Sua Palavra e nos dispormos a obedecia.
"Já no sétimo mês, todo o povo de Israel estava morando nas suas cidades. No dia primeiro desse mês, todos se reuniram em Jerusalém, na praça em frente ao Portão das Águas. Então pediram a Esdras, o sacerdote e mestre da lei, que trouxesse o Livro da Lei que o Deus Eterno tinha dado ao povo de Israel por meio de Moisés. Esdras levou o livro para o lugar onde o povo estava reunido: os homens, as mulheres e as crianças que já tinham idade para entender. E ali, na praça em frente ao portão, Esdras leu a lei para o povo, desde o nascer do sol até o meio-dia. E todos ouviram com atenção. Esdras estava de pé num estrado de madeira que havia sido feito para aquela ocasião. À direita de Esdras estavam de pé os seguintes homens: Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias. E de pé à sua esquerda estavam: Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulã. Esdras ficou ali no estrado acima do povo, e todos olhavam para ele. Quando abriu o livro, todos se levantaram, e Esdras disse: Louvem o Eterno, o grande Deus! Todo o povo levantou os braços e respondeu: Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, adoraram ao Deus Eterno. Depois se levantaram e ficaram nos seus lugares. Então os levitas explicaram a lei para o povo. Os levitas eram: Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías. Eles iam lendo o Livro da Lei e traduzindo; e davam explicações para que o povo entendesse o que era lido. Quando ouviram a leitura da lei, eles ficaram tão comovidos, que começaram a chorar. Então Neemias, o governador, e Esdras, o sacerdote e mestre da lei, e os levitas que estavam ali explicando a lei disseram a todo o povo: Este dia é sagrado para o Eterno, o nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar, nem chorar. Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam a sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus; portanto, não fiquem tristes. A alegria que o Deus Eterno dá fará com que vocês fiquem fortes. Os levitas foram pelo meio do povo, acalmando-os e dizendo que não ficassem tristes num dia tão santo. Então todos foram para casa, e comeram, e beberam alegremente. E o que tinham eles repartiram com os outros porque entenderam o que havia sido lido para eles"(Neemias 8.1-12).
a) Como você descreveria a atitude do Povo diante da Palavra de Deus?(versos 3, 5, 6)
b) O que era de maior importância na leitura e explicação das Escrituras ao povo?
c) Descreva o que aconteceu como resultado da pregação da Palavra?
3. A entrega dos dízimos e ofertas faz parte do culto que prestamos a Deus. Este ato demonstra nossa gratidão e fidelidade a Deus.
a) A que Paulo está se referindo em 1 Coríntios 9.2-11?
"Mesmo que outros não me aceitem como apóstolo, vocês me aceitam! Vocês mesmos, pelo fato de estarem unidos com o Senhor, são a prova de que sou um apóstolo. Quando as pessoas me criticam, eu me defendo, dizendo assim: Será que eu não tenho o direito de receber comida e bebida pelo meu trabalho? Será que nas minhas viagens eu não tenho o direito de levar comigo uma esposa cristã, como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor Jesus e também Pedro? Ou será que Barnabé e eu somos os únicos que temos de trabalhar para nos sustentarmos? Quem já ouviu falar de algum soldado que pagou as suas próprias despesas no exército? Ou qual é o fazendeiro que não come das uvas da sua própria plantação? Ou qual é o pastor que não toma do leite do seu gado? Não pensem que eu me apóio somente nesses exemplos da vida diária, pois a Lei diz a mesma coisa. Na Lei de Moisés está escrito assim: "Não amarre a boca do boi quando ele estiver pisando o trigo." Por acaso Deus está interessado nos bois? Ou foi a nosso respeito que ele disse isso? É claro que isso está escrito em nosso favor! Tanto a pessoa que planta como a que colhe fazem o seu trabalho na esperança de receber a sua parte da colheita. Se temos semeado entre vocês a semente espiritual, será demais se recebermos de vocês alguma recompensa material?"
b) Até que ponto Deus leva a sério a questão dos dízimos e ofertas? E que promessas temos de Deus? Malaquias 3.8-12.
"Eu pergunto: "Será que alguém pode roubar a Deus?" Mas vocês têm roubado e ainda me perguntam: "Como é que estamos te roubando?" Vocês me roubam nos dízimos e nas ofertas. Todos vocês estão me roubando, e por isso eu amaldiçôo a nação toda. Eu, o Deus Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos. Não deixarei que os gafanhotos destruam as suas plantações, e as suas parreiras darão muitas uvas. Todos os povos dirão que vocês são felizes, pois vocês vivem numa terra boa e rica. Eu, o Deus Todo-Poderoso, falei."
4. Nossa adoração é também expressada quando participamos da Santa Ceia. Leia 1 Coríntios 11.23-29 e responda:
"Porque eu recebi do Senhor este ensino que passei para vocês: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e disse: "Isto é o meu corpo, que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim." Assim também, depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim." De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso aquele que comer do pão do Senhor ou beber do seu cálice de modo que ofenda a honra do Senhor estará pecando contra o corpo e o sangue do Senhor. Portanto, que cada um examine a sua consciência e então coma do pão e beba do cálice. Pois, a pessoa que comer do pão ou beber do cálice sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, estará sendo julgada ao comer e beber para o seu próprio castigo".
a) Qual a razão para a Ceia do Senhor?
b) O que o vinho e o pão simbolizam?
c) Como podemos participar da Ceia do Senhor?
Conclusão
Leia os textos abaixo e responda:
a) Quais as duas coisas que o Senhor requer daqueles que o adoram?
"Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade"(João 4.23-24).
b) O que Deus deseja de nós interiormente?
"O que tu queres é um coração sincero; enche o meu coração com a tua sabedoria. Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir outra vez os sons de alegria e de felicidade; e, ainda que tenhas me esmagado e quebrado, eu serei feliz de novo. Não olhes para os meus pecados e apaga todas as minhas maldades. Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme!"(Salmo 51.6-10).
Oração
"Senhor, quero sempre em minha vida oferece-te minha adoração pessoal e também junto com os demais irmãos . Dá-me mente pura e coração alegre para faze-lo . Por Jesus. Amém."
Versículo para decorar
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor"(Salmo 122.1).
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Curso Básico de Discipulado Cristão
9 - Comunhão: convivência com os irmãos
Introdução:
Em sua conhecida "oração sacerdotal" Jesus fez um pedido ao Pai com relação a nós que viríamos ser seus discípulos: "a fim de que todos sejam um, e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste"(João 17.21-22). JESUS OROU PELA UNIDADE DE TODOS OS CRISTÃOS! Esta unidade de que Jesus fala só é conseguida através da comunhão. O relacionamento dos cristãos uns corri os outros, é um dos aspectos muito importantes do crescimento e vida cristã. É algo que deve ser desenvolvido. Quando cremos em Jesus, somos recebidos como filhos na família de Deus, e é na comunhão com os demais irmãos que crescemos em maturidade. Comunhão, portanto, é a vida em comum dos filhos de Deus. Mas, como se expressa essa comunhão na pratica? Nossa comunhão uns com os outros resulta, primeiramente, de pertencermos individualmente a Deus pela fé em Jesus Cristo. Seu Espírito veio habitar em nós e Ele faz surgir uma forte unidade de uns para com os outros.
I - Comunhão entre os primeiros cristãos
Procure ler, com atenção, os textos bíblicos e responda as perguntas abaixo, com suas próprias palavras:
1. Descreva a forma que a comunhão dos primeiros cristãos tomou na igreja primitiva.
"Quando terminaram de fazer essa oração, o lugar onde estavam reunidos tremeu. Então todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Todos os que creram pensavam e sentiam do mesmo modo. Ninguém dizia que as coisas que possuía eram somente suas, mas todos repartiam uns com os outros tudo o que tinham. Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e Deus derramava muitas bênçãos sobre todos. Não havia entre eles nenhum necessitado, pois todos os que tinham terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro"(Atos 4.31-34).
2. Leia 1 Coríntios 12.12-27:
"Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo. Assim, também, todos nós, judeus e não-judeus, escravos e livres, fomos batizados pelo mesmo Espírito para formarmos um só corpo. E a todos nós foi dado de beber do mesmo Espírito. Pois o corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas. Se o pé disser: "Já que não sou mão, não sou do corpo", nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: "Já que não sou olho, não sou do corpo", nem por isso deixa de ser do corpo. Se o corpo todo fosse olho, como poderíamos ouvir? E, se o corpo todo fosse ouvido, como poderíamos cheirar? Assim Deus colocou cada parte diferente do corpo conforme ele quis. Se o corpo todo fosse uma parte só, não existiria corpo. De fato, existem muitas partes, mas um só corpo. Portanto, o olho não pode dizer para a mão: "Eu não preciso de você." E a cabeça não pode dizer para os pés: "Não preciso de vocês." O fato é que as partes do corpo que parecem ser as mais fracas são as mais necessárias, e aquelas que achamos menos honrosas são as que tratamos com mais honra. E as partes que parecem ser feias recebem um cuidado especial, que as outras mais bonitas não precisam. Foi assim que Deus fez o corpo, dando mais honra às partes menos honrosas. Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela. Pois bem, vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo."
a) Quem é descrito corno o corpo de Cristo?
b) Quem nos fez uma parte do único corpo de Cristo?(verso 13)
c) Quem determina os tipos de "membros" que estarão no corpo?(verso 18)
d) Que tipos de sentimentos não devem estar no corpo?(versos 21-25)
e) Que tipos de sentimentos devem existir no corpo?(versos 25-26)
II - A unidade do Corpo(Igreja)
A comunhão é algo que deve ser desenvolvida, pela qual devemos lutar. Veremos corno essa unidade do corpo(igreja) deve ser buscada. Leia 1 Coríntios 12.4-12, 28-31. Este texto fala acerca da igreja como o corpo de Cristo e da unidade dos seus membros:
"Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo. Para o bem de todos, Deus dá a cada um alguma prova da presença do Espírito Santo. Para uma pessoa o Espírito dá a mensagem de sabedoria e para outra o mesmo Espírito dá a mensagem de conhecimento. Para uma pessoa o mesmo Espírito dá fé e para outra dá o poder de curar. Uma pessoa recebe do Espírito poder para fazer milagres, e outra recebe o dom de anunciar a mensagem de Deus. Ainda outra pessoa recebe a capacidade para saber a diferença entre os dons que vêm do Espírito e os que não vêm dele. Para uma pessoa o Espírito dá a capacidade de falar em línguas estranhas e para outra ele dá a capacidade de interpretar o que essas línguas querem dizer. Porém é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá diferentes dons para cada pessoa, conforme ele quer. Na Igreja, Deus pôs tudo no lugar certo: em primeiro lugar, os apóstolos; em segundo, os profetas; e, em terceiro, os mestres. Em seguida pôs os que fazem milagres; depois os que têm o dom de curar, ou de ajudar, ou de liderar, ou de falar em línguas estranhas. Nem todos são apóstolos, ou profetas, ou mestres. Nem todos têm o dom de fazer milagres, nem de curar doenças, nem de falar em línguas estranhas, nem de explicar o que essas línguas querem dizer. Por isso se esforcem para terem os melhores dons. Porém eu vou mostrar a vocês o caminho que é o melhor de todos."
a) Que termo Paulo usa no verso 4 para descrever a função dos membros?
b) quem é que nos capacita a por esses dons em funcionamento?
c) Quem determina que tipo de dom deve ser dado individualmente(versos 7,11)?
d) Faça uma lista dos dons mencionados nos versos 8-10:
e) Estes dons devem ser usados para que fim?(verso 7)
f) Quais os dons que você gostaria de manifestar para o bem da unidade do corpo?
g) Como é descrita a comunhão dos membros do corpo nos versos 25 e 26?
III - Amor: elo da comunhão.
1. Leia 1 Coríntios 13.1-3. O que Paulo diz ser mais importante do que qualquer dom que possamos ter?
"Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas dos seus lugares, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada."
2. Leia I Coríntios 13.4-8. Faça uma lista de todos os termos que Paulo usa para descrever esta "Maneira mais excelente’’:
"Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará."
Conclusão
1. Nossa igreja local é o lugar onde a nossa comunhão e desenvolvida, expressada e mostrada ao mundo.
a) Leia Hebreus 10.24,25 e destaque algumas maneiras de desenvolver nossa comunhão em Cristo, na igreja local:
"Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem. Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o Dia está chegando."
b) Tiago 2.1-4 fala de uma prática que pode prejudicar nossa comunhão cristã. Qual é?
"Meus irmãos e minhas irmãs, vocês que crêem no nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, nunca tratem as pessoas de modo diferente por causa da aparência delas. Por exemplo, entra na reunião de vocês um homem com anéis de ouro e bem vestido, e entra também outro, pobre e vestindo roupas velhas. Digamos que vocês tratam melhor o que está bem vestido e dizem: "Este é o melhor lugar; sente-se aqui", mas dizem ao pobre: "Fique de pé" ou "Sente-se aí no chão, perto dos meus pés." Nesse caso vocês estão fazendo diferença entre vocês mesmos e estão se baseando em maus motivos para julgar o valor dos outros."
c) Leia 1 Pedro 3.8,9 e descubra o que Pedro sugere para desenvolver nossa unidade em Cristo.
"Finalmente, que todos vocês tenham o mesmo modo de pensar e de sentir. Amem uns aos outros e sejam educados e humildes uns com os outros. Não paguem mal com mal, nem ofensa com ofensa. Pelo contrário, paguem a ofensa com uma bênção porque, quando Deus os chamou, ele prometeu dar uma bênção a vocês."
Oração
"Obrigado Senhor, por nos ter incluído em tua família, a igreja. Ajuda-nos a viver a comunhão contigo e com nossos irmãos. Por Jesus Cristo. Amem"
Versículo para decorar
" A fim que todos sejam um"(João 17.21).
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Curso Básico de Discipulado Cristão
10 - Testemunho: compartilhar o evangelho
Introdução
Quem desfruta as bênçãos de uma nova vida em Cristo acha muito natural falar da sua experiência de salvação por sua fé em Jesus. Falar do encontro com Jesus, porém, é mais do que um simples prazer; é uma responsabilidade que todos os filhos de Deus agora têm. Muitas pessoas acham-se incapazes de falar da Bíblia e do Senhor Jesus.
Se você é uma dessas pessoas, anime-se, pois esta Lição irá ajudá-lo a ser uma fiel testemunha de Cristo. O próprio Deus nos fornece o equipamento necessário para que tenhamos êxito em falar do nosso Salvador e Senhor. Ele nos ensina e nos capacita para a missão de testemunhar o Evangelho do Senhor Jesus.
I - Compartilhar o Evangelho é Mandamento do Senhor Jesus
Leia as passagens citadas e responda as perguntas, de preferência, com as suas próprias palavras. Qual é o plano de Jesus para que o mundo conheça as Boas Novas do Evangelho?
"Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos"(Mateus 28.19,20).
"Então ele disse: Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas"(Marcos 16.15).
"Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra"(Atos 1.8).
II - Quem deve testemunhar a quem
1. Quem tem a responsabilidade de falar de Jesus Cristo aos outros?
"Os onze discípulos foram para a Galiléia e chegaram ao monte que Jesus tinha indicado. Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"(Mateus 28.16,18,19).
"Por último Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não terem fé e por teimarem em não acreditar no que haviam contado os que o tinham visto ressuscitado. Então ele disse: Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas"(Marcos 16.14,15).
"E Saulo aprovou a morte de Estêvão. Naquele mesmo dia a igreja de Jerusalém começou a sofrer uma grande perseguição. E todos os cristãos, menos os apóstolos, foram espalhados pelas regiões da Judéia e da Samaria. Aqueles que tinham sido espalhados anunciavam o evangelho por toda parte"(Atos 8.1,4).
"As Escrituras Sagradas dizem: "Eu cri e por isso falei." Pois assim nós, que temos a mesma fé em Deus, também falamos porque cremos"(2 Coríntios 4.13).
"Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele"(2 Coríntios 5.20).
2. A quem devemos falar do Evangelho?
"Mas Jesus não deixou e disse: Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você"(Marcos 5.19).
"A primeira coisa que André fez foi procurar o seu irmão Simão e dizer a ele: Achamos o Messias. ("Messias" quer dizer "Cristo".) Então André levou o seu irmão a Jesus. Jesus olhou para Simão e disse: Você é Simão, filho de João, mas de agora em diante o seu nome será Cefas. {"Cefas" é o mesmo que "Pedro" e quer dizer "pedra"}(João 1.41,42).
"Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus porque a mulher tinha dito: "Ele me disse tudo o que eu tenho feito"(João 4.39).
"Então marcaram um dia com Paulo. Nesse dia, muitos deles foram ao lugar onde Paulo estava. Desde a manhã até a noite ele lhes anunciou e explicou a mensagem sobre o Reino de Deus. E, por meio da Lei de Moisés e dos livros dos Profetas, procurou convencê-los a respeito de Jesus. Durante dois anos Paulo morou ali numa casa alugada e recebia todos os que iam vê-lo. Ele anunciava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, falando com toda a coragem e liberdade"(Atos 28.23, 30, 31).
III- Como compartilhar o Evangelho
1. Escreva algumas razões pelas quais, muitas vezes, não falamos de Jesus aos outros:
"É perigoso ter medo dos outros, mas confiar no Deus Eterno dá segurança"(Provérbios 29.25).
"No entanto, muitos líderes judeus creram em Jesus, mas não falavam publicamente a favor dele para que os fariseus não os expulsassem da sinagoga. Eles gostavam mais de ser elogiados pelas pessoas do que de ser elogiados por Deus"(João 12.42,43).
"Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido"(Atos 4.20).
"Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus"(Romanos 1.16).
"Portanto, não se envergonhe de dar o seu testemunho a favor do nosso Senhor, nem se envergonhe de mim, que estou na cadeia porque sou servo dele. Pelo contrário, com a força que vem de Deus, esteja pronto para sofrer comigo por amor ao evangelho"(2 Timóteo 1.8).
2. Escreva algumas maneiras pelas quais você pode falar do Evangelho com mais desembaraço e eficiência:
"Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada"(João 15.5).
"Os membros do Conselho Superior ficaram admirados com a coragem de Pedro e de João, pois sabiam que eram homens simples e sem instrução. E reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus"(Atos 4.13).
"Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus"(Romanos 1.16).
"Portanto, não se envergonhe de dar o seu testemunho a favor do nosso Senhor, nem se envergonhe de mim, que estou na cadeia porque sou servo dele. Pelo contrário, com a força que vem de Deus, esteja pronto para sofrer comigo por amor ao evangelho"(2 Timóteo 1.8).
3. Qual deve ser o tema principal na apresentação do Evangelho?
"Eu passei para vocês o ensinamento que recebi e que é da mais alta importância: Cristo morreu pelos nossos pecados, como está escrito nas Escrituras Sagradas; ele foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, como está escrito nas Escrituras"(1 Coríntios 15.3,4).
4. Descreva os elementos importantes na apresentação do Evangelho nos textos abaixo:
"Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus"(Romanos 3.23).
"Será que vocês não sabem que o povo de Deus julgará o mundo? Então, se vocês vão julgar o mundo, será que não são capazes de julgar essas coisas pequenas? Por acaso vocês não sabem que nós julgaremos até mesmo os anjos? Muito mais, então, devemos julgar as coisas desta vida!"(1 Coríntios 6.2-3).
"Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus."(Hebreus 9.27).
"Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado"(Romanos 5.8).
"Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la"(Efésios 2.8,9).
"Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus"(João 1.12).
Conclusão
1. E dever de cada cristão testemunhar o Evangelho de Cristo a outras pessoas. Como isso deve ser feito?
"Depois disso, o anjo mandou que eu entregasse a Zorobabel a seguinte mensagem do Deus Eterno: Não será por meio de um poderoso exército nem pela sua própria força que você fará o que tem de fazer, mas pelo poder do meu Espírito. Sou eu, o Deus Todo-Poderoso, quem está falando"(Zacarias 4.6).
"O meu ensino e a minha mensagem não foram dados com a linguagem da sabedoria humana, mas com provas firmes do poder do Espírito de Deus"(1 Coríntios 2.4).
"Pois temos anunciado o evangelho a vocês não somente com palavras, mas também com poder, com o Espírito Santo e com a certeza de que esta mensagem é a verdade. Vocês sabem de que maneira nos comportamos no meio de vocês, para o próprio bem de vocês"(1 Tessalonicenses 1.5).
2. A que coisas a Palavra de Deus é comparada para agir no coração humano e o que faz?
"A chuva e a neve caem do céu e não voltam até que tenham regado a terra, fazendo as plantas brotarem, crescerem e produzirem sementes para serem plantadas e darem alimento para as pessoas. Assim também a ordem que eu dou não volta sem ter feito o que eu quero; ela cumpre tudo o que eu mando"(Isaías 55.10,11).
"Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo"(Romanos 10.17).
"Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas"(Hebreus 4.12).
Oração
"Senhor, Jesus, eu quero ser tua testemunha, Quero anunciar o que Tu fizeste por mim e que podes fazer tia vida daqueles que crêem em Ti. Ajuda-me com Teu Espirito Santo Amem.
Versículo para decorar
"Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura"(Marcos 16.15).

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NOVO TESTAMENTO
Nesta série de estudos sobre os livros do Novo Testamento você terá uma breve introdução dos quatro Evangelhos além duma visão da história interbíblica, da formação do cânon do Novo Testamento e da vida, obra e ensino de Jesus. Pastoreio Virtual Parabólica Discipulad Perspectivas



NOVO TESTAMENTO I
I. EMENTA:
A disciplina é constituída de um estudo introdutório ao Novo Testamento em geral e de um estudo comparativo dos quatro evangelhos.
II. OBJETIVO:
O aluno tem uma visão da história interbíblica, da formação do cânon do Novo Testamento e da vida, obra e ensino de Jesus. Ao concluir esta disciplina, o aluno deverá ser capaz de interpretar o conteúdo dos quatro evangelhos de acordo com os princípios expostos durante os estudos.
III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 - O fundo Histórico-Geográfico do Novo Testamento
O aluno entende a situação geográfica e os fatos históricos do período interbíblico e do início da era cristã relacionados a formação do cânon do Novo Testamento. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser capaz de: Identificar os líderes e movimentos politicos-religiosos do período interbíblico e do início da era cristã e as influências das culturas dessa época na religião judaica e cristã; explicar a origem e o processo de canonização do Novo Testamento.
Unidade 2 - Os Evangelhos - Questões Introdutórias
O aluno entende os problemas subjacentes aos quatros evangelhos. Para provar que alcançou tal entendimento, o aluno devera ser capaz de: Esboçar o esquema do problema sinóptico; identificar os autores, as datas, as fontes, os temas principais, a audiência e o ambiente dos quatro evangelhos.
Unidade 3 - Os Evangelhos - (Texto 1ª parte) Preparo e Inicio do Ministério de Jesus
O aluno entende os acontecimentos preparatórios e iniciais do ministério de Jesus. Para provar que a1cançou tal objetivo, o aluno deverá ser capaz de: Relatar cronologicamente e explicar os fatos relacionados a vida e obra de João Batista e ao nascimento, a infância e ao inicio do ministério de Jesus.
Unidade 4- Os Evangelhos - (Texto 2ª parte) O Grande Ministério de Jesus na Galiléia.
O aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante o chamado "ministério galileu". Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser capaz de: Identificar os acontecimentos no ministério de Jesus na Galiléia, explicando o texto conforme sua posição no plano de Salvação.
Unidade 5- Os Evangelhos - (Texto 3ª parte ) As retiradas de Jesus e o Ministério da Judéia e Peréia
O aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante esta parte do ministério de Jesus. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser capaz de: Identificar os acontecimentos no ministério de Jesus em particular aos discípulos nas retiradas, na Judéia e na Peréia, explicando o texto conforme sua posição no plano de salvação.
Unidade 6 - Os Evangelhos - ( Texto 4ª parte) Ultima semana do Ministério, Crucificação e Ressurreição de Jesus
O aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante a parte final do seu ministério. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser capaz de: Identificar os acontecimentos da ultima semana no ministério de Jesus na crucificação e na ressurreição, explicando o texto conforme sua posição no plano de salvação.
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O Período Interbíblico
Este período se desenvolve com as seguintes características:
1. 1. A situação no tempo de Jesus: governo romano, Palestina dividida.
2. 2. A dispersão dos judeus.
3. 3. Cidades, comércio, comunicações.
4. 4. Aramaica e grega = Septuaginta.
5. 5. Exclusivismo judaico.
6. 6. Nova ênfase dada a Torá; Escribismo.
7. 7. O Sinédrio.
8. 8. A sinagoga, a escola.
9. 9. Seitas político-religiosas.
10. 10. Literatura apócrifa.
11. 11. Tradição oral.
12. 12. O fim da idolatria.
13. 13. Ênfase dada aos anjos, aos demônios.
14. 14. Publicanos e "pecadores".
15. 15. Filosofia Judaico-Alexandrina.
16. 16. Apocalíptica.
17. 17. Samaritanos.
18. 18. Ascensão do Judaísmo.
19. 19. Monogamia.
20. 20. Sacerdócio corrupto.
21. 21. Messianismo político.
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I - O PERÍODO BABILÔNICO - 605-536 a.C.
1. 1. Jerusalém é capturada por Nabudoconozor, 605 a.C.
2. 2. Jerusalém é destruída em 587 a.C., e o povo levado(3ª leva){2 Reis 25.20}.
3. 3. Deportações para a Babilônia e depois para o Egito.
4. 4. Um exílio ao invés de um cativeiro.
5. 5. Ascensão da sinagoga.
6. 6. Nova ênfase é dada ao sábado, circuncisão e jejum, com banhos purificadores.
7. 7. Desenvolvimento comercial com intercâmbio de mercadorias, e começavam a substituir ou suplementar a lavoura e a pecuária.
8. 8. Idolatria abandonada.
9. 9. Ascensão do Judaísmo, apesar de certas influências babilônicas e persas.
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II - O PERÍODO MEDO-PERSA - 536-331 a.C.
1. 1. Ciro uniu a Média, Lídia e Pérsia; derrubou a Babilônia.
2. 2. Liberdade para os exilados; mais ou menos 50 mil voltam à Palestina em 3 levas.
1ª) chefiada por Zorobabel, 535 a.C.
2ª) chefiada por Esdras, 458 a.C.
3ª) chefiada por Neemias, 445 a.C.
3. 3. A dedicação do templo, 536 a.C.
4. 4. Reformas estabelecidas: Esdras e Neemias proibiram casamento com estrangeiros; Neemias obrigou os homens a repudiar as mulheres estrangeiras.
5. 5. Exclusivismo judaico: odiavam gentios e samaritanos. Esdras contrariou o liberalismo de Salomão. Cristo reprovou os resultados das reformas de Esdras(Efésios 2.11-16).
6. 6. Idolatria terminada.
7. 7. As doutrinas da imortalidade e ressurreição se tornaram mais claras.
8. 8. Escribismo: nova ênfase é dada à Torá. Escribas, sacerdotes e leigos.
9. 9. Restabelecimento da esperança messiânica.
10. 10. Desenvolvimento da tradição oral.
11. 11. Aramaico se tornou o idioma comercial, o hebraico a língua religiosa.
12. 12. Ascensão dos livros exteriores, apócrifos: Tobias, Judite, Macabeus.
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III - O PERÍODO GRECO-MACEDÔNICO - 331-167 a.C.
1. 1. Alexandre Magno derrotou Dario III em Isso, 333 a.C., e em Arbela, 1 de Outubro, 331 a.C.
2. 2. Flávio Josefo tem uma narrativa elaborada sobre Alexandre, os Judeus e os Samaritanos(veja Josefo, XI-8-1/2).
3. 3. Alexandre morreu em 323 a.C. O Império foi dividido entre cinco generais: Seleuco na Síria; Antígono na Frígia; Ptolomeu Soter no Egito; Lisímaco em Trácia e Bitínia; Casandro na Macedônia e na Grécia.
4. 4. Dispersão voluntária dos judeus por motivo do comércio.
5. 5. Difusão do Helenismo: língua, arte, filosofia, literatura, cultura.
A - OS PTOLOMEUS E O EGITO - 321-198 a.C.
1. 1. Estabelecimento voluntário dos judeus no Egito e em outros lugares.
2. 2. A tradução das Escrituras hebraicas para o grego(LXX ou Septuaginta) começou com Ptolomeu II(Filadelfo), 285-247 a.C. Demetrius Phaleriua era bibliotecário.
3. 3. governo dos Ptolomeus era brando; helenizados inconscientemente.
4. 4. Muitas mudanças de domínio na Palestina entre a Síria e o Egito; finalmente a Palestina ficou sobre o domínio da Síria em 198 a.C.
5. 5. Período obscuro. Lutas constantes, incluindo complicações matrimoniais entre os ptolomeus e os selêucidas. Os judeus pareciam ter autonomia considerável, e receberam Antíoco III em 198 a.C., dando-lhe de bom grado toda a assistência.
B - OS SELÊUCIDAS E A SÍRIA - 198-167 a.C.
1. 1. Antíoco III(O Grande), 323-167 a.C., ganhou o controle de Jerusalém, mas foi derrotado pelos Romanos em Magnésia no ano 190 a.C.
2. 2. Selêuco IV(Filopator), 187-176 a.C., mandou Heliodoro, tesoureiro da Síria, a Jerusalém para roubar a tesouraria do templo. Conforme II Macabeus ele foi milagrosamente desviado do plano; voltou a Antioquia e matou Filopator para reinar, mas foi vencido por Antíoco IV(Epifanes), irmão de Filopator.
3. 3. Epífanes(Antíoco IV), 175-164 a.C.
a. a. Doze anos em Roma como refém; assimilou a cultura grega e o legalismo romano. Substituído em Roma por Demetrius, herdeiro de Seleuco IV. Como rei, pensava estabelecer o politeísmo grego como religião estatal, para unir o Império.
b. b. Onias III, 198-176 a.C. era sumo-sacerdote em Jerusalém. Jason, irmão de Onias era consumado helenista, até no nome. Este pagou um soma considerável pela posição. Menelau, filho de Onias III, foi enviado à Antioquia com o tributo para Epífanes. Ali comprou o lugar para si mesmo.
c. c. Invasão do Egito por Epífanes, bem sucedida; corre em Jerusalém o boato da morte de Epífanes; Jason tenta retomar o sacerdócio de Menelau; Epífanes, julgando que Jerusalém iria se rebelar, deixa o Egito e volta para lá, roubando o santuário e matando 40.000 pessoas em poucos dias.
d. d. Voltando ao Egito - 168 a.C. - encontrou-se com Laenas, o romano. Este mandou que Antíoco terminasse a luta contra o Egito. Voltou a Jerusalém para vingar-se pela perda do Egito. Construiu uma torre perto do templo, chamada Acre ou Apolônio.
e. e. Helenismo é obrigatório para os judeus. Epífanes mata um porco sobre o altar, e depois de assado os judeus foram obrigados a comê-lo. O templo de Jerusalém foi dedicado a Zeus Olímpico: Dezembro de 168 a.C.
f. f. Epífanes decreta uniformidade de culto pagão em todos os termos do seu domínio, e os judeus teriam de submeterem-se às suas ordens ou morrer. Altares construídos em toda a Palestina aos deuses gregos. Foram proibidos os ritualismos segundo a lei mosaica, especialmente a circuncisão, descanso sabático e a observância das festas judaicas. Todos os exemplares do Livro da Lei foram destruídos. Cessou o culto a Jeová no templo, e o rito judaico foi quase exterminado.
1. 1. Livros exteriores:
a. Eclesiástico, ou Sabedoria de Jesus, filho de Sirac; rabinismo palestino.
b. Sabedoria de Salomão; filosofia alexandrina.
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IV - O PERÍODO MACABEU - 167-63 a.C.
1. Matatias, filho de Hasman, sacerdote, deixou Jerusalém, desesperado e foi para Modeína, sua cidade natal.
2. Matou Apeles, comissário de Epífanes, quando este oferecia sacrifício ao deus pagão, e na mesma ocasião matou também um renegado judeu.
3. Cinco filhos o seguiram na revolta: Simão, Judas, Eleazar, João e Jônatas.
4. Os asideanos acercaram-se deles a fim de ajudá-los.
5. Revolta e reforma religiosa.
6. A política dos macabeus(revolta armada e diplomática) e a dos asideanos(confiança em Deus) entraram em conflito, mas os asideanos decidiram lutar no sábado, tratando-se de legítima defesa. Depois de 164 a.C. a discórdia inevitável começou a desenvolver-se entre ambos.
A - JUDAS, O MACABEU - 166 - 161 a.C.
1. Judas, solicitado a comandar os exércitos, tendo Simão por conselheiro. Houve sete campanhas - seis defensivas e uma ofensiva. Judas vitorioso sobre Apolônio, de quem se apoderou da espada, Seron e Lísias.
2. Depois de um massacre no dia de sábado decidiram também lutar nesse dia em legítima defesa.
3. No dia 25 de chisleu de 165 a.C., três anos depois que Epífanes profanou o altar do Senhor com um porco, Judas dedicou o templo de novo(Festa das Luzes).
4. Ganhou a liberdade religiosa, porém, falhou ao conquistar a liberdade política.
5. Judas foi morto na batalha quando o seu exército foi reduzido a 800 homens apenas. Quando lutou pelo poder político apenas não foi aceito.
6. Muitos o deixaram quando propôs à Roma uma aliança contra a Síria, e os asideanos se afastaram.
B - JÔNATAS - 161-143 a.C.
1. Estadista sagaz; ganhou o poder político.
2. Tornou-se Sumo-Sacerdote(153 a.C.) cargo vago durante sete anos depois da morte de Alcimo(162-160 a.C.). Jônatas foi designado por Alexandre Balas, pretenso filho de Epífanes. Daí começou a linhagem dos Príncipes-Sacerdotes da família Hasmoneana.
3. Este fato marca a divisão dos asideanos; logo apareceram os fariseus e saduceus. Josefo faz menção dos fariseus em conexão com Jônatas(XIII-v-9).
C - SIMÃO - 143-135 a.C.
1. Alcançou independência política.
2. No dia 23 de Maio de 142 a.C. a última fortaleza Síria, Acre ou Torre de Apolônio, em Jerusalém, rendeu-se à fome.
3. O povo judeu o elegeu em assembléia governador e sumo-sacerdote, cargo vitalício e hereditário. Foi assassinado pelo genro, Ptolomeu, e mais dois filhos.
D - JOÃO HIRCANO - 135-106 a.C.
1. 1. Período de paz, de reconstrução, expansão e prosperidade. Aliança com Roma.
2. 2. Conquistou Samária, Edom e parte de Moabe.
3. 3. Forçou a prática da religião judaica nos países vencidos. Destruiu o templo samaritano no monte Gerezim, 109 a.C.
4. 4. Os saduceus e fariseus aparecem agora como partidos religiosos definitivamente.
5. 5. Os fariseus pediram-lhe que abandonasse o sacerdócio. Rompeu com os fariseus.
6. 6. Os filhos de Hircano receberam nomes gregos: Aristóbulo I, Antígono e Alexandre Janeu.
E - ARISTÓBULO I - 106-105 a.C.
1. 1. Hircano, antes de morrer, deixou por testamento o reino à sua esposa; e o sacerdócio a Aristóbulo I. Este não estava satisfeito com o sacerdócio; mandou, então, prender a mãe e três irmãos, mantendo-os no cárcere. Permitiu que Antígono, seu irmão, ficasse livre. Publicamente assumiu o título "Rei dos Judeus".
2. 2. A atitude que manteve para com a sua família:
a. a. Manteve a mãe presa, deixando-a morrer de fome no cárcere.
b. b. Permitiu que Salomé, sua esposa, envenenasse a mente contra seu irmão Antígono, levando-o a matá-lo. Salomé deveria casar-se com Antígono depois da morte do marido. Todavia, não desejando fazê-lo planejou esta trama a fim de casar-se com o outro irmão de seu marido que ainda estava preso.
c. c. Subjugou a Ituréia e forçou os cativos a submeterem-se à religião judaica.
F - ALEXANDRE JANEU - 105-78 a.C.
1. Libertado da prisão pela rainha Alexandra Salomé, tornou-se seu marido e rei.
2. Valendo-se da confusão na Síria expandiu seu reino, avançando até Moabe, Galaad, Amom, Gaulonitis e Ptolemaida.
3. Houve uma guerra civil que se estendeu por seis anos. O seu reinado foi cruel. Enquanto assistia a um culto foi alvo de cidras atiradas sobre ele. Vingou-se matando 50 mil pessoas. Durante um banquete crucificou 800 fariseus depois de haver matado diante deles suas esposas e filhos.
4. Quando morria, avisou sua esposa para fazer as pazes com os fariseus.
G - ALEXANDRA SALOMÉ - 78-69 a.C.
1. A "Idade de Ouro do Judaísmo". Idade de paz. Os fariseus prosperam. Irmã do famoso fariseu, Simão Bem Setaque. Pela 1ª vez os fariseus têm permissão para entrar no sinédrio.
2. O nome sinédrio surgiu com autoridade eclesiásticas; logo exigiu autoridade civil.
3. Deixou a coroa civil e o sumo sacerdócio a seu filho, Hircano II.
H - HIRCANO II( 3 meses) e ARISTÓBULO II - 69-63 a.C.
1. 1. Hircano II tinha um temperamento calmo e não queria reinar. Aristóbulo II era ambicioso e o mais forte dos dois. Exigiu o direito de reinar. Chegaram a um acordo pacificamente: Aristóbulo II seria o rei e Hircano o sumo sacerdote.
2. 2. Antipater, da Iduméia, filho de Antipas, fora governador da Iduméia sob Alexandre Janeu. Viu a oportunidade de alcançar o poder, lançando um irmão contra o outro. Serviu-se de Hircano II, porque este era mais fraco do que o outro e poderia ser usado facilmente. Antípater disse a Hircano que a sua vida estava em perigo, e este foge para a Nabatéia, na Arábia Pétrea. Pede ajuda ao rei Aretas, prometendo-lhe doze cidades conquistadas por Alexandre Janeu. Aretas chefiou 50 mil contra Aristóbulo e sitia Jerusalém.
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V – O PERÍODO ROMANO – 63 a.C. – 135 d.C.
1. 1. Os romanos com Pompeu invadiram a Síria e a Palestina. Hircano e Aristóbulo lutam para ganhar o favor de Pompeu. Aristóbulo teme o pior e prepara-se para lutar contra os romanos. Tudo em vão. Pompeu tomou Jerusalém em 63 a.C. Instalou Hircano como sumo sacerdote com poder limitado à Judéia(Josefo XIV-1 a 4). Com isto o poder Macabeu e a independência da Palestina terminaram.
2. 2. Júlio César rompeu com Pompeu. Antípater ajudou-o no Egito. Antígono, filho de Aristóbulo II, apareceu perante César em Roma com acusações contra Antípater. César confirmou Hircano como sumo-sacerdote, e fez Antípater procurador geral da Judéia. Antípater nomeou o seu filho Fasael governador da Judéia e Herodes, também seu filho, governador da Galiléia.
3. 3. Herodes, com 15 anos de idade, assumiu o governo da Galiléia. Liderou o seu exército e expulsou um grande número de bandidos, atraindo a atenção e a amizade do presidente da Síria e parente de César. Os judeus temem Herodes, e ele é intimado a comparecer perante o Sinédrio. Sextus César, presidente da Síria adverte Hircano para livrá-lo de qualquer acusação. Herodes chega com uma guarda imponente, o sinédrio fica amedrontado, e é absolvido(Josefo XIV-9).
4. 4. Enquanto Marco Antônio passava os seus dias alegres com Cleopatra, os partos saquearam Jerusalém, dando o reino a Antígono II, filho de Aristóbulo II, filho de Janeu. Os partos prenderam Hircano II e Fasael; este suicidou-se na prisão, e os partos deceparam as orelhas de Hircano. Herodes foge para Roma, e em poucos dias foi nomeado rei da Judéia por Antônio e Otávio(40 a.C.). O Senado romano declarou Antígono II como inimigo de Roma.
5. 5. Auxiliado pelos romanos Herodes em três anos derrotou Antígono e os partos. Houve longo sítio de Jerusalém, porque os judeus queriam auxiliar Antígono. Herodes aproveitou o período do sítio para casar-se com Mariana(1ª), neta de Hircano II, com quem ficou desposado por cinco anos.
6. 6. A pedido de Herodes, Antígono foi decapitado por ordem de Antônio. Pela primeira vez os romanos decapitam um rei. Foi o último sacerdote-rei macabeu. Herodes agora é o rei. 37 a.C. – 4 a.C. Fez o seguinte:
a. a. Nomeou Anael de Babilônia, um sacerdote obscuro, para ser o sumo-sacerdote.
b. b. Induziu o velho Hircano II a voltar do exílio na Babilônia, Pártia, matando-o em 30 a.C., com 82 anos de idade.
c. c. Alexandra é a sogra de Herodes. Era filha de Hircano II, esposa de Alexandre, filho de Aristóbulo II, o rei. Alexandra tinha dois filhos, um chamado Aristóbulo, famoso pela sua beleza física, e Mariana, também eminente pela sua beleza. Alexandra queria que o seu filho Aristóbulo fosse nomeado sumo-sacerdote em lugar de Anael. Assim foi. Herodes é desconfiado, no entanto, resolve ficar livre do novo sumo-sacerdote. Mandou os seus servos afogar Aristóbulo enquanto tomava banho, o que fizeram.
d. d. Como resultado de muitas intrigas, e influenciado pela própria irmã, Salomé, Herodes manda matar Mariana, e logo depois matou Alexandra também.
e. e. Herodes recebeu o apoio de Antônio depois da matança de Aristóbulo III.
7. Dificuldades entre Herodes e seus filhos:
a. a. Antípater, 1º filho de Herodes com Doris, a 1ª esposa, tramou contra seus irmãos, filhos de Mariana(1ª) Alexandre e Aristóbulo IV, e Herodes mandou enforcá-los em 7 a.C.
b. b. Este mesmo Antípater foi descoberto numa conspiração contra Herodes e foi preso.
c. c. Herodes teve 10 esposas e muitos filhos com ciúmes e tramas entre eles.
d. d. César Augusto certa ocasião mencionou: "prefiro ser o porco de Herodes a ser seu filho".
8. Herodes iniciou a reforma ou reconstrução do templo em Jerusalém no 18º ano do seu reinado.
9. Construções, obras públicas, jogos olímpicos(Josefo XVI-5).
10. Doença e morte de Herodes(Josefo XVII-6-8).
11. O testamento final de Herodes: Arquelau a ser rei da Judéia; Antípas a ser tetrarca da Galiléia e Peréia; Filipe a ser tetrarca de Auranitis, Traconitis, Batanaia, Gaulonitis e Panias.
12. Arquelau foi deposto em 6 d.C., e a Judéia foi feita província de romana, sob o controle do prefeito da Síria.
13. Augusto César foi sucedido por Tibério em 14 d.C.
14. Pôncio Pilatos se tornou procurador da Judéia, 26-36 d.C.
15. Ordem para ser erigida no Santo dos Santos uma estátua colossal do imperador Calígula, 40 d.C. Calígula assassinado, Cláudio lhe sucede, 41 d.C.
16. Morte de Herodes Agripa em Cesaréia, 44 d.C.
17. Os judeus são expulsos de Roma por Cláudio, 52 d.C.
18. Morte de Cláudio, Nero é o sucessor, 54 d.C.
19. Acabamento do "Templo de Herodes", 64 d.C. Roma é incendiada e os cristão acusados.
20. Principia a guerra judaica. Os romanos sob o comando de Vespasiano, 66 d.C.
21. Morte de Nero, meados de Junho, 68 d.C.
22. Queda e destruição de Jerusalém, 70 d.C.
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Síntese da Literatura Bíblica no Período Interbíblico
A literatura foi vasta e de vários tipos: História, ficção, sabedoria, devocional e apocalíptica. Esta literatura surge numa época caracterizada por guerras, revoltas e lutas pela libertação, as vezes coroadas de êxito como também por derrotas humilhantes. Observa-se nesse período intrigas mesquinhas e assassinatos brutais, por um tenaz apego à Lei de Moisés, como também sofrimentos espirituais e repressões e violências físicas. Tal literatura foi agrupada em duas classificações básicas: Apócrifos e Pseudo-epígrafos.
1 – OS APÓCRIFOS = são escritos judaicos surgidos em parte na Palestina e em parte na Diáspora durante o período que vai do terceiro século antes de Cristo até o primeiro século de nossa era. Apócrifo = "aquilo que está oculto" – literatura não inspirada.
São livros não canônicos incorporados à Septuaginta(cânon hebreu) e Vulgata(cânon latino – tradução feita por Jerônimo) e rejeitados pelos judeus e mais tarde pelos protestantes. Estes livros foram incorporados ao cânon depois do Concílio de Trento, em 1546, ter decretado que todos os livros apócrifos, ou seja, Tobias, Judite, Ester, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e acréscimo a Daniel, deveriam ser considerados como livros canônicos. O Antigo Testamento aceito pela Igreja Católica compõe-se de 46 livros. Os sete livros que o diferenciam do cânon protestante, bem como os trechos de Ester e Daniel, chegaram até nós em grego na tradução chamada dos setenta(LXX), destinada aos judeus na Dispersão. O cânon protestante do Antigo Testamento é oriundo da Bíblia hebraica dos judeus da Palestina.
2 – OS PSEUDOEPÍGRAFOS = são escritos judaicos, extrabíblicos, não inspirados inseridos no contexto do Antigo Testamento. Pseudo = falso, Epígrafos = escritos. Só eram estimados dentro de determinados grupos. Surgiram na mesma época dos apócrifos. Os Pseudo-epígrafos não gozaram do mesmo favor que os livros apócrifos pois não foram incluídos em nenhum cânon. Só foram conservados por uma para bem limitada da igreja ocidental durante o período da Idade Média.
No período em que surgiram essas obras ainda não havia um cânon oficial = as Sagradas Escrituras como um grupo fechado. As descobertas dos manuscritos do Mar Morto, provenientes do período que vai de 150 a.C. até 70 d.C, encontradas nas cavernas de Qumran, mostra-nos que naquela época ainda não havia uma distinção rigorosa entre Escritura Sagrada e menos sagrada.
3 – MOTIVOS PARA A SELEÇÃO DOS LIVROS = a) A comunidade judaica se vê diante da necessidade de estabelecer uma delimitação clara em relação aos livros recebidos dos pais antepassados; b) Essa medida fundamenta-se na preocupação de se defender contra a proliferação desordenada da literatura de diversos grupos; c) Preservar os escritos reconhecidamente como inspirados por Deus, dos escritos pagãos e heréticos; d) Reconhecer a autoridade normativa para a fé, bem como o padrão a ser seguido pela comunidade.
4 – O SURGIMENTO DO CÂNON = a palavra cânon(kanwn em grego) significa vara ou régua especialmente usada para manter algo em linha reta. A canonização foi um processo longo e lento. O Antigo e o Novo Testamento foram denominados por Clemente de Alexandria como "Cânon Eclesiástico". Os livros não assumidos no cânon hebraico são denominados deuterocanônicos. A lista dos livros apócrifos é grande, tanto os que pertencem ao AT como os do NT. A Igreja Romana, por decisão do Concílio de Trento(1546), aceitou os seguintes livros: Judite, Tobias, acréscimos a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, acréscimo a Daniel, 1 e 2 Macabeus, no AT e rejeitou os apócrifos do NT.
JUDITE = este livro foi escrito na versão hebraica. O centro da narrativa é a libertação da cidade de Betúlia sitiada por Holofernes, general de Nabucodonozor, graças ao feito heróico de Judite. Objetivo = descrever uma das situações da grande confrontação entre uma potência mundial, caracterizada pela figura de Nabucodonozor e a comunidade judaica representada pela cidade de Betúlia. O livro apresenta Javé como criador cujo poder se manifesta na história. Javé é aquele que prova o seu povo com tribulações, mas não o entrega aos inimigos enquanto permanecer fiel à Lei.
TOBIAS = a história de Tobias desfrutava de grande popularidade entre os judeus medievais. Por isso o livro passou por traduções hebraicas e aramaicas durante a Idade Média. O texto inicial foi produzido em aramaico e posteriormente traduzido para a língua grega. A narrativa nos mostra um judaísmo que se distingue pela fiel observância da Lei; revela também uma grande influência do Talmude Babilônico quando apresenta pontos de contato com a medicina popular, onde a magia é considerada benéfica e até mesmo recomendada pelo anjo de Deus, e por isso mesmo permitida também a um israelita.
ACRÉSCIMO A ESTER = é possível que esses acréscimos tenham sido escritos originalmente em grego. Tudo indica ser o autor um judeu pertencente a uma colônia da Diáspora de judeus do Egito que habitava em Jerusalém no período de Ptolomeu VIII ou XII.
SABEDORIA = escrito em grego a intenção do livro é conduzir o leitor à verdadeira sabedoria e, conseqüentemente, a uma vida agradável a Javé. Embora o autor se enraíze na sabedoria bíblica, desenvolve as idéias desta última completando-as com as idéias helenísticas. Por exemplo, a da imortalidade ou a opinião segundo a qual uma alma boa é recebida num corpo imaculado(desenvolvida dentro da filosofia estóica).
ECLESIÁSTICO = afirma-se ser este o principal dos apócrifos. Escrito originalmente em hebraico na Septuaginta aparece com o nome de "Sabedoria de Jesus Filho de Sirac". Seu estilo é parecido com o livro canônico de Provérbios. Por isso é classificado dentro da série de obras da literatura sapiencial. Apresenta o Deus de Israel como o condutor da história, o dispensador da sabedoria e o justo juiz.
BARUQUE = o livro só chegou a nós em grego. Os pesquisadores admitem que haja um original em hebraico. Se apresenta como sendo obra do companheiro e escriba do profeta Jeremias. Foi escrito logo após a destruição de Jerusalém pelos babilônios. Revela um caráter apocalíptico através de visões de Baruque.
ACRÉSCIMOS A DANIEL = aparecem na Bíblia grega três acréscimos, admitindo-se que não surgiram ao mesmo tempo. 1º - História de Susana; 2º - Oração dos três jovens lançados na fornalha ardente; 3º Bel e o dragão.
1 e 2 MACABEUS = escritos originalmente em hebraico são narrativas históricas que descrevem de forma clara e penetrante um período de 40 anos ricos de acontecimentos variados. O autor demonstra ser um grande historiador, homem religioso, grande patriota e criterioso. Revela especial predileção por Judas Macabeu. Apesar de ter sido bem mais tarde, o livro de 2 Macabeus, juntamente com o primeiro livro, afora as lendas neles contidas, cobrem o período do governo Sírio sobre a palestina e a atuação da família dos Macabeus junto ao povo judeu.
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A Formação do Cânon do Novo Testamento
Os vinte e sete livros do Novo Testamento provavelmente só foram preservados por se acharem em conexão com as coleções eclesiásticas, e não por terem sido copiados diretamente de originais isolados(1). A história do cânon tenta entender de que modo tais coleções e, finalmente a coleção do Novo Testamento tomaram a forma que possuem(2). Embora os livros do Novo Testamento só tenham chegado até nós como parte de uma coleção aprovada pela igreja, nenhum deles foi incorporado a tal coleção. "Mesmo que já houvesse uma coleção das epístolas paulinas no fim do I século, ela não era encarada como ‘’Sagrada Escritura’"(3). Mas Jesus e o cristianismo primitivo nunca dispensaram a Sagrada Escritura: eles consideravam o Antigo Testamento como as "escrituras", que provinham do judaísmo e que eram citadas em todas as partes do Cânon Vetero-Testamentário. A revelação de Deus fora conservada de forma escrita, como se mostrava evidente para a igreja primitiva bem no início de sua existência.
A história da formação daquilo que é conhecido como o cânon do Novo Testamento é a história da exigência de uma autoridade(4). No final do século I os livros já haviam chegado ao seu destino. Nem todos se tornaram conhecidos por todos os cristãos logo de início. Pelo contrário, é muito provável que alguns dos cristãos primitivos não tivessem visto todos os evangelhos, nem todas as epístolas antes do fim do século. Além disso, muitos evangelhos, atos e epístolas apócrifas circulavam durante o segundo século e foram aceitos por alguns grupos, senão não teriam sequer sobrevivido. A valiosa literatura dos cristãos primitivos que expressavam sua fé e dedicação era preservada pelas congregações em todo o império romano. Esta autoridade canônica repousava sobre o testemunho ocular de doze homens(5).
Para o homem do século vinte, o processo de canonização poderá parecer de lenta evolução; todavia, levando em consideração a dificuldade de se conseguir livros feitos com cópias manuscritas e também a morosidade em se fazer viagens, tal processo foi rápido e extraordinário. O valor, a divina inspiração, a morte das testemunhas oculares, os ensinos de Jesus, tornaram o processo de preservação dos livros mais importante. É neste prisma que desejo esboçar algumas idéias a respeito da formação do cânon do Novo Testamento, não quero promover um tratado sobre o assunto, e por isso procurarei ser breve e objetivo nas abordagens e considerações que visam pesquisá-lo histórica e criticamente.
1. Definição
A palavra Kanwn, significava primitivamente vara ou régua de uma maneira especial era usada para medir algo em linha reta, à semelhança da linha ou régua dos pedreiros e carpinteiros. Passou a significar metaforicamente um padrão(6). Em gramática significava uma regra; em cronologia, uma tabela de datas; em literatura uma lista de obras que podiam ser corretamente atribuídas a um determinado autor. Assim o cânon de Platão refere-se à lista de tratados que podem ser atribuídos à Platão como genuinamente de sua autoria. O processo bíblico pelo qual os livros foram escolhidos é então chamado de canonização.
Os cânones literários são importantes, porque só as obras literárias genuínas de um autor podem revelar o seu pensamento. Num embate entre as heresias, as literaturas pagãs e as doutrinas defendidas pela igreja surge então a necessidade de serem avaliados os livros ou escritos que circulavam no contexto clerical. Sendo assim a palavra cânon passou a denotar o conteúdo das escrituras. "Cânon, finalmente, é o corpo de escritos havidos por únicos possuídos de autoridade normativa para a fé cristã, em contraste com escritos que não o são ainda que contemporâneos"(7).
2. O Critério Canônico
Moule nos sugere que: "se perguntarmos quais os critérios que a igreja, conscientemente, havia aplicado para provar a autenticidade dos seus escritos, descobriremos que tais critérios são determinados pela controvérsia com heréticos e incrédulos"(8). A controvérsia com os grupos heréticos logo após a morte dos apóstolos, foi um fator que resultou no interesse da igreja em possuir uma literatura autorizada. Documentos que fossem fidedignos , que estivessem acima das mudanças, isto é, que fossem incorruptíveis. Pois a igreja que se desenvolvia e se expandia precisava de uma liderança em questões de fé e de prática. Deus resolveu a problemática por meio do Espírito Santo, o Espírito da verdade, que guiou os apóstolos e a igreja em desenvolver e canonizar a palavra inspirada e autorizada. Em resumos o processo foi o seguinte: os livros que chamamos de Novo Testamento foram escritos; eles foram amplamente lidos; foram aceitos pelas igrejas como úteis para a vida e a doutrina; foram introduzidos na adoração pública da igreja; ganharam aceitação através de toda a igreja e não apenas das congregações locais; e foram oficialmente aprovados mediante decisão formal da igreja(9). Porém, a igreja estabeleceu alguns critérios(10) para selecionar os escritos, dentre os quais destacaremos:
A APOSTOLICIDADE: O material em consideração pela comunidade eclesiástica deveria ter sido redigido por um dos doze que conviveram com Jesus. "O livro deveria ter sido escrito por um apóstolo ou baseado em seu testemunho ocular. Os apóstolos eram tanto testemunhas oculares pessoais do ministério de Cristo como os primeiros líderes da Sua igreja"(11). Assim sendo o testemunho deles tornou-se a primeira autoridade nesta nova comunidade de fé. Já que estes ficaram com a responsabilidade de instruir os novos discípulos seu testemunho deveria ser aceito pela igreja como possuindo a autoridade de Jesus. Logo os seus escritos deveriam ser aceitos. Se o escrito procedesse de alguém que não estivesse no grupo dos doze mas que tivesse alguma relação com estes seria aceito. "Quanto aos evangelhos, estes deveriam manter o padrão apostólico de doutrinas particularmente com referência à encarnação e ser na realidade um evangelho e não porções de evangelhos, como tantos que circulavam naquele tempo"(12).
A CATOLICIDADE: Este fator envolve a circulação, o uso e a aceitação do livro. Já que não era fácil comprovar a autenticidade apostólica, esta característica auxiliou e muito a confecção do Cânon. "Os autores tinham no geral seguidores em sua igreja e comunidade, mas só os livros usados pela igreja inteira vieram a ser incluídos no Cânon. Como os pastores e membros das várias congregações se comunicavam entre si, os livros mais usados se tornaram obviamente conhecidos"(13). Como nem sempre era fácil demonstrar a autenticidade apostólica do documento, nem mesmo sua derivação, o critério do uso e circulação veio colaborar na aferição canônica. Existe a probabilidade de que certos escritos foram aceitos e circularam tendo a autoridade antes mesmo de possuir qualquer tipo de relação com o grupo apostólico(14).
A ORTODOXIA: Esta também era um importante fator na questão da seleção. nos relatos, livros escritos que para serem canonizados deveriam possuir no seu bojo um conteúdo doutrinário cristalino. Nenhum dos escritos que concorriam a uma aceitação canônica poderia contrariar àquela ortodoxia característica das primeiras décadas(15). Isto possibilitou a igreja a expor e repudiar as grandes heresias dos primeiros séculos e preservar a pureza do Evangelho. E quando havia erros ou obscuridades nos escritos estes eram tirados da lista canônica.
INSPIRAÇÃO: A última prova para canonizar era a inspiração. Os livros escolhidos davam evidências de serem divinamente inspirados e autorizados. O Espírito Santo guiou a igreja para que ela discernisse entre a literatura religiosa genuína e a falsa. Houve a necessidade de um certo período de tempo para se concretizar.
3. Os Primeiros Escritos
Os doze apóstolos eram o cânon e o foram enquanto viveram, já que a comunidade cristã dos primórdios preferia a mensagem proferida oralmente por aquelas pessoas que testificaram, estando presentes e participantes do ministério de Jesus. "Bem cedo na história da comunidade cristã, quem sabe ainda dentro da quarta década do primeiro século, surgiram os primeiros escritos que seriam a semente onde o Novo Testamento procede. Eram documentos rudimentares, escritos provavelmente em aramaico, sendo que os testemunhos teriam de ser em hebraico. Esses testemunhos eram textos do Antigo Testamento catalogados pelos primitivos missionários com a finalidade de provar o caráter messiânico da encarnação, ministério, morte e ressurreição de Cristo. Muito destas listas de textos provas serviu à composição dos evangelhos. O discurso de Estevão em Atos revela a influência destas listas organizadas. O cânon para a escolha desses textos eram naturalmente os apóstolos"(16).
A necessidade de se responder as dúvidas e dificuldades de algumas igrejas e de alguns líderes, promoveu o surgimento de cartas e tratados dos apóstolos orientando-os na forma de agir. Tendo como precursor Marcos inicia-se a produção dos Evangelhos canônicos e série extensas de apócrifos, entre os quais alguns são conhecidos(17). Em nenhuma das circunstâncias houve a intenção de suplementar o Antigo Testamento que eram as Escrituras. E as coleções a respeito de Jesus, repleta de parábolas e narrativas, foram copiadas muitas vezes e entregues às várias congregações para serem lidas. "Nenhum livro seria admitido para a leitura pública na igreja se não possuísse características próprias. Muitos outros livros circulavam quando Mateus começou a ser usado pelos cristãos(18). Estas compilações acrescentaram o número de material evangélico. No entanto o testemunho vivo dos apóstolos era o mais preferido.
4. O Surgimento de um Cânon
A coletânea dos textos cristãos primitivos que estava começando a ser feita trouxe um estímulo à evolução desse processo. Muito provavelmente, no fim do século I já havia uma coleção das dez epístolas de Paulo. De concreto sabemos que uma coleção de dez epístolas paulinas só aparecem claramente confirmada com Marcião, por volta do ano 140, mas é bem pouco provável que Marcião tenha sido o primeiro a reunir tais epístolas. O cânon de Marcião foi o primeiro a ser adotado por um grupo de seguidores de Marcião(19). O cânon de Marcião provocou uma reação violenta no seio da igreja. "Como é natural, a igreja nunca aceitou o cânon de Marcião como legítimo, Este falso cânon levantou, porém, duas questões. Primeira, que livros eram legitimamente a palavra de Deus? E segunda, como a igreja poderia proteger o uso errado das cartas de Paulo, como aconteceu com Marcião, no futuro? Para resolver a primeira pergunta os líderes da igreja começaram a estudar a questão do cânon. Para tratar da segunda, as igrejas começaram a colocar Atos antes das epístolas de Paulo"(20).
O fato de rejeitar certos livros mostrava que tinham sido considerados como revestidos de autoridade no tempo de Marcião e os oponentes deste acorreram em defesa dos livros que ele rejeitava. Irineu atacou-o(21), e Tertuliano escreveu cinco livros contra os seus erros. A organização arbitrária de um cânon por Marcião mostrou que: os livros aceitos deviam ser considerados como autênticos; e que aqueles que rejeitara eram aceitos como canônicos pelos cristãos em geral. Por volta de 150 A.D. a igreja não tinha o seu cânon formalmente expresso; contudo, referências prévias mostraram que a maioria dos livros do Novo Testamento estava praticamente em uso da Síria, na Ásia Menor e em Roma; já na metade do século II, a força do cristianismo se havia transferido para Roma, a cidade imperial. Os ensinos heréticos de Marcião, sua adoção de um cânon e a popularidade dos seus ensinos poderiam ter forçado a igreja a reconhecer formalmente um Cânon.
O cânon Muratoriano(22) embora seja um documento fragmentário revela que já havia uma lista do Novo Testamento, provavelmente em oposição ao cânon herético de Marcião. O Cânon muratoriano omite Tiago, 1 e 2 Pedro e Hebreus, o próprio manuscrito não é mais antigo do que o século VII, mas o seu conteúdo pertence provavelmente ao último terço do século II, cerca de 170 d.C. O fragmento muratoriano representa uma coleção oficial de livros que difere do Novo Testamento atual apenas pela exclusão de quatro e a inclusão de um. Nomes como Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria são mencionados pela história da igreja como defensores de um Cânon do Novo Testamento. "Os três grandes teólogos do fim do século II, pois, reconhecem um Novo Testamento que contém os quatro evangelhos e uma parte apostólica, a qual pertencem incontestavelmente as 13 epístolas de Paulo, os Atos dos apóstolos, a 1 carta de Pedro, a 1 carta de João e o Apocalipse, ao passo que a canonicidade das cartas gerais e Hebreus não estavam determinadas, e ocasionalmente outros escritos eram encarados e abordados canônicos(23). Vale salientar que uma outra lista foi preparada por Cirilo de Jerusalém contendo todos os livros atuais do Novo Testamento com exceção de Apocalipse(24). O Cânon do Novo Testamento que obteve finalmente a aprovação em toda a igreja foi estabelecido por Atanásio, bispo de Alexandria, em 367 A.D. que em sua carta pascal(25) desse ano fez uma declaração importante para a história do Novo Testamento. Esta lista foi mais tarde aprovada pelos concílios da igreja reunidos em Hippo Regius em 393 e Cártago em 397, e permanece sendo o cânon do Novo Testamento hoje. O que os concílios da igreja fizeram não foi impor algo novo sobre as comunidades cristãs, mas codificar o que já era a prática geral daquelas comunidades(26). Para Barclay a "Bíblia e os livros da Bíblia vieram a ser considerados como a palavra inspirada de Deus, não em vista de qualquer decisão de qualquer Sínodo, Concílio, Comitê ou igreja, mas porque neles a humanidade encontrou Deus(27).
5. A Conclusão do Cânon do Novo Testamento
O cânon, lista dos volumes pertencentes a um livro autorizado, surgiu como um reforço à garantia centralizada no bispo e à fé expressa num credo. As pessoas, equivocadamente, supõem que o cânon é uma lista de livros sagrados vindos diretamente dos céus ou, imaginam que o cânon foi estabelecido pelos concílios eclesiásticos. Não foi assim, pois os vários concílios que se pronunciaram a respeito do problema do cânon do Novo Testamento apenas o tornavam públicos, porque já tinham sido aceitos amplamente pela consciência da igreja. A história do cânon estava concluída no Ocidente no começo do século quinto, cem anos mais cedo que no Oriente.
É evidente que nem todos os livros do atual Novo Testamento eram conhecidos ou aceitos por todas as igrejas do Oriente e do Ocidente durante os primeiros quatro séculos da era cristã. As variações do cânon eram devidas a condições e interesse locais. O cânon existente surgiu de um vasto corpo de tradição oral e escrita e de especulação, e impôs-se às igrejas devido a sua autenticidade e poder dinâmico inerentes. Sendo portanto um fruto do emprego de vários escritos que provavam o seu mérito e a sua unidade pelo seu dinamismo interno. Alguns foram reconhecidos mais lentamente do que os outros devido ao seu pouco tamanho ou devido ao caráter remoto ou particular do seu destino ou até mesmo ao anonimato no tocante a autoria, ou falta de aplicabilidade as necessidades da igreja naquele período. Porém, nenhum desses fatores trabalham contra a inspiração divina destes livros ou contra o seu direito de possuir um lugar na palavra autorizada do Deus Todo-Poderoso.
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A ORIGEM DA LITERATURA DO NOVO TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
Jesus nunca escreveu qualquer livro. Seus apóstolos escreveram quatro narrativas de sua vida, chamadas Evangelhos. A de Lucas continua em Atos dos Apóstolos, onde e narrada a difusão da historia de Cristo a varias partes do Império Romano. O apostolo Paulo escreveu nove epístolas ou cartas as igrejas. Escreveu quatro para indivíduos, que continham também mensagens para as igrejas, transmitindo a esperança que ha em Cristo e proporcionando instruções aos gentios a respeito da conduta cristã. Oito epistolas gerais deram instruções aos cristãos, que se defrontavam com varias circunstâncias. O livro da Revelação ou o Apocalipse enfeixa o corpo da literatura que se chama Novo Testamento. Os quatro primeiros livros expõem a vida de Cristo, e os 23 restantes apresentam as interpretações doutrinarias de sua vida, as implicações praticas para a vida e serviços diários e a esperança eterna que Cristo oferece.
Vinte e sete livros foram escritos originalmente sobre a vida de Cristo. Desde essa época já se escreveram milhares de livros para explicar o sentido dos 27. Apesar do fato de que Cristo nunca escreveu nem sequer um livro, todavia, sua vida se tornou a fonte de muitas bibliotecas. A origem dos 27 livros inspirados do Novo Testamento e o que nos interessa nesta lição.
FUNDAMENTO HISTÓRICO DA LITERATURA DO NOVO TESTAMENTO
O desenvolvimento da literatura do Novo Testamento pode ser melhor compreendido se for relacionado a importantes acontecimentos históricos.
A.D. 30 = A crucificação de Jesus(as datas sugeridas variam de A.D. 27 a 33).
A.D. 34 = A conversão de Paulo(as datas sugeridas variam de A.D. 33 a 36).
A.D. 41-44 = A morte de Tiago e Herodes Agripa I e a prisão de Pedro(Atos 12).
A.D. 46-48 = A primeira viagem missionária de Paulo(Atos 13.4 e ss.).
A.D. 49 = A Conferencia de Jerusalém(Atos 15).
A.D. 50-52 = A segunda viagem missionária de Paulo. Passou muito tempo em Corinto(Atos 18).
A.D. 53-57 = A terceira viagem missionária de Paulo. Passou três anos em Éfeso (Atos 19).
A.D. 58 = A volta de Paulo a Jerusalém e sua prisão(Atos 21).
A.D. 58-60 = A prisão de Paulo e julgamentos em Cesaréia até que Festo tornou-se procurador no ano 60 A.D. A sua transferência para Roma para ser julgado perante César.
A.D. 60-62 = A prisão de Paulo em Roma(Atos 28.30).
A.D. 64 = Nero incendeia Roma e acusa falsamente os cristãos. Provável morte de Paulo.
A.D. 66-70 = A rebelião judaica contra o governo romano e a destruição Jerusalém e do Templo. A perseguição romana aos judeus e morte de muitos cristãos poderão ter animado o registro permanente da vida e do ministério de Jesus
A.D. 81-96 = O governo do Imperador Domiciano, durante o qual os cristãos foram perseguidos severamente. Talvez João tenha escrito o Apocalipse nesse tempo para encorajar os cristãos.
A ORIGEM DOS EVANGELHOS
As Atividades de Jesus: Apesar de Jesus ter realizado muitas curas de enfermos, sua principal atividade era de ensinar seus discípulos. Seus milagres provaram que ele possuía o poder de Deus; portanto, deram a evidência de que o Reino estava próximo. Seus ensinos enfatizaram o novo conceito de que a vitória no Reino se manifesta mediante o sofrimento e a morte do Rei. E apresentou suas exigências aos cidadãos do Reino e qualidade de serviços que seus discípulos teriam que prestar. Seus ensinos eram profundamente significativos e foram consideravelmente entesourados por seus discípulos depois de sua morte.
A Incompreensão dos Discípulos: Os discípulos de Jesus tinham dificuldades em entender os novos conceitos de Jesus sobre o Reino. Eram homens de sua época e que esperavam um Messias político, vitorioso. A incompreensão de Pedro se revelou em ter rejeitado a declaração de Jesus sobre sua Paixão, depois da grande confissão em Cesaréia de Filipe (Mateus l6.22), por sua inveja de João e Tiago, que pediram posições especiais no Reino(Marcos 24), por ter negado Jesus quando no tribunal(Mateus 26.69 e ss.) e por seu inquérito sobre a restauração do Reino, exatamente pouco antes da ascensão de Jesus(Atos 1.6). Pedro provavelmente representou o pensamento de todos os discípulos ma maioria dessas ocasiões.
A Iluminação do Espírito Santo: De acordo com João 16.13, Jesus prometeu a vinda do Espírito Santo para guiar os discípulos no conhecimento de toda a verdade. Pedro explicou que depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes havia chegado a Nova Era do Reino(Atos 2.1e ss.). Jesus não estava mais presente fisicamente com seus discípulos, todavia, suas palavras tomaram nova significação para eles no dia de Pentecostes
A Ênfase Primitiva da Igreja: Na medida em que Jesus se afastava de seus discípulos, na ascensão, dois homens lhes apareceram e perguntaram: Por que estais olhando para os céus? Este mesmo Jesus que dentre vos foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir(Atos 1.11). Na base desta mensagem e dos ensinos de Jesus, os discípulos não esperavam um período prolongado antes da volta de Jesus. Depois que receberam a plenitude do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, eles se compenetraram da urgência da tarefa delegada por Jesus para que se pregasse o evangelho em todo o mundo. Sua morte tornou-se compreensível como a provisão redentora para os pecados do homem. Sua ressurreição possibilitou a continuação de sua presença e poder espiritual na edificação do Reino.
O Período de Transmissão Oral: A ênfase primitiva dos apóstolos era negar o evangelho, e não registrá-lo(Atos 2.14 e ss.; 6.4). Utilizaram duas fontes para provar os judeus que Jesus era o Messias: 1. Seu testemunho de experiências pessoais, inclusive o que eles tinham visto Jesus fazer. 2. As escrituras do Velho Testamento, em primeiro lugar Isaías 40 e versos que seguem, que prediziam o sofrimento e a morte do Servo escolhido de Deus. A Igreja Primitiva mostrou relutância em escrever seus ensinos, por várias razões: 1. Os cristãos primitivos esperavam um retorno de Cristo; portanto, despendiam seu tempo na proclamação do evangelho. 2. Preferiam falar pessoalmente, a escrever(2 João 12). 3. Os discípulos de Jesus foram escolhidos entre um grupo não literário da sociedade. 4. Os rabinos preservaram seus ensinos oralmente e Jesus nada escreveu. 5. Os apóstolos que tinham sido testemunhas oculares de Jesus estavam disponíveis enquanto o evangelho não se espalhasse além da Judéia.
Parece que se passaram aproximadamente 30 anos depois da morte e ressurreição de Jesus, e então, os primeiros Evangelhos foram registrados, pelo menos na forma em que os temos agora. Este é o período que os eruditos classificam de Período Oral. Sugerem que as narrativas dos ensinos e atividades de Jesus se revestiram de características que se tornaram mais fáceis de serem transmitidas oralmente. A escola da crítica-da-forma procurou identificar pequenas unidades, que foram transmitidas oralmente e foram mais tarde registradas nos Evangelhos. Indicam declarações tais como - "E sucedeu que..." no Evangelho de Marcos para fundamentar seu ponto de vista, afirmando que o autor de Marcos empregou estas frases para unir as unidades orais menores. Os críticos da forma procuraram também definir a situação na vida da comunidade, que causava o desenvolvimento de uma certa forma de unidade. Por exemplo, Mateus 28.19 está identificado como urna fórmula batismal, isto é, as palavras particulares foram mencionadas nos serviços batismais. Guthrie observa que a escola da crítica-da-forma erra, por dar ênfase a comunidade criada pelo evangelho, em vez de ao evangelho que cria a comunidade(28).
Parece razoável concluir que o ensino oral era o meio principal de comunicar as tradições cristãs durante o período de 3) anos. Os materiais de escrita eram dispendiosos, e o método de copiar a mão era um tanto vagaroso. A preponderância da transmissão oral, contudo, não impediu as produções literárias.
A Origem dos Escritos: Dois eventos enfatizaram a necessidade de narrativas escritas sobre a vida e os ensinos de Jesus: 1. A morte dos apóstolos ameaçava destruir a fonte dos ensinos autênticos. 2. A difusão do evangelho aos gentios, que não tinham um conhecimento profundo do Velho Testamento, exigiu um ensino permanente e autorizado.
A Forma Mais Primitiva do Evangelho: Um exemplo primitivo da mensagem que os apóstolos pregavam se encontra no sermão de Pedro no dia de Pentecostes: 1. Jesus e o cumprimento da profecia do Velho Testamento. 2. Com sua vinda as profecias messiânicas cumpriram-se e começou a Nova Era. 3. Ele e o descendente prometido de Davi aprovado por Deus, por suas maravilhas e poderosos trabalhos, crucificado, ressuscitado e exaltado à mão direita Deus. 4. Ele voltará para julgar a humanidade e realizar seu Reino. 5. A salvação e pela fé em seu nome. A mensagem apostólica era baseada nos ensinos e nas atividades de Jesus.
REGISTRO DO EVANGELHO MAIS ANTIGO
Fontes Propostas dos Evangelhos: Em virtude de muitos versos nos três primeiros Evangelhos(os sinóticos) serem idênticos, eruditos, por muitos anos, têm debatido o seu relacionamento. O ponto de vista preponderante, na atualidade, e que o Evangelho de Marcos foi escrito primeiro, e Mateus e Lucas usaram Marcos como fonte para os seus Evangelhos. Visto que Mateus e Lucas são mais extensos que o Evangelho de Marcos, e claro que eles contém materiais que não se encontra em Marcos. Mateus contém material que não se encontra em Lucas e Lucas contém material que não se encontra em Marcos. Mateus e Lucas contém ambos algum material idêntico, que não se encontra em Marcos. Como resultado do trabalho de B. H. Streeter, a maioria dos eruditos contemporâneos aceita a teoria dos 4 documentos, que são: 1. Marcos foi escrito primeiro e foi usa por Mateus e Lucas. 2. Q(de Quelle, origem, fonte em alemão) era uma fonte que supriu os ensinos ou as atividades de Jesus e que são comuns a Mateus e Lucas, mas não se encontram em Marcos. 3. L era uma fonte usada por Lucas para seu material especial. 4. M era uma fonte usada por Mateus para seu material especial.
A Origem do Evangelho de Mateus: A tradição atribuiu o Evangelho de Mateus ao apóstolo Mateus. Os críticos das fontes concluíram que o apóstolo Mateus não poderia ser o autor do livro que leva seu nome porque ele dependia de outras fontes. Um apóstolo estaria habilitado a prover um relato ocular dos ensinos e atividades de Jesus. Os críticos hoje em dia admitem que seja permissível atribuir o material especial encontrado no primeiro evangelho a Mateus.
A Origem do Evangelho de Marcos: Quando Paulo e Barnabé partiram na primeira viagem missionária(A.D. 46) levaram João Marcos como seu auxiliar. Pregaram aos judeus e gentios os primeiros gentios convertidos eram prosélitos do judaísmo e conheciam algo das leis do Velho Testamento(Atos 13.43). Depois que eles pregaram aos judeus e gentios prosélitos, no sábado seguinte "veio quase toda a cidade ouvir a palavra de Deus. Mas quando Os judeus viram as multidões, se encheram de inveja, e falaram contra aquelas coisas que Paulo doutrinava, contradizendo e blasfemando"(Atos 13.44,45). Depois que Paulo e Barnabé foram rejeitados pelos judeus, eles se voltaram para os gentios, aqueles que não tinham fundamento no Antigo Testamento. Assim que se convenceram de que Jesus era o Salvador, tinham que ser ensinados ou instruídos a respeito da vida dos cidadãos do Reino. Precisavam conhecer os ensinos e atividades de Jesus. Provavelmente urna das tarefas de João Marcos seria servir como professor na instrução aos novos convertidos.
Visto que os materiais de escrita eram caros e a cópia feita a mão era difícil, a maioria dos novos cristãos nunca tinham urna cópia dos ensinos de Jesus. Conheciam sua vida e seus ensinos somente pela memória. Essa era a realidade tanto para os judeus como para os gentios. O Evangelho de Marcos tem características que indicam que pode ter sido o relato da vida e dos ensinos de Jesus usado para ensinar os novos convertidos. o Evangelho tem divisões naturais que sugerem ter sido ensinado em seções. A linguagem e vívida e a história se desenvolve rapidamente. Marcos não inclui os ensinos mais complicados de Jesus que aparecem em Mateus e Lucas.
Marcos tivera oportunidade de se associar a Pedro, uma testemunha ocular da vida de Jesus. Eusébio cita o Bispo de Hierápolis(140 A.D.), Papias, escrevendo afirmou: "Isto também o Presbítero costumava dizer: Marcos, tendo se tornado intérprete de Pedro, escreveu lucidamente, apesar de não o fazer em ordem, tudo de que se lembrava dos ensinos ou das ações de Jesus". Papias continuou afirmando que Marcos não era nem ouvinte, nem seguidor do Senhor. Portanto, sua narrativa estaria na dependência de uma testemunha ocular. Muitos eruditos demonstraram que Marcos contém a doutrina Petrina de Cristo.
Alguns eruditos notaram a ausência dos sinais da perspectiva judaico-cristã que observaram no Evangelho de Mateus. Visto que Pedro era apóstolo aos judeus, poderíamos supor que o Evangelho de Marcos faz transparecer qualquer preconceito judaico. Guthrie e outros estudiosos proclamam que Marcos e um Evangelho aos gentios. Uma revisão da história de Marcos deve resolver o problema.
Marcos recebeu informações autênticas sobre Jesus por meio de Pedro. Em virtude de Paulo e Barnabé não terem sido testemunhas oculares de Cristo, precisavam de alguém qualificado corno ministro da palavra para acompanhá-los em suas viagens missionárias. Lucas iniciou seu Evangelho declarando que as tradições que ele incluía procediam daqueles que tinham sido, desde o começo, testemunhas oculares e "ministros da palavra"(Lucas 1.2). Os "ministros da palavra" parecem ter tido a responsabilidade de ensinar os novos convertidos nas igreja que se expandia - de ensinar a respeito da vida e doutrina de Cristo. Marcos foi descrito com a mesma palavra "ministros" em Atos 13.5. Sua associação com Paulo e Barnabé na obra missionária aos gentios teria sido a de ensinar os novos convertidos.
É possível que João Marcos tivesse anotações sobre os ensinos de Jesus, extraídas dos sermões de Pedro. Paulo teria dependido muito de Marcos, a fim de conseguir relatos básicos da vida e dos ensinos de Jesus. Esses ensinos básicos provavelmente Paulo os transmitiu as igrejas que fundara no mundo gentio. Um documento escrito por Marcos sobre a vida e os ensinos de Jesus pode ter sido colocado na Igreja em Roma entre os anos 55 a 60 A.D. Irineu, no ano 180 A.D., escreveu: "E depois da morte(talvez partida) destes(Pedro e Paulo), Marcos, o discípulo intérprete de Pedro, também nos entregou notas escritas sobre as coisas pregadas por Pedro." Clemente, de Alexandria(no ano 200 A.D.), afirmou que Marcos deixou um Evangelho escrito com a Igreja em Roma.
A Origem do Evangelho de Lucas: No prefácio do Evangelho de Lucas, o autor apresenta algumas informações sobre seu método em escrever o Evangelho de sua autoria. Afirmou que desejava dar uma narrativa ordenada e precisa do evangelho. Consultou aqueles "que desde o começo foram testemunhas oculares e ministros da palavra"(Lucas 1.2). Não é somente possível, mas provável que Lucas, sendo companheiro de Paulo, tivesse acesso as notas e informações de Marcos sobre a vida e Os ensinos de Jesus. Talvez Marcos fosse um dos "ministros da palavra" a quem Lucas faz referência em seu Evangelho. Lucas acrescentou ensinos adicionais àqueles que recebera das testemunhas oculares. Tem-se a impressão de que seu Evangelho fora escrito como luzes de várias fontes, para proporcionar uma narrativa completa sobre a vida de Cristo para o mundo dos gentios, cujo conhecimento do Velho Testamento era assaz precário.
Os Registros Mais Antigos: É bem razoável ajuizar que, após a morte de Jesus, Os apóstolos que, porventura, permaneceram em Jerusalém compartilhassem com outros aquilo que se lembravam dos ensinos de Jesus. Esses ensinos sem dúvida, teriam sido avivados logo depois do dia de Pentecostes. A pregação dos apóstolos não deveria se limitar as palavras exatas de Jesus, mas a fonte original teria sido acessível a Pedro, bem como a Mateus. O livro de Atos afirma que os apóstolos permaneceram em Jerusalém por muitos anos. Isto significa evidentemente, que seu trabalho seria com os judeus ao passo que Lucas e Marcos, associados a Paulo, iriam para a obra missionária entre os gentios. A perspectiva do Evangelho de Mateus revela que Mateus procurou convencer os judeus a aceitar a Cristo como o Messias, através das citações freqüentes as Escrituras do Velho Testamento. Seu evangelho não nega que Jesus seja o Senhor de todo o universo, mas ele faz um apelo especial aos leitores judaicos. Pedro aparentemente, era o principal orador entre os discípulos, para atrair os judeus, mas não era necessariamente o escritor. Mateus, o coletor público, talvez fosse o elemento melhor preparado, como escriba, para guardar os registros de documentos do que qualquer outro apóstolo.
Depois do dia de Pentecostes, os apóstolos continuaram juntos em Jerusalém e "perseveraram na doutrina dos apóstolos"(Atos 2.42). É claro que os apóstolos estavam ensinando os discípulos e os novos convertidos sobre a vida e doutrina de Jesus. proclamação de Pedro no dia de Pentecostes representaria a ênfase da pregação pública, mas os sermões eram baseados em mensagens definitivas de Jesus, as quais poderiam ter sido registradas. O objetivo dos sermões era explicar o sentido da vida e dos ensinos de Jesus.
O EVANGELHO DE JOAO
O Evangelho de João difere consideravelmente dos sinóticos. Apesar do fato de que todos os quatro Evangelhos apresentam uma interpretação teológica e histórica, contudo, o Evangelho de João proporciona uma ênfase maior sobre os ensinos de Jesus. Clemente de Alexandria declara: "Mas João, finalmente... sendo encorajado pelos seus amigos e movido pelo Espírito, escreveu um Evangelho espiritual(29)." Clemente deu a entender que João conhecia os sinóticos, mas resolveu não repeti-los. Escreveu, sim, para suplementar os sinóticos, abordando, com ênfase a natureza divina de Jesus. O propósito estabelecido pelo autor foi: "para que possais crer que Jesus e o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, possais ter a vida, mediante seu nome"(João 20.31). Aos seus contemporâneos judeus a expressão "o Cristo" daria ênfase de que Jesus e o ungido de Deus. Aos gentios, "o Filho de Deus" enfatizaria sua natureza divina.
O Evangelho de João veio a lume mais tarde que os sinóticos. A maioria dos eruditos não o dataria antes que o ano 85 A.D. Em virtude de Jerusalém e o Templo terem sido destruídos pelos romanos, no ano 70 A.D. A Igreja e a atividade apostólica deixaram de centralizar-se em Jerusalém. João foi para Éfeso antes ou posteriormente a destruição de Jerusalém. Muitos judeus e gentios ficaram, então, na mira de seus escritos evangelizantes. João partilhou a alegria do evangelho de Cristo com aqueles que experimentaram a inoperância das religiões de mistério, gnosticismo e judaísmo legalístico, em solucionar suas necessidades espirituais.
Alguns eruditos duvidam que João, o pescador, chamado por Jesus para ser apóstolo pudesse produzir a literatura do quarto Evangelho. Deveríamos nos lembrar de que João era muito jovem quando Jesus o chamou para ser discípulo. João não era ignorante, mas não tinha privado nas escolas e tradições rabínicas. Sua instrução formal poderia ter sido limitada à época de sua chamada, todavia, era homem de grande talento natural e dispunha de cinqüenta anos ou mais para melhorar sua habilidade literária. Após tornar-se ministro do evangelho é intuitivo acreditar-se que deveria ter dedicado mais tempo ao seu aprimoramento intelectual. Dever-se-ia notar também que ele acreditava no poder do Espírito Santo para guiar o discípulo no conhecimento de toda a verdade.
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MATEUS
I - Características e Peculiaridades.
1. Distância e Interação - Existe uma distância entre a sinagoga e a igreja aparentemente Mateus não se preocupa em separar a sinagoga da igreja
2. A Luta do Judaísmo - A guerra entre Os judeus era algo traumático que trazia conseqüências profundas tanto para o judaísmo quanto para o cristianismo.
3. A Controvérsia dos Gentios - Por varias décadas os cristãos continuaram cultuando nas sinagogas como nos templos
4. O Cumprimento do Judaísmo - o verdadeiro judaísmo tinha a sua plenitude e cumprimento em Cristo e não no farisaísmo
5. Dualismo - A oposição dos fariseus é enfatizada constantemente por Mateus. Ao mesmo tempo mostra que e necessário uma oposição ao legalismo farisaico
6. Múltiplas Preocupações - Mateus é um manual eclesiástico; aparentemente foi escrito para suprir as necessidades de missões, disciplina e apologia. Foi escrito para os judeus, seu estilo é didático e contem seis grandes discursos:
a) O Sermão da Montanha(5-7).
b) O discurso para os doze(10).
c) As sete parábolas do remo (13).
d) O discurso sobre humildade e perdão.
e) A denuncia dos fariseus(23).
f) O discurso do Monte das Oliveiras.
II - Cristologia
1. Este é sem duvida o tema dominante do evangelho. E a preocupação é acerca da identidade de Jesus os títulos usados são Filho de Davi, Senhor de Davi, Rei dos Judeus, Emanuel, Filho de Deus, Servo de Deus Filho do Homem, Senhor e Cristo. O evangelista apesar de fazer estas citações não levanta questões sobre a sua natureza, ele apresenta Jesus mais em termos de suas funções do que da sua natureza.
2. Jesus é Humano e Divino:
a) Humano = nascido de uma mulher; filho de Abraão; tentado; não sabe todas as coisas; orando; abandonado(1.18,23; 41-11, 24.36, 26.39; 27.46).
b) Divino = origem no Espírito Santo, o seu nome significa "O Senhor é Salvador"; adorado como Deus; o libertador com autoridade divina (1.18-20; 1.21; 2.3).
3. Mateus preocupa-se em mostrar Jesus como o homem de Nazaré e o Senhor ressurreto. Jesus era Mestre, profeta, Senhor de Davi, servo, Pai, Cristo, Filho do Homem(10.24; 23.8, 10.41; 13.57, 16.14; 21.11; 21.18; 9.27, 15.22, 20.30; 21.9; 21.45)
III - O Reino de Deus
1. Ultrapassa as regionalizações, fronteiras - Em Cristo o reino de Deus é maior que as nações e fronteiras, quer políticas, sociais, religiosas, culturais, carismáticas; não é monopólio das instituições religiosas.
2. Promove o homem - Com a chegada do reino as pessoas quebradas fisicamente, doentes, carentes, são restauradas, ressuscitadas.
3. A alegria - Ultrapassa as circunstâncias; quem encontra o reino encontra a alegria(13.45,46).
4. Semeadura da Palavra - Aqui temos a dimensão existencial do reino. Aqui nos é dito que o homem tem que romper, decidir, optar ou não pelo reino. O reino pode se estabelecer no coração ou ser sufocado pelos obstáculos, estruturas. Pode desenraizar da alma ou não encontrar espaço dentre do homem(Mateus 13.1-23).
5. Acontecimento ambíguo - o joio convive com o trigo, a maldade com a bondade; a justiça com a injustiça. O reino convive com esta ambigüidade até que este reino se totalize(13. 24-43).
6. Fermento - É um agente de fermentação no mundo real, é agente de penetração e levedo em todas as camadas do mundo real. A massa é o mundo e o reino é o fermento. A igreja deve ser o fermento(13.36).
7. Refúgio e acolhimento - O reino é uma grande árvore que acolhe os necessitados e sofredores dando-lhes refúgio saudável(13.31).
8. Valor absoluto - Quem encontra o reino encontra o valor dos valores. No reino todas as coisas se tornaram relativas (13.44-46).
9. Malha da vida - Arrastão da história, é a malha que traz peixes bons e maus que convivem uns com os outros até o dia em que o estragado será lançado fora e a convivência histórica do reino e nisto registra-se uma ambigüidade(13.47-50).
10. Convocação para ação útil na vida - o reino da utilidade ao inúti1; da ocupação ao desocupado; os valores do reino nos colocam dentro de uma rotina lutando com nobreza pela vida. Quem esta no reino começa a crer na Hist6ria(20 1-16).
11. Processo histórico da missão de Deus no mundo - o reino de Deus não pode parar ele continua mesmo que haja oposições. A cultura judaica, se achava dona do reino, mas ele foi tirado dela e dado a outros(21.33-44).
12. A festa onde todos estão convidados - É o grande convite, nos deixemos pertencer a esta festa de casamento entre Jesus e a comunidade redimida(22.1-14).
13. Está presente hoje aqui e agora, mais ainda espera pacientemente pela sua consumação - No presente momento histórico o que é mais perigoso é sono. É necessário diligência, prudência e atividade(25.1-13).
14. Enfrentamento das forças de satanás - Em 12.45 temos uma noção coletiva deste confronto. Ele aplica a Israel que rejeitou a libertação e cresciam seus problemas(14).
15. Mensagem a ser pregada na História - A mensagem do reino a ser pregada, esta afirmação é a chave hermenêutica para a compreensão da Bíblia e da escatologia(24.14).
IV- A Igreja.
Reino e Igreja estão relacionados mais não são a mesma coisa. Reino é o domínio soberano de Deus; igreja é a família ou ajuntamento de pessoas submissas ao remo de Deus em Cristo. A igreja não constrói o reino(é um grave erro teológico afirmar aqui estamos organizando mais uma agência para a expansão do reino). Mateus vê a continuidade entre Israel e a Igreja (8. 5,11).
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MARCOS
I - Características e Peculiaridades
1. O evangelho de atos em vez de discursos:
a) das 70 parábolas, Marcos apenas relata 18 e só tem 8 reais.
b) dos 35 milagres ele conta 10 a mais do que qualquer outro evangelista.
c) a palavra "imediatamente" aparece 41 vezes.
2. Esta escrito em estilo jornalístico, gráfico e enérgico
a) há 164 casos de uso do presente histórico.
b) o tempo imperfeito se usa exclusivamente também.
3. O evangelho marca-se pela qualidade da descrição da testemunha ocular
a) a descrição detalhada da casa de Pedro
b) a descrição detalhada do Cenáculo
c) a descrição dos sentimentos de Cristo.
4. Não contem genealogias, ou relatórios do nascimento e infância.
5. E geralmente cronológico no seu arranjo.
6. E conhecido como o evangelho de Pedro ou memórias de Pedro.
7. Apenas 23 versículos em Marcos são totalmente distintos de Mateus e Lucas.
8. Marcos cita o Antigo Testamento apenas 16 vezes.
9. Existe uma dúvida a respeito do final do evangelho(16.9-20).
II - Marcos e Os cristãos romanos
Marcos escreve seu evangelho para a segunda geração de cristãos romanos que eram judeus e gentios, com o objetivo de fortalecer o conhecimento deles acerca de Cristo em circunstâncias difíceis. Seu evangelho foi escrito para a mentalidade metódica e pragmática, própria dos romanos. Transmite aos romanos ensinos como:
1. Jesus como exemplo para os discípulos.
2. Jesus como Filho de Deus.
3. O propósito de Deus em Jesus.
4. A natureza do mal na vida das pessoas.
5. A morte de Cristo como a vontade de Deus
III - O segredo messiânico.
1. Wrede menciona que "Jesus mantém segredo sobre a sua messianidade enquanto aqui na terra, mesmo revelando-se aos discípulos ele permanece obscuro. Somente após a sua ressurreição, há uma verdadeira percepção de que Ele é(o Messias)".
2. Em oposição a Wrede tem sido argumentado o seguinte:
a) Jesus nunca teria sido confesso como Messias após a ressurreição caso não tivesse sido reconhecido como tal durante o seu ministério.
b) A crucificação é incompreensível, a menos que Ele tivesse sido condenado como um pretenso Messias.
c) Os apóstolos e os primeiros cristãos não teriam proclamado um messias crucificado.
d) Em vários momentos percebe-se, durante o ministério de Jesus, uma tensão messiânica.
e) Jesus poderia pedir silêncio para evitar o perigo de uma revolução política. Ele pedia silêncio pela natureza de sua messianidade. Jesus sabia que era o Messias mas que após a ressurreição o seria mais completamente.
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LUCAS
I - Autoria
1. Todas as tradições concordam plenamente que foi Lucas o autor e só ele corresponde as evidências internas e externas. O testemunho universal favorece a Lucas a autoria do terceiro evangelho.
2. Evidencias externas:
a) O cânon muratoriano(170 DC) atribui este evangelho a Lucas.
b) O prólogo anti-marcionista confirma a sua autoria.
c) Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Justino Mártir, Marcião, Celso, et alli, atribuem a Lucas a autoria.
3. Evidências internas:as evidências que Lucas escreveu Atos comprovam a autoria do evangelho. Comparando Lucas com Atos percebe-se que o mesmo autor escreveu as duas obras. O mesmo vocabulário, estilo, e dedicação clássica se encontram nos dois livros.
4. Lucas homem - Gentil(Colossenses 4.11,14), talvez de Antioquia; era medico(Colossenses 4.14); pessoa de muita cultura, capacidade intelectual, percebe-se isto no grego clássico usado por ele. Hábil como historiador. Companheiro de Paulo em algumas viagens. Ficou com Paulo durante as prisões em Cesaréia e Roma(segunda).
II - Principais Temas.
1. A história da salvação - Jesus é o enfoque de toda a história. Coloca a sua narrativa de forma secular; Jesus no centro da historia.
2. A universalidade da salvação - Diz respeito aos homens em geral e não aos judeus. Apesar de enfatizar a universalidade Lucas não e universalista na sua teologia.
3. Escatologia - A eternidade da sa1vação é enfatizada; o julgamento eminente, a proximidade do reino.
4. Catolicismo primitivo - instituiu o cristianismo. Lucas é fiel as fontes que ele recebeu e viu o plano de Deus na igreja, ele incluía a instituição no plano de Deus.
5. Indivíduos - Ele valoriza as pessoas; se preocupa com as pessoas; operava até na vida das mulheres. Se preocupa com os pobres, humildes, pessoas de menos influência. Lucas enfatiza as mulheres Maria, Isabel, Ana. Valoriza as crianças, os publicanos.
6. A paixão de Cristo - A cruz domina a totalidade do livro de Lucas o propósito de Deus é supremamente realizado na morte de Jesus. Na morte de Jesus Cristo a vontade de Deus e realizada.
7. O Espírito Santo - O propósito não para na cruz, mas continua na obra do Espírito. Desde o inicio a doutrina do Espírito Santo é destacada. Há várias citações a respeito do Espírito Santo e conforme Lucas o Espírito Santo tem conexão especial no ministério de Jesus o senhorio do Espírito Santo sobre a história é ressaltado em Lucas.
8. Oração - Lucas mostra que Deus leva a efeito o seu propósito o que exige uma atitude certa do seu povo. E é ai que Lucas revela a importância da oração. Há uma preocupação do autor em enfatizar a respeito das parábolas sobre oração e registrar Jesus orando.
9. Louvor - "Magnificat", "Benedictus", "Nuno Dimilis". As pessoas que receberam benefícios louvaram a Deus.
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JOÃO
I - Quem era João?
O discípulo que se reclinou sobre o peito de Jesus Cristo. É distinto de João Batista, irmão de Tiago, Filho de Zebedeu, discípulo de tempo integral, foi com sua mãe pedir um lugar mais importante no reino. Foi um dos fundadores ativos da igreja em Jerusalém. Foi para Éfeso mais ou menos na época da destruição de Jerusalém; banido por Domiciano para a ilha de Patmos; teve morte natural(100).
II - Propósitos do evangelho de João.
1. Um documento messiânico, enfatiza a messianidade de Jesus Ele é o Cristo, o ungido, escolhido. João nos apresenta uma teologia muito rica.
2. Para Clemente de Alexandria o propósito de João era escrever um evangelho mais espiritual. Dando uma ênfase no seu evangelho enquanto Os sinóticos descrevem Os fatos João descreve e comenta Os fatos.
3. João tem uma finalidade polêmica enfrentando judeus incrédulos o texto joanino tem caráter apologético defesa da fé.
4. É um tratado anti-gnóstico É uma refutação de uma ramificação do gnosticismo da época chamada de docetismo = criam que Jesus não era totalmente humano, pois se fosse teria se contaminado pela matéria que é má. Defendiam uma natureza fantasmagórica de Jesus.
5. "O evangelho de João foi escrito no final do segundo século, com o propósito de combater o gnosticismo daquela época"(C. H. Dodd).
6. João escreve contra a seita de João Batista. Esta teoria se baseia em Atos 19.1-7 que diz que os discípulos de João não conheciam o batismo de Jesus e a doutrina do Espírito Santo.
7. É uma obra eclesiástica devido a forma profunda que ele trata da ceia, do batismo, do novo nascimento.
8. Corrigir a escatologia da igreja primitiva, devido a demora para parousia(segunda vinda de Jesus); a igreja precisava de urna nova interpretação das esperanças apocalípticas.
9. É uma obra litúrgica - segundo esta teoria a igreja primitiva tem no evangelho material para a proclamação e louvor. Este era o objetivo de João suprir uma necessidade da igreja primitiva na proclamação.
III - Sumário das idéias teológicas de João
1. João e o Antigo Testamento - João apresenta Jesus em termos do Antigo Testamento: Messias(1.41, 2.13), servo(12.38; 13.1-11), rei(3.31; 18.36), profeta(6.14, 7.46):
a) Gênesis 1.1 e João 1.1 = há um paralelo entre as duas passagens Abraão(8.31), Isaque(3.16), Jacó(4.5).
b) Moisés e o Êxodo = há inúmeras referencias a Moisés(todo o sistema mosaico): tabernáculo(1.14) serpente(3.14), Mana no deserto(6.31), Jesus leva os judeus além de Moisés(6.32).
c) Profetas = 1.23(Isaías 40.3), 6.45(Isaías 54.13), 12.38(Isaías 53.1); 19.36(Zacarias 1.10); 2.16(Isaías 56. 7)
d) Literatura de sabedoria = na teologia do logos e da sabedoria nós podemos ver um certo paralelismo.
e) Figuras e conceitos do Antigo Testamento no Novo Testamento = Filho do homem é um conceito de Daniel 7 que aparece em João 1.29. Glória é um termo bastante usando no Velho Testamento e aparece 18 vezes no Novo Testamento(1.14). Pastor, servo, videira, rei são termos já conhecidos.
f) Festivais judaicos - Alguns acreditam que a estrutura do evangelho de João está nos festivais judaicos. Festival do sábado(5.9; 17.46), páscoa(2.13, 6.4, 12.1); tabernáculos(7.12); dedicação(10.22).
2. O Logos:
a) O contexto grego = estóicos, Philo nos seus escritos usa a palavra logos 1200 vezes ele era um judeu helenizado. E achavam que João era amigo de Philo.
b) O contexto semítico = hebraico, diz que por traz da teologia do logos está o pensamento hebraico e não o grego logos = debar.
c) A identificação do logos com a literatura de sabedoria = e segundo esta teoria a base do logos esta na literatura de sabedoria, e pode ser feito um paralelo entre João 1.1 e Provérbios 7.8.
d) Logos e a Torah = alguns teólogos vêem uma 1igação entre o logos e a Lei. Haja visto que esta era uma revelação de Deus para o povo(Isaías 2.3)
3. Sinais e Milagres João usa a palavra sinal ao invés de milagre. Esta é uma palavra característica e mais importante no quarto evangelho. E o sentido é: marca, símbolo, sinal(2.11-18; 4.54; 6.30; 10.41, 20.30):
a) Apontam para a divindade de Cristo e para a cruz na redenção e exaltação.
b) Os milagres em João são sinais de que o reino é chegado.
c) Em João os sinais são para desenvolver a fé dos que crêem.
d) Sinal é um ato miraculoso proclamando a glória de Deus(Êxodo 4.8; Isaías 66.19). João se refere a eventos do Antigo Testamento corno sinalizadores de Deus e sua glória(1.14,29; 3.14; 6.31; 7.8). Sinal é algo que podemos observar daquilo que é obscuro e invisível.
e) Relacionados intimamente com sinais estão as obras de Deus 17.4. Ergon = obras; doxas = glória. Testificando a messianidade de Jesus e exigindo a fé daqueles que participam(5.36, 14.11).
f) Os sinais são manifestações da glória de Deus como as teofânias(Êxodo 16.7-10)do Antigo Testamento. A glória de Deus só era visível nestas manifestações irregulares do poder de Deus. Jesus é o logos, é a palavra de Deus encarnada, e vimos a sua glória como a glória do Pai. A glória de Deus é visível em Jesus. Os sinais são manifestações dessa glória durante o ministério de Jesus apontando para a ressurreição que é o sinal maior.
g) Deus é glorificado nEle(13.31,32) = aparece 6 vezes a palavra doxa = glória), ligado ao sinal maior que é a ressurreição de Jesus(17.1-7).
h) Jesus não descreve a ressurreição de Lázaro corno milagre, mas como sinal de algo maior que aconteceria.
4. Cristologia = para João Jesus é o evangelho e o evangelho é Jesus. Jesus é rei enquanto nos sinóticos o reino é proclamado.
a) Filho de Deus = Jesus está num relacionamento metafísico com Deus. Ele é igual a Deus, João estabelece as bases para a doutrina da co-igualdade na trindade.
b) Filho do Homem = João não usa tanto quanto nos sinóticos, mas aonde ele usa é de forma marcante. Ele é mediador(ponte) entre o céu e a terra - Para João o filho do homem é símbolo do povo vitorioso de Deus.
c) Pão da vida = 6.35-51.
d) Luz do mundo = 8.12-9.5 No Antigo Testamento luz e trevas não tem o mesmo sentido que João apresenta como oposição entre mal e bem
e) O Bom Pastor 10.11-14. No Antigo Testamento o pastor significava o domínio(reino) de Deus sobre o povo Jesus é este pastor.
f) Portão das ovelhas.
g) Ressurreição e a vida = 11.25
h) Caminho, verdade e vida = 14.6
i) Videira verdadeira = 15.1-5
IV - Os ensinamentos de Jesus.
1. Características do ensino de Jesus:
a) Simplicidade = Jesus trata das verdades profundas de forma acessível ao povo comum.
b) Informalidade = não há indicações que Cristo preparasse os seus discursos ou tivesse alguém que os escrevesse o ensino era espontâneo em todo lugar, a qualquer hora Mateus 5.1; Lucas 4.16-27; Marcos 4.1).
c) Verdades concretas = Jesus ensinava coisas abstratas usando exemplos concretos, usando parábolas e ilustrações(Mateus 5.13-16).
d) Autoridade = o ensinamento dos escribas dependia dos mestres e tradições recebidas. Jesus ensina com autoridade própria(Marcos 1.22).
e) Progressivo = começa com verdades antigas e conduz para novas verdades. Uma progressão do conhecido para o desconhecido(Mateus 5.21).
f) Personalidade = seu ensino e sempre sustentado pela sua vida e caráter. Ele é a personificação do seu ensino. Ele é a prova de autenticidade do que está falando.
g) Fundamental = Jesus apresenta as verdades básicas e deixa o desenvolvimento para os outros.
2. Métodos Pedagógicos:
a) Figuras de Linguagem = símile (Mateus 23.27); metáfora(Mateus 10.6), hipérbole(Mateus 23.24), paradoxo(Lucas 14.11).
b) Parábola = e uma símile extensa, era usada por Jesus para revelar verdades aos iniciantes e encobrir essas mesmas verdades aos incrédulos Parábola não e uma alegoria. Numa parábola a importância está no ensino fundamental enquanto que na alegoria o que se da importância são os detalhes que sempre simbolizam alguma coisa. É muito perigoso alegorizar uma parábola o contexto e uma das formas de se identificar o núcleo central da parábola.
c) Jesus usa objetos concretos para descrever verdades espirituais = água(João 4.7), espírito (João 7.37), moeda(Marcos 12.14-17), pão(João 6.26-35).
d) O uso de perguntas = por que ele usava perguntas? Para provocar o pensamento(João 3.12); para atrair a atenção(Marcos 4.30), para incentivar convicção(João 21.15); num debate(Mateus 22.42).
e) Uso de ditados (provérbios) = por que os usava? Porque eles resumiam verdades e auxiliavam na memória(Mateus 18.3,18.11,15.11; 12.36, 10.39)
f) O uso do Antigo Testamento = por que? Porque era familiar aos ouvintes(Mateus 5.17,21,27; Marcos 2.25, João 10.34).
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Notas Bibliográficas:
(1) KUMMEL, W.G. Introdução ao Novo Testamento,pg.628.
(2) Id. Ibid.
(3) Id. Ibid.
(4) MOULE, C.F.D. As Origens do Novo Testamento,pg.202.
(5) Op. Cit. pg.203.
(6) GUNDRY, R.H. Panorama do Novo Testamento, pg.61.
(7) BITTENCOURT, B.P. O Novo Testamento: Cânon, Língua e Texto. pg.23.
(8) Op. Cit. pg.214.
(9) DENISON, J.C. 7 Questões Cruciais Sobre a Bíblia.pg.57.
(10) Note-se que todos os autores pesquisados adotam estes mesmos critérios.
(11) DENISON, James C. 7 Questões Cruciais Sobre a Bíblia. pg.66.
(12) BITTENCOURT, B.P. O Novo Testamento: Cânon, Língua e Texto.pg.23.
(13) DENISON, Op. Cit. pg.67.
(14) BITTENCOURT. Op. Cit. pg.24.
(15) MOULE. C.F.D. As Origens do Novo Testamento. pg.214.
(16) BITTENCOURT. Op. Cit.pg.26.
(17) Veja-se por exemplo a obra Los Evangelios Apócrifos de Otero que transcreve uma lista enorme de evangelhos apócrifos.
(18) BITTENCOURT. Op. Cit.pg.25.
(19) Marcião era natural de Sínope, no Ponto, onde seu pai era bispo. Era tão hostil aos judeus que repudiou todo o Antigo Testamento e procurou estabelecer um cânon isento de influências judaicas. Optou pelo Evangelho de Lucas embora que rejeitasse o relato do nascimento virginal de Jesus.
(20) DENISON. Op. Cit. pg.69.
(21) Irineu, que conhecia as igrejas da Ásia Menor, de Roma e de Gàlia, enfatizava a autoridade dos quatro evangelhos, que segundo ele eram as quatro colunas principais da igreja.
(22) Um documento mutilado, de origem latina, foi descoberto numa biblioteca em Milão por Muratori no século XVIII.
(23) KUMMEL, W.G. Introdução ao Novo Testamento.pg.648.
(24) DENISON. Op. Cit.pg.69.
(25) "Não é tedioso falar dos livros do Novo Testamento. Esses são os quatro evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois deles, os Atos dos apóstolos e as Epístolas(chamadas católicas), sete, a saber, de Tiago, uma; de Pedro, duas; de João, três, depois dessas, uma de Judas; Além do mais, há quatorze Epístolas de Paulo, escritas nesta ordem. A primeira aos Romanos; depois duas aos Coríntios; depois dessas, aos Gálatas; a seguir, aos Efésios; depois dessas, duas os Tessalonicenses, e aos Hebreus; novamente, duas a Timóteo; uma a Tito; e por último, a de Filemom. Além disso, o Apocalipse de João. Essas são fontes de salvação, para os que têm sede possam satisfazer-se com as palavras de vida que elas contém. Só nelas é proclamada a doutrina da santidade. Que homem nenhum faça qualquer acréscimo nem omita qualquer coisa das mesmas" citado por Denison, pg.70.
(26) BRUCE, F.F. New Testaments Documents. pg.27.
(27) BARCLAY, W. Making of the Bible. x.
(28) Donald Guthrie, New Testament Introduction. Downers Grove, Illinois: Inter-Varsity Press, 1970 , p. 200 e ss.
(29) Citado por Eusébio em The Ecclesiastical History . Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1955, p.23
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IV. BIBLIOGRAFIA:
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BARCLAY, William. El nuevo testamento comentado. Buenos Aires, La Aurora, 1973.(Mateo, Marcos, Lucas, Juan)
BERKHOF, Louis. Princípios de Interpretação Bíblica. Rio de Janeiro, Juerp, 1981.
BITTERCOURT, B.P. O Novo Testamento cânon Língua texto. Rio de Janeiro, JUERP. 1984.
BROADUS, John A. Comentário do Evangelho de Mateus. Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1966.2 Vols.
BROWN, Colina. O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. São Paulo, Vida Nova, 1981.
DANA, H.E. O mundo do Novo Testamento. Rio de Janeiro, JUERP 1977.
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro, JUERP, 1983.
GIOIA, Egidio. Notas e Comentários a harmonia dos evangelhos. Rio de Janeiro, JUERP, 1981.
HALE, B.D. Introdução ao estudo do Novo Testamento. Rio de Janeiro, JUERP 1986.
MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. São Paulo, Vida Nova, 1974.
RONIS, Osvaldo. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro, JUERP, 1982.
TASKER, R.V.G. Evangelho segundo Mateus. São Paulo, Vida Nova, 1961.
TAYLOR, William Carey Evangelho segundo João. Rio de Janeiro. Casa Publicadora Batista. 1957.
WATSON, S.L. e ALLEN, WE. Harmonia dos Evangelhos. Rio de Janeiro, JUERP 1986.
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O SURGIMENTO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
A COMUNICAÇÃO FAZ PARTE DAS SOCIEDADES HUMANAS DESDE OS SEUS PRIMÓRDIOS. A PALAVRA FOI O PRIMEIRO VEICULO DE COMUNICAÇAO ANTES DO TELEX, RÁDIO,TELEVISÃO,DAS MENSAGENS VIA SATÉLITE E DA INTERNETE) E PODE SER COMPREENDIDA DE VÁRIAS MANEIRAS:SINAIS(SÍMBOLOS GESTUAIS, FALA(SÍMBOLOS SONOROS) E ESCRITA ( SIMBOLOSGRÁFICOS).OU POR MÉTODOS VISUAIS.
A VÓZ É UM PRODÍGIO DO SISTEMA NERVOSO HUMANO. POR MEIO DA VÓZ DA FALA, O HOMEM, DOTADO DE RACIOCÍNIO E INTELIGÊNCIA, PÔDE CRIAR INÚMEROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. É POR ESSE MEIO QUE CONSEGUE ESTABELECER DIÁLOGOS, FORMULAR PENSAMENTOS E CONDICIONAR SUAS EMOÇÕES, E TUDO ISSO RELACIONADO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS.
O HOMEM PASSOU A VIVER E A CONVIVER EM GRUPOS, AVOZ
TORNOU-SE UM FEITO COMUNITÁRIO.
A PALAVRA POSSUI DUAS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS:
1. FÍSICA (SOM), CHAMADA DE EXPRESSÃO ( PALAVRA QUE FAZ PARTE DE UMA LÍNGUA)
2. E A PENSATIVA, QUE RECEBE O NOME DE MACRO ( LIMITE, RELAÇÃO ENTRE TEMPO E ESPAÇO).
COM O AVANÇO DO HOMEM AO RACIOCÍNIO COMPLETO. DE SÍLABA , ELA EVOLUIU PARA FRASES, ATÉ CHEGAR Á CONSTRUÇÃO GRAMATICAL.
VER (GENESIS 2.19,20)
CONVERSA (DIÁLOGO)
(DO LATIM CONVERSATIO), OU SEJA, O DIÁLOGO ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS.
OS GREGOS CHAMARAM A CONVERSA DE HOMILA ( O QUE SURGIU A HOMILÉTICA). MAIS TARDE ,OS ROMANOS PASSARAM A CHAMAR DE SERMONIS( O QUE DEU ORIGEM À PALAVRA SERMÃO). OS DOIS TERMOS , GREGO E ROMANO, TÊM O MESMO SENTIDO DE COMUNICAÇÃO.
O DISCURSO EM PÚBLICO
O DISCURSO É DIRIGIDO, DE FORMA DIREITA, A
DETERMINADO GRUPO DE PESSOAS, PORÉM, O CONTATO COM O PÚBLICO PASSA A SER IMAGINÁRIO. EM UM DISCURSO, O ORADOR TRANSMITE DETRERMINADO ASSUNTO TROCANDO INFORMAÇÕES COM O PÚBLICO.
PODEMOS AFIRMAR COM CERTEZA, É QUE O DISCURSO SURGIU NO SEIO FAMILIAR, DEVIDO Á NECESSIDADE DE SE FALAR SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS . O PAI, NESTE CASO, REPRESENTANDO UM GOVERNANTE, TINHA A NECESSIDADE DE SE DIRIGIR À FAMÍLIA ( OU SEJA, AO POVO). ENTÃO, SURGIU O DISCURSO.
RETÓRICA
OS FILÓSOFOS GREGOS FORAM OS GRANDES ESTUDANTES DO DISCURSO.FOI NA GRÉCIA QUE O HOMEM COMEÇOU A ESTUDAR OS MÉTODOS DE COMO DEVERIA SER O PRONUNCIAMENTO EM PÚBLICO.
NA DEMOCRACIA GREGA, AS PESSOAS SE REUNIAM EM LOCAIS PÚBLICOS PARA DEBATER QUESTÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E
POLÍTICAS . ERA A DEMOCRACIA DIRETA, NA QUAL O POVO PARTICIPAVA FIELMENTE DAS DECIÇÕES DA SOCIEDADAE.
O INDIVÍDUO QUE SOUBESSE SE EXPRESSAR COM FACILIDADE COM O POVO TERIA GRANDES PRIVILÉGIOS NA SOCIEDADE, ATRINDO PARA SI MELHORES COLOCAÇÕES NAS CIDADES.
OBS: A DEMOCRACIA SURGIU DOS GREGOS.
O DISCURSO PASSOU A SER ATRIBUIDO COMO ARTE . FOI ENTÃO QUE SURGIRAM PROFESSORES QUE DIFUNDIRAM POR TODA A GRÉCIA A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO. TODOS PRECISAVAM APRENDER ESTE ENSINO, CASO CONTRÁRIO ERAM EXCLUIDOS DA SOCIEDADE GREGA. FOI DAÍ QUE SURGIU A RETÓRICA ( A ARTE DA ELOQUÊNCIA, FALAR BEM EM PÚBLICO, UTILIZANDO REGRAS ESPECÍFICOS . O TERMO DERIVA DA PALAVRA GREGA RETOS.)
A RETÓRICA PASSOU A SER USADA PELOS POLÍTICOS DE FORMA DEMAGÓGICA ( NO GREGO, O TERMO DEMAGOGO SIGNIFICA “GUIA DO POVO”: demos, POVO +ÁGO,CONDUZIR). A RETÓRICA ESTAVA DIVIDIDA EM TRÊS CORRENTES IDEOLÓGICAS: POLÍTICA, FORENSEE EPIDÍCTICA(OSTENTOSA).
OS ROMANOS E SUA ORATÓRIA
COM A QUEDSA DO IMPÉRIO GREGO, SURGIU O IMPÉRIO ROMANO. OS ROMANOS ERAM GRANDES ADMIRADORES DA CULTURA GREGA E, POR ISSO, ENGLOBARAM EM SUA SOCIEDADE MUITOS ENSINOS GREGOS. UM DESSES ENSINOS FOI A RETÓRICA QUE , MAIS TARDE , PASSOU A SER CHAMADA DE ORATÓRIA, DO LATIM ORIS, QUE SIGNIFICA “BOCA”.
HOMILÉTICA CRISTÃ
AS PRIMEIRAS RELIGIÕES NÃO POSSUIAM UMA HOMILÉTICA CAPAZ DE ATRAIR NOVOS ADEPTOS. AS CRENÇAS PAGÃS GERALMENTE, TINHAM ATRIBUIÇÕES LOCAIS REGIONAIS E NACIONAIS. NO JUDAÍMOS POR EXEMPLO. OS PAIS PASSAVAM A TRADIÇÃO DA RELIGIÃO PARA OS FILHOS.
AO CRISTIANISMO, DEUS INCUBIU O APELO UNIVERSAL DE PROPAGAR O EVANGELHO A TODAS AS NAÇÕES, SURGINDO ASSIM, A RETÓRICA SACRA E A ORATÓRIA SACRA QUE , A PARTIR DO SÉCULO XVII, RECEBERAM O NOME DE HOMILÉTICA ( A ARTE DE PREGAR SERMÕES).
JESUS CRISTO FOI O HOMEN QUE COMEÇOU A ESTRUTURAR A HOMILÉTICA. SEM DÚVIDA, NINGUÉM SOUBE FALAR DE FORMA TÃO SIMPLES E TÃO PROFUNDA COMO O MESSIAS (MT 13.54,MC 6.2,LC 4.16-23).
LIVRO DE MATEUS 13.54 Diz: E, CHEGANDO À SUA PÁTRIA, ENSINAVA-OS NA SINAGOGA DELES, DE SORTE QUE SE MARAVILHAVAM E DIZIAM:
DONDE VEIO A ESTE A SABEDORIA E ESTAS MARAVILHAS?
JESUS CRISTO LANÇAVA MÃO DOS COSTUMES DA VIDA DIÁRIA PARA PODER LEVAR O HOMEM A DEUS. OU SEJA , USAVA AS PARABOLAS( (NARRAÇÃO ALEGÓRICAS NA QUAL O CONJUNTO DE ELEMENTOS EVOCA OUTRA REALIDADAE DE ORDEM SUPERIOR).
DEPOIS DE JESUS CRISTO, OS DISCÍPULOS COMEÇARAM A ESTRUTURAR AS MENSAGENS DE SALVAÇÃO. ELES NARRAVAM OS TRECHOS BÍLBICOS QUE ENFATIZAVAM A VIDA DE JESUS CRISTO. DESSA FORMA, PROVAVAM, DE FATO, QUE ELE ERA O MESSIAS PROFETIZADO PELOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO (ATOS 2.1-47; 7.1-53; 13.16-48,DENTRE OUTROS).
OS PREGADORES CRISTÃOS APERFEIÇOARAM A RETÓRICA E A ORATÓRIA, SURGINDO ENTÃO, A HOMILÉTICA
QUANDO DIZEMOS QUE A HOMILÉTICA E A ARTE DE PREGAR EM PÚBLICO, NÃO QUEREMOS DIZER QUE O PREGADOR SEJA UM ARTISTA. ANTES,ATRIBUIMOS AO PREGADOR O USO DA TÉCNICA DE COMO SE EXPRESSAR BEM EM PÚBLICO. A HOMILÉTICA NA PREGAÇÃO, NA PALESTRA E NO DISCURSO TEM UMA ÚNICA FUNÇÃO: LEVAR O OUVINTE A CONCORDAR COM AQUILO QUE O ORADOR ESTÁ DIZENDO.
DEPOISD DA REFORMA PROTESTANTE, A HOMILÉTICA PASSOU A SER USADA DE FORMA GENUÍNA, DANDO CONDIÇÕES AO ORADOR DE CUMPRIR SUA MISSÃO DE ANUNCIAR O EVANGELHO COM EFICÁCIA.
O PREGADOR JAMAIS PODE SE ESQUECER DE QUE A FUNÇÃO PRIMORDIAL DA HOMILÉTICA E ANUNCIAR AS BOAS NOVAS DE SALVAÇÃO, POR INTERMÉDIO DE JESUS CRISTO. O PRINCIPAL INTUITO DA HOMILÉTICA É FACILITAR O CAMINHO PARA QUE A MENSAGEM DA CRUZ SEJA ACEITA PELOS OUVINTES.QUANDO ISTO NÃO ACONTECE, O PREGADOR ESTÁ CAUSANDO UM DESVIO DE FUNÇÃO.PORQUE A HOMILÉTICA FOI CRIADA PARA AJUDAR OS PREGADORES NA EVANGELIZAÇÃO E NO ENSINAMENTO DA VERDADE REVELADA POR DEUS.
RESUMO:
RETÓRICA ORATÓRIA E A HOMILÉTICA SIGNIFICA: A ARTE DE PREGAR SERMÕES
ELOQUENCIA= FALAR BEM
ANUNCIAR COM EFICÁCIA= FAZER A COISA CERTA

“Persuasão homilética na Idade Mídia. A pregação contemporânea e os meios de comunicação de massa”

Resumo
Este pequeno ensaio considera a prática homilética em sua inter-relação com o fenômeno dos meios de comunicação de massa, particularmente a televisão. Nossa opinião é a de que se, por um lado, a programação televisiva encontrou forte inspiração na prática homilética religiosa, atualmente a experiência da pregação nas igrejas busca nos meios de comunicação o seu modus operandi (método), o seu modus faciendi (técnica), e o seu próprio modus vivendi (estilo de vida). O artigo aborda conceitos gerais que poderão ajudar na compreensão do fenômeno homilético contemporâneo em suas inter-relações com a sociedade do espetáculo e a indústria do entretenimento.

Palavras-chave
homilética – pregação – persuasão – retórica – mídia – TV – entretenimento – espetáculo.

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Introdução
Avanços tecnológicos na área da comunicação e discurso homilético (entendido aqui como sinônimo de prédica e homilia, sermão) sempre andaram de braços dados. Para mencionarmos apenas algumas aproximações, citemos: os experimentos acústicos da pregação ao ar livre dos profetas veterotestamentários, do próprio Jesus de Nazaré e de tantos pregadores evangelistas; a prática editorial abundante e crescente desde a invenção da imprensa; as iniciativas radiofônicas e televisivas dos pregadores eletrônicos; a disseminação dos sites religiosos pela rede mundial de computadores; isso para deixarmos de lado os “disque-oração” e outros serviços de marketing direto de propagação de idéias e ideologias religiosas.
Neste pequeno ensaio, pretendemos considerar a prática homilética em sua inter-relação com o fenômeno dos meios de comunicação de massa, particularmente a televisão. Nossa opinião é a de que se, por um lado, a programação televisiva encontrou forte inspiração na prática homilética religiosa, atualmente a experiência da pregação nas igrejas busca nos meios de comunicação o modus operandi (método), o modus faciendi (técnica), e o seu próprio modus vivendi (estilo de vida).
Para compreendermos melhor o fenômeno homilético, é importante que o consideremos à luz de alguma teoria que dê conta de explicar o que acontece no campo da informação nos últimos cinqüenta anos. Nesta abordagem, recorrerei à tese do filósofo, agitador social, diretor de cinema, Guy Debord, que cunhou a expressão “sociedade do espetáculo” (1967). Outra referência importante, no âmbito da comunicação, é o conceito de “república do entretenimento” – conceito este que foi abordado de modo particularmente interessante, por Neal Gabler, no livro Vida, o Filme: como o Entretenimento conquistou a Realidade. Outro pressuposto importante, ainda no campo da comunicação, é a constatação de que a comunicação televisiva se dá principalmente pela via emocional não consciente, para a qual o que importa não é a persuasão, mas a sedução. Neste particular, nos apoiaremos nos conceitos do teórico da comunicação espanhol, Joan Ferrés, que trata em seus escritos do “império das emoções”.
No campo da homilética, recorreremos aos conceitos retóricos clássicos de Aristóteles (“retórica antiga”), mas analisados à luz do semiólogo francês Roland Barthes (m. 1980) e do filósofo do direito, Chaïm Parelmann (“nova retórica”).
Abordaremos, aqui, conceitos gerais que poderão nos ajudar na compreensão do fenômeno homilético contemporâneo em suas inter-relações com mídia.

A mídia homilética e a homilética da mídia
Nos últimos anos, vimos as telas dos aparelhos de TV se revestirem da aura religiosa com a proliferação dos programas religiosos que vão desde a transmissão de cultos e missas inteiros, passando pela catequese via satélite, até a realização de milagres e exorcismos virtuais.
A TV ascendeu à categoria divina ao assumir sobre si atributos que antes eram reservados a Deus: onipresença, onisciência e onipotência. A onipresença da TV é evidente, dos barracos na favela às mansões em Alpha Ville, como diriam os rapers. Sua onisciência é notória por tratar de todo tipo de assunto, e por ser a fonte da informação necessária e praticamente exclusiva da vida contemporânea. Sua onipotência se constata pela força irresistível com que age sobre seus telespectadores, transformando-os todos, sem exceção, em consumidores ávidos e contumazes.
Muito de tudo o que faz e apresenta, a indústria da comunicação aprendeu da prática religiosa. A religião, desde muito cedo, rendeu-se diante do “triunfo dos sentidos sobre a mente, da emoção sobre a razão, do caos sobre a ordem, do id sobre o superego, do abandono dionisíaco sobre a harmonia apolínea” (N. GABLER, p. 28). Ao depor o racional e entronizar o sensacional, ao desconsiderar a minoria intelectual e entronizar a maioria sem requinte, a religião (ou pelo menos certo segmento religioso), desde os tempos de Platão, lançava as bases para a moderna indústria do entretenimento.




Conteúdo, forma e canal
A inspiração mídia/religião é mútua e os princípios homiléticos que pautam a prática religiosa se refletem na concepção comunicativa dos meios seculares. Da mesma forma que a experiência midiática produz eco na religiosa.
Isto se dá tanto em termos do conteúdo, quanto da forma, próprios do respectivo meio comunicacional. Quanto ao conteúdo, há que se levar em conta que, para os meios de comunicação de massa, particularmente a TV, a matéria veiculada deve ter, necessariamente, um caráter simplista e simplificador (i.e., de fácil assimilação), superficial, emotiva, apoiada no princípio da transferência de valores, do fascínio das estrelas, e do narcisismo, entre outros. Quanto mais visual, maior será a chance de certo conteúdo ser veiculado no meio televisivo. Daí a impossibilidade de, neste caso, separar-se forma e conteúdo. A forma privilegiada pelos MCM é a audiovisual e a sua técnica preferida e a da sedução pelo relato. “A televisão agrada fundamentalmente porque conta histórias” (J. FERRÉS, p. 91), assim como certos sermões. A televisão é a um só tempo parque de diversões e centro comercial (shopping center). Ela atrai pessoas, por meio do entretenimento e do espetáculo, para transformá-las em consumidores. O conteúdo veiculado é, em última instância, mercadoria. As informações não têm como objetivo último informar, mas vender produtos. Os programas de entretenimento não querem divertir, mas vender (por acaso até podem informar). Quando a religião se serve desse canal de comunicação, ela não tem outra escolha, a não ser render-se às exigências próprias do meio. Sua mensagem converte-se, necessariamente, em mercadoria, e a experiência de Deus, ou da fé, é colocada lado a lado com outros produtos do mercado. Há, atualmente, uma indústria milionária e competitiva que se empenha para atender a uma demanda sem precedentes, e que aquece o mercado dos bens religiosos.

Persuasão versus sedução
Retomando os princípios retóricos aristotélicos, gostaríamos de considerar a prática homilética contemporânea em sua relação com a mídia, tentando identificar diferenças e semelhanças e possíveis deslocamentos de foco.
Para Aristóteles, o discurso retórico (que serve de base para a retórica sagrada, até nossos dias) se desenvolve partindo de dois grandes caminhos: um lógico ou pseudológico e outro psicológico. No primeiro, chamado “probatio”, o orador ocupa-se das provas e do seu domínio sobre elas, mediante o raciocínio – indutivo e dedutivo. No segundo, o psicológico, a ênfase recai sobre o estado de humor de quem deve receber a mensagem. As provas, neste caso, são de ordem subjetiva. Tudo é dito de forma a atingir o receptor em seus sentimentos e comovê-lo (BARTHES, A Retórica Antiga, p. 184).
Interessa-nos, particularmente nesta análise, o caminho psicológico, uma vez que essa foi a grande descoberta da televisão e da publicidade: o que realmente move as pessoas é a emoção, a sensação e o inconsciente, derrubando o mito da consciência e da razão.
Quando Aristóteles abordava o tema dos tipos de discurso e de suas partes constitutivas, ele não estava sugerindo como eles deveriam ser, mas estava constatando como eles de fato se apresentavam nas suas várias manifestações e como são compostas as suas estruturas discursivas. Igualmente, aqui não estamos dizendo como deveria ou como não deveria ser a prática homilética e a midiática, mas tentamos simplesmente descrever-lhe os processos.
Voltando a Aristóteles, os argumentos são de dois tipos: os lógicos (que visam a demonstrar) e os psicológicos (que visam a convencer). Os argumentos psicológicos, que visam a comover e a emocionar – chamados argumentos sensibilizadores –, por sua vez, podem ser classificados em argumentos éticos e patéticos.
Por um lado, os argumentos éticos estão centrados na figura do emissor e podem ser agrupados em três grandes classes de conteúdos: bom senso; bom caráter; boas intenções – visando a estabelecer uma vinculação afetiva entre o orador e o receptor.
Por outro lado, os argumentos patéticos consistem em apelos emocionais visando atingir o receptor em seus sentimentos, princípios e crenças. Estes argumentos podem ser agrupados em duas grandes tríades persuasivas:
Deus Jogo
Pátria Violência
Família Sexo
Segundo Aristóteles, os argumentos que envolvem esses aspectos são os mais persuasivos, os mais convincentes.
Gostaria de chamar a atenção para o fato de que a primeira tríade, psicanaliticamente falando, tem caráter mais repressor. Os argumentos que se utilizam de idéias tais como “Deus não gosta”, “honra a terra que te deu à luz” e “vou contar pro teu pai” soam como manifestação do superego, refreando os ímpetos do interlocutor.
Por outro lado, os da segunda tríade são instigadores, positivos, como o id que impulsiona o indivíduo a aderir a uma idéia ou prática. A sedução do jogo/entretenimento é inegável, considerado o princípio do prazer – a busca pelo bem estar, quer seja do corpo, quer seja do espírito; o fascínio da violência pode ser observado desde os espetáculos do circo romano, no qual a diversão era ver gladiadores se decapitando ou sendo devorados por feras, passando pelas atuais touradas e concorridas lutas de Box, até as horripilantes e macabras sessões de exorcismo transmitidas via satélite para os aparelhos de TV do mundo todo. Por último, a sedução quase irresistível do sexo. O erotismo sempre foi considerado outra garantia de sucesso nas bilheterias dos cinemas e nas páginas impressas. E por que seria diferente na religião midiática? Estrelas e astros carismáticos são a versão religiosa dos símbolos sexuais seculares que, com suas vozes sedutoras e imagens cuidadosamente produzidas, levam a audiência ao êxtase, ao clímax de uma relação espiritual muito corpórea (choro, arrepios, estremecimentos, interjeições e gritos de prazer...).
Esta análise poderia se estender para outros pequenos, mas não menos importantes, detalhes, mas basta-nos, no momento, notar que ambas as tríades fazem parte tanto do discurso homilético quanto do discurso dos meios de comunicação. Entretanto, até há pouco tempo, era possível afirmarmos que a religião centrava seu discurso muito mais na primeira tríade (Deus, Pátria, Família) e a Mídia, na segunda (Jogo, Violência, Sexo). Hoje podemos notar uma clara migração, por parte da religião, da primeira para a segunda tríade. Esta pode ser a mais notória influência que a era da informação vem exercendo sobre a prática religiosa contemporânea.
A antiga e ingênua classificação dos sermões, em Tópicos, Textuais e Expositivos, teria que dar lugar a outra mais adequada ao contexto contemporâneo. Sugerimos que tal classificação se dê com base na maneira pela qual as fitas de vídeo são arranjadas nas vídeo-locadoras. Assim, teríamos sermões Comédia, Drama, Suspense, Ação, Terror, eventualmente um sermão Cult, etc., todos disponíveis nas suas respectivas prateleiras virtuais, ao alcance da ponta dos dedos. E, caso a programação se torne demasiado entediante, é só dar um click no controle remoto e mudar de Deus.

Considerações finais
Retomando algumas considerações levantadas no artigo “Os fins justificam a mídia” (Revista Caminhando, 2002) sobre o uso dos meios no processo pedagógico eclesiástico, tornamos a levantar a questão do temor da força desumanizadora, robotizadora, coisificadora dos meios tecnológicos, principalmente os de comunicação de massa — contexto esse no qual se dá parte significativa da prática homilética contemporânea.
Seria possível um processo em caminho inverso, ou seja, a reversão humanizadora de uma tendência que pende para a coisificação? A nosso ver, a humanização da homilética mediada passa:
• Pelo enfrentamento das “megamudanças” que ocorrem no campo teórico e tecnológico contemporâneo, abertura para aceitá-las e, até mesmo, para promovê-las — o que implica numa homilética multimídia.
• Pela sensibilização de todo o corpo humano: tato, olfato, paladar, audição e visão (na prática litúrgico-homilética seria possível uma experiência semelhante à do “bodynet”, um computador que pode ser vestido, como uma roupa, para ser usado por todo o corpo) — uma homilética sensível ou polisensorial, para ser celebrada na liturgia do corpo.
• Pela consideração e respeito para com a emoção e o sentimento humanos (o espírito humano ri ou chora, fica feliz ou infeliz, se irrita ou se compadece, despreza ou ama, rejeita ou se enternece…) — uma homilética afetiva.
• Pela superação das redes de máquinas (de computadores, de TVs, de emissoras de rádio...) por uma rede de gente, pois não interessa haver máquinas conectadas se não houver interação entre as pessoas que utilizam essas máquinas, isto é, a constituição, ainda que virtual, de uma comunidade real —uma homilética comunal.
• Pela dominação das máquinas pelas pessoas e não das pessoas pelas máquinas (a maneira de dom[in]ar as máquinas é aprender a usá-las — alfabetização digital) — uma homilética humanizada e humanizante.
• Pela abertura às amplas possibilidades e estilos intelectuais (cf. Pascal, o espírito humano tem “*razões* [note o emprego do plural] que a própria razão desconhece”) — uma homilética multi-inteligente.
• Pelo desenvolvimento de uma inteligência coletiva (os resultados da inteligência humana devem ser socializados para beneficiar a todos, bem como os problemas podem ser resolvidos coletivamente, com várias cabeças pensando a respeito – vd. exemplo do Projeto Genoma) — uma homilética co-inteligente.
• Pela convicção de que a tarefa homilética, como a comunicativa, não se dá no isolamento e que só é viável se realizada coletivamente na interrelação, na multi-relação e mesmo na trans-relação entre saberes, competências e experiências tanto cognitivas como vitais — uma homilética inter-multi-transdisciplinar.
• Pela interação de todas as pessoas envolvidas como sujeitos ativos que podem opinar e interferir diretamente no curso do processo comunicativo (tal interação deve ser possível entre as pessoas e os meios e entre elas mesmas) — não se trata mais de emissores e receptores de mensagens, mas de intersujeitos comunicantes — uma homilética interativa.
Outras expressões e possibilidades de humanização da homilética mediada podem e devem ser acrescentadas a essa lista, a partir da experiência própria da leitora, do leitor e de todas as pessoas envolvidas na tarefa litúrgico-homilético-comunicativa. Afinal, a homilética é uma incomum celebração discursiva das relações vitais comuns.

Bibliografia
ARISTÓTELES. Retórica das Paixões. São Paulo: Martins Fontes, 2000, 73 p.
BARTHES, Roland. A Aventura Semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001, 339 p.
CARVALHO, Dirce de. Homilia: A Questão da Linguagem na Comunicação oral. São Paulo: Paulinas, 452 p.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997, 237 p.
FERRÉS, Joan. Televisão Subliminar: Socializando através de Comunicações Despercebidas. Porto Alegre: Artmed, 1998, 288 p.
GABLER, Neal. Vida o Filme: como o Entretenimento conquistou a Realidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 293 p.
PERELMAN, Chaïm. Retóricas. São Paulo: Martins Fontes, 1999, 417 p.
RAMOS, Luiz Carlos. Os fins justificam a mídia: em busca de uma comunicação integral para a Escola Dominical. Caminhando. Ano VII, n. 9, 1o. semestre 2002. São Paulo: Editeo, p. 110-123
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HERMENÊUTICA

"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." (II Tm. 3.16,17)

"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2 Pd 1.20,21)
"Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e decaiais da vossa firmeza." (2 Pd 3.16,17)
Introdução
De muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato, naturalmente, faz com que eles distanciem mentalmente uns dos outros na capacidade intelectual, no gosto estético, na qualidade moral e etc.
Alguns foram instruídos em conhecimentos intelectuais e outros não tiveram estas oportunidades e isto provoca divergências de interpretação.
Apesar destas divergências entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este está revelado na Bíblia Sagrada.
Este plano de Deus traça um mesmo caminho para reunir uma grande família em Cristo Jesus, com a unificação dos povos sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidades, condições social e econômica. (Gl 3.28; Cl 3.11)
Diante deste quadro a aplicação da hermenêutica será imprescindível a unificação do conhecimento do Plano da Salvação para com todos os homens da terra.
Origem
A palavra HERMENÊUTICA é derivada do termo grego HERMENEUTIKE e o primeiro homem a empregá-la como termo técnico foi o filósofo Platão.
Definição
A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de sinais, símbolos de uma cultura e leis.
Divisão
A divisão da hermenêutica é reconhecida como geral e específica. A geral é aquela que se aplica à interpretação de qualquer obra escrita. A específica é aquela que se aplica a determinados tipos de produção literais tais como: Leis, histórias, profecias, poesias, etc e que será tratada neste estudo por estar dentro do campo de aplicação a literatura sacra – A BÍBLIA como inspirada Palavra de Deus. (II Tm 3.16)
I – A NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA
O pecado obscureceu o entendimento do homem e exerce influência perniciosa em sua mente e torna necessário o esforço especial para evitar erros. (II Pd 3.16 e De 7.10)
A aplicação e a conservação do caráter teológico da hermenêutica estão vinculadas ao recolhimento do princípio da inspiração divina da Bíblia Sagrada.
II – DISPOSIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO DAS ESCRITURAS
Assim como para apreciar devidamente a poesia se necessita possuir um sentido especial para o belo e poético, e para o estudo da filosofia é necessário um espírito filosófico, assim é da maior importância uma disposição especial para o estudo proveitoso da Sagrada Escritura.

1. Necessita-se de um espírito respeitoso.
Um filho que não respeita, que caso fará dos conselhos, avisos e palavras de seu pai? A Bíblia é a revelação do Onipotente. "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." (Is 66.2)

2. Necessita-se de um espírito dócil.
Isto significa ausência de obstinação e teimosia diante da revelação divina. É preciso receber a Palavra de Deus com mansidão. (Tg 1.21)

3. Necessita-se de um espírito amante da verdade.
Um coração desejoso de conhecer a verdade (Jo 3.19-21)

4. Necessita-se de um espírito paciente.
Como o garimpeiro que cava e revolve a terra, buscando com diligência o metal precioso, da mesma maneira o estudioso das Escrituras deve pacientemente, buscar as revelações que Deus propôs e que em algumas partes é bastante profunda e de difícil interpretação.

5. Necessita-se de um espírito prudente.
Iniciando a leitura pelo mais simples e prosseguir para o mais difícil. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... e ser-lhe-á concedida." (Tg 1.5)
III – MÉTODOS DA HERMENÊUTICA
Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.
Durante séculos os eruditos religiosos procuraram todos os métodos possíveis para desvendar os tesouros da Bíblia e arquitetar meios de descobrir os seus segredos.

1. Método Analítico
É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotações de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são:
a) Observação – É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto;
b) Interpretação – É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do Espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos difíceis ou incertos, resumindo a mensagem do autor a seus leitores originais e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto);
c) Correlação – É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo a mesma narrativa descrita em Mc 10.46 e Lc 18.35, onde o primeiro descreve "saindo de Jericó" e o segundo "chegando em Jericó";
d) Aplicação – É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.
Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração à Deus.

2. Método Sintético.
É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se as ênfases principais do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. (De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA).

SUPERIOR:
a) Aos anjos – 1.4; f) Ao sacrifício – 9.23; l) Ao sacerdócio – 5 a 7;
b) A aliança – 7.22; g) Ao patrimônio – 10.34;
c) A bênção – 7.7.; h) A ressurreição – 11.35;
d) A esperança – 7.19; i) A pátria – 11.16;
e) A promessa – 8.6; j) A Moisés – 3.1 a 4;

3. Método Temático
É o método utilizado para estudar um livro com um assunto específico, ou seja, no estudo do livro terá um tema específico definido. Como exemplo temos a FÉ:

a) Salvadora – Ef. 2.8; d) Grande – Mt 15.21 a 28;
b) Comum – Tt 1.4; Jd 3; e) Vencedora – I Jo 5.4;
c) Pequena – Mt 14.28 a 31; f) Crescente – II Ts 1.3.

4. Método Biográfico de Estudo da Bíblia
Esta espécie de estudo bíblico é divertida, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o Espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: "Estas cousas lhes sobrevieram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado." (I Cor. 10.11)
Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, "A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João", "Moisés durante o Êxodo", ou "Que diz o Novo Testamento sobre Abraão". Lute sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.

b. Estudo Biográfico Básico.
PASSO UM – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo, "Vida de Davi, antes de tornar-se rei"). Usando uma concordância ou um índice enciclopédico, localize as referências que têm relação com a pessoa do estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.
1) – Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que fez? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.
2) – Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida.
3) – Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva um "A" na margem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o Espírito Santo destacar.
PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.

b) Estudo Biográfico Avançado.
Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática.
Trace o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.
1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época?
2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância?
3) – Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como?
4) – Quem foi seu cônjuge? Tiveram filhos? Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério?
5) – Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?
6) – Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?

5. Método de Estudo Indutivo.
a) O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por examinarem cada dia as escrituras "se estas coisas eram assim". (At 17.10,11)
b) É óbvio que obras literárias tem "partes" que se formam no "todo". Existe uma ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa.
c) A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra. Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos, parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa.
PALAVRA – Unidade menor;
FRASES – Reunião de palavras que formam um sentido completo;
PERÍODO – Reunião de frases ou orações que formam sentido completo;
PARÁGRAFOS – Um discurso ou capítulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com mudança de linha.
SEÇÃO – Parte de um todo, divisão ou subdivisão de uma obra, tratado, estudo.
IV – EXEGESE
Exegese é o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto histórico e literário.

1. Pré-requisitos para uma boa exegese.
a) Tenha uma vida afinada com o Espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia – (Jo 16.13; 14.26; I Cor 2.9 e 10; I Jo 2.20 e 27);
b) Vá você mesmo diretamente ao texto não permitindo que alguém pense por você, evitando assim a dependência de outra pessoa para que você desenvolva ao máximo o seu potencial próprio.
c) Procure o significado de cada palavra dentro do seu contexto. Deve ser tomado conforme o sentido da frase nas Escrituras, porque as palavras variam muito em suas significações.

2. Aplicação da exegese.
A aplicação da exegese é realizada a partir das indagações básicas sobre o contexto e o conteúdo do texto em exame.
a) Texto – O capítulo, parágrafo ou porção bíblica que encerra uma idéia completa, que se pretende estudar. Ex.: Mateus 5.1-12; I Coríntios 11.1-3; João 14,6, etc.
b) Contexto – A parte que antecede o texto e a parte que é precedida pelo texto. Ex.: Texto João 14.6, Contexto Gênesis 1.1 a João 14.5 e João 14.7 a Apocalipse 22.21.
Obs.: As vezes tomando-se o contexto próximo do texto, é o suficiente para uma interpretação correta. Outras vezes será necessário lançar mão do capítulo inteiro, ou do livro inteiro, ou ainda da Bíblia toda.
V – REGRAS FUNDAMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO
Não devemos nos esquecer que a primeira pessoa a interpretar as Escrituras, de forma distorcida, foi o diabo. Ele deu à palavra divina um sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade. (Gn 3.1)
Os seus imitadores, conscientes e inconscientes, têm perpetuado este procedimento enganando à humanidade com falsas interpretações das Escrituras Sagradas.
A maior de todas as regras é: A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTERPRETE.

1. Primeira Regra – É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.
Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não eqüivale sempre ao sentido literal.
Exemplo: Gn 6.12 = A palavra CARNE (no sentido usual e comum significa pessoa)
A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)
2. Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.
Exemplos: a) FÉ em Gl 1.23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.
FÉ em Rm 14.23 = significa convicção.
b) GRAÇA em Ef 2.8 = significa misericórdia, bondade de Deus.
GRAÇA em At. 14.3 = significa pregação do Evangelho.
c) CARNE em Ef. 2.3 = significa desejos sensuais.
CARNE em I Tm 3.16 = significa forma humana.
CARNE em Gn 6.12 = significa pessoas.
3. Terceira Regra – É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando.
No contexto achamos expressões, versículos ou exemplos que nos esclarecem e definem o significado da palavra obscura no texto que estamos estudando.
4. Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.
O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Provérbios 1.1-4.
5. Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, "explicando cousas espirituais pelas espirituais". (I Cor. 2.13)
Passagens paralelas são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto.
Existe paralelos de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.
a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos o seu significado. Ex.: "Trago no corpo as marcas de Jesus." (Gl 6.17). Fica mais fácil o seu entendimento quando lemos a passagem paralela: "Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus (I Cor. 4.10).
b) Paralelos de Idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Tais textos ou passagens chamam-se paralelos de idéias.
Ex.: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt 16.16) Quem é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2.4, a idéia paralela: "E, chegando-vos para ele, (Jesus) pedra viva..." entenderemos que a pedra é Cristo.
Outro exemplo: Em Gl 6.15, o que é de valor para Cristo é a nova criatura. Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de 2 Cor. 5.17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que "esta em Cristo", para a qual "as cousas antigas passaram", e "se fizeram novas".
c) Paralelos de ensinos gerais – Para a correta interpretação de determinadas passagens não são suficientes os paralelos de palavras e de idéias, é preciso recorrer ao teor geral, ou seja, aos ensinos gerais das Escrituras.
Exemplos: - O ensino de que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei", só será bem compreendido, com a ajuda dos ensinos gerais na Bíblia toda.
- Segundo o teor ou ensino geral das Escrituras, Deus é um espírito onipotente, puríssimo, santíssimo, conhecedor de todas as cousas e em todas as partes presente. Porém há textos que, aparentemente, nos apresentam um Deus como o ser humano, limitando-o a tempo ou lugar, diminuindo em algum sentido sua pureza ou santidade, seu poder ou sabedoria; tais textos devem ser interpretados à luz dos ensinos gerais das Escrituras.
VI – FIGURAS DE RETÓRICA
Exporemos em seguida uma série de figuras com seus correspondentes exemplos, que precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes.
1. Metáfora.
Esta figura tem por base alguma semelhança entre dois objetos ou fatos, caracterizando-se um com o que é próprio do outro.
Exemplo: Ao dizer Jesus: "Eu Sou a Videira Verdadeira", Jesus se caracterizou com o que é próprio e essencial da videira (pé de uva); e ao dizer aos discípulos: "Vós sois as varas", caracterizou-os com o que é próprio das varas.
Outros exemplos: "Eu Sou o Caminho", "Eu Sou o Pão Vivo", "Judá é Leãozinho", "Tu és minha Rocha", etc.
2. Sinédoque.
Faz-se uso desta figura quando se toma a parte pelo todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.
Exemplos: Toma a parte pelo todo: "Minha carne repousará segura", em vez de dizer: meu corpo. (Sl 16.9)
Toma o todo pela parte: "...beberdes o cálice", em lugar de dizer: do cálice, ou seja, parte do que há no cálice.
3. Metonímia.
Emprega-se esta figura quando se emprega a causa pelo efeito, ou o sinal ou símbolo pela realidade que indica o símbolo.
Exemplos: Jesus emprega a causa pelo efeito: "Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos", em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas. (Lc 16.29)
Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Lavar é o símbolo da regeneração.
4. Prosopopéia.
Esta figura é usada quando se personificam as cousas inanimadas, atribuindo-se-lhes os feitos e ações das pessoas.
Exemplos: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Cor 15.55) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa.
"Os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas." (Is 55.12)
"Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Da terra brota a verdade, dos céus a justiça baixa o seu olhar." (Sl 85.10,11)
5. Ironia.
Faz-se uso desta figura quando se expressa o contrário do que se quer dizer, porém sempre de tal modo que se faz ressaltar o sentido verdadeiro.
Exemplo: "Clamai em altas vozes... e despertará." Elias dá a entender que chamar por Baal é completamente inútil. (1 Rs 18.27)
6. Hipérbole.
É a figura pela qual se representa uma cousa como muito maior ou menor do que em realidade é, para apresentá-la viva à imaginação. É um exagero.
Exemplos: "Vimos ali gigantes... e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos... as cidades são grandes e fortificadas até aos céus." (Num. 13.33)
"Nem no mundo inteiro caberiam os livros que seria, escritos". (Jo. 21.25)
"Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei". (Sl 119.136)
7. Alegoria.
É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas realidades correspondentes.
Exemplo: "Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna", etc. Esta alegoria tem sua interpretação nesta mesma passagem das Escrituras. (Jo 6.51-65)
8. Fábula.
É uma alegoria histórica, na qual um fato ou alguma circunstância se expõe em forma de narração mediante a personificação de cousas ou de animais.
Exemplo: "O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo." (2 Rs 14.9) Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.
9. Enigma.
Exemplo: "Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura." (Jz 14.14)
10. Tipo.
Exemplos: A serpente de metal levantada no deserto foi mencionada por Jesus como um tipo para representar sua morte na cruz. (Jo 3.14)
Jonas no ventre do grande peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12.40)
O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Cor 15.45)
11. Símbolo.
Representa alguma cousa ou algum fato por meio de outra cousa ou fato familiar que se considera a propósito para servir de semelhança ou representação.
Exemplos: Representa-se: A majestade pelo leão, a força pelo cavalo, a astúcia pela serpente, o corpo de Cristo pelo pão, o sangue de Cristo pelo cálice, etc.
12. Parábola.
Apresentada sob a forma de narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de ilustrar uma ou várias verdades importantes.
Exemplos: O Semeador (Mt 13.3-8); Ovelha perdida, dracma perdida e filho pródigo (Lc. 15), etc.
13. Símile.
Procede da palavra latina "similis" que significa semelhante ou parecido a outro. É uma analogia. Comparação de cousas semelhantes.
Exemplos: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim (do mesmo modo) é grande a sua misericórdia para com os que o temem". (Sl 103.11);
"Como o pai se compadece de seus filhos, assim (do mesmo modo) o Senhor se compadece dos que o temem". (Sl 103.13)
14. Interrogação.
Somente quando a pergunta encerra uma conclusão evidente é que é uma figura literária.
"Interrogação é uma figura pela qual o orador se dirige ao seu interlocutor, ou adversário, ou ao público, em tom de pergunta, sabendo de antemão que ninguém vai responder."
Exemplos: "Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18.25)
"Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb 1.14)
"Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" (Rm 8.33)
"Com um beijo trais o Filho do homem?" (Lc 22.48)
15. Apóstrofe.
O vocábulo indica que o orador se volve de seus ouvintes imediatos para dirigir-se a uma pessoa ou cousa ausente ou imaginária.
Exemplos: "Ah, Espada do Senhor, até quando deixarás de repousar?" (Jr 47.6)
"Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!" (2 Sm 18.33).
16. Antítese.
"Inclusão, na mesma frase, de duas palavras, ou dois pensamentos, que fazem contraste um com o outro."
Exemplos: "Vê que proponho hoje a vida e o bem, a morte e o mal." (Dt 30.15)
"Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição e são muitos os que entram por ela) porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt 7.13,14)
17. Provérbio.
Trata-se de um ditado comum. Exemplos: "Médico cura-te a ti mesmo" (Lc 4.23); "Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra." (Mt 6.4; Mt 13.57)
18. Paradoxo.
Denomina-se paradoxo a uma preposição ou declaração oposta à opinião comum.
Exemplos: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos". (Mt 8.22)
"Coais o mosquito e engolis o camelo". (Mt 23.24)
" Porque quando sou fraco, então é que sou forte". (2 Cor 12.10)
Conclusão.
O que temos estudado aqui é apenas subsídios para uma interpretação mais segura. De maneira nenhuma queremos com isto substituir o método mais antigo e eficaz que existe: A leitura humilde regada de oração, jejum, e na total dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas – O Espírito Santo.



Soteriologia:
a doutrina da salvação

A palavra soteriologia vem do vocábulo grego soteria e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena comunhão com Deus. A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.
Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação.
Arrependimento
Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado e o abandona, confessando-o a Deus. O arrependimento é diferente do remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João confessa, pede perdão e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na próxima prova, se tiver oportunidade, vai colar novamente.
Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso. O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento verdadeiro é a tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo Testamento, Pedro e Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75; Lc 19: 8, e Judas, um exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27: 3-5.

Quando se fala em fé, há alguns textos que muitos já sabem de cor: “fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”, Hb 11: 1; “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da palavra de Deus”, Rm 10: 17; “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”, Rm 10: 9-10.
No idioma grego, língua em que foi escrito originalmente o Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein – confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé como um dom.
Conversão
O termo grego para conversão é metanóia, ou seja, mudança de mente e transformação. Deve-se distinguir a conversão cristã de outras qualidades de conversão. O vocabulário conversão, literalmente, significa voltar ou mudar de direção. Portanto, neste sentido literal, podemos ser convertidos dum ponto de vista para outro. Pode-se mudar de partido político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e assim se dá uma conversão religiosa.
A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como para se libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão está intimamente ligada ao arrependimento, porque o arrependimento enfatiza o aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a conversão enfatiza o aspecto positivo da volta para Cristo. O arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão produz alegria por causa do recebimento do perdão e livramento da pena do pecado. O arrependimento nos leva à cruz. Já a conversão nos leva ao túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.
Regeneração ou novo nascimento
O sentido etimológico da palavra regeneração vem do vocábulo grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que recebe Jesus Cristo como Salvador.
O apóstolo João descreve a regeneração como novo nascimento, Jo 3: 3-8. Jesus fala que é como passar da morte para a vida, Jo 5: 24. Já o apóstolo Paulo chama de nova criatura, 2Co 5: 17; Gl 6: 15. Regeneração não é uma reforma no ser humano. Essa reforma pertence ao plano humano, a regeneração, ao divino. A reforma é algo ligado ao exterior; já a regeneração é a mudança interior, que vem de dentro. A reforma afeta a conduta, já a regeneração modifica o caráter, Tt 3: 5.
Justificação
A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo dikaiósis significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Podemos ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade.
Nesse caso, ele foi perdoado, mas não justificado, visto que era culpado do crime pelo qual o levou a prisão. Mas, no caso da pessoa justificada, ela é isentada, não porque não mereça punição, e não pelo fato de já não mais carregar a lembrança de sua culpa, mas porque as exigências da lei divina foram satisfeitas. Outra pessoa tomou o lugar dele e padeceu a execução destinada a ele. A lei não tem mais o que alegar contra ele.
Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1; “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”, Cl 2: 14.
Adoção de Filho
Adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e privilégios de Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A justificação é uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para Filho: “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”, Cl 1: 13.
João 1: 12-13 afirma: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. Todo ser humano pode fazer parte da família divina através de Jesus Cristo. É fundamental aceitá-lo como único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida. Aqueles que já tomaram essa decisão filhos de Deus.
Concluindo, o cristão é salvo através de Jesus. Uma parte desse processo é o ser humano que tem de executar e a outra a divina. Por isso, é fundamental na vida cristã que tenhamos a certeza de que o nosso lugar na nova Jerusalém está garantido através de graça divina.
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ARQUEOLOGIA BÍBLICA
A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica.

A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
Funções da Arqueologia Bíblica

A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram

Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
A Escavação de um Sítio Arqueológico

O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
A Arqueologia e o Texto da Bíblia

Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cujas compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do Antigo Testamento (A.T.) de tamanho considerável mais antigo era datado aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto. Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do material seja extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T., exceto Éster, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais freqüentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados e têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Obs.:

A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento


Fonte: “ A Bíblia Anotada”